Fwd: Re: E-mail e Unicode WAS: RE: [ANSOL-geral]=09=09Hor=E1rio_do_debate_e_grava=E7=E3o_-_Software[...]

paulasimoes ppsimoes gmail.com
Segunda-Feira, 8 de Outubro de 2007 - 10:45:50 WEST



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Subject: Re: E-mail e Unicode WAS: RE: 
[ANSOL-geral]=09=09Hor=E1rio_do_debate_e_grava=E7=E3o_-_Software[...]
Date: Monday, 8 de October de 2007 09:51
From: paulasimoes <paulasimoes at gmail.com>
To: ansol-geral at listas.ansol.org

On Friday, 5 de October de 2007 21:31, Bruno Rodrigues wrote:
> E ainda perguntam porque é que o governo não quer mudar de Word para
> Openoffice? O barato sai caro. Esta é uma guerra perdida. Só há duas
> coisas por onde podem (podemos) pegar - a qualidade (real) do produto
> (e.g. apache e a maioria dos componentes server), e pela liberdade
> (documentos legíveis daqui a decadas quando a microsoft morrer).
> Pegar pelo preço não dá. Tal como outra pessoa disse nesta lista,
> trocar um produto que custa 'x' por um que custa 0 mas custa 2*x em
> formação, nem pensar.

Eu concordo que a questão dos formatos abertos é muito mais fácil de gerir,
uma vez que todas as pessoas têm de ter acesso aos documentos.
Também gostaria de frisar que não sou informática. A única educação formal
 que tive na área de informática foi há alguns anos, umas aulas de Pascal,
 que cedo abandonei e Microsoft Office (vicissitudes do ensino superior em
 Portugal) + um pouquinho de html.
Talvez seja por isto (por não ser informática) que não esteja a ver bem as
coisas e que não compreenda porque carga de água é necessário que uma pessoa
que muda para openoffice tenha de ter formação.
Eu já não uso intensivamente o word da Microsoft há algum tempo, mas do que
 me recordo até os botões estão no mesmo sítio!
Estou aqui a tentar imaginar que tipo de documentos complexos poderão os
deputados ter de escrever para que seja necessário ensinar-lhes a fazê-lo
novamente no openoffice.
Compreendo que talvez haja algum software na administração pública demasiado
específico em que não haja equivalente em sistemas operativos livres, mas
sejamos realistas e deixemos de pensar que linux é coisa de geeks.
Software livre precisa de tanta formação (ou menos) que software
 proprietário. Um deputado que saiba configurar as contas de email no outlook
 também o sabe fazer no thunderbird ou no kmail.
Se não o sabe no outlook, pergunta certamente ao (suponho que exista)
 gabinete de informática da AR.
Por isso não percebo que formação é que vocês acham que é necessária.
Uma amiga de um amigo meu pediu-lhe uma vez para usar o computador para
imprimir uma coisa, ele disse-lhe para usar o computador da sala e
esqueceu-se que estava em linux. A moça clicou no K (no sítio do iniciar no
windows) procurou internet - browser foi ao site escolheu o que queria e
enviou para a impressora. Não houve problemas nem dúvidas.
Não pensemos, nem façamos das pessoas burras. O facto de um OS ter ícones
diferentes ou aplicações em sítios diferentes não requer formação nenhuma.
Por isso pergunto novamente: que tipo de formação é necessária para que os
deputados tenham de fazer o que fazem em windows, em linux, por exemplo?
Paula

> ODF SIM!
> OpenOffice (ainda) NÃO!
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