[ANSOL-geral] João Pedro Pereira neste momento já deve ter emprego nas RP da mico$oft portugal
José Sebrosa
sebrosa artenumerica.com
Sexta-Feira, 9 de Março de 2012 - 06:49:38 WET
On 03/06/2012 11:42 AM, Rui Maciel wrote:
> On 03/06/2012 12:38 AM, José Sebrosa wrote:
>> On 03/04/2012 02:56 PM, Rui Maciel wrote:
>>> On 03/04/2012 04:55 AM, José Sebrosa wrote:
>>>> Se te referes à liberdade do software: Não é aí que identifico a
>>>> fraqueza do RMS. Identifico a fraqueza dele na incapacidade de
>>>> prosseguir a defesa das suas ideias.
>>> O José Sebrosa faça o favor de apontar ao certo um único ponto dos
>>> ideais do rms que o rms foi até agora incapaz de defender.
>>
>> Exemplo: Numa entrevista acessível em
>>
>> http://www.publico.pt/Tecnologia/richard-stallman-nao-se-pode-confiar-num-programa-de-software-que-nao-seja-livre-1535800?all=1
>>
>>
>> o RMS diz que
>>
>> "Não quero ter uma conversa com alguém que tem valores diferentes dos
>> meus. Porque as conclusões vão ser diferentes e não há nada para ser
>> dito."
>>
>> Ou seja, ele revelou-se incapaz de defender os seus valores.
>
> Não creio que o rms tenha surgido no mundo pela primeira vez no início
> daquela entrevista. Antes desta entrevista o homem já existia há
> décadas, ao longo das quais deu muitas outras entrevistas e produziu
> incontáveis declarações públicas justamente sobre esse tema.
Lamento que te chateie que eu tenha apresentado, como pediste, um caso
em que o RMS não defendeu os seus valores. Mas foi o que aconteceu, ele
não defendeu. E disse explicitamente que não o fazia.
Não sei se te passou despercebido, mas o assunto de que estou a falar
desde o início é aquela entrevista. O facto do Stallman ter falado mil
vezes antes não diz nada do seu desempenho naquela entrevista. Entendes
isso?
> Se o José Sebrosa estiver realmente preocupado com a capacidade que o
> rms tem em defender as suas ideias então com certeza que investiu o seu
> tempo a informar-se sobre o assunto. Caso contrário, não percebo qual é
> o interesse de se procurar lançar uma série de ataques pessoais e um
> conjunto de acusações sobre as ideias que uma pessoa específica tem
> defendido há décadas, limitando a consideração a uma única entrevista
> escolhida a dedo e tirada do contexto em que ela foi dada.
Não entendo o teu problema. O Stallman fez um mau trabalho na
entrevista. É pecado dizer isso?
>>>> Não se trata de mesuras para com o jornalista, mas de explicar as
>>>> coisas
>>>> à audiência desse jornalista. Uma entrevista não é meramente falar com
>>>> o jornalista, é falar com toda a sua audiência.
>>> O jornalista controla o seu canal de comunicação, e não lhe é imposta
>>> qualquer exigência de se manter imparcial e objectivo na transmissão de
>>> mensagens. Assim, se o intuito de um pseudo-jornalista for o de
>>> comunicar mensagens de forma a manipular a percepção da sua audiência
>>> então por muita boa vontade que tenha o entrevistado, esse objectivo
>>> jamais será atingido. A mensagem será filtrada de acordo com a vontade
>>> de quem a edita e distribui, não de quem a cria, e como tal é absurdo
>>> esperar que essa filtragem seja feita de acordo com a vontade de outra
>>> pessoa senão o editor.
>>>
>>> Assim, se o intuito do editor é o de apoiar um ponto de vista antagónico
>>> então simplesmente não se pode esperar que a audiência receba a mensagem
>>> do entrevistado. E se o entrevistado será impossibilitado de fazer
>>> chegar a sua mensagem à audiência então onde está o interesse de
>>> continuar com essa fantochada?
>>
>> Podemos comentar à brava casos de jornalistas que manipularam longamente
>> entrevistas deturpando tudo pelo caminho. Mas nada disso aconteceu na
>> entrevista presente.
>
> Volto a perguntar: o José Sebrosa leu a entrevista?
E tu, leste? Ou fizeste o mesmo que aos emails a que estás a responder?
Sebrosa
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