[ANSOL-Geral] Grupo de Utilizadores de Linux do DEI do ISEP

André Esteves aife arroba netvisao.pt
Thu Jun 12 16:51:03 2003


On Thursday 12 June 2003 13:45, Rui Rodrigues wrote:
> Boa Tarde,
>
> Conhecem o GUL do Departamento de Engenharia Informática do Instituto
> Superior de Engenharia do Porto?
>
> http://gul.dei.isep.ipp.pt
>
> Algumas ideias para por este GUL a mexer? E não nos reduzirmos a um grupo
> de meia dúzia de malucos pelo Linux?
>
> Cumprimentos,
> Rui Rodrigues (rsr arroba portoware.com)
>
> Portoware - Tecnologia Informática
> Rua António Gomes Soares Pereira, 105
> 4470-139 Maia
> Portugal
>
> www.portoware.com

caro Rui,

Se queres pôr a coisa a mexer é muito simples: propaganda pela obra.
Fazer!! Fazer!!! Fazer!!!

Organiza uma reunião mensal ou quinzenal entre o pessoal que conheças, que 
esteja a programar, construir hardware, etc, etc.. tudo o que esteja 
minimamente relacionado com o linux (até menos que minimamente.. tudo importa 
para atrair criadores e pessoal auto-motivado e motivador).

Em principio, a reunião deve se realizar em 3 partes:
- Introdução individual (de todos os elementos quando aparecem novos 
elementos)
- "Palestras" - mini-apresentações de ideias, novidades, projectos, 
implementações, como fazer, etc
- Bacanal mental - café e bolinhos, com conversa solta, com quadros e mesas á 
disposição, para troca de ideias, conversa sobre FC, computaores, etc, 
criacção de alianças, permutas de hardware, etc, etc.

Deve haver um mestre de cerimónias que apresente e controle com sentido de 
humor a reunião.

Todos os participantes devem se registrar com morada, contacto electrónico e 
interesses pessoais e disponibilidades.

O grupo deve respeitar os príncipios da ética Hacker:

1 - Todo o conhecimento DEVE ser LIVRE.
os intervenientes devem trocar sem complexos, o conhecimento que têm. 
Egoísmos, complexos de inferioridade e superioridade, bravataria, bajulação e 
conversa da treta devem ser colocados de lado e eliminados. São impedimentos 
á realização óptima do potencial de informação.

2 - O Imperativo mão na massa (Hands-On Imperative).
castelos no ar não têm o mínimo valor. Deve-se valorizar as pessoas que se 
atiram logo a um problema e fazem alguma coisa. Ideias vagas, Teorias e 
desejos não têm o mínimo valor. Só impedem a aquisição do conhecimento que se 
pode adquirir desmontando, construindo e experimentando.

Se possível, os menbros devem se organizar pessoalmente e manter listas de 
hardware e software que têm disponível para venda ou troca durante o bacanal 
mental.

Dentro de isto, a unica coisa que vos limita são a vossa própria iniciativa e 
actividade. Sugiro regularidade e informalidade. Os elementos com pretensões 
a professor universitário, dirigente estudantil ou a empresário devem ser 
colocados no lugar: ali é só técnica e "fazer a coisa certa".

o espírito de grupo deve ser construído á volta do que se construi, aprendeu, 
e se ensinou mutuamente. Morte aos sentidos corporativos e á falsa 
superioridade institucional (não é por ser aluno da licenciatura X ou do 
instituto Y que se vale alguma coisa.. pode-se ter 14 ou 80 anos mas só as 
tuas hacks têm valor. É TUDO O QUE IMPORTA!

Tenham a porta aberta a todos e puxem todos para o mesmo lado: criar, criar, 
criar!!!

Tudo o resto é superfluo, inestético, ineficiente e marca do nosso atrazo 
cultural como nação...

Um abraço,

André Esteves