[ANSOL-geral]
=09=09Hor=E1rio_do_debate_e_grava=E7=E3o_-_Software___Livre_no
Parlamento
Bruno Rodrigues
bruno.rodrigues litux.org
Quinta-Feira, 4 de Outubro de 2007 - 21:35:05 WEST
On Oct 4, 2007, at 22:06 , paulasimoes wrote:
> On Thursday, 4 de October de 2007 19:13, Diogo Santos wrote:
>> Pessoalmente sinto-me insultado pelo que se passou no debate.
>>
>>
>> O PS afirmou que qualquer utilizador de Software Livre pode aceder a
>> documentos em formato word, sem qualquer problema.
>
> Um deputado disse que a proposta foi entregue em doc. Esqueceu-se
> foi de dizer
> que se não fosse assim o software que ele utiliza não daria para
> a ler...
O deputado disse que a proposta do PCP foi entregue em doc. Foi
entregue nesse formato porque DOC é mandatorio no parlamento. Não é
"legal" entregar noutro formato.
Completamente independente é o formato que é usado para o exterior.
Segundo o deputado do PS, "qualquer utilizador blabla". Qual é então
o formato utilizado cá fora? PDF? ODF?
>> Alguém afirmou (indirectamente) que o Software Livre favorece algumas
>> empresas em detrimento de outras.
>>
>> CDS, PSD e PS afirmaram que a resolução:
>> * obrigava os deputados a utilizar Software Livre, sendo que a
>> resolução
>> não diz em lado nenhum tal coisa, apenas diz que deve ser instalado
>> Software Livre, não fala de remoção de qualquer software
>> proprietário,
>> nem na proibição da sua instalação.
>>
>
> Sim, não se dizia. Mas vontade de dizer aos deputados "so what?"
> é muita.
> É inconcebà vel que se gastem milhares de euros em software
> proprietário, na
> administração pública, quando têm uma alternativa livre e
> gratuita.
> Porque há-de um deputado, ou qualquer funcionário público, poder
> escolher um
> OS de valor elevado, quando pode fazer o mesmo (se não melhor) em
> OS livres?
> Aliás, as contas públicas são isso mesmo. Qual a viabilidade de
> se conseguir o
> valor que a administração pública gasta em software
> proprietário, fazer a
> comparação com o software livre e enviar para os media?
O valor do OS e do Office é irrelevante. Não é por o windows+office
custarem 'x' e o linux+openoffice custar 0 que vão (vamos?) conseguir
alguma coisa. As pessoas normais estão-se a cagar para isso. Têm
(temos) é de pegar pelo lock-in aos formatos proprietários (OOXML vs
ODF) e ao lock-in aos vendors (once with MS, always with MS) e à
liberdade de escolha - eu não te obrigo a usar linux, mas tu não me
obrigas a usar windows.
É pegar no exemplo que cada vez que uma pessoa do parlamento produz
um documento word, toda a gente do parlamento (e fora, se for o caso)
terá de se vender à microsoft, ao office e ao windows. Se obrigarem a
usar formatos standard, ninguem é obrigado a vender-se a ninguem -
uns usam openoffice, outros usam outra coisa qualquer.
> Cumps,
> Paula Simões
>
> --
> http://blog.felisberto.net
> http://paulasimoes.org
> Debian user in VMWare: A little more than a year ago I made a
> mistake and
> bought a Macbook Pro. Do not make the same mistake
Tens bom remédio, mete o Macbook Pro à venda e compra um PC. E já
agora, podias era usar um cliente de mail decente que soubesse lidar
com os formatos de mail e percebesse o que é unicode.
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