Re: E-mail e Unicode WAS: RE: [ANSOL-geral] Horário do debate e gravação - Software[...]

Bruno Rodrigues bruno.rodrigues litux.org
Segunda-Feira, 8 de Outubro de 2007 - 13:07:25 WEST


	
On Oct 8, 2007, at 13:55 , Marcos Marado wrote:

> On Monday 08 October 2007 12:35, Bruno Rodrigues wrote:
>> On Oct 8, 2007, at 13:18 , Marcos Marado wrote:
>>> On Friday 05 October 2007 22:03, Bruno Rodrigues wrote:
>
>>>> Por muito que queiram
>>>> ver-se livre dos DOCs e XLSs e PPT's, o OpenOffice ainda não é uma
>>>> alternativa (excepto para a cartita da familia ou as compras da  
>>>> casa,
>>>> ou seja uso pessoal em coisas simples).
>>>
>>> Porquê?
>>
>> Pergunta tu a qualquer utilizador de office numa empresa. Um gajo
>> pensa que o ppl só usa as funções básicas, mas na realidade este
>> pessoal business aprende a usar os truques mais avançados do office e
>> quando tentam usar openoffice, as coisas não estão lá. Não estou a
>> dizer que está correcto, estou apenas a constatar factos.
>
> Continuas sem dizer nada. Que "truques mais avançados" é que são  
> usados por
> eles e que não existem no OpenOffice? Já agora, quais desses é que  
> supões que
> sejam usados no Parlamento?

No Paralemento não sei, não faço ideia o que eles fazem lá, mas  
concordo que não devem usar features que não existam no OpenOffice.

No mundo cá fora, tal como disse noutro mail, os Alemães que conheço  
querem mesmo livrar-se da microsoft, e mesmo assim não são capazes de  
migrar-se para o openoffice para trabalho profissional. Todos eles  
usam Firefox no escritório, e muitos até usam Linux e Openoffice em  
casa para uso pessoal.

Mas como estamos a falar apenas no parlamento (e possivelmente no  
resto da função publica), porque não tentam fazer um inquerito aos  
utilizadores a ver quais as features que utilizam no office, compilam  
os resultados, e mostram ao parlamento que o openoffice supporta  
todas essas features. Apresentam uma proposta com factos tecnicos e  
comerciais - same features, less price.

Depois de terem o ODF, e depois de terem o Openoffice, fazem o mesmo  
com o windows vs. linux. :)



>> Não obrigaria a usar office, nem obrigaria a não usar. Se um
>> parlamentar justificar que prefer usar office porque sabe usá-lo
>> melhor ou porque precisa da feature 'x' ou 'y' que o openoffice não
>> têm, não vejo porque proibir.
>
> Sim, não vamos poupar dinheiro porque o deputado não-sei-quem tem  
> preguiça de
> mudar de ferramenta.

Se o gajo do PCP/BE está revoltado porque o gajo do PS/PSD obriga-o a  
usar MS office, porque raio haverá agora o gajo do PCP/BE obrigar o  
gajo do PS/PSD a usar OpenOffice? As liberdades só funcionam para um  
lado?


>> O preço é irrelevante. Pagas pela
>>
>> qualidade. Não há budgets no parlamento? O dinheiro que um gajo do
>> PSD gastar na licença do office dá para um gajo do BE comprar um PC
>> melhor.
>
> "O gajo do BE" não precisa de um computador melhor. Sim, existem  
> budgets. Com
> a adopção do software livre no Parlamento esses budgets poderão ser
> reduzidos. Há melhores formas de empregar o dinheiro dos  
> Portugueses do que a
> compra de licenças de Office só porque os deputados têm preguiça.
>
>> Vamos assumir que funciona a 100% (duvido) - então só me dás razão
>> que a mensagem de obrigatoriadade de usar OS no parlamento é uma
>> causa perdida
>
> É uma "causa perdida"? Porquê? Só te vejo a defender que é "uma causa
> escusada".
>
>> e que o ODF é passível de ser ganho facilmente - usa
>> OpenOffice ou usa MS office + plugin. Done.
>
> Tentou-se e não se conseguiu. Mas ainda bem que achas uma guerra  
> "passível de
> ser ganha". Vamos agora fazer ver isso ao Parlamento, shall we?

Exacto. Se a guerra mais facil de ser ganha mesmo assim falhou, como  
acham que vão ganhar a guerra intangível?



>>> A proposta de passar a usar standards para documentos estava
>>> incluida na
>>> proposta do PCP. Sim, concordo com ela.
>>
>> Então não misturem a luta de usar standards com a imposição de usar
>> SL a toda a gente.
>
> A mistura é ainda maior. A proposta falava de muita coisa (até da  
> criação de
> uma comissão que nada tem a haver com Software Livre!). Algumas  
> coisas foram
> aprovadas, outras não.

Exacto, e como a proposta misturava tudo, o resto do parlamento  
descontextualizou a conversa e pegou nas partes que queria - "os docs  
já são lidos por toda a gente" e "não me vão impor SL".



> Quanto a esta lista, tudo é misturado. Temos mails a falar sobre  
> standards de
> mail e ao mesmo tempo sobre OpenOffice, a possibilidade de  
> obrigatoriedade de
> software livre, e formatos abertos. Mas sabemos distinguir os  
> temas, certo?

Claro.





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