[ANSOL-geral] Magalhães na Venezuela é diferente do Português

Bruno Miguel brunoalexandremiguel gmail.com
Sexta-Feira, 26 de Setembro de 2008 - 13:34:37 WEST


A Friday 26 September 2008 10:05:06, paula simoes escreveu:
> On Thursday 25 September 2008 23:57:06 Manuel Silva wrote:
> > Nós por cá vamo-nos contentando com a versão dual-boot... À partida
> > não me parece mal mas depois temos coisas como a Diciopédia (que está
> > incluída, pelo que li um destes dias), a própria aplicação que
> > converte o Windows numa máquina "children-friendly", etc., que são
> > mais-valias a favor da utilização do Windows.
>
> O problema maior a meu ver é que normalmente a educação para as novas
> tecnologias é feita aprendendo programas específicos. Ou seja, ensinam os
> alunos a trabalhar no Microsoft Office e não num processador de texto.
> Obviamente que com este tipo de ensino, o que acontece é que muda o layout,
> o design de um programa e os alunos sentem que não sabem trabalhar nesse.
> Além disso, não concordo nada com o facto do Magalhães ter dual boot.
>
> Porquê dual-boot? Para que precisa uma criança de dois sistemas operativos?
>
> Qual é a mensagem que estamos a passar às crianças? Que Linux é fixe, mas
> ah e tal ainda não é muito bom e por isso talvez precises do Windows
> algumas vezes?
> Estamos a formar crianças! Porque havemos de as "viciar" (tendo em conta a
> forma como se ensina para as novas tecnologias e que já mencionei acima,
> parece-me este um vocábulo apropriado) em sistemas proprietários?
> Quando estas crianças crescerem e comprarem (se puderem) outro computador
> poderão pagar um Microsoft Office? Um Photoshop? Ou, confrontadas com a
> possibilidade de fazerem um download ainda que ilegal, tão simples, tão
> rápido à distância de um clique, não optarão antes por isso? Só porque lhes
> foi passada a ideia de que esses programas é que são bons?
> E porque havemos de continuar a mostrar-nos inseguros, a transmitir esta
> ideia de que o Linux talvez ainda não esteja tão bom?
> Eu só uso Linux. Serei menos profissional por causa disso? Será que o meu
> trabalho é pior do que o dos outros? Será que o meu trabalho não é tão bom
> por ser feito em Linux?
> E porque é que um projecto, certamente apoiado monetariamente pelos
> contribuintes, faz uso de software proprietário? Fará isto lagum sentido?
> Paula Simões

Eu acrescento ainda que um governo, quando não tem uma solução livre para 
usar, não deve recorrer a uma proprietária, mas sim desenvolver uma solução 
livre. Podiam aproveitar os alunos do ensino superior público e as várias 
empresas nacionais para desenvolver essas aplicações *livres*.
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