Re: ARLA/CLUSTER: Açorianos entupiram linhas da Protecção Civil

Paulo Mendes ct2hqt gmail.com
Quarta-Feira, 1 de Abril de 2009 - 17:51:31 WEST


Boa tarde, permita-me que lhe faça uma questão.
Com que meios ou de que modo é que a SURF acompanhou o decorrer dos
acontecimentos desde o 1º minuto?

73´s
Paulo Mendes - CT2HQT




2009/4/1 SUSF - PROTEÇÃO CIVIL <susf-protecao.civil  live.com.pt>

>
> António Cunha, presidente do Serviço Regional da Protecção Civil, confirma
> que não há registo de qualquer estrago, mas que a população ficou assustada
>
>
>
> O sismo que aconteceu, cerca das 6:58 locais desta quarta-feira (7:05 em
> Lisboa), atingiu os 4,7 na escala de Ritcher, uma intensidade que já há
> algum tempo não era registada. Uma situação que levou os habitantes da ilha
> Terceira a entupir a linha telefónica da Protecção Civil.
>
>  O tenente coronel, António Cunha, presidente do serviço regional de
> Protecção Civil, confirma que não há registo de qualquer estrago e adianta
> que, para além da Terceira, o sismo foi também sentido na ilha de São Jorge.
>
> A SUSF acompanhou no continente desde o primeiro minuto o desenrolar da
> situação, tendo cerca das 8:00 concluído que o sistema de comunicações 112
> na ilha estava inoperacional por  sobrecarga, as vias de comunicação e
> recursos humanos para recepção dos pedidos de informação eram insuficientes.
>
>
> Cada vez que algo de semelhante ocorre no país ou no mundo, na SUSF fazemos
> o balanço da situação. A conclusão e alertas que deixamos sempre, é de que
> não estamos preparados para responder eficazmente aos pedidos de ajuda que
> podem surgir nestes casos, concluindo-se ainda, que quer o sistema 112 quer
> os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM estão muito aquém da
> capacidade mínima de recepção de pedidos de socorro. Uma das soluções
> apontadas é a descentralização das centrais de emergência, transferindo-as
> por exemplo para cada corpo de bombeiros, criando em cada Centro *
> Distrital* de Operações de Socorro equipas de atendimento, triagem, e
> despacho.  A descentralização do INEM é a iniciativa que embora legislada,
> falta implementar na prática, sem ela o sistema está condicionado. Por outro
> lado as centrais locais de emergência (actualmente dos corpos de
> bombeiros) deveriam passar para a tutela da ANPC,  dando-lhes assim "alguma
> isenção", e conferindo-lhes assim o estatuto de centros locais de gestão de
> emergências multidisciplinares (conceito CLOS-Centro Local de Operações de
> Socorro), sendo suportados pelos municípios e demais intervenientes,
> bastando entre estes centros e os agentes de socorro um único canal de
> comunicação rádio fiável, para efeitos de accionamento . Esta proposta pode
> ser viabilizada se pensar-mos em integração das centrais de emergência local
> em centros de comunicações multi-partilhados por Bombeiros, INEM, CVP,
> Transportadores Privados de Doentes e Sinistrados, Policia Municipal, PSP,
> GNR, etc... Desta forma evitam-se dispersões ineficientes de recursos
> técnicos, perdas de tempo no contacto com as unidades prestadoras de socorro
> locais, bem como os comuns erros de localização das ocorrências, que
> continuam a fazer vitimas mortais. Esta é uma das propostas de projecto que
> a SUSF - Associação de Proteção Civil,  tem preparada e apresentará ao
> próximo governo constitucional ou ao grupo parlamentar que pelo seu empenho
> denote ser merecedor da confiança deste projecto .
> A Solução passa assim por aprovar a descentralização destes serviços, e
> implementar o conceito de centrais de recursos partilhados, embora pareça
> mais dispendioso na verdade teria uma economia de recursos financeiros na
> ordem dos 68%, empregaria mais pessoas dando resposta a actual crise de
> emprego, aumentaria a eficiência no alerta e accionamento de meios em cerca
> de 73%. Fazemos ainda notar que foram este ano apresentadas na SEGUREX
> tecnologias de comunicação que viabilizam a multi-operabilidade  sem
> necessidade de prescindir dos recursos técnicos já existentes, o que nos
> permite grandes poupanças de recursos técnicos e financeiros,
> tecnologias essas com aplicabilidade em caso de catástrofe ao invés do
> actual modelo SIRESP.
> Este é um modelo de investimento publico sustentável que denota preocupação
> com todos os cidadãos de Portugal, não só com os que cá vivem mas também com
> os que por cá passam.
>
>
>
> Cumprimentos,
>
> João Saraiva
>
> Presidente da Direção Nacional
> CT1-EBZ
>
> www.susf.pt
>
>
> _______________________________________________
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