[ANSOL-geral] Re: Artigo "Choque Tecnologico"
Lopo de Almeida
lopo.almeida sitaar.com
Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2005 - 16:48:33 WET
Em Segunda, 21 de Fevereiro de 2005 15:39, escreveu:
| On Mon, 2005-02-21 at 15:30 +0000, Lopo de Almeida wrote:
| >inclusivo possível. A inclusão de Aberto é necessária, a meu vêr, para
| > dar mais força e independência ao mesmo.
|
| Pelo contrário, acho que isso só lhe dá fraqueza (pois revela uma
| cedência desnecessária) e confusão (um nome desnecessáriamente longo).
|
Nope!
Nota que a proposta não é fazer um "manifesto" da ANSOL mas sim um artigo que
pode e deve incluir as opiniões da ANSOL sobre a pergunta feita no LEAD.
Leste o meu post um bocadinho na transversal, eheh.
| A ANSOL é ANSOL, e não ANSOLA :)
|
Eu sei ;)
Mas, a meu vêr, o mais importante para o ESTADO -- e é disso que eu estou a
falar -- é que os programas respeitem:
1. Código Aberto = transparência, indepêndencia, segurança
2. Documentação = transparência, indepêndencia, segurança
3. Pertencer Estado = transparência, indepêndencia, segurança
E não tanto o mesmo ser SEMPRE Software Livre.
Num dos casos paradigmáticos em que acho que devia acima de tudo respeitar
estas três regras supra e não as 4 liberdades é, por exemplo, o software
recentemente adquirido a fornecedor externo para a Gestão das Colocações de
Professores.
Quando estamos a falar de software muito especifico com centenas de ficheiros
e milhares de linhas de código temos de convir que o mais importante para o
ESTADO não é que o mesmo respeite as quatro liberdades do software livre, não
achas?
Resta à ANSOL colaborar no sentido de que se consiga escrever um artigo em que
enuncie claramente em que casos é que a regra do Software Livre é a REGRA.
Outra posição tem de ser claramente a oposição às Patentes de Software,
enquanto Patentes de Ideias e não enquanto Patentes de Processo.
A diferença fundamental entre os dois conceitos é que numa estás a patentear a
mera ideia de programa de email (por exemplo) e na segunda tens de incluir o
pseudo-código todo.
Se a discussão se tivesse centrado mais nestes conceitos metade dos
patentistas já teriam muita dificuldade de angariar apoios politicos.
O que eles estão a fazer, em boa verdade, é a tentar fazer passar a mensagem
de que estão somente a patentear processos industriais e não ideias -- daí a
frase batida e rebatida «não eram patentes de software que a directiva
permitia, mas apenas patentes sobre programas que necessitavam de
computadores.» (sic).
Outra questão importante é, a meu vêr, demonstrar como podem as PMEs
portuguesas colaborar/integrar neste processo de "Choque".
--------------------
Assim, eu estou aberto a receber as posições e contributos de todos os que
quiserem responder à pergunta e tentar fazer algo interessante. Os
interessados podem ser mencionados como "fontes" ou serem co-autores, é ao
vosso critério.
Mas temos de fazer algo agora.
1,
Lopo
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