ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)

Segunda-Feira, 9 de Março de 2009 - 09:48:33 WET

Citando JoÃ£o Cunha ct2gsn  gmail.com[1]:

Â Carissimo colega

Pois Ã©.... Eu habituei-me a ver aqui muitos companheiros (repare nÃ£o lhe chamo colegas) que se acham donos da verdade e os mais respeitadores da lei bla bla bla. Lembram-se de uma discussÃ£o de hÃ¡ um ano? ComeÃ§ada porque eu perguntei se era legal, ( euÂ  ouvi nos 7.034MhzÂ  a fazer fonia um ct1 classe AÂ  dos queÂ  aqui "bota" opiniÃ£o quase todos os dias) fazer fonia abaixo dos 7.040. Estou como dizia ontem o padre da minha paroquia "olhai para o que eu digo nÃ£o para o que eu faÃ§o. 

73 amadeu rosa

> Boa noite Gomes 73
> 
> O modelo liberal afinal Ã© mesmo o que temos,toda a gente por sua conta e risco a procurar aprender morse com poucas ajudas de quem as deveria dar,a unica coisa que tem que ser Ã© o exame .
> Tudo bem que faÃ§a exame quem quer fazer acho muito bem ,mas nÃ£o privem os radioamadoresÂ  de poder utilizar outras frequÃªncias utilizando para isso fazer depender do exame de morse.
> Eu entendo muitas posiÃ§Ãµes que tenho lido por aqui .Ã³ se entendo, e aliÃ¡s muitos CT2 entendem e algunsÂ  CT1 tambÃ©m.
> HÃ¡ montes de CT1 vindos da passagem administrativa e muita gente que hoje fala sobre esse assunto Ã© ve-los em qso o tratamento que tem em frequencia uns com os outros para se ficar a saberÂ  que os 30 anos que passaram nÃ£o ensinaram nada a muita gente ,porque as convreÃ§as e o discurso Ã© sempre o mesmo.
> 
> Caro Gomes o que aqui acabo de escrever nÃ£o Ã© para ti mas para outros que vÃ£o ler .
> Tu sabes bem o que acho sobre isto tudo um abraÃ§o 73
> 
> CT2GSNÂ Â  JOÃƒO CUNHA
> 
> 2009/3/8 Gomes <ct1hix  sapo.pt[2]>
>    BOAS NA HISTORIA DA RÃ¡DIO O CW Ã©Â MUITO IMPORTANTE, COMO TAL NÃ£O ME ESPANTA QUE TENHA SIDO UMA DAS BASES DA AVALIAÃ§Ã£O USADA ATÃ© AOS NOSSOS DIAS.  Ã‰ OU NÃ£O NECESSÃ¡RIA AVALIAR OS CONHECIMENTOS DOS RÃ¡DIOAMADORES E ATRIBUIR-LHE UMA LICENÃ§A QUE PREMEI O SEU ESFORÃ§O? DE QUE FORMA DEVE SER FEITA ESSA AVALIAÃ§Ã£O, PRÃ¡TICA, TEÃ³RICA OU DAS DUAS? O MODELO QUE PROPÃµE &QUOT;SE SENTIR CAPAZ DE ESCUTAR E TRANSMITIR ,FORÃ§A....&QUOT; NÃ£O SERÃ¡ DEMASIADO LIBERAL?Â  Â  Â  73 GOMES CT1HIX Â  Â Â  Â        ----- ORIGINAL MESSAGE ----- FROM: JoÃ£o Cunha TO: nobre.santos  netvisao.pt ; Resumo Noticioso ElectrÃ³nico ARLA SENT: Sunday, March 08, 2009 6:17 PM SUBJECT: Re: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua) 
>   Continuo a nÃ£o entenderÂ  o problema de certas pessoas relativamente ao CW.
> AÃ vou eu bater na mesma tecla,porque Ã© que mesmo nÃ£o gostando de Morse e gostando de fonia,e como CT2 classe B sem Morse nÃ£o poder usufruir de determinadas frequencias que nÃ£o sÃ£o especificas de morse ,mas atÃ© mais de foniaÂ Â  ,ter que fazer exame de Morse nÃ£o entendo .
> Sem exame sÃ faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem nÃ£o sabe ,procederia da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e quando chegar em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,forÃ§a .
> nÃ£o Ã© o exame que atesta nada.
> Por causa dessa lei do tempo dos Afonsinhos estÃ£o muitos bons operadores impedidos de uzar os 20 metros os 15 e outras frequencias muito interessantes em fonia.
> 
> MOSE SIM SEMPRE MAS PARA QUEM GOSTA ,ACABAR COM O MORSE NUNCA.
> 
> CT2GSNÂ Â Â  JOÃƒO CUNHA
>
> 2009/3/7 Jorge Santos <nobre.santos  netvisao.pt>
> Colega Joel.
> 
> Uma das razÃµes que leva colegas B a reclamarem direitos Ã© exactamente o facto de existirem CT1's sem morse, portanto a sua afirmaÃ§Ã£o estÃ¡ de todo errada, aliÃ¡s existem tantos CT1's sem morse do que com, consulte a lista publicada pela ANACOM e poderÃ¡ ver que essa informaÃ§Ã£o nÃ£o estÃ¡ correcta.
> 
> 
> 73â€™s from:
> ***********************************
> CT1JIB / Jorge Santos
> QTH-Locator : IM58mo
> CQ Zone: 14 / ITU Zone: 37
> Watch data in www.qrz.com
> QSL Via: Bureau or Eqsl: www.eqsl.cc <http://www.eqsl.cc/>
> 
> REP Member# 1748
> 
> ARLA Member# 070
> 
> ARRL/LoTW Member# 2000232451
> 
> AMSAT Member# 36900
> 
> EPC Member# 5302
> 
> *
> 
> Sysop of CQ0DSA, CQ0DAH, CQ0DCH
> 
> D-Star System
> ************************************
>
> Joel LobÃ£o escreveu:
> Caro colega,
> NÃ£o vi em parte alguma do texto do CT1ENQ algo que sugerisse uma luta de galÃµes.
> Quanto a CT1's sem morse nÃ£o existe. Todos os CT1 estÃ£o habilitados a fazer morse, quer tenham feito o exame quer tenham passado administrativamente. AlÃ©m disso hÃ¡ poucos segmentos da banda de amador que um CT1 nÃ£o possa operar. Que me lembre sÃ³ os 6m a faixa de 7100 a 7200 e 70Mhz, pois esses carecem de uma licenÃ§a especial que sÃ³ Ã© atribuida Ã  classe A.
> Acho que todos querem o bem do radioamadorismo. Apenas cada um tem a sua visÃ£o do que Ã© melhor...
> CT1HXB
> 
> 2009/3/7 fernando seco <fernando.seco  netvisao.pt <mailto:fernando.seco  netvisao.pt>>
> 
> Â  Â " Ã© normal escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos
> Â  Â segmentos que lhes "eram/sÃ£o" permitidos"
> 
> Â  Â Porque Ã© que quando se refere aos CT2 nÃ£o refere classe B? Sim
> Â  Â porque existe uma grande parte dos CT1 classe B.
> Â  Â "Talvez CT1s ..." tem duvidas que tambem os haverÃ¡?
> 
> Â  Â JÃ¡ agora qual a diferenÃ§a em provas prestadas entre um CT1 sem
> Â  Â Morse e um CT2 ? O "exame" foi diferente? As pessoas fizeram os
> Â  Â exames que lhe foram exigidos para a classe e foram aprovados ou
> Â  Â nÃ£o ponto final.
> 
> Â  Â Existem bons e maus em todas as classes e se for de mau caracter
> Â  Â ha-de ser em todas .
> 
> Â  Â Isto em vez de puxarmos todos no mesmo sentido para o futuro do
> Â  Â rÃ¡dioamadorismo, parece uma luta de galÃµes para ver quem Ã© o o melhor.
> Â  Â CT2GAI
> 
> Â  Â ----- Original Message ----- From: "JosÃ© Miguel Miranda Barroso da
> Â  Â Fonte" <etjfonte  ua.pt <mailto:etjfonte  ua.pt>>
> Â  Â To: "'Resumo Noticioso ElectrÃ³nico ARLA'"
> Â  Â <cluster  radio-amador.net <mailto:cluster  radio-amador.net>>
> Â  Â Sent: Saturday, March 07, 2009 2:33 AM
> Â  Â Subject: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)
>
> Â  Â A prova que foi de uma assentada, Ã© a de que comecei por tentar
> Â  Â fazer uma
> Â  Â comparaÃ§Ã£o com os dois antigos decretos e a certa altura o cansaÃ§o
> Â  Â jÃ¡ era
> Â  Â notÃ³rio e acabei por atirar alguns pensamentos. Eram quase trÃªs da
> Â  Â manhÃ£
> Â  Â quando enviei a mensagem, isto depois de um dia de trabalho cansativo.
> Â  Â A reflexÃ£o que existiu foi a de alguns pensamentos recorrentes,
> Â  Â daÃ algumas
> Â  Â ideias jÃ¡ estarem definidas.
> Â  Â :)
> 
> Â  Â Quanto ao comentÃ¡rio do colega JoÃ£o Martins, o que posso dizer Ã©
> Â  Â que se isto
> Â  Â fosse uma utopia, atÃ© os CT5 podiam ser CT1, desde que respeitassem as
> Â  Â imposiÃ§Ãµes legais. Infelizmente, mesmo podendo ser identificados,
> Â  Â Ã© normal
> Â  Â escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos segmentos que lhes
> Â  Â "eram/sÃ£o" permitidos. Eram, porque agora nÃ£o sabemos como vai ser.
> 
> Â  Â (Gostei da estÃ³ria do InocÃªncio eheh)
> 
> Â  Â No entanto, em relaÃ§Ã£o ao novo decreto, houve uma questÃ£o que me
> Â  Â suscitou
> Â  Â curiosidade. Era, e continua a ser por mais 90 dias, comum escutar
> Â  Â colegas
> Â  Â dizer que bastava pedir um indicativo especial para operar todas
> Â  Â as bandas,
> Â  Â Isso, como jÃ¡ foi provado, Ã© mentira. Mas existia outra questÃ£o.
> Â  Â No decreto
> Â  Â de 1995, artigo 18Âº ponto 2, diz:
> 
> Â  Â "2 - O ICP pode, sempre que se realizem concursos entre os amadores
> Â  Â nacionais, ou entre estes e os estrangeiros, mediante proposta
> Â  Â fundamentada
> Â  Â de amadores ou de associaÃ§Ãµes de amadores, autorizar, durante o
> Â  Â perÃodo
> Â  Â desses concursos e para essa finalidade, a utilizaÃ§Ã£o sem restriÃ§Ã£o de
> Â  Â distÃ¢ncia, tipo de emissÃ£o ou de categoria de amador, de qualquer
> Â  Â das faixas
> Â  Â de frequÃªncia atribuÃdas ao serviÃ§o de amador."
> 
> Â  Â Ora, este ponto era interessante e eu concordava com ele, mas e agora?
> 
> Â  Â Agora Ã© o Artigo 14Âº (da Lei de 2009). Este diz:
> 
> Â  Â " AutorizaÃ§Ãµes especiais
> Â  Â 1 - O ICP -ANACOM pode conceder autorizaÃ§Ãµes
> Â  Â temporÃ¡rias para o funcionamento de estaÃ§Ãµes, com localizaÃ§Ãµes
> Â  Â definidas, nos termos do n.Âº 1 do artigo 15.Âº, que
> Â  Â nÃ£o cumpram no todo ou em parte as disposiÃ§Ãµes tÃ©cnicas
> Â  Â definidas no presente decreto -lei, a titulares de CAN,
> Â  Â com excepÃ§Ã£o dos da categoria 3, bem como a titulares
> Â  Â de licenÃ§as de estaÃ§Ã£o de uso comum ou de documento
> Â  Â habilitante vÃ¡lido emitido pela CEPT, UIT ou paÃs com o
> Â  Â qual Portugal tenha um acordo de reciprocidade.
> 
> Â  Â 2 - O ICP -ANACOM pode autorizar, em determinados
> Â  Â eventos ou iniciativas, que indivÃduos nÃ£o habilitados para
> Â  Â o efeito utilizem estaÃ§Ãµes de amador, sob a supervisÃ£o de
> Â  Â amadores das categorias 1, A ou B.
> 
> Â  Â 3 - As autorizaÃ§Ãµes referidas nos n.os 1 e 2 sÃ£o atribuÃdas
> Â  Â mediante requerimento dirigido Ã  ANACOM que
> Â  Â invoque o objectivo exclusivamente de promoÃ§Ã£o e divulgaÃ§Ã£o
> Â  Â do conhecimento tecnolÃ³gico e cientÃfico ou de
> Â  Â desenvolvimento de actividades experimentais no Ã¢mbito
> Â  Â das comunicaÃ§Ãµes electrÃ³nicas em geral e das radiocomunicaÃ§Ãµes
> Â  Â em particular.
> 
> Â  Â 4 - No caso a que se refere o nÃºmero anterior, os requerimentos
> Â  Â devem ser apresentados ao ICP -ANACOM com
> Â  Â uma antecedÃªncia mÃnima de 10 dias Ãºteis relativamente Ã 
> Â  Â data pretendida para o inÃcio de vigÃªncia da autorizaÃ§Ã£o.
> Â  Â 5 - Em casos excepcionais, devidamente justificados,
> Â  Â o ICP -ANACOM pode dispensar o cumprimento do prazo
> Â  Â a que se refere o nÃºmero anterior. "
> 
> Â  Â (A lei de 95 tem dois pontos.)
> 
> Â  Â Ora, no ponto 1 refere o ponto 1 de artigo seguinte (15Âº), que diz:
> 
> Â  Â "1 - As faixas de frequÃªncias atribuÃdas ao serviÃ§o de
> Â  Â amador e ao serviÃ§o de amador por satÃ©lite, bem como as
> Â  Â condiÃ§Ãµes de utilizaÃ§Ã£o para cada uma das categorias a
> Â  Â que se refere o n.Âº 1 do artigo 5.Âº, incluindo as respectivas
> Â  Â potÃªncias de emissÃ£o sÃ£o fixadas e publicitadas no Quadro
> Â  Â Nacional de AtribuiÃ§Ã£o de FrequÃªncias (QNAF)."
> 
> Â  Â Se nÃ£o estou em erro, acabou-se a cerveja...
> 
> Â  Â AutorizaÃ§Ãµes especiais, de cariz temporÃ¡rio, aplicam-se nos termos
> Â  Â do ponto
> Â  Â 1 do artigo 15Âº. Este ponto refere que as categorias e suas faixas
> Â  Â serÃ£o
> Â  Â publicitadas no QNAF. Das duas uma, ou o QNAF vai ficar ainda maior ou
> Â  Â alguÃ©m meteu Ã¡gua (na cerveja). SerÃ¡ o fim das eventuais excepÃ§Ãµes
> Â  Â consentidas pela ANACOM apÃ³s requerimento "fundamentado".
> 
> Â  Â O texto alÃ©m de mais extenso complica o que era fÃ¡cil.
> 
> Â  Â ComentÃ¡rios?
> 
> Â  Â JÃ¡ agora, alguÃ©m sabe as razÃµes da divisÃ£o da banda dos 30m em 3
> Â  Â parcelas?
> Â  Â NÃ£o vi ninguÃ©m comentar isso. JÃ¡ hÃ¡ algum tempo que vi esta
> Â  Â divisÃ£o aparecer
> Â  Â no QNAF mas nÃ£o vi nenhuma reacÃ§Ã£o. O serviÃ§o de amador tem estatuto
> Â  Â secundÃ¡rio nesta banda, mas e daÃ? Se nem nas bandas de estatuto
> Â  Â primÃ¡rio
> Â  Â com protecÃ§Ã£o estamos Ã  vontade...)
> 
> Â  Â Enfim, alguÃ©m para a "after-hours" na ZÃ© Malhoa?
> 
> Â  Â 73 de ct1enq
> 
> 
> Â  Â -----Mensagem original-----
> Â  Â De: cluster-bounces  radio-amador.net
> Â  Â <mailto:cluster-bounces  radio-amador.net>
> Â  Â [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net
> Â  Â <mailto:cluster-bounces  radio-amador.net>] Em nome de JoÃ£o
> Â  Â GonÃ§alves Costa
> Â  Â Enviada: sexta-feira, 6 de MarÃ§o de 2009 10:14
> Â  Â Para: 'Resumo Noticioso ElectrÃ³nico ARLA'
> Â  Â Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)
> 
> Â  Â Muitos ParabÃ©ns CT1ENQ,
> 
> Â  Â Pela sua bem elaborada e fundamentada analise que vem recentrar e
> Â  Â enriquecer a discussÃ£o em muito do que Ã© essencial se discutir no
> Â  Â presente e
> Â  Â para o futuro.
> 
> Â  Â Discordando em alguns pontos por si abordados, caso do morse, no geral
> Â  Â concordo com muito do que escreveu e do muito que existe para
> Â  Â escrever e
> Â  Â debater.
> 
> Â  Â Infelizmente, muitas vezes ficamo-nos pela "espuma dos dias " e
> Â  Â nÃ£o paramos
> Â  Â para distinguir o joio no meio do campo de trigo.
> 
> Â  Â Discordo completamente desta sua frase "...escrevi isto duma
> Â  Â assentada sem
> Â  Â muita reflexÃ£o " pois nÃ£o Ã© de todo verdade.
> 
> Â  Â JoÃ£o Costa,CT1FBF
> 
> Â  Â ________________________________
> 
> Â  Â De: cluster-bounces  radio-amador.net
> Â  Â <mailto:cluster-bounces  radio-amador.net>
> Â  Â [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net
> Â  Â <mailto:cluster-bounces  radio-amador.net>] Em nome de JosÃ© Miguel
> Â  Â Miranda
> Â  Â Barroso da Fonte
> Â  Â Enviada: sexta-feira, 6 de MarÃ§o de 2009 2:49
> Â  Â Para: 'Resumo Noticioso ElectrÃ³nico ARLA'
> Â  Â Assunto: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)
>
> Â  Â As notas introdutÃ³rias, do antigo e novo decreto, diferem, como
> Â  Â seria de
> Â  Â esperar. O decreto antigo comeÃ§a por se queixar da complexidade e
> Â  Â multiplicidade normativa do decreto de 1983. TambÃ©m afirma que
> Â  Â ocorreram
> Â  Â alteraÃ§Ãµes normativas que justificam as alteraÃ§Ãµes que, entretanto,
> Â  Â entrariam em vigor. Modificaram-se as categorias, faixas de
> Â  Â frequÃªncias,
> Â  Â classes de emissÃ£o (mas nem todas contempladas.) e dizem que a as
> Â  Â prÃ¡ticas
> Â  Â decorridas tambÃ©m ajudaram e reformular o "novo", de 1995, decreto.
> Â  Â Acolhem-se princÃpios da WRC e CEPT (T/R 61-01 e T/R 61-02). Dai a
> Â  Â existÃªncia de apenas 3 classes.
>
> Â  Â Ora, o novo decreto comeÃ§a por afirmar que o decreto anterior
> Â  Â demonstra a
> Â  Â necessidade de actualizaÃ§Ã£o (com atraso de 14 anos). Afirmam que este
> Â  Â decreto traduz esse esforÃ§o! (Bem, a comeÃ§ar com 6 categorias, parece
> Â  Â simples!).
>
> Â  Â A verdade Ã© que alguns dos erros do decreto de 1995 foram
> Â  Â corrigidos. Alguns
> Â  Â pontos do novo decreto jÃ¡ existiam no decreto de 1983.
> Â  Â "Desapareceram" desde
> Â  Â 1995 e voltam agora, como o caso de um operador de classe inferior
> Â  Â poder
> Â  Â utilizar a estaÃ§Ã£o de um amador de classe superior desde que
> Â  Â respeitando as
> Â  Â limitaÃ§Ãµes da sua classe. Outro erro corrigido Ã© a frase que
> Â  Â consta no CAN,
> Â  Â actual, de cada um, onde, no verso, diz:
>
> Â  Â "A instalaÃ§Ã£o e utilizaÃ§Ã£o de estaÃ§Ã£o de amador prÃ³pria carece de
> Â  Â licenÃ§a"
>
> Â  Â A incoerÃªncia deste frase Ã© tal que nem merece comentÃ¡rios, no
> Â  Â entanto no
> Â  Â novo decreto, o de 2009, CapÃtulo III artigo 9Âº ponto 1, Ã© dito:
>
> Â  Â "O funcionamento de estaÃ§Ãµes individuais de amador nÃ£o carece de
> Â  Â licenÃ§a"
>
> Â  Â Contemplam-se normas, extensivamente, para as estaÃ§Ãµes de uso
> Â  Â comum, algo
> Â  Â que nÃ£o estava contemplado no decreto de 1995, o que Ã© de salutar.
>
> Â  Â A renovaÃ§Ã£o automÃ¡tica tambÃ©m me parece bem, contemplada na lei de
> Â  Â 2000 cuja
> Â  Â aplicaÃ§Ã£o excluÃa o serviÃ§o de Amador e Amador por satÃ©lite.
>
> Â  Â Depois surgem os erros, tipo: Artigo 6Âº ponto 3:
>
> Â  Â " Os CAN sÃ£o vÃ¡lidos por um perÃodo de 10 anos, independentemente da
> Â  Â alteraÃ§Ã£o de categoria durante esse perÃodo."
>
> Â  Â Depois o ponto 4 diz:
>
> Â  Â " O CAN deve ser alterados nos seguintes casos:
> 
> Â  Â a) Por iniciativa do ICP-ANACOM, sempre que se verifique uma alteraÃ§Ã£o
> Â  Â na categoria de amador;"
>
> Â  Â Esta "redundÃ¢ncia" parece completamente desnecessÃ¡ria, do tipo,
> Â  Â decreto de
> Â  Â 1995. Este Ã© apenas um dos, alguns, casos. A verdade Ã© que li o
> Â  Â decreto uma
> Â  Â vezes mas sempre na "diagonal" e foi o suficiente para perceber
> Â  Â que os 14
> Â  Â anos de espera nÃ£o vislumbram nada de novo, apenas mais do mesmo,
> Â  Â isto,
> Â  Â mesmo sem conhecer o conteÃºdo das portarias que se avizinham.
>
> Â  Â Um dos pontos que me preocupa Ã© o novo valor das taxas, tendo em
> Â  Â conta que o
> Â  Â serviÃ§o de amador NÃƒO Ã‰ UM SERVIÃ‡O PÃšBLICO mas sim de cariz cientifico
> Â  Â apesar da "CBizaÃ§Ã£o" que se tem verificado.
>
> Â  Â Preocupa-me a questÃ£o dos novos indicativos. Desde hÃ¡ uns anos que nÃ£o
> Â  Â entendo o que a ANACOM anda a fazer. Todos sabem que a sÃ©rie
> Â  Â atribuÃda a
> Â  Â Portugal Ã© CQ-CU, jÃ¡ para nÃ£o falar da sÃ©rie XX que se perdeu em
> Â  Â 2007 para a
> Â  Â China sem que ninguÃ©m desse por ela (sem comentÃ¡rios).
> 
> Â  Â A sub-divisÃ£o interna Ã© internacionalmente conhecida:
>
> Â  Â CQ-CT 0,1,2,4,5,6,7,8 PORTUGAL
> 
> Â  Â CQ-CT 3,9 MADEIRA
> 
> Â  Â CU 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 AÃ‡ORES
>
> Â  Â AtÃ© aqui, e apesar dos erros do passado, tudo bem, atÃ© que os
> Â  Â iluminados da
> Â  Â Anacom se lembraram de comeÃ§ar a atribuir CQ0 para os repetidores
> Â  Â continentais, CQ1 e CQ2 para as ilhas, no entanto uma estaÃ§Ã£o
> Â  Â continental
> Â  Â "pode" pedir um indicativo com CQ2 para um concurso. Os CR atÃ© Ã 
> Â  Â data foram
> Â  Â reservados para os buracos negros. Enfim, sÃ£o estes os
> Â  Â especialistas de
> Â  Â trazer por casa, que recebem bateladas de euros ao fim do mÃªs, que
> Â  Â andam a
> Â  Â deliberar e a gerir o nosso serviÃ§o.
>
> Â  Â Hmm, eles sabem que podem ter indicativos com sufixos de dimensÃ£o 4.
>
> Â  Â Algo que me preocupa profundamente sÃ£o as novas classes. O decreto
> Â  Â de 95 jÃ¡
> Â  Â era suposto aproximar-se do modelo da CEPT dai terem desaparecido
> Â  Â as cinco
> Â  Â classes que existiam (A, B, C, D e E - sim a E existia, era em
> Â  Â norma para as
> Â  Â XYL, e todas as operadoras tinham sufixo do tipo CT1Yxx) e passarem a
> Â  Â existir apenas 3. JÃ¡ era suposto serem sÃ³ trÃªs mas agora, julgo,
> Â  Â pela razÃ£o
> Â  Â de se evitarem passagens administrativas (os CT2 que se queixaram
> Â  Â tanto
> Â  Â perderam a oportunidade) serÃ£o 6. Seis para um universo de, menos
> Â  Â de, 6000
> Â  Â utentes dos quais metade deve estar inoperativa. Isto Ã© no mÃnimo
> Â  Â um absurdo
> Â  Â mas talvez sejam as consequÃªncias do facilitismo verificado nos
> Â  Â Ãºltimos
> Â  Â anos, com exames de cruzinhas, e perguntas cuja resposta jÃ¡ era
> Â  Â domÃnio
> Â  Â pÃºblico mesmo sem se saber o conteÃºdo dessa mesma resposta. Alias,
> Â  Â basta
> Â  Â ouvir as conversas no VHF (2m) hoje em dia, para se ouvirem os
> Â  Â "macanudos"
> Â  Â que para terem licenÃ§a de amador deveriam saber coisas bÃ¡sicas como
> Â  Â circuitos ressonantes sÃ©rie-paralelo, relaÃ§Ã£o comprimento de onda e
> Â  Â frequÃªncia, etc, mas sÃ£o os primeiros a admitir que nÃ£o percebem nada.
> Â  Â AtenÃ§Ã£o estou a generalizar e nÃ£o sÃ£o apenas CT2, tambÃ©m sÃ£o CT1s
> Â  Â que pelas
> Â  Â passagens administrativas subiram de classe (mas aqui a idade Ã© um
> Â  Â posto e
> Â  Â nÃ£o discordo). Mas tambÃ©m Ã© verdade que existem muitos
> Â  Â radioamadores que o
> Â  Â sÃ£o e no entanto nÃ£o sÃ£o especialistas sobre rÃ¡dio-electricidade, mas
> Â  Â procuram-no Ã  sua maneira.
>
> Â  Â VÃ£o-me desculpar, mas para falar existem muitas outras formas e
> Â  Â algumas
> Â  Â destas sÃ£o hertzianas, que nÃ£o o serviÃ§o de amador.
>
> Â  Â Quanto ao morse, continuo a achar que deve ser um factor de
> Â  Â distinÃ§Ã£o. Foi a
> Â  Â Ãºnica "benesse" que as passagens administrativas me deram mas no
> Â  Â entanto
> Â  Â isso nÃ£o me impediu de o aprender e tentar, sempre, melhorar e ser
> Â  Â mais
> Â  Â rÃ¡pido. Com este modo podemos escutar balizas de satÃ©lites, cujo
> Â  Â efeito de
> Â  Â doppler, inviabiliza (ou dificulta bastante) a descodificaÃ§Ã£o com
> Â  Â mÃ©todos
> Â  Â nÃ£o humanos. Em situaÃ§Ãµes de emergÃªncia, quando muitas vezes sÃ³
> Â  Â temos acesso
> Â  Â ao "keying" de um transceptor, que por razÃµes vÃ¡rias possa estar
> Â  Â danificado
> Â  Â impossibilitando transmissÃµes noutro modo. O "meteor-scattering"
> Â  Â que recorre
> Â  Â a "pings" ultra rÃ¡pidos de morse, que obrigam a uma perÃcia imensa
> Â  Â para em
> Â  Â tempo real, desacelerar esses mesmos "pings", escutar o morse e
> Â  Â responder Ã 
> Â  Â chamada. Enfim, uma panÃ³plia de situaÃ§Ãµes que recorrem ao ser
> Â  Â humano e ao
> Â  Â seu conhecimento adquirido. Quanto Ã  informÃ¡tica, a "Ã³ptica do
> Â  Â utilizador"
> Â  Â nÃ£o me parece relevante, mas o conhecimento dos modos digitais e
> Â  Â sub-faixas
> Â  Â alocadas e estes modos Ã© importante.
>
> Â  Â Em relaÃ§Ã£o Ã s novas classes, nÃ£o me parece que vÃ¡ haver grandes
> Â  Â alteraÃ§Ãµes
> Â  Â para as classes actuais, dai elas se manterem.
>
> Â  Â Enfim..
>
> Â  Â Ã‰ tarde e escrevi isto duma assentada sem muita reflexÃ£o. Julgo
> Â  Â que temos
> Â  Â uns 85 dias, mais coisa menos coisa para tentarmos minorar os efeitos
> Â  Â nefastos que esta lei possa trazer.
>
> Â  Â Esta Ã© uma das minhas contribuiÃ§Ãµes. para que a festa continue!
>
> Â  Â 73 de ct1enq
>
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