[ANSOL-geral] João Pedro Pereira neste momento já deve ter emprego nas RP da mico$oft portugal

Rui Maciel rui.maciel gmail.com
Terça-Feira, 6 de Março de 2012 - 11:42:58 WET


On 03/06/2012 12:38 AM, José Sebrosa wrote:
> On 03/04/2012 02:56 PM, Rui Maciel wrote:
>> On 03/04/2012 04:55 AM, José Sebrosa wrote:
>>> Se te referes à liberdade do software:  Não é aí que identifico a
>>> fraqueza do RMS.  Identifico a fraqueza dele na incapacidade de
>>> prosseguir a defesa das suas ideias.
>> O José Sebrosa faça o favor de apontar ao certo um único ponto dos
>> ideais do rms que o rms foi até agora incapaz de defender.
>
> Exemplo:  Numa entrevista acessível em
>
> http://www.publico.pt/Tecnologia/richard-stallman-nao-se-pode-confiar-num-programa-de-software-que-nao-seja-livre-1535800?all=1
>
> o RMS diz que
>
> "Não quero ter uma conversa com alguém que tem valores diferentes dos
> meus. Porque as conclusões vão ser diferentes e não há nada para ser dito."
>
> Ou seja, ele revelou-se incapaz de defender os seus valores.

Não creio que o rms tenha surgido no mundo pela primeira vez no início 
daquela entrevista.  Antes desta entrevista o homem já existia há 
décadas, ao longo das quais deu muitas outras entrevistas e produziu 
incontáveis declarações públicas justamente sobre esse tema.

Se o José Sebrosa estiver realmente preocupado com a capacidade que o 
rms tem em defender as suas ideias então com certeza que investiu o seu 
tempo a informar-se sobre o assunto.  Caso contrário, não percebo qual é 
o interesse de se procurar lançar uma série de ataques pessoais e um 
conjunto de acusações sobre as ideias que uma pessoa específica tem 
defendido há décadas, limitando a consideração a uma única entrevista 
escolhida a dedo e tirada do contexto em que ela foi dada.


>>> Não se trata de mesuras para com o jornalista, mas de explicar as coisas
>>> à audiência desse jornalista.  Uma entrevista não é meramente falar com
>>> o jornalista, é falar com toda a sua audiência.
>> O jornalista controla o seu canal de comunicação, e não lhe é imposta
>> qualquer exigência de se manter imparcial e objectivo na transmissão de
>> mensagens.  Assim, se o intuito de um pseudo-jornalista for o de
>> comunicar mensagens de forma a manipular a percepção da sua audiência
>> então por muita boa vontade que tenha o entrevistado, esse objectivo
>> jamais será atingido.  A mensagem será filtrada de acordo com a vontade
>> de quem a edita e distribui, não de quem a cria, e como tal é absurdo
>> esperar que essa filtragem seja feita de acordo com a vontade de outra
>> pessoa senão o editor.
>>
>> Assim, se o intuito do editor é o de apoiar um ponto de vista antagónico
>> então simplesmente não se pode esperar que a audiência receba a mensagem
>> do entrevistado.  E se o entrevistado será impossibilitado de fazer
>> chegar a sua mensagem à audiência então onde está o interesse de
>> continuar com essa fantochada?
>
> Podemos comentar à brava casos de jornalistas que manipularam longamente
> entrevistas deturpando tudo pelo caminho.  Mas nada disso aconteceu na
> entrevista presente.

Volto a perguntar: o José Sebrosa leu a entrevista?


Rui Maciel



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