[ANSOL-geral] Re: [Drm-nao] Re: levies em Portugal vão aumentar

Marcos Marado mindboosternoori gmail.com
Terça-Feira, 25 de Janeiro de 2011 - 21:26:17 WET


On Tuesday 25 January 2011 18:22:07 Nuno J. Silva wrote:
> até CDs de prensa chegam ao ponto de
> queijo suíço)

Trivia: 15 anos para CDs, 30 anos para fita magnética.

> Portanto se é esta a definição de cópia privada, algo está realmente
> muito mal, porque não só não faz sentido pagar duas vezes para a mesma
> pessoa usar a mesma coisa, como...

Sim, está. Vamos mudar? :-)

> Também há outra definição possível, que é a "cópia privada" ser uma
> cópia pública sem fins comerciais, em que duplico um CD com uma música
> para a partilhar com outra pessoa. Neste caso também há algo que está
> realmente muito mal, porque afinal de contas, sob esta definição,
> partilha na Internet de músicas *é* "cópia privada", e tem sido montada
> uma autêntica caça às bruxas contra essa "cópia privada".

A download não autorizado não é ilegal, ao contrário do que se diz por aí.

> Também gostava de ter acesso a números. No entanto, quaisquer que sejam,
> é "um bocado" ridículo cobrar taxa compensatória sobre um meio em branco
> sem saber qual o seu futuro. É discriminação, não só para quem os usa
> para fins que não deviam estar sob a taxa, mas também para os autores
> que escolham permitir a livre cópia.
>
> Discrimina-se a criação artística, a circulação do conhecimento, e por
> aí fora só porque há um grupo de pessoas que não quer permitir a
> liberdade de cópia dos seus conteúdos.
>
> E o que dizer dos conteúdos em domínio público? Se me apetecer fazer
> umas 10 cópias em DVD, sei lá, no /Night of the Living Dead/, por este
> andar ainda me vão fazer pagar 10€ numa taxa que não faz sentido (a
> valores actuais seriam 1,4€[1]).
>
> Situação também ridícula é bibliotecas que podem muito bem ter obras no
> domínio público, e que tenham serviço de fotocópias. Pelo ponto 2 do
> artigo 3º, 3% do preço das fotocópias é recolhido como
> "remuneração". Para quê?

Exactamente. É esse tipo de argumentos que devemos levar às bancadas 
parlamentares.

> - DRM? Ou é permitida a cópia ou não é. Não vamos estar a pagar aos
>   detentores dos direitos para depois eles poderem não nos dar aquilo
>   pelo que estamos a pagar.

Concordo, mas é outra discussão.

> - E os lucros? A lei só fala em entidades colectivas, quando todos os
>   cidadãos podem, de facto, criar conteúdo. A lei não diz o que acontece
>   se um cidadão não é membro da organização que recolhe o
>   dinheiro. Basicamente, os outros enriquecem à custa de um tipo que até
>   tem sucesso mas não quer pertencer à organização?

Sim. Let's change it?

-- 
Marcos Marado



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