[ANSOL-geral] Da exigência de resposta absolutamente implacável...

Lopo Lencastre de Almeida lopo.almeida sitaar.com
Quarta-Feira, 28 de Novembro de 2007 - 15:48:49 WET


Viva,

Este blog não tem nada a vêr com as ONGA ou sequer com o
ambiente ou com tecnologias mas é interessante a parte I deste artigo:

http://pedrosantanalopes.blogspot.com/2007/11/o-ppdpsd-e-as-reformas-i.html

O resto já interessa menos para a minha interrogação.

Os partidos e as outras ONG têm os mesmos problemas de "gestão de crise" e
de inércia à mudança.
É um facto constatável e penso que
depende até em grande parte da sua estrutura "voluntarista" ao mais alto nível.


Mas enquanto os partidos políticos (especialmente os grandes) têm fontes de
financiamento estatal e de outras partes mais ou menos sérias que lhes
possibilitariam a mudança de paradigma com alguma eficácia -- mas com alguma
possível perda ao nível ideológico -- as outras ONG ainda têm o problema
mais acirrado, pela falta de verbas, para manter uma estrutura séria e
profissionalizada, e de qualidade técnica superior, para dar resposta às
questões levantadas pelo artigo supra na sua parte I.

Qual a solução, então, num país de pequena dimensão como Portugal com a
inexistência de grandes hábitos e capacidades contributivas dos cidadãos
para causas políticas e com poucas empresas com dimensão, isenção ou
interesse em financiar tais causas; e que ainda por cima não tem nem a
tradição nem os mecanismos estruturados e oleados para um eficaz *fundraising
*(ao estilo USA ou UK) que contemple não só a subsistência económica da sua
acção solidária, ambiental ou outra, mas também a cada vez mais
necessária acção ao nível do lobby
político e de intervenção junto dos orgãos de poder e soberania nacional e
instituições europeias?

Cumprimentos,
Lopo
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