[ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Exclusão da Minho Campus Party pelo Porto Cidade Tecnológica

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On Mon, 25 Nov 2002, Jaime E . Villate wrote:

> On Mon, Nov 25, 2002 at 08:45:10AM +0000, António José Coutinho wrote=
:
> > > "Sim, podemos disponibilizar um stand sempre que seja usado unicament=
e
> > >  para divulgar software livre e não software proprietário"
> > 
> > Interpretar isto como um SIM exige um esforço considerável. Onde =
é que esta 
> > frase diz que podem disponibilizar o stand a quem o pediu? Diz, em
> > abstracto, 
> 
> Como a pergunta inicial era muito clara "podem disponibilizar um stand?".=
 Se
> achou a resposta muito abstracta, porque não pedir um esclarecimento ao=
 autor
> da reposta em vez de enviar uma queixa pública a um grupo alargado de p=
essoas?

A citação do meu texto parou no pior momento. Era assim:

"Interpretar isto como um SIM exige um esforço considerável. Onde é que
esta frase diz que podem disponibilizar o stand a quem o pediu? Diz, em
abstracto, quem pode ter stand, e afirma, em concreto, que a Minho Campus
Party não está nessa situação."

Eu não achei a resposta abstracta. Achei-a muito concreta: um concreto
NÃO ao nosso pedido, e também teve essa interpretação  com as várias 
pessoas a quem a mostrei. Nessas circunstâncias a nossa reacção foi 
 compreensível: se não nos querem, tudo bem, não vamos.


> 
> > Se o que o Jaime Villate queria exprimir fosse: "sim, podemos disponibi=
lizar
> > um stand à Eurotux e à Minho Campus Party, na condição de não=
 o usarem para
> > divulgar software proprietário", devia te-lo expresso assim mesmo. Co=
mo não
> > o fez, não podem questionar que se tire a interpretação mais natu=
ral do que
> > ele escreveu.
> 
> Mas se alguém da Eurotux já telefonou para um dos organizadores da C=
âmara
> Municipal do Porto no Sábado passado e foi-lhe explicado que já estav=
am
> na lista de participantes e que o pedido de não usar o evento para
> divulgar software proprietário era geral para todos os participantes.

Este assunto foi esclarecido num meu mail anterior, foi um contacto 
casual, em que não se adiantou nada ao assunto, e de que eu não tive 
conhecimento até há uns minutos atrás.

> Como vêm agora dizer que não ficou clara a reposta? e porque até ag=
ora não
> responderam à primeira mensagem na mesma forma privada em que foi envia=
da
> inicialmente?
> 
Porque foi interpretada como uma negação pura e simples do nosso pedido.

> Às pessoas alheias à ANSOL, a quem o António resolveu incluir nesta=
 série de
> mensagens, peço desculpas e passo a explicar:

A minha mensagem era dirigida à organização do Porto Cidade Tecnológica, 
com conhecimento para a ANSOL. Por isso quem pode ter sido indevidamente 
incluida foi a lista da ANSOL, não as outras pessoas, que  pertecem 
aos contactos públicos do evento do Porto.


> 
> Peço desculpas por terem sido envolvidos em conflitos internos da ANSOL=
.

Isto não é um conflito interno da ANSOL.

>- O António participa na Eurotux e no Gildot que já participaram nas d=
uas
>edições do evento nos anos anteriores; de facto na fotografia em
>http://porto2002.cidadetecnologica.org o António aparece em primeiro 
>plano. Já deveria saber que a sua participação é sempre bem-vinda =
e
>deveria conhecer os canais apropriados para entrar em contacto com os 
>organizadores.

Sim, é verdade, (nem a fotografia me deixaria mentir :) ), e nem agora 
surgiu qualquer problema com a Eurotux ou com o Gildot. A questão agora 
foi em relação à  Campus Party. Precisamente por nunca ter imaginado 
que nos barrariam agora o acesso a um evento em que participamos 
com muito gosto desde o início é que me deixou indignado.


Para terminar, parece agora óbvio que a curta mensagem do Jaime foi mal 
interpretada, e que afinal não estava a excluír liminarmente a MCP. 
Fica talvez um exemplo de como uma mensagem de e-mail pode ser perigosa e
como vale bem a pena investir um pouco de tempo a responder com mais de 
uma frase em situações em que mal entendidos podem causar melindre, ou 
mesmo, como neste caso, indignação.

Entretanto já o Eng. Paulo Silva, da CMP, e o Professor Raúl Oliveira, da 
FEUP, tiveram a amabilidade de esclarecer as suas posições, que são no 
sentido de acolher a presença da Campus Party no evento. 

Não escondo que, até para desanuviar a situação, gostaría que ainda fosse
possível organizar o stand, o que no entanto me parece ser difícil, dado o 
pouco tempo agora disponível.

 
Melhores cumprimentos,

António José Coutinho



> 
> Com os melhores cumprimentos,
> Jaime Villate
>