[ANSOL-geral] João Pedro Pereira neste momento já deve ter emprego nas RP da mico$oft portugal

José Sebrosa sebrosa artenumerica.com
Terça-Feira, 6 de Março de 2012 - 01:50:24 WET


On 03/05/2012 02:46 PM, rikhard wrote:
> On 03/05/2012 04:52 AM, José Sebrosa wrote:
>> On 03/04/2012 11:59 AM, paula simoes wrote:
>>> On Sunday, March 4, 2012 at 4:48 AM, José Sebrosa wrote:
>>>>  
>>>> Outra: Talvez possas alargar os horizontes na questão de liberdade vs.
>>>> software proprietário ser ou não polémica. Pensa por exemplo em
>>>> software proprietário de que dependam directamente vidas. Controladores
>>>> de tráfego aéreo, software especializado para operação de equipamento
>>>> médico, etc..
>>>>  
>>>>  
>>> Estou a pensar nisto, mas como não sou informática pedia-lhe, se quiser ter essa amabilidade, que explicasse isto melhor.
>>> Porque eu estou a interpretar isto como "o software livre não é suficientemente seguro para usar em situações das quais dependam vidas".
>>> É isto? Se assim for, pode explicar porquê? E se não for, pode corrigir-me?
>>>
>>> Paula
>>
>> Estou a pensar em situações hipotéticas em que existe um problema de
>> vida ou morte cujo ataque requer o uso de software, e apenas existe
>> software proprietário para atacar o problema.  A opção é usar o software
>> proprietário existente ou esperar "50 anos" pela versão livre (e pagar
>> em vidas o tempo de espera).
>>
>> As situações de que me lembrei para exemplos menos hipotéticos foram
>> software de operação de ferramentas médicas (TAC, equipamento de
>> cirurgia, etc.), e software de operação de equipamento de controlo de
>> tráfego aéreo -- especulando eu implicitamente que há nesses domínios
>> casos em que o único software disponível para atacar o problema é
>> software proprietário.
> 
> bom quanto ao software médico, creio que ouvir a Karen Sandler ajuda a
> perceber melhor onde estamos metidos.
> http://www.youtube.com/watch?v=5XDTQLa3NjE&html5=True
>> Estou a lembrar-me doutro tipo de aplicação:  Software de operação de
>> equipamento militar.  Por exemplo, será boa ideia o software de operação
>> dum tanque ser livre?
>>
>>
>> Sebrosa
> quanto ao software militar, bom os EUA usam-no em diversos locais, desde
> submarinos a aviões (drones), passando por barcos de guerra, a NSA usa-o
> e até desenvolveu o SELinux e agora tb uma versão para o Android
> incluindo um smartphone seguro
> http://it.slashdot.org/story/12/03/01/2246232/nsa-publishes-blueprint-for-top-secret-android-phone
> 
> mas ao fazer essa pergunta, questiono-me sobre o que pensará
> relativamente ao código do GnuPG, PGP e todos os outros sistemas de
> crypto que são abertos e por isso mesmo confiáveis.


Novamente mal entendido.

O meu ponto é que o RMS fez um mau trabalho na entrevista ao baldar-se a
responder a questões (que eu considero) legítimas.  O resto que escrevi,
nomeadamente levantando questões que uma audiência atenta poderia
hipoteticamente levantar, destina-se a ilustrar 1) o facto de haver
questões interessantes a ser abordadas, e portanto 2) o facto do RMS ter
feito um mau trabalho ao não aproveitar a oportunidade da entrevista
para introduzir essas questões (que obviamente lhe são familiares) para
responder (com as respostas que obviamente tem bem elaboradas e
consolidadas).

É só isso...

Repara:  O facto de eu referir questões que uma audiência atenta poderá
hipoteticamente levantar não significa de forma alguma que eu considere
que as respostas a essas questões são neste ou naquele sentido.
Significa apenas que eu considero que aquelas questões são pertinentes e
vale a pena serem abordadas.


Sebrosa



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