[ANSOL-geral] Vídeos da RTP em flash
Antonio P. P. Almeida
perusio gmail.com
Quarta-Feira, 17 de Março de 2010 - 23:50:37 WET
On 17 Mar 2010 23h18 WET, paulasimoes gmail.com wrote:
> 2010/3/17 Antonio P. P. Almeida <perusio gmail.com>
>
>>
>>> Não tenho televisão (mas pago, como vós), costumo apenas ver
>>> coisas como o "Conta-me" ou um ou outro telejornal, tudo na web.
>>> Pensei que todos os conteúdos produzidos *para a RTP* ou
>>> produzidos *pela RTP* estivessem disponíveis. E só os tais
>>> programas estrangeiros ou de terceiros é que não estavam
>>> disponíveis.
>>
>> Estão em streaming mas não em download.
>
>
> Fui verificar. Os programas produzidos *para e pela RTP* estão
> apenas em streaming e não para download. (normalmente vejo na web,
> downloads só mesmo os da rádio, os que estão disponíveis, para ouvir
> no leitor de mp3) Ok, então se estes programas estão em streaming
> para não haver "problemas" com os downloads, porque é que a RTP não
> faz streaming contínuo da emissão completa (filmes e séries
> incluídos)? Ou a hora já vai adiantada e a minha cabeça atingiu o
> limite hoje ou parece-me que a justificação muda consoante o tipo de
> programa.
Porque não há orçamento nem vontade para isso. É preciso ver que a
mentalidade dominante é uma de broadcast. Capital intensivo com custos
marginais enormes. É assim que se pensa. A web é vista com
desconfiança. Não é uma coisa lusa, ou exclusiva da RTP. É só que
estar ao abrigo das forças do mercado permite ser mais parcimonioso na
análise e empenho de uma estratégia para a web, abertura e
transparência. Quando ouves pessoas com responsabilidades na empresa a
falar de web, usam metáforas como "colocar no ar", e querem impor no
workflow da criação de conteúdos web a esquadria do programa para
broadcast, com grandes níveis de especialização e com a rarefacção dos
centros de decisão.
>> E não falamos ainda do
>> activo primeiro da Rádio e Televisão de Portugal: o arquivo.
>>
>
> Nem me fales, quando colocaram online o museu, dei um pulo de
> alegria Wow poder ver programas antigos! Fui lá, percebi que não
> havia programas completos (apenas uma amostra) fiquei furiosa nunca
> mais lá meti os pés, que é como quem diz, o rato.
Esse site é horrível. Completamente feito em flash. Para mim não é um
site web. É uma regurgitação de um CDROM circa 1995. Enfim. Esse site
foi um caso "especial". Houve captação de imagens deliberada para o
site. E não funciona com o IE6 que existe na RTP, por via da versão de
flash necessária.
A anterior responsável do Museu da Rádio foi exonerada da sua função
de curadora do Museu, porque deu uma entrevista em que criticou o
chefe. Eu terei sido um dos últimos a visitar o Museu quando era no
Quelhas (por detrás do ISEG). O edifício, de óbvio valor imobiliário,
foi alienado. O museu têm um espólio valiosíssimo que está encaixotado
numa cave algures em Chelas. Era para haver visitas às reservas, julgo
que ainda não há. Aproxima-se um aniversário da rádio. Pode ser que
haja novidades. Quem sabe?
--- appa
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