Re: [ANSOL-geral] EMI diz não a DRM
Bruno Rodrigues
bruno.rodrigues litux.org
Segunda-Feira, 2 de Abril de 2007 - 23:13:55 WEST
Parabéns Marco. É por estas que me sinto feliz de estar fora de
Portugal e deste tipo de mentalidade. Qual é agora o raio do
problema? Está tudo mal? Somos uns coitadinhos? Enfim.
Qual é o problema de pagar mais algum dinheiro e obter musica com
melhor qualidade (128KB -> 256KB) e como bonus ainda vir sem DRM?
Quem esteve satisfeito até agora (2 milhoes?billioes de musicas), irá
continuar contentissimo com as suas musicas a 0.99. Quem quer DRM-
FREE, tem agora FINALMENTE essa OPÇÃO.
DRM-Free é um bonus. Mais bitrate é outro bonus. Se os gajos
cobrassem dinheiro só pelo bonus DRM-Free, aí eu tambem ficaria
chateado. Mas não. E se calhar tu escreveste isto (e os posts) de
cabeça quente, sem ler bem as noticias.
E que te deu (a ti, consumidor) a opção de DRM-Free foi o carissimo
Steve. Admite isso e agradece-lhe. Eu vou agradecer-lhe. Finalmente
poderei mandar a um sitio que eu cá sei todos estes gajos dentro e
fora da empresa onde trabalho que defendem o OMA DRM e os Microsoft
DRM's e outros DRM's que me vieram parar às mãos que eu até meti as
mãos à cabeça. DRM is dead. Thank you Steve! Agora larguem-me a
perna, vendors FDP...
Bruno Rodrigues
On Apr 2, 2007, at 17:28 , Marcos Marado wrote:
> On Monday 02 April 2007 16:10, João Miguel Neves wrote:
>> Sinal de que desistem? Será o princípio do fim do DRM?
>
> Não me parece: se pensam que isto é uma boa notícia... desenganem-
> se: tal como
> o press release do Steve Jobs no início de Fevereiro, esta notícia é
> mais "areia para os nossos olhos". A diferença? É que agora é mais
> perigoso,
> pois desta vez são actos e não palavras.
>
> Explico o que há de errado nesta novidade em
>
> http://mindboosternoori.blogspot.com/2007/04/apple-itms-to-sell-drm-
> free-emi-tracks.html
>
> mas, para vos resumir, é que, e usando as palavras da EMI, os
> ficheiros sem
> DRM são considerados como "premium content", ou seja, as LIBERDADES
> que antes
> tínhamos passam a ser EXTRAS que podemos EVENTUALMENTE adquirir.
> Desculpem-me, mas recuso-me considerar a liberdade de tocar a
> música que eu
> comprei aonde me apetecer como equivalente ao _luxo_ de poder
> comprar, como
> _extra_ a edição especial limitada de um CD, porque traz também o
> videoclip
> de uma das músicas, ou porque o artwork é diferente.
>
> Boas leituras,
> --
> Marcos Marado
> Sonaecom IT
>
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