[ANSOL-geral] João Pedro Pereira neste momento já deve ter emprego nas RP da mico$oft portugal
Rui Maciel
rui.maciel gmail.com
Sexta-Feira, 9 de Março de 2012 - 15:23:19 WET
On 03/09/2012 06:49 AM, José Sebrosa wrote:
> On 03/06/2012 11:35 AM, Rui Maciel wrote:
>> On 03/06/2012 12:30 AM, José Sebrosa wrote:
>> Uma decisão específica que é perfeitamente banal não se torna
>> subitamente polémica por ter sido tomada com base em um conjunto
>> específico de critérios ou por uma pessoa específica.
>
> Não sei a que decisão específica te referes para poder comentar se é ou
> não banal. Qual é a decisão específica?
Mais uma vez, o José Sebrosa que leia a entrevista. Se a esta altura
ainda não a leu então não há nada a fazer.
>> Mas ao certo onde é que está o confronto de valores? As liberdades que
>> o rms defende incidem apenas nos direitos que as pessoas tem de correr,
>> distribuir, estudar e melhorar o software. O direito à vida não é
>> ameaçado por nenhum desses direitos. Se se tratam de dois domínios
>> perfeitamente disjuntos então como é que é possível que se possa sequer
>> sugerir que poderá haver incompatibilidade entre eles, e que há uma
>> polémica derivada dessa incompatibilidade?
>
> O ponto surge quando o Stallman diz que prefere esperar por software livre.
Isto já foi mais que repetido. A falta de vontade que alguém poderá ter
de instalar uma versão qualquer de um qualquer software não é polémico
em lado nenhum do mundo. Não sei donde vem esse desespero que o José
Sebrosa revela em tentar fazer crer que essa decisão banal é uma fonte
de controvérsia.
>> E se houvesse dúvidas em relação a isso, chamo a atenção que essa pessoa
>> específica anda de avião e automovel, usa elevadores, tem acesso à
>> internet, consulta as horas em relógios digitais, etc... Todas essas
>> comodidades da vida moderna tem software a garantir o seu funcionamento,
>> software esse que não é necessariamente software livre. Contudo, não
>> creio que alguma vez o rms se tenha recusado a entrar num avião cujo
>> software de controlo não seja software licenciado sob a GPL, ou que se
>> tenha recusado que alguém lhe diga as horas se não forem capazes de lhe
>> fornecer o código-fonte do software do relógio. Não o faz pois não é
>> isso que está em causa.
>
> Vejo que estás bem inteirado do que se passa dentro da cabeça do
> Stallman.
A única capacidade extraordinária que tenho é a de ter aprendido a ler,
a de ter acesso à internet e de ao longo do tempo ter lido algumas
coisas sobre o software livre, incluindo algumas que o rms escreveu. Se
o José Sebrosa estiver realmente interessado em estar igualmente "bem
inteirado do que se passa dentro da cabeça do Stallman" então a única
coisa que precisa fazer para ficar "bem inteirado" é abrir um motor de
busca, procurar pelas páginas da FSF e do rms e passar os olhos por
aquilo que está lá publicado.
Como o José Sebrosa recusa-se a fazer isso então leva-me a suspeitar que
não está minimamente interessado em informar-se. Sobre isso não há nada
a fazer.
> Seja como for, sem desprimor para as tuas ideias, o que eu queria era
> saber as do Stallman.
Se fosse realmente essa a vontade do José Sebrosa então naturalmente que
já teria há muito tempo passado os olhos pela página pessoal do rms.
Contudo, não o fez e recusa-se a fazê-lo. Em vez disso o José Sebrosa
prefere colocar questões a terceiros e, quando recebe respostas a elas,
prefere ignorá-las e declarar publicamente que na verdade não está
interessado em qualquer resposta que esses terceiros lhe possam dar.
> E, para não perdermos o contacto com a realidade, o origem deste diálogo
> é eu dizer que o Stallman fez um mau trabalho enquanto entrevistado
> naquela entrevista.
O José Sebrosa já ultrapassou há muito tempo essa parte, com a repetição
de insinuações de que o software livre poderia pôr em risco a vida de
alguém.
>> Isso, como a falsa questão do "liberdade do software versus direito à
>> vida", é um conjunto de absurdidades que não tem qualquer relação com a
>> realidade.
>
> Opinião tua. Queres desenvolver com substantivos, ou limitas-te a
> adjectivar?
De três, uma: o José Sebrosa não sabe ler, não quer ler ou faz de conta
que não lê. Não vou perder tempo a repetir mais uma vez aquilo que já
escrevi ou a apontar onde o José Sebrosa poderá obter informação. O
José Sebrosa, se realmente estiver interessado, que leia o arquivo de
mensagens ou consulte as páginas que lhe foram apontadas. Se, mais uma
vez, optar por recusar a fazer isso então fica claro que não está
minimamente interessado em informar-se, e consequentemente deixa de
haver qualquer razão para continuar a falar para o boneco.
>> O comentário que ele fez, que foi bastante claro e inócuo,
>> reflecte apenas as suas decisões pessoais que ele toma pessoalmente em
>> relação ao software que ele próprio adopta e usa no seu dia-a-dia nos
>> sistemas que são seus. Ele pode recusar-se cabalmente a instalar
>> qualquer software proprietário no seu computador pessoal. Está no seu
>> direito. No entanto, não creio que essa pessoa específica, por muito
>> fundamentalista que seja, alguma vez se recusou a tocar num botão para
>> chamar um elevador, entrar num carro ou viajar num avião se não lhe
>> disponibilizarem todo o código-fonte de todo o software que corre em
>> todos os sistemas que os compõem. Não é isso que está em causa, nem
>> isso alguma vez foi defendido.
>
> Tudo isso é muito bonito. Mas estou pouco interessado em ouvi-lo de ti.
>
> O que eu queria era ouvir o que o Stallman tem a dizer.
A esta altura eu duvido que o José Sebrosa esteja realmente interessado,
ou alguma vez tenha estado interessado, em qualquer resposta dada por
qualquer pessoa, incluindo o próprio rms.
Rui Maciel
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