[ANSOL-geral]Re: [Direccao]Sugestao para o CD no Porto2002

Jose' Sebrosa sebrosa arroba artenumerica.com
Fri Nov 8 03:14:01 2002


On Fri, 2002-11-08 at 01:56, Vasco Figueira wrote:
> Viva,
> 
> On Thu, 2002-11-07 at 20:47, Jose' Sebrosa wrote:
> > On Thu, 2002-11-07 at 19:22, Rui Miguel Seabra wrote:
> 
> Tenho andado com pouquíssimo tempo livre, como se calhar já puderam
> reparar, infleizmente. Li a discussão e queria apenas dizer, mesmo nã=
o
> sendo relevante para nada, e, ainda assim esperando que seja, que
> concordo na totalidade com o José Sebrosa.
> 
> De facto, por muito intelectualmente avançados que sejamos (e
> relativamente à média até somos), por muito que nos consideremos
> iluminados (que até podemos ser), não podemos menosprezar a "arte" de
> saber lidar com a "populaça".
> 
> Porquê? Porque a "populaça", vai evoluindo, vai lendo, vai percebendo
> algumas coisas. Mas apenas se os "iluminados" souberem (e se dignarem)
> se-lhe dirigir. Quanto mais não seja porque a populaça são pessoas.
> 
> Pode ser irritante para nós que preferimos o conteúdo em detrimento d=
a
> forma que as pessoas liguem em primeiro lugar à forma. E de facto, isto
> pode tornar-se manifestamente irritante, mas... *é assim*!
> 
> É assim que as pessoas funcionam. Quer queiramos quer não.
> 
> Recusarmo-nos a colocar uma frase chamativa apenas porque não represent=
a
> o principal ponto de propaganda é o mesmo que ter escrito em letras
> gordas:
> 
>        Não queremos populaça! Queremos apenas intelectuais.
> 
> Ou pior,
> 
>        Não queremos ninguém, se quiserem apareçam.


Essa ate' era capaz de pegar... psicologia inversa tipo "Nao olhe!",
hehehe!  Acrescenta-se o desenho dum pezao a chutar um cliente e pronto!
:^D

Mas a ideia de facto nao e' essa.  :^|


> O que é equivalente a ter um stand com pouca gente.
> 
> > Think "outdoor".  Think "titulo de jornal".  Think "entrevista para
> > jornal".  Think "NTV".  Think "SIC Radical".
> > 
> > Think!
> 
> Subscrevo.


A coisa saiu-me demasiado agressiva e rude, e a ideia nao era essa... 
era mais para escrever algo tipo "be brave, think bold" do que
simplesmente "think"... pois nao tenho duvida que a malta pensa!  Nao
quero insultar ninguem!

Eu suponho que entendo as reticencias do RMS e do Villate.  Acho que se
receia colar a etiqueta "gratis" 'a ANSOL.  E' um receio justificado. 
No entanto, na minha opiniao, esse receio nao deve ser tamanho que
domine completamente as nossas accoes (ou seja, que as paralize).  Em
cada caso ha' pros e contras, e neste caso particular julgo que usar o
"gratis" tem bastante mais pros que contras.

Por outro lado, "ser gratis" e' *mesmo* uma das coisas que faz o
software livre existente ser popular (apesar de nao ser nenhuma das
caracteristicas enumeradas nas quatro liberdades), e eu acho que a ANSOL
deve ser coerente com o nome que escolheu e assumir sem complexos as
varias virtudes do software livre.  Ou seja, o receio da tal "etiqueta"
justifica-se por temermos que as pessoas pensem que "ser gratis" e' a
*unica* coisa que nos interessa, mas nao se justifica de forma absoluta,
pois ela e' de facto *uma das varias* etiquetas que nos devemos orgulhar
de ostentar.

Finalmente, o povo ja' disse o que havia a dizer sobre o assunto:

"O cigano albarda o burro ao gosto do fregues"

Ou seja, em cada situacao a ANSOL deve realcar a "etiqueta" que mais se
apropria 'a audiencia visada.  Felizmente o software livre tem muitas
etiquetas boas e permite-nos construir mensagens cativantes para
diversas audiencias!  Por exemplo, eu referi ha' tempos que quando a
audiencia e' uma empresa, ou a Administracao Publica, ou uma
Universidade, abordar a questao dizendo que o software e' de borla e' um
disparate.  Mas quando estamos a distribuir um CD de goodies para
Windows, ja' nao e'!  A cada fregues sua albarda...


Cumps.,
Sebrosa