[ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]traducções
Jaime E. Villate
villate arroba gnu.org
Wed Feb 19 18:00:01 2003
On Wed, Feb 19, 2003 at 03:55:21PM +0100, Manuel A. Fernández Montecelo wrote:
>
> para castelhano utilizan-se no 90% dos casos apenas umas únicas
> traducções, o locale es_ES, mas quem traduze para este locale não=
são
> somente espanhois, também são gente de, sei lá, México ou Coló=
mbia...
> assim é que a hispanofonia une-se e tem umas únicas traducções,=
embora
> algumas palavras sejam algo estranhas para pessoas dos diferentes
> lugares, como podia ser o "comboio" português e o "trem" brasileiro. =
mas
> isto também contribui para reforçar as comunidades linguísticas :=
)
Olá Manuel,
Como provavelmente já sabes eu tenho estado envolvido em muitas discussões
desse género por causa de ORCA (http://quark.fe.up.pt/orca)
Em castelhano a situação é mais pacífica pois praticamente o único que está em
causa é as diferentes traduções de termos técnicos como ficheiro ou arquivo
para "file". Se aceitarmos ambas como sinónimos (que é o que defendo em ORCA)
é pacífico manter uma única versão para o mundo hispano. No caso do
português é bem mais complicado, pois não é só o problema de
diferentes termos técnicos, mas também há grandes diferenças gramaticais e
ortográficas que não temos no caso dos países de língua castelhana.
> por isso é que nem sei bem como fazer para uma plataforma de e-learni=
ng
> originária do MIT e agora independizada e ampliada para mais cousas,
> [http://openacs.org/], que há uma traducção sem acabar para "Port=
uguês
> (BR)", e que estou tentando completar e corrigir ao tempo que utilizo a
> grafia espanhola para representar o "gallego".
Ah, pelo visto estamos no mesmo comboio. Enviei precisamente hoje os ficheiros
de traducção para o português de um programa de e-learning chamado Moodle
(http://moodle.org) que adoptei para as minhas aulas
(http://fisica.fe.up.pt/ensino)
Optei por criar a secção "pt_PT" quando já existia "pt_BR", porque achei
"pt_BR" realmente incompreensível neste caso :-) E isso que a língua de Camões
não é a minha língua materna e, por isso, costumo ser mais tolerante do que os
nativos que descobrem mais facilmente as diferenças!
A última vez que olhei para o Openacs, estava ainda na fase de arranque; vou
ver como está agora.
Um abraço,
Jaime