Viva,<br><br>Este blog não tem nada a vêr com as ONGA ou sequer com o ambiente ou com tecnologias mas é interessante a parte I deste artigo:<br><blockquote><a href="http://pedrosantanalopes.blogspot.com/2007/11/o-ppdpsd-e-as-reformas-i.html">
http://pedrosantanalopes.blogspot.com/2007/11/o-ppdpsd-e-as-reformas-i.html</a><br></blockquote>O resto já interessa menos para a minha interrogação.<br><br>Os partidos e as outras ONG têm os mesmos problemas de "gestão de crise" e de inércia à mudança.
<br>É um facto constatável e penso que depende até em grande parte da sua estrutura "voluntarista" ao mais alto nível. <br><br>Mas enquanto os partidos políticos (especialmente os grandes) têm fontes de financiamento estatal e de outras partes mais ou menos sérias que lhes possibilitariam a mudança de paradigma com alguma eficácia -- mas com alguma possível perda ao nível ideológico -- as outras ONG ainda têm o problema mais acirrado, pela falta de verbas, para manter uma estrutura séria e profissionalizada, e de qualidade técnica superior, para dar resposta às questões levantadas pelo artigo supra na sua parte I.
<br><br>Qual a solução, então, num país de pequena dimensão como Portugal com a inexistência de grandes hábitos e capacidades contributivas dos cidadãos para causas políticas e com poucas empresas com dimensão, isenção ou interesse em financiar tais causas; e que ainda por cima não tem nem a tradição nem os mecanismos estruturados e oleados para um eficaz
<i>fundraising </i>(ao estilo USA ou UK) que contemple não só a subsistência económica da sua acção solidária, ambiental ou outra, mas também a cada vez mais necessária acção ao nível do lobby político e de intervenção junto dos orgãos de poder e soberania nacional e instituições europeias?
<br> <br>Cumprimentos,<br>Lopo<br>