[ANSOL-geral] Re: [Ansol-socios] Software Livre no Parlamento

João Miguel Neves joao.neves intraneia.com
Terça-Feira, 2 de Outubro de 2007 - 14:22:02 WEST


Bom dia,

Sim, tenho estado desaparecido por um conjunto de acidentes (entre 
email, emergências e faltas de tempo para dormir) e só consegui ler este 
email hoje. Daí que não deu para assinar.

Em relação ao que dizes, algumas chamadas de atenção:
 1.1) É preciso reforçar sobre que é a proposta, uma vez que está a ser 
discutido como implementação de software livre no parlamento português. 
Não é. É uma proposta de análise de uma possível migração. Em termos de 
compromisso político a diferença é gigantesca.
 1.2) Apelar ao voto numa proposta que concordas não é faccioso. Não o 
fazer porque a proposta vem de X ou Y é uma lógica situacionista e, na 
minha opinião idiota. Se a proposta é boa deve ser aprovada, se não for, 
não deve. Deixemos os jogos políticos para os políticos. Não o somos, 
nem nos devemos assumir como tal.
 1.3) A promoção de normas abertas é mais aceitável politicamente que a 
utilização de software livre IMNSHO.

Em relação à carta, só tenho pena do reaproveitamento do texto. Para mim 
não há qualquer problema em existirem várias entidades a contactar os 
grupos parlamentares. Só é chato ter de escrever outra carta.

Se alguém for descobrindo entretanto, quem são os 6 deputados que iram 
falar no debate, envie email que eu farei o mesmo. Normalmente é 1 por 
grupo parlamentar (BE,PEV,PCP,PS,PSD,PP).

Cumprimentos,
João Miguel Neves

Manuel Silva escreveu:
> Boa noite!
>
> Voltando ao assunto do Parlamento:
> 1. a carta que está no site não foi do meu agrado nem de outras 
> pessoas que a leram (da esquerda à direita), por isso propus à Leonor 
> Hungria (Ubuntu-PT) que refizéssemos a carta:
>   1.1. É desnecessário dizer o que está em causa porque isso já consta 
> no material apresentado pelo PCP;
>   1.2. Apelar ao voto num dos lados é necessariamente faccioso e 
> poderá não ser bem aceite pelos partidos que estão no lado oposto ao 
> partido que apresenta a proposta - eu prefiro a técnica de dizer "está 
> aqui o material, experimente-o e vote como achar melhor!";
>   1.3. Usar uma questão tão simples como a adopção ou não de Software 
> Livre no parlamento para fazer valer pontos de vista sobre outras 
> questões, nomeadamente o apoio da ANSOL ao formato ODF, pode ter um 
> efeito contrário ao desejável e fazer com que bancadas parlamentares 
> que até concordam com a utilização de Software Livre mas que 
> "simpatizam" com o OOXML, acabem por votar desfavoravelmente:
>
> 2. Uma vez que não sei se a carta refeita conta com o apoio da ANSOL, 
> neste momento são apenas mencionadas as comunidades que trataram de 
> fazer chegar os CDs aos Srs. Deputados. Se alguém da direcção da ANSOL 
> concordar com o conteúdo da carta, já expliquei como deve proceder 
> para fazer constar a assinatura na mesma. As assinaturas devem chegar 
> até às 12h de hoje (dia 1 de Outubro).
>
> Sem mais demoras, a carta gentilmente redigida pela Leonor:
>
>
>
> Lisboa, 1 de Outubro de 2007
>
>
>
> *Ex.*^*mo* * Deputado da Assembleia da República Portuguesa,*
>
>
>
> Em virtude da discussão em Assembleia da República do *Projecto de 
> Resolução n.o 227/X: Aprova a Iniciativa "Software Livre no 
> Parlamento",* a realizar-se no dia 4 de Outubro de 2007, gostaríamos 
> que experimentasse o sistema GNU/Linux Ubuntu, para poder apreciar as 
> capacidades actuais do Software Livre. Basta-lhe para tal ligar o 
> computador, tendo já o CD inserido na unidade de CD/DVD, sem que tal 
> comprometa quaisquer dados que tenha armazenados no disco rígido da 
> máquina.
>
> Poderá, inclusive, distribuir livremente cópias deste CD a terceiros, 
> por forma a que estes tenham também acesso a este conjunto de 
> aplicações informáticas.
>
> O Software Livre rege-se maioritariamente por normas abertas 
> (Standards) que asseguram que os ficheiros produzidos com este tipo de 
> aplicações sejam interoperáveis e garantem o acesso a estes ficheiros 
> ao longo do tempo (mesmo com a evolução das aplicações e o lançamento 
> de novas versões).
>
>
> Finalmente, e para que possa apreciar uma demonstração das capacidades 
> actuais do Software Livre, juntamos uma cópia do GNU/Linux Ubuntu, que 
> incentivamos à distribuição de cópias suas, uma vez que assim se 
> encontra autorizado à partida pelos detentores dos Direitos de Autor, 
> que optaram por escrever Software que recorre a um modelo de 
> licenciamento que concede aos utilizadores as liberdades de correr, 
> estudar, modificar e redistribuir o software desta forma distribuído.
>
> Sem comprometer os dados que actualmente detém no seu computador, 
> poderá então experimentar Software Livre, privadamente ou na companhia 
> de amigos e colegas, bastando apenas ligar o computador com o CD já 
> inserido na drive de CD/DVD.
>
>
>
>
>
> Com os melhores cumprimentos das comunidades Ubuntu-PT e Porto Linux.
>
>
> Ass.
>
>
>
>
>
>
> Manuel António Neves da Silva (msilva  portolinux.net 
> <mailto:msilva  portolinux.net>)
>
> (Membro co-fundador da comunidade Porto Linux)
>
>
>
>
>
> Maria Leonor Hungria d'Oliveira Lima (leonorhungria  gmail.com 
> <mailto:leonorhungria  gmail.com>)
>
> (Membro da comunidade Ubuntu-PT)
>
>
> Porto Linux: http://www.portolinux.org
>
> Ubuntu-PT: http://www.ubuntu-pt.org
>
>
>
> (Este documento foi feito com recurso ao OpenOffice.org.)
>
>
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