From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 3 23:35:26 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 03 Jan 2002 23:35:26 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?P=E1ginas?= IE-Only In-Reply-To: <3C2BD50A.D7132451@gape.ist.utl.pt> References: <3C2BD50A.D7132451@gape.ist.utl.pt> Message-ID: <1010100927.539.5.camel@casa> --=-UVFKZtMinXQOxJMHxkJE Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sex, 2001-12-28 at 02:12, Paulo Ferreira wrote: > T=EAm outras sugest=F5es? > Tamb=E9m =E9 preciso ideias porreiras para o nome da p=E1gina: qualquer = coisa > na linha de "Hall of shame" em Portugu=EAs parece-me apropriado. >=20 > >Faziasse uma lista de sites nacionais, a comecar por bancos, ministerios > >etc....e o pessoal podia ir contribuindo com urls. > > > >Que vos parece ? > > Alguns links interessantes a ver sobre situa=E7=F5es destas s=E3o: http://www.anybrowser.org/campaign/ Os seguintes s=E3o sites portugueses que fazem parte de uma rede de usabilidade/acessibilidade: http://www.usabilidade.com/ http://www.acessibilidade.net/ http://simplicidade.net/ Sei que h=E1 uma directiva comunit=E1ria que obriga a que toda a informa=E7= =E3o estatal esteja dispon=EDvel, mas neste momento n=E3o encontro a refer=EAnci= a. Chateiem-me daqui a uma semana que pode ser que eu tenha encontrado qualquer coisa. > >Ah, jah agora, era bom que a pagina ficasse de acordo com os > >standards....:) > Ainda a prop=F3sito de standards, n=E3o =E9 dif=EDcil saber se uma p=E1g= ina est=E1 > completamente > standard ou n=E3o: o validator.w3.org verifica a correc=E7=E3o de html. M= uito > poucas p=E1ginas passam > a valida=E7=E3o, mas =E9 isso mesmo que queremos mudar... >=20 Solu=E7=E3o n=E3o uses javascript :). Realmente n=E3o tenho visto nada em t= ermos de conte=FAdo que fa=E7as em javascript que n=E3o possa ser feito com CSSs = :). Claro que isso =E9 em browsers de jeito... Agora a s=E9rio, as p=E1ginas de= vem ser o mais simples poss=EDvel. --=20 Joao Miguel Neves --=-UVFKZtMinXQOxJMHxkJE Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8NOq+GFkMfesLN9wRAuATAJ9nZ4ZhfvzJFI0TY0PfFEfU5hOkJgCfd018 ty2pgeMDcSgiqlTQLzh5h/8= =Ktbe -----END PGP SIGNATURE----- --=-UVFKZtMinXQOxJMHxkJE-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 3 23:57:58 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 03 Jan 2002 23:57:58 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Pagina do ministerio da educacao IE only In-Reply-To: References: Message-ID: <1010102278.524.7.camel@casa> --=-0YWLzJKys0VQkUnPrwG2 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2001-12-20 at 21:33, Gustavo Alberto Homem wrote: > Se repararem o site da DREN, direccao regional da eduacaco do Norte , so' > funciona em IE (e' um problema de redireccao porque a pagina principal > ate' funciona). >=20 > Querem ajudar a resolver o problema ? >=20 > http://www.dren.min-edu.pt/ >=20 O problema =E9 normal. Para informa=E7=E3o espec=EDfica em rela=E7=E3o a es= te caso v=EA a p=E1gina: http://mozilla-evangelism.bclary.com/fep/#xbrowser-sniffing que explica o que est=E1 errado, porqu=EA e at=E9 d=E1 umas dicas de como d= eve ser feita a detec=E7=E3o do browser. Se editares a p=E1gina de redirec=E7= =E3o e lhes enviares =E9s capaz de ser melhor sucedido do que apenas reclamando. Sim, eu sei que devia ser o trabalho deles, mas a probabilidade de encontrares algu=E9m que saiba corrigir o problema correctamente do lado da DREN =E9 muito baixa... --=20 Joao Miguel Neves --=-0YWLzJKys0VQkUnPrwG2 Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8NPAGGFkMfesLN9wRApMoAJ9UUzyIUeCGX77VTBAVmiDwcdvhPQCfaqUd MDpi5VlqZVA5LLWTDTbn/mA= =KFR4 -----END PGP SIGNATURE----- --=-0YWLzJKys0VQkUnPrwG2-- From miguelg arroba gnu.org Fri Jan 4 15:52:46 2002 From: miguelg arroba gnu.org (Miguel =?iso-8859-1?Q?Gon=E7alves?=) Date: Fri, 4 Jan 2002 15:52:46 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?P=E1gi?= =?iso-8859-1?Q?nas?= IE-Only In-Reply-To: <1010100927.539.5.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Thu, Jan 03, 2002 at 11:35:26PM +0000 References: <3C2BD50A.D7132451@gape.ist.utl.pt> <1010100927.539.5.camel@casa> Message-ID: <20020104155246.A18239@takeaway.miguelg.net> --sdtB3X0nJg68CQEu Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1 a todos! Espero que tenham todos tido uma boa passagem de ano! On Thu, Jan 03, 2002 at 11:35:26PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Alguns links interessantes a ver sobre situa=E7=F5es destas s=E3o: > http://www.anybrowser.org/campaign/ > Os seguintes s=E3o sites portugueses que fazem parte de uma rede de > usabilidade/acessibilidade: > http://www.usabilidade.com/ > http://www.acessibilidade.net/ > http://simplicidade.net/ Sugiro tamb=E9m o seguinte s=EDtio com bons artigos de usabilidade e acessibilidade: http://www.usabibilidade.net/ O autor trabalha na Prod=EDgio (http://www.prodigio.com/) no departamento de usabilidade... ah... =E9 o director desse departamento. > > Ainda a prop=F3sito de standards, n=E3o =E9 dif=EDcil saber se uma p= =E1gina est=E1 > > completamente > > standard ou n=E3o: o validator.w3.org verifica a correc=E7=E3o de html.= Muito > > poucas p=E1ginas passam > > a valida=E7=E3o, mas =E9 isso mesmo que queremos mudar... H=E1 ainda uma maneira mais f=E1cil: defines correctamente o ficheiro HTML com a informa=E7=E3o do DTD no cabe=E7alho e depois passas por um validador local como o nsgmls (do pacote sp) que compara o DTD e o documento. Se usares o Emacs para editar as p=E1ginas h=E1 um efeito secund=E1rio que = =E9 a sugest=E3o autom=E1tica das etiquetas legais na posi=E7=E3o actual do documento. Assim, nem =E9 preciso ter a especifica=E7=E3o do HTML ao lado. Gostaria tamb=E9m de sugerir o uso de HTML4 (ou l=E1 qual =E9 a =FAltima vers=E3o) Strict e que toda a formata=E7=E3o visual seja feita com CSS. > Solu=E7=E3o n=E3o uses javascript :). Realmente n=E3o tenho visto nada em= termos > de conte=FAdo que fa=E7as em javascript que n=E3o possa ser feito com CSS= s :). S=F3 h=E1 uma coisa para que o JavaScript serve e que =E9 importante: fazer uma valida=E7=E3o pr=E9via de um formul=E1rio antes deste ser processado e validado no servidor. Em teoria embora se deva fazer isto, na pr=E1tica ningu=E9m o faz porque limita o p=FAblico alvo e, por exemplo, a Amazon.com n=E3o usa JavaScript porque sen=E3o deixava de vender livros. No outro dia at=E9 experimentei comprar um livro na Amazon.com com o lynx e acreditem que funcionou. Cumprimentos, Miguel Gon=E7alves --=20 Thought of the day:=20 ``Failure is not an option. It comes bundled with your Microsoft product.'' I do not read proprietary document formats because they destroy my information. Please send your files in one of the following formats: ASCII (plain or ISO-Latin1), TeX, LaTeX, HTML, XML, PostScript, PDF, JPEG, PNG and Ogg/Vorbis (audio). --sdtB3X0nJg68CQEu Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8Nc/NXvLYqjjV1xkRAnAOAJ4tnJ6bHhzmELATq4h1htH2+clKmQCfZu2c 2pljNGknOKpdsrhd4eHRT48= =Ofhv -----END PGP SIGNATURE----- --sdtB3X0nJg68CQEu-- From rms arroba multicert.com Fri Jan 4 21:35:05 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 04 Jan 2002 16:35:05 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?P=E1ginas?= IE-Only In-Reply-To: <20020104155246.A18239@takeaway.miguelg.net> References: <3C2BD50A.D7132451@gape.ist.utl.pt> <1010100927.539.5.camel@casa> <20020104155246.A18239@takeaway.miguelg.net> Message-ID: <1010180105.1191.10.camel@roque> --=-DdZ0NNxDaYhgaCX1T/Z1 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, 2002-01-04 at 10:52, Miguel Gon=E7alves wrote: > > Solu=E7=E3o n=E3o uses javascript :). Realmente n=E3o tenho visto nada = em termos > > de conte=FAdo que fa=E7as em javascript que n=E3o possa ser feito com C= SSs :). > S=F3 h=E1 uma coisa para que o JavaScript serve e que =E9 importante: faz= er > uma valida=E7=E3o pr=E9via de um formul=E1rio antes deste ser processado = e > validado no servidor. Em teoria embora se deva fazer isto, na pr=E1tica > ningu=E9m o faz porque limita o p=FAblico alvo e, por exemplo, a > Amazon.com n=E3o usa JavaScript porque sen=E3o deixava de vender > livros. No outro dia at=E9 experimentei comprar um livro na Amazon.com > com o lynx e acreditem que funcionou. E web applications. Ou nao sabem que o mozilla e xml+css+javascript (fora as bibliotecas de core que dao api's javascript para funcoes mais elaboradas). XUL e peixe :) Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-DdZ0NNxDaYhgaCX1T/Z1 Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8NiAJo+C50no0+t4RAu/mAJwM8/jLwgiwrUYdPDtKKefeuqGtpwCeLYRi N4VRGMfSXINwPBK1djXuoAA= =+C2X -----END PGP SIGNATURE----- --=-DdZ0NNxDaYhgaCX1T/Z1-- From joao arroba silvaneves.org Fri Jan 4 23:16:21 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 04 Jan 2002 23:16:21 +0000 Subject: [ANSOL-geral][Fwd: Help needed at F.SDEM] Message-ID: <1010186181.557.2.camel@casa> --=-rcSE56MPkW9nK39rWXTG Content-Type: multipart/mixed; boundary="=-qOHMKEZYON49IiPs5KvC" --=-qOHMKEZYON49IiPs5KvC Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Para quem vai =E0 FOSDEM, por favor leia... --=20 Joao Miguel Neves --=-qOHMKEZYON49IiPs5KvC Content-Disposition: inline Content-Description: Forwarded message - Help needed at F.SDEM Content-Type: message/rfc822 Return-Path: Delivered-To: jneves-silvaneves:org-joao@silvaneves.org X-Envelope-To: joao@silvaneves.org Received: (qmail 41541 invoked from network); 4 Jan 2002 16:01:46 -0000 Received: from ruebert.ieee.org (140.98.193.10) by nwalme.pair.com with SMTP; 4 Jan 2002 16:01:46 -0000 Received: from fusebox.gnu-hamburg (gemini3.ieee.org [140.98.193.25]) by ruebert.ieee.org (Switch-2.1.0/Switch-2.1.0) with ESMTP id g04G1hJ02688 for ; Fri, 4 Jan 2002 11:01:43 -0500 (EST) Received: from fusebox.gnu-hamburg (list@localhost [127.0.0.1]) by fusebox.gnu-hamburg (8.12.1/8.12.1/Debian -2) with ESMTP id g04FwS2C009291; Fri, 4 Jan 2002 16:58:29 +0100 Received: from reason.gnu-hamburg (root@reason.gnu-hamburg [10.129.4.1]) by fusebox.gnu-hamburg (8.12.1/8.12.1/Debian -2) with ESMTP id g04Fuv2C009259; Fri, 4 Jan 2002 16:57:03 +0100 Received: from reason.gnu-hamburg (greve@localhost [127.0.0.1]) by reason.gnu-hamburg (8.12.1/8.12.1/Debian -2) with ESMTP id g04FuvQL002618; Fri, 4 Jan 2002 16:56:57 +0100 Received: (from greve@localhost) by reason.gnu-hamburg (8.12.1/8.12.1/Debian -2) id g04Fuqrt002612; Fri, 4 Jan 2002 16:56:52 +0100 X-Authentication-Warning: reason.gnu-hamburg: greve set sender to greve@gnu.org using -f To: discussion@fsfeurope.org Cc: announce@fsfeurope.org Subject: Help needed at F.SDEM From: "Georg C. F. Greve" Organisation: Free Software Foundation Europe - GNU Project X-Home-Page: http://gnuhh.org X-PGP-Affinity: will accept encrypted messages for GNU Privacy Guard X-PGP-Fingerprint: 2D68 D553 70E5 CCF9 75F4 9CC9 6EF8 AFC2 8657 4ACA Mail-Followup-To: discussion@fsfeurope.org Message-ID: Lines: 27 User-Agent: Gnus/5.090005 (Oort Gnus v0.05) Emacs/21.1 (i386-debian-linux-gnu) MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/signed; boundary="==-=-="; micalg=pgp-sha1; protocol="application/pgp-signature" Sender: discussion-admin@fsfeurope.org Errors-To: discussion-admin@fsfeurope.org X-BeenThere: discussion@fsfeurope.org X-Mailman-Version: 2.0.8 Precedence: bulk List-Help: List-Post: List-Subscribe: , List-Id: The general discussion list for the FSF Europe List-Unsubscribe: , List-Archive: Date: Fri, 04 Jan 2002 16:56:51 +0100 --==-=-= Content-Type: multipart/mixed; boundary="=-=-=" --=-=-= Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Hi all, as most people know, the F.SDEM (http://www.fosdem.org/) will take place in Brussels on February 16th and 17th this year. At this occasion the FSF will hold its annual FSF Award ceremony. We need help for two tasks: The FSF (Europe) would like to set up and maintain a booth with information material and merchandise (t-shirts and such). For this we need someone to coordinate it and others to talk to the people. Also we need someone for the "VIP treatment" of the FSF Award winner 2002. This includes pickup at the station, transportation and general help making this person feel welcome. Both tasks are very important. Any help you can give will be appreciated. Regards, Georg --=20 Georg C. F. Greve Free Software Foundation Europe (http://fsfeurope.org) Brave GNU World (http://brave-gnu-world.org) --=-=-=-- --==-=-= Content-Type: application/pgp-signature Content-Transfer-Encoding: quoted-printable -----BEGIN PGP MESSAGE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Processed by Mailcrypt 3.5.6 and Gnu Privacy Guard iD8DBQE8NdDEbvivwoZXSsoRAnKgAKCH4p48HJKbitFO4S7jZHJn2RfX8gCfeegh A5N+7vVY1hhz3bFjBV9XWmk=3D =3DISoP -----END PGP MESSAGE----- --==-=-=-- _______________________________________________ Discussion mailing list Discussion@fsfeurope.org http://mailman.fsfeurope.org/cgi-bin/mailman/listinfo/discussion --=-qOHMKEZYON49IiPs5KvC-- --=-rcSE56MPkW9nK39rWXTG Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8NjfEGFkMfesLN9wRAiQDAJsHMz+UhEzN5Ovs+mXsNVp/at9iEgCcC31k brHFtEYH6WrH7ZqhRKfDh90= =23Xh -----END PGP SIGNATURE----- --=-rcSE56MPkW9nK39rWXTG-- From rms arroba multicert.com Mon Jan 7 16:37:32 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 07 Jan 2002 11:37:32 -0500 Subject: [ANSOL-geral][Fwd: Help needed at F.SDEM] In-Reply-To: <1010186181.557.2.camel@casa> References: <1010186181.557.2.camel@casa> Message-ID: <1010421452.2185.1.camel@roque> --=-ml0YzNNJF4JVbIiNWNVm Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Joao, estaras a assinar o mail com a chave dsa em vez da chave rsa? E que se calhar por isso e que eu nao consegui validar esta tua mensagem! Ja agora, LAST CALL: alguem mais esta interessado em ir a FOSDEM? E que senao, vou tentar desenrascar-me por mim so e mai nada! Hugs, rms On Fri, 2002-01-04 at 18:16, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Para quem vai =E0 FOSDEM, por favor leia... > --=20 > Joao Miguel Neves > ---- >=20 > From: Georg C. F. Greve > To: discussion@fsfeurope.org > Cc: announce@fsfeurope.org > Subject: Help needed at F.SDEM > Date: 04 Jan 2002 16:56:51 +0100 >=20 > Hi all, >=20 > as most people know, the F.SDEM (http://www.fosdem.org/) will take > place in Brussels on February 16th and 17th this year. At this > occasion the FSF will hold its annual FSF Award ceremony. >=20 > We need help for two tasks: >=20 > The FSF (Europe) would like to set up and maintain a booth with > information material and merchandise (t-shirts and such). For this we > need someone to coordinate it and others to talk to the people. >=20 > Also we need someone for the "VIP treatment" of the FSF Award winner > 2002. This includes pickup at the station, transportation and general > help making this person feel welcome. >=20 > Both tasks are very important. Any help you can give will be > appreciated. >=20 > Regards, > Georg >=20 > --=20 > Georg C. F. Greve > Free Software Foundation Europe (http://fsfeurope.org) > Brave GNU World (http://brave-gnu-world.org) --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-ml0YzNNJF4JVbIiNWNVm Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Oc7Lo+C50no0+t4RAnqBAJ4qD1sws06tVCQfdPQBInZ5KfQfpwCguUbu DcLdjyQTLzRn6DTHzGRg6Q4= =873g -----END PGP SIGNATURE----- --=-ml0YzNNJF4JVbIiNWNVm-- From figueira arroba europe.com Mon Jan 7 20:21:01 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Mon, 07 Jan 2002 20:21:01 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> Message-ID: <3C3A032D.2000507@europe.com> Viva, Paulo Casanova wrote: >> E por favor não fales de "projectos open source", mas sim de >> "projectos de >> software livre". Open Source e Software Livre são dois movimentos >> diferentes, >> e o objectivo da ANSOL é apoiar o segundo, não o primeiro. > > Um pequeno comentário: embora se tenha de ter cuidado com a diferença, > não vale a pena estarmos a criar divisões em coisas que deverão "lutar" > juntas. O nosso problema, neste momento, não é software livre vs open > source mas sim, penso eu, software livre + open source vs software > "comercial"... Subscrevo inteiramente. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From figueira arroba europe.com Mon Jan 7 20:46:42 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Mon, 07 Jan 2002 20:46:42 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <1008895079.1984.42.camel@roque> Message-ID: <3C3A0932.1090409@europe.com> Viva, Rui Miguel Seabra wrote: > On Thu, 2001-12-20 at 13:47, Carlos Baquero Moreno wrote: > >>Cada autor deve ser livre de escolher a sua licença e de arcar com as >>consequências da escolha ... > > O problema e que nao e so o autor que arca com as consequencias da sua > escolha, mas sim toda a gente. > > Vamos por a seguinte situacao hipotetica: > > Como toda a gente sabe, o ftp da Microsoft veio de um ftp licenseado > com a BSD. > Se todas as copias da source excepto a da Microsoft do codigo fonte > desaparecessem, a Microsoft poderia estar numa situacao de forcar as > pessoas a so usar o seu cliente proprietario, o que e mau, (...) > Por isso nao, nao posso concordar que cada um escolhe a licensa que > quer. Deveria escolher uma licensa livre. Estive para dizer isto quando houve aquela thread sobre o programa do Paulo laureano que estava licenciado sob uma licença própria, mas como cheguei tarde e a discussão já estava quase a acabar, achei que não valia muito a pena (ou qualquer coisa assim). Nós (defensores do software Livre) não podemos ter a presunção de dizer às pessoas o que elas devem fazer! Claro que também eu gostaria que todos os programas fossem licenciados sob a GPL, mas faço figura de otário se me virar para alguém e lhe disser que não aceito que ele licencie algo *dele* como proprietário. O tipo ri-se na minha cara e com razão... Assim penso que a posição oficial da ANSOL (caso venha a existir) deverá ser de uma preferência pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas aceitando que outros não concordem connosco. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From figueira arroba europe.com Mon Jan 7 22:34:56 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Mon, 07 Jan 2002 22:34:56 +0000 Subject: [ANSOL-geral]actualidade - algumas consideracoes Message-ID: <3C3A2290.2040207@europe.com> Viva, Tenho estado ausente e vou continuar mais ou menos assim, até finais de fevereiro. O motivo foi "férias e descanso" e doravante será "exames". Vou fazer um apanhado das coisas sobre as quais gostaria de dizer alguma coisa practicamente desde antes do Natal. Espero que todos tenham passado um bom natal e se tenham divertido muito na passagem de ano. ASSOFT A ASSOFT é um problema, realmente. Como disse o [quem foi...] e muito bem, uns borucratas, acomodados, e muito pouco conhecedores da realidade do software livre. As palavras do presidente sobre isso foram tremendamente esclarecedoras sobre o conhecimento que ele tem sobre a matéria. A ASSOFT é um problema para nós exactamente porque é necessária (ou pelo menos institucionalmente tem lógica que o seja) e não está minimamente capaz de trabalhar connosco. Vamos ter de partir muita pedra até que consigamos meter naquelas cabeças-duras o conceito de software livre, quanto mais até obtermos frutos. A carta de apresentação/esclarecimento/resposta/convite à reunião é uma boa ideia e acho que devemos ir para a frente com isso. Pelo menos para ir aproximando as duas instituições. TODO legal Pelo que já fomos discutindo, há uma série de coisas que queremos combater legalmente. Seria boa ideia ir mantendo um dossier com material sobre as questões legais relacionadas com a nossa actividade, que irá sendo enriquecido sempre que possível e, quando tivermos meios legais, pormos então em prática as acções respectivas. (Se calhar não estou a ser muito claro... hoje o texto não me está a sair muito claro e fluente... Enfim, adiante.) Até agora, que me lembre temos: 1) Possível violação da GPL por parte da PTnet. 2) Obrigatoriedade da utilização de formatos livres para documentos públicos 3) Obrigatoriedade do software académico ser livre. Todas estas coisas precisam de ser vistas aos olhos de advogados e isso, por agora, não é possível. Vamos reunindo informação para que, quando nos for possível, esteja já a "papinha feita". Hall Of Shame -> Quadro de demérito/desonra A diferenciação negativa funciona por vezes melhor que a positiva. Para todo o tipo de acções que à luz dos princípios da ANSOL sejam reprováveis. FOSDEM no money, no love Não irei justamente por compromissos pessoais cá e por falta de liquidez... -- Cumprimentos, Vasco Figueira From paulo.casanova arroba link.pt Tue Jan 8 10:05:27 2002 From: paulo.casanova arroba link.pt (Paulo Casanova) Date: Tue, 08 Jan 2002 10:05:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> Message-ID: <3C3AC467.3010407@link.pt> > Assim penso que a posi=E7=E3o oficial da ANSOL (caso venha a existir) d= ever=E1=20 > ser de uma prefer=EAncia pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas=20 > aceitando que outros n=E3o concordem connosco. Devo dizer que j=E1 h=E1 algum tempo que n=E3o ou=E7o ningu=E9m perten= cente a=20 movimentos de software livre, open-source, etc. dizer algo t=E3o correcto= =20 e sensato... S=F3 queria acrescentar uma "coisita": acho que a ANSOL dever=E1 ter, = de=20 facto, prefer=EAncia por software livre e deve servir, n=E3o para=20 "envangelizar" tentando mudar as pessoas para o SW livre, mas para=20 explicar de forma clara e "ensinar" =E0s pessoas o que =E9 o SW livre e d= e=20 que forma =E9 que a participa=E7=E3o no projecto global de SW livre as po= de=20 ajudar. N=E3o deve tentar "for=E7ar" ou "convencer" as pessoas... Paulo From jmce arroba artenumerica.com Tue Jan 8 11:45:39 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Tue, 8 Jan 2002 11:45:39 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3A0932.1090409@europe.com> References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> Message-ID: <20020108114539.GA20578@artenumerica.com> * Vasco Figueira [2002-01-07 20:46 +0000]: > Nós (defensores do software Livre) não podemos ter a presunção de dizer > às pessoas o que elas devem fazer! Se se defende alguma coisa, então porque não dizê-lo? Quem define as licenças são... pessoas. Se não se diz às pessoas o que achamos que deviam fazer, resta o quê para dizer a quem? Não se trata de forçar ninguém violentamente. > Claro que também eu gostaria que todos os programas fossem > licenciados sob a GPL, mas faço figura de otário se me virar para > alguém e lhe disser que não aceito que ele licencie algo *dele* como Esse "*dele*", sublinhado e tudo, é muito caro a quem promove regularmente expressões como "propriedade intelectual", mas não é apoiado por nenhum (supõe-se) direito de origem divina nem (espera-se) por uma equivalência legal com a propriedade de objectos físicos. Otários seremos se nos deixarmos enganar pela confusão de conceitos que está a ter tanto sucesso. As licenças de que não gostamos "aceitam-se" quando muito no sentido de não podermos "forçar" directamente os outros a agir de outra forma e no sentido de não as violarmos tendo em conta a lei em vigor. Isso não nos obriga a "aceitá-las" de outras formas, nomeadamente aceitando que ao abrigo da noção de "propriedade" sejam dados por via legal poderes ilimitados de restrição de uso aos detentores de "propriedade intelectual" . > proprietário. O tipo ri-se na minha cara e com razão... E em alguns casos poderá rir-se sem razão. Quando se pensa de forma diferente e se age de acordo com isso, é bom estar preparado para o inevitável riso alheio, sem necessariamente ele se dever a acções disparatadas da nossa parte. A vergonha paralisa. > Assim penso que a posição oficial da ANSOL (caso venha a existir) deverá > ser de uma preferência pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas > aceitando que outros não concordem connosco. Admitindo que não vamos queimar ninguém em fogueiras ou reagir violentamente de outra forma, claro que se aceita que outros não concordem. Pode viver-se em paz e boa vizinhança com quem achar que 2+2==5. Mas para isso não é preciso embarcar em relativismo envergonhado e politicamente correcto ("todos os pontos de vista são igualmente válidos", etc etc) nem desistir de tentar convencer (pacificamente) os outros daquilo que achamos mais correcto. From jmce arroba artenumerica.com Tue Jan 8 12:16:59 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Tue, 8 Jan 2002 12:16:59 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3AC467.3010407@link.pt> References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> <3C3AC467.3010407@link.pt> Message-ID: <20020108121659.GB20578@artenumerica.com> * Paulo Casanova [2002-01-08 10:05 +0000]: > Só queria acrescentar uma "coisita": acho que a ANSOL deverá ter, de > facto, preferência por software livre e deve servir, não para > "envangelizar" tentando mudar as pessoas para o SW livre, mas para > explicar de forma clara e "ensinar" às pessoas o que é o SW livre e de > que forma é que a participação no projecto global de SW livre as pode > ajudar. Não deve tentar "forçar" ou "convencer" as pessoas... "Forçar" nem acredito que conseguisse. Tentar "convencer" não faria mal, nem ficaria mal. Quem vai formar a ANSOL provavelmente não tem uma opinião neutra no campo das licenças de software, e mal estaria se não tentasse convencer as pessoas daquilo em que acredita fortemente. Claro que a melhor (única?) forma de o fazer é informando e levando as pessoas a raciocinar sobre o impacto prático das diferentes licenças na sociedade em geral e no trabalho dos programadores em particular. Triste seria se fosse uma organização "pasteurizada" do tipo Todas-As-Licenças-São-Igualmente-Boas-e-Nós-Apenas-Damos-Informações. Para relativismo fácil e desistência de ideias em favor da imagem e da popularidade já chegam muitos dos nossos políticos e "líderes de opinião". Nos tempos que correm faz mais falta algo como a FSF, capaz de pôr sistematicamente os pontos nos ii independentemente das modas de opinião, dos ventos jornalísticos dominantes E do que as maiorias acham mais """sensato""". From rms arroba multicert.com Tue Jan 8 18:20:36 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 08 Jan 2002 13:20:36 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3A032D.2000507@europe.com> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> Message-ID: <1010508844.1426.10.camel@roque> --=-wFXOlPnYxYnwQ50XzadA Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Mon, 2002-01-07 at 15:21, Vasco Figueira wrote: > Paulo Casanova wrote: > >> E por favor n=E3o fales de "projectos open source", mas sim de=20 > >> "projectos de > >> software livre". Open Source e Software Livre s=E3o dois movimentos=20 > >> diferentes, > >> e o objectivo da ANSOL =E9 apoiar o segundo, n=E3o o primeiro. > > Um pequeno coment=E1rio: embora se tenha de ter cuidado com a diferen= =E7a,=20 > > n=E3o vale a pena estarmos a criar divis=F5es em coisas que dever=E3o "= lutar"=20 > > juntas. O nosso problema, neste momento, n=E3o =E9 software livre vs op= en=20 > > source mas sim, penso eu, software livre + open source vs software=20 > > "comercial"... > Subscrevo inteiramente. Nem uma coisa nem outra. Trata-se de software livre vs software proprietario. A questao e que estamos aqui para defender o software livre, e a perspectiva do software opensource ja provou nao ter conseguido fazer nada pela parte a que respeita os fundamentos principais do software livre. Temos agora uma miriade de licensas "open source" que sao de pouco a muito pouco, quando nao nada, livres. O software livre pode perfeitamente ser comercializado e considerado comercial. E bom que o seja ate, pois alguns podem precisar do dinheiro que advem do seu uso comercial para viver. Mas e preciso ter cuidado para nao confundir software comercial com software proprietario, pois ai estaremos a dar um tiro no pe. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-wFXOlPnYxYnwQ50XzadA Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8OyQso+C50no0+t4RAo+4AKCeSWMwxLtJ2MBOtI0V4nTPEMxg3QCg2Hhh eUFb6qO4fFTq1epLfKfaaTs= =X38i -----END PGP SIGNATURE----- --=-wFXOlPnYxYnwQ50XzadA-- From rms arroba multicert.com Tue Jan 8 18:20:38 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 08 Jan 2002 13:20:38 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3A0932.1090409@europe.com> References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> Message-ID: <1010509207.1426.16.camel@roque> --=-ZXKKErVZLIfs9pB2oqMi Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Mon, 2002-01-07 at 15:46, Vasco Figueira wrote: > Rui Miguel Seabra wrote: > > On Thu, 2001-12-20 at 13:47, Carlos Baquero Moreno wrote: > >>Cada autor deve ser livre de escolher a sua licen=E7a e de arcar com as > >>consequ=EAncias da escolha ... > N=F3s (defensores do software Livre) n=E3o podemos ter a presun=E7=E3o de= dizer=20 > =E0s pessoas o que elas devem fazer! Claro que tamb=E9m eu gostaria que=20 > todos os programas fossem licenciados sob a GPL, mas fa=E7o figura de=20 > ot=E1rio se me virar para algu=E9m e lhe disser que n=E3o aceito que ele=20 > licencie algo *dele* como propriet=E1rio. O tipo ri-se na minha cara e co= m=20 > raz=E3o... O que se passou com o pls foi que ele licenciou algo com acesso ao codigo fonte, escolhendo termos cujo objectivo era dar a entender ser open source. Alias, ate inicialmente se tentou identificar como tal. Agora ja aparece na freshmeat como: Proprietary with access to code Os defensores do software livre estao em toda a perfeita posicao moral para recomendar e incentivar o uso de licensas livres, bem como de criticar o uso de licensas nao livres. > Assim penso que a posi=E7=E3o oficial da ANSOL (caso venha a existir) dev= er=E1=20 > ser de uma prefer=EAncia pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas=20 > aceitando que outros n=E3o concordem connosco. Associacao Nacional para o SOftware Livre. Nao. Nao e preferencia. Chama-se opcao. Lamento ter de o dizer, mas acho que tens de rever se te identificas com a ANSOL. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-ZXKKErVZLIfs9pB2oqMi Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8OyWXo+C50no0+t4RAoFIAJ9G3lx90oLXSTJ+5oQyyrhHB+KrggCfcHTB 1NuSGm68RcWALeAH2EJcWtQ= =Yf9c -----END PGP SIGNATURE----- --=-ZXKKErVZLIfs9pB2oqMi-- From villate arroba gnu.org Tue Jan 8 14:24:40 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Tue, 8 Jan 2002 14:24:40 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3A032D.2000507@europe.com>; from figueira@europe.com on Mon, Jan 07, 2002 at 08:21:01PM +0000 References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> Message-ID: <20020108142440.A11963@fe.up.pt> On Mon, Jan 07, 2002 at 08:21:01PM +0000, Vasco Figueira wrote: > Viva, >=20 > Paulo Casanova wrote: >=20 > >> E por favor n=E3o fales de "projectos open source", mas sim de=20 > >> "projectos de > >> software livre". Open Source e Software Livre s=E3o dois movimentos=20 > >> diferentes, > >> e o objectivo da ANSOL =E9 apoiar o segundo, n=E3o o primeiro. > >=20 > > Um pequeno coment=E1rio: embora se tenha de ter cuidado com a difer= en=E7a,=20 > > n=E3o vale a pena estarmos a criar divis=F5es em coisas que dever=E3o= "lutar"=20 > > juntas. O nosso problema, neste momento, n=E3o =E9 software livre vs = open=20 > > source mas sim, penso eu, software livre + open source vs software=20 > > "comercial"... >=20 > Subscrevo inteiramente. > --=20 A parte que diz =ABE por favor n=E3o fales de "projectos open source", mas sim de "pro= jectos de software livre"=BB foi escrita por mim, em resposta a uma mensagem enviada por Andre Esteves= no 19 de Dezembro; na mensagem de hoje do Vasco, o meu coment=E1rio ficou fo= ra de contexto. O contexto era o seguinte: Andre Esteves criou uma lista de projectos mantidos em Portugal, para publicar no site de ANSOL, e deu-lhe= o t=EDtulo "Projectos open-source portugueses". Consta-me que em v=E1rios dos projectos da lista o autor do projecto faz = quest=E3o em que o seu projecto seja designado de "Software Livre" e n=E3o de "Open Source"; da=ED o meu pedido para que o Andre mudasse o t=EDtulo da = p=E1gina (n=E3o pretendia estar a criar nenhumas divis=F5es). Mas j=E1 agora que se gerou uma discuss=E3o =E0 volta de software livre vs. propriet=E1rio, aproveito para cumprimentar a J. M. Cerqueira Esteves= (acho que nunca antes o tinha ouvido nesta lista e que n=E3o o conhe=E7o); iden= tifico-me com as suas ideias e julgo que tamb=E9m s=E3o partilhadas pelo grupo que = temos participado nas reuni=F5es de cria=E7=E3o da ANSOL e est=E3o reflectidas = nos estatutos que ser=E3o assinados pelo not=E1rio na pr=F3xima segunda-feira. J=E1 temos discutido anteriormente sobre se deveria-mos ou n=E3o utilizar= software propriet=E1rio; para mim a escolha n=E3o pode ser comparada =E0 escolha d= a c=F4r da roupa: eu gosto de vestir de azul, tu vestes de vermelho e n=E3o vou tent= ar obrigar-te a vestires de azul. =C9 algo totalmente diferente, pois a cria= =E7=E3o e uso de software propriet=E1rio envolve problemas =E9ticos: p=F5e em risco= a liberdade de outros programadores e utilizadores de software. H=E1 quem diz "j=E1 que voc=EAs defendem a liberdade no software, ent=E3o= respeitem a minha liberdade de produzir software propriet=E1rio"; o problema =E9 que = a liberdade de cada um termina onde come=E7a a liberdade dos outros (Liberd= ade =3D Direito de proceder conforme nos pare=E7a, contanto que esse direito n=E3= o v=E1 contra o direito de outrem). E se rirem na minha cara por lhes propor usar licen=E7as livres ou por me recusar a ler um ficheiro Word, pois j=E1 me aconteceu, mas n=E3o =E9 por= isso que vou mudar os meus princ=EDpios. Quanto =E0 toler=E2ncia, em muitos casos acho que as pessoas t=EAm boa vo= ntade mas n=E3o est=E3o bem informadas ou julgam que n=E3o t=EAm outra sa=EDda. H=E1= que ter alguma toler=E2ncia mas h=E1 tamb=E9m que exercer press=E3o para mudar as coisas= . No caso concreto da ANSOL, j=E1 tenho dito que acho que nos =F3rg=E3os directivos= devem ficar pessoas dedicadas de cheio ao software livre e n=E3o algu=E9m que d= efenda o software livre =E0s segundas quartas e sextas unicamente, ou que no pr=F3= ximo m=EAs aceite um trabalho com a Microsoft. Isto n=E3o impede que n=E3o possam co= laborar pessoas que trabalham tamb=E9m com software propriet=E1rio. Dou-me muito = bem com dois alunos daqui da FEUP, que t=EAm participado activamente no lan=E7ame= nto da ANSOL e que n=E3o partilham a minha escolha de rejeitar o Windows e outro= s programas propriet=E1rios; mas os dois concordam comigo em que a ANSOL fi= ca melhor representada por pessoas que n=E3o sejam "obrigadas"(1) a usar sof= tware propriet=E1rio. Aproveito para desejar um feliz ano a todos os membros da lista. Jaime ------- (1) N=E3o acredito que ningu=E9m tenha sido nunca obrigado a usar softwar= e propriet=E1rio. O que acontece =E9 que por vezes n=E3o estamos dispos= tos a aceitar as consequ=EAncias de recusar o software propriet=E1rio. Algu= m aluno j=E1 me disse que para mim =E9 f=E1cil rejeitar o software propriet=E1= rio porque tenho um emprego est=E1vel; =E9 verdade que para alguns de n=F3s as consequ=EAncias s=E3o menores, mas mesmo no meu caso a minha escolha = tem o seu custo (marginaliza=E7=E3o dentro dum grupo de docentes pro-window= s, dificuldades de progress=E3o na carreira, n=E3o me deixarem leccionar disciplinas de inform=E1tica, etc). From strange arroba nsk.yi.org Tue Jan 8 20:26:16 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Tue, 8 Jan 2002 20:26:16 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <20020108142440.A11963@fe.up.pt>; from villate@gnu.org on Tue, Jan 08, 2002 at 02:24:40PM +0000 References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> Message-ID: <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> On Tue, Jan 08, 2002 at 02:24:40PM +0000, Jaime E . Villate wrote: > A parte que diz > =ABE por favor n=E3o fales de "projectos open source", mas sim de "p= rojectos > de software livre"=BB Com isto concordo plenamente. > J=E1 temos discutido anteriormente sobre se deveria-mos ou n=E3o utiliz= ar software > propriet=E1rio; para mim a escolha n=E3o pode ser comparada =E0 escolha= da c=F4r da > roupa: eu gosto de vestir de azul, tu vestes de vermelho e n=E3o vou te= ntar > obrigar-te a vestires de azul. =C9 algo totalmente diferente, pois a cr= ia=E7=E3o e > uso de software propriet=E1rio envolve problemas =E9ticos: p=F5e em ris= co a > liberdade de outros programadores e utilizadores de software. Em que sentido? At=E9 agora ningu=E9m me apontou uma arma =E0 cabe=E7a e = me obrigou a usar software propriet=E1rio. E mesmo que o tivessem feito, continuaria livre de decidir a n=E3o o usar. Seria um pre=E7o demasiado grande a paga= r? Depende claro do que se est=E1 a provar, e nalguns casos, que n=E3o inclu= o este, o pre=E7o maior seria transigir. E conforme est=E1 definido o conceito de liberdade neste mundo de agora, algu=E9m ir contra a tua =E9tica ou moralidade n=E3o =E9 um acto de viola= =E7=E3o da tua liberdade. Pelo contr=E1rio, expressares o teu desprezo ou prefer=EAn= cia conforme essa =E9tica ou moralidade j=E1 vai contra o princ=EDpio de libe= rdade nalguns pa=EDses (notoriamente nos EUA). > H=E1 quem diz "j=E1 que voc=EAs defendem a liberdade no software, ent=E3= o respeitem a > minha liberdade de produzir software propriet=E1rio"; o problema =E9 qu= e a > liberdade de cada um termina onde come=E7a a liberdade dos outros (Libe= rdade =3D > Direito de proceder conforme nos pare=E7a, contanto que esse direito n=E3= o v=E1 > contra o direito de outrem). E para muitos, e legalmente, imp=F4res tu o que outrem pode escolher como licen=E7a de um seu produto, ou que produto usar conforme a sua licen=E7a= =E9 violar a liberdade dessa pessoa. Usar essa pessoa um produto desses ou licen=E7a dessas n=E3o vai contra a, pelo menos, minha liberdade... > E se rirem na minha cara por lhes propor usar licen=E7as livres ou por = me > recusar a ler um ficheiro Word, pois j=E1 me aconteceu, mas n=E3o =E9 p= or isso que > vou mudar os meus princ=EDpios. E por se rirem na tua cara est=E3o a retirar-te liberdades? > Quanto =E0 toler=E2ncia, em muitos casos acho que as pessoas t=EAm boa = vontade mas > n=E3o est=E3o bem informadas ou julgam que n=E3o t=EAm outra sa=EDda. Para estes casos e outros =E9 que foi(ser=E1?) fundada > H=E1 que ter alguma toler=E2ncia mas h=E1 tamb=E9m que exercer press=E3= o para mudar > as coisas. No caso Onde est=E1 essa toler=E2ncia quando se diz que uma pessoa n=E3o tem a li= berdade de escolher o licenciamento da sua cria=E7=E3o? Ou que n=E3o tem a liberd= ade de usar o software melhor indicado para o seu caso? > concreto da ANSOL, j=E1 tenho dito que acho que nos =F3rg=E3os directiv= os devem > ficar pessoas dedicadas de cheio ao software livre e n=E3o algu=E9m que= defenda o > software livre =E0s segundas quartas e sextas unicamente, ou que no pr=F3= ximo m=EAs > aceite um trabalho com a Microsoft. Concordor com isso, e tudo o resto. Apenas continuo a n=E3o concordar que outra pessoa decidir por si pr=F3pria a licen=E7a para um seu produto v=E1= contra a tua ou minha liberdade. Afinal, tamb=E9m aceito a liberdade que cada um tem de decidir ser um jus= to ou um in=EDquo... > (1) N=E3o acredito que ningu=E9m tenha sido nunca obrigado a usar softw= are > propriet=E1rio. O que acontece =E9 que por vezes n=E3o estamos disp= ostos a > aceitar as consequ=EAncias de recusar o software propriet=E1rio. N=E3o querer aceitar as consequ=EAncias dos seus actos n=E3o =E9 sin=F3mi= no de lhe terem pisado a sua liberdade... > Algum aluno > j=E1 me disse que para mim =E9 f=E1cil rejeitar o software propriet= =E1rio porque > tenho um emprego est=E1vel; =E9 verdade que para alguns de n=F3s as > consequ=EAncias s=E3o menores, mas mesmo no meu caso a minha escolh= a tem o > seu custo (marginaliza=E7=E3o dentro dum grupo de docentes pro-wind= ows, > dificuldades de progress=E3o na carreira, n=E3o me deixarem leccion= ar > disciplinas de inform=E1tica, etc). E desde quando passou este mundo a marginalizar os que se venderam e n=E3= o os que permaneceram fi=E9is? N=E3o tenho gostado desta conversa, e gostei menos quando o RMS indicou uma p=E1gina do RMS original em que este dizia que as pessoas n=E3o t=EAm= o direito de escolher as suas licen=E7as ou o software que usam. E ainda gosto menos quando me lembro que toda esta intransig=EAncia =E9 parcialmente hip=F3crita pois os que a apregoam aplicam a sua filosofia restringida ao universo do "software", ignorando todos os outros em que este se inclui e depende.... Cumprimentos, Luciano Rocha --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From rms arroba multicert.com Wed Jan 9 02:45:32 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 08 Jan 2002 21:45:32 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> Message-ID: <1010544332.1483.95.camel@roque> --=-oR4klTz+NclJmfutb9sj Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, 2002-01-08 at 15:26, Luciano Miguel Ferreira Rocha wrote: > > J=E1 temos discutido anteriormente sobre se deveria-mos ou n=E3o utiliz= ar software > > propriet=E1rio; para mim a escolha n=E3o pode ser comparada =E0 escolha= da c=F4r da > > roupa: eu gosto de vestir de azul, tu vestes de vermelho e n=E3o vou te= ntar > > obrigar-te a vestires de azul. =C9 algo totalmente diferente, pois a cr= ia=E7=E3o e > > uso de software propriet=E1rio envolve problemas =E9ticos: p=F5e em ris= co a > > liberdade de outros programadores e utilizadores de software. > Em que sentido? At=E9 agora ningu=E9m me apontou uma arma =E0 cabe=E7a e = me obrigou > a usar software propriet=E1rio. E mesmo que o tivessem feito, continuaria > livre de decidir a n=E3o o usar. Seria um pre=E7o demasiado grande a paga= r? > Depende claro do que se est=E1 a provar, e nalguns casos, que n=E3o inclu= o > este, o pre=E7o maior seria transigir. A criacao pelo acto. O uso pelo incentivo a fazer mais. Ao criar esta-se a produzir codigo que nao permite o uso das liberdades a que temos direito. Ao usar, esta-se a dar incentivo para se continuar a produzir. > E conforme est=E1 definido o conceito de liberdade neste mundo de agora, > algu=E9m ir contra a tua =E9tica ou moralidade n=E3o =E9 um acto de viola= =E7=E3o da > tua liberdade. Pelo contr=E1rio, expressares o teu desprezo ou prefer=EAn= cia > conforme essa =E9tica ou moralidade j=E1 vai contra o princ=EDpio de libe= rdade > nalguns pa=EDses (notoriamente nos EUA). Esse e o desejo de muitas companhias (Microsoft e outras) e associacoes (RIAA, MPAA, etc). Ha-que lutar contra isso. Felizmente nos EUA ha sempre o ultimo recurso (far west) > > H=E1 quem diz "j=E1 que voc=EAs defendem a liberdade no software, ent= =E3o respeitem a > > minha liberdade de produzir software propriet=E1rio"; o problema =E9 qu= e a > > liberdade de cada um termina onde come=E7a a liberdade dos outros (Libe= rdade =3D > > Direito de proceder conforme nos pare=E7a, contanto que esse direito n= =E3o v=E1 > > contra o direito de outrem). >=20 > E para muitos, e legalmente, imp=F4res tu o que outrem pode escolher como > licen=E7a de um seu produto, ou que produto usar conforme a sua licen=E7a= =E9 > violar a liberdade dessa pessoa. Usar essa pessoa um produto desses ou > licen=E7a dessas n=E3o vai contra a, pelo menos, minha liberdade... A escolha de uma licenca e o uso de um poder e nao o uso de uma liberdade. Ao escolheres uma licensa nao livre, estar a exercer o teu poder de limitar os outros. Dai que a tua liberdade de escolher a licenca termine na minha liberdade de acesso a expressao. > > E se rirem na minha cara por lhes propor usar licen=E7as livres ou por = me > > recusar a ler um ficheiro Word, pois j=E1 me aconteceu, mas n=E3o =E9 p= or isso que > > vou mudar os meus princ=EDpios. > E por se rirem na tua cara est=E3o a retirar-te liberdades? Nao. Mas de bom grado nos colocariam dentro de camisas de forcas por sermos os loucos que ousam lutar contra os poderes estabelecidos. Como seria politicamente incorrecto faze-lo numa sociedade dita democratica e livre, riem-se, tentando fazer-nos passar por tolos perante os outros. > > H=E1 que ter alguma toler=E2ncia mas h=E1 tamb=E9m que exercer press=E3= o para mudar > > as coisas. No caso > Onde est=E1 essa toler=E2ncia quando se diz que uma pessoa n=E3o tem a li= berdade > de escolher o licenciamento da sua cria=E7=E3o? Ou que n=E3o tem a liberd= ade de > usar o software melhor indicado para o seu caso? Tem a liberdade de usar o software melhor indicado para o seu caso, mas deve-lo-ia fazer com consciencia de que ao faze-lo esta compactuar com todo o mal que vem por detras. E como o caso da Triumph e as equipas femininas de esquiadoras dos jogos olimpicos de inverno. Estas equipas recusaram-se a usar do patrocinio da Triumph por esta cometer grandes males (como copactuar com o regime ditatorial e opressivo da birmania a fim de ter mao de obra barata... ao preco da chuva). Quanto ao poder de escolher uma licenca, rele o que disse e le: Freedom or Power? http://www.gnu.org/philosophy/freedom-or-power.html > Afinal, tamb=E9m aceito a liberdade que cada um tem de decidir ser um jus= to > ou um in=EDquo... Eu tambem acho que os neo nazis teem todo o direito de se expressarem num website, em jornais, etc. Ja nao acho e que devam expressar-se com uma maca de guerra na cabeca de alguem que (na sua perspectiva) nao e geneticamente puro. > > (1) N=E3o acredito que ningu=E9m tenha sido nunca obrigado a usar softw= are > > propriet=E1rio. O que acontece =E9 que por vezes n=E3o estamos disp= ostos a > > aceitar as consequ=EAncias de recusar o software propriet=E1rio. > N=E3o querer aceitar as consequ=EAncias dos seus actos n=E3o =E9 sin=F3mi= no de lhe > terem pisado a sua liberdade... A consequencia de deixares que te coloquem grilhoes a volta das pernas e ficares preso. > > Algum aluno > > j=E1 me disse que para mim =E9 f=E1cil rejeitar o software propriet= =E1rio porque > > tenho um emprego est=E1vel; =E9 verdade que para alguns de n=F3s as > > consequ=EAncias s=E3o menores, mas mesmo no meu caso a minha escolh= a tem o > > seu custo (marginaliza=E7=E3o dentro dum grupo de docentes pro-wind= ows, > > dificuldades de progress=E3o na carreira, n=E3o me deixarem leccion= ar > > disciplinas de inform=E1tica, etc). > E desde quando passou este mundo a marginalizar os que se venderam e n=E3= o > os que permaneceram fi=E9is? Eis mais um problema que urge corrigir para que o mundo seja melhor. > N=E3o tenho gostado desta conversa, e gostei menos quando o RMS indicou > uma p=E1gina do RMS original em que este dizia que as pessoas n=E3o t=EAm= o > direito de escolher as suas licen=E7as ou o software que usam. Rele-o. Nao o entendeste. Essa liberdade e na realidade o exercicio de um poder sobre os outros. Agora, o Stallman nao e um policia, e luta dentro das armas disponiveis: a comunicacao e difusao das suas ideias. > E ainda gosto menos quando me lembro que toda esta intransig=EAncia =E9 > parcialmente hip=F3crita pois os que a apregoam aplicam a sua filosofia > restringida ao universo do "software", ignorando todos os outros em > que este se inclui e depende.... Nao e hipocrita. E uma frente de batalha. A AMI, por exemplo, segue outras frentes. Cada um ajuda no que pode e no que acha que consegue dar a melhor ajuda. Assim se desenvolve o software livre, da mesmo forma como se constroi um mundo melhor. Ajudando cada um um bocado... um bocadinho que seja! Ja houve quem disesse: se todos, mesmo todos no mundo inteiro, dedicassemos cerca de duas horas por dia a fazer servico comunitario (ajuda na agricultura, distribuicao de comida/roupa, construcao de habitacoes, etc) teriamos o resto do dia e da noite para fazer o que quer que fosse que nos apetecesse, sem nunca nos faltar nada. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-oR4klTz+NclJmfutb9sj Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8O67Mo+C50no0+t4RAkJEAKCCbOVOhhUoM4/UUxHVz0CLfUGidACgteSC h+6NujG8kCZTe2liMvFDcnY= =OTLj -----END PGP SIGNATURE----- --=-oR4klTz+NclJmfutb9sj-- From jmiranda arroba explicacoes.com Tue Jan 8 22:47:52 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Tue, 08 Jan 2002 22:47:52 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> Message-ID: <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> Rui Miguel Seabra wrote: > A criacao pelo acto. > O uso pelo incentivo a fazer mais. > = > Ao criar esta-se a produzir codigo que nao permite o uso das liberdades= > a que temos direito. Acho que h=E1 aqui uma contradi=E7=E3o. Uma das liberdades a que temos direito =E9 a de decidir o que fazer com as nossas pr=F3prias cria=E7=F5e= s. Os outros n=E3o t=EAm direitos em rela=E7=E3o aquilo que algu=E9m produz,= a = n=E3o ser que o autor conceda esse direito. =C9 claro que se pensas o contr=E1rio, talvez aches que eu tenho o direito de modificar os = livros do Saramago, adicionar o meu nome =E0 lista de autores e = reeditar o livro sem pagar um centavo que seja ao autor. > Ao usar, esta-se a dar incentivo para se continuar a produzir. Se o produto =E9 necess=E1rio, se ningu=E9m produz uma vers=E3o livre, n=E3= o vejo porque =E9 que o autor n=E3o deva ser incentivado a produzir mais. > > E conforme est=E1 definido o conceito de liberdade neste mundo de ago= ra, > > algu=E9m ir contra a tua =E9tica ou moralidade n=E3o =E9 um acto de v= iola=E7=E3o da > > tua liberdade. Pelo contr=E1rio, expressares o teu desprezo ou prefer= =EAncia > > conforme essa =E9tica ou moralidade j=E1 vai contra o princ=EDpio de = liberdade > > nalguns pa=EDses (notoriamente nos EUA). > = > Esse e o desejo de muitas companhias (Microsoft e outras) e associacoes= > (RIAA, MPAA, etc). > Ha-que lutar contra isso. Felizmente nos EUA ha sempre o ultimo recurso= > (far west) H=E1 muitas maneiras de lurtar contra isso, e negar os direitos aos autores n=E3o =E9 certamente a estrat=E9gia mais inteligente. = > > E para muitos, e legalmente, imp=F4res tu o que outrem pode escolher = como > > licen=E7a de um seu produto, ou que produto usar conforme a sua licen= =E7a =E9 > > violar a liberdade dessa pessoa. Usar essa pessoa um produto desses o= u > > licen=E7a dessas n=E3o vai contra a, pelo menos, minha liberdade... > = > A escolha de uma licenca e o uso de um poder e nao o uso de uma > liberdade. Ao escolheres uma licensa nao livre, estar a exercer o teu > poder de limitar os outros. Dai que a tua liberdade de escolher a > licenca termine na minha liberdade de acesso a expressao. Ao escolher uma licen=E7a n=E3o livre, o autor est=E1 a exercer um = poder conquistado com o seu trabalho e est=E1 a exercer o seu direito =E0 liberdade de fazer o que entender com o seu tempo e o seu esfor=E7o. Se o autor optar por uma licen=E7a livre, isso =E9 uma d=E1diva =E0 sociedade. Os outros devem agradecer essa d=E1diva a que o autor n=E3o era obrigado. No dia em que as contribu=ED=E7=F5es dos programadores forem encaradas como obriga=E7=F5es, e n=E3o como d=E1divas a que =E9 preciso agradecer, o movimento do software livre colapsa, porque ningu=E9m contribuir=E1 por obriga=E7=E3o. =C9 o sistema social baseado na d=E1diva e no reconhecimento da d=E1diva por parte dos outros que faz o sistema funcionar. =C9 isso que = impede o movimento de cair na Trag=E9dia dos Comuns. = = > > > H=E1 que ter alguma toler=E2ncia mas h=E1 tamb=E9m que exercer pres= s=E3o para mudar > > > as coisas. No caso > > Onde est=E1 essa toler=E2ncia quando se diz que uma pessoa n=E3o tem = a liberdade > > de escolher o licenciamento da sua cria=E7=E3o? Ou que n=E3o tem a li= berdade de > > usar o software melhor indicado para o seu caso? > = > Tem a liberdade de usar o software melhor indicado para o seu caso, mas= > deve-lo-ia fazer com consciencia de que ao faze-lo esta compactuar com > todo o mal que vem por detras. = Em primeiro lugar, tens que provar que h=E1 um mal por detr=E1s. = Parece-me que o neg=F3cio de software =E9 um neg=F3cio perfeitamente legitimo. A ideia que n=E3o =E9, =E9 j=E1 uma quest=E3o pol=EDtica de fun= do que passa por mudar a sociedade toda, e n=E3o s=F3 a forma como o = software =E9 produzido. Acho que =E9 mais f=E1cil unir as pessoas em torno do sofware livre do que uni-las em torno de ideias que v=E3o contra o seu modo de vida. Ir por este caminho =E9 um erro estrat=E9gico. Em segundo lugar, est=E1s a apelar =E0 solu=E7=E3o errada. Os boicotes = comerciais por raz=F5es sociais raramente resultam porque o ganho pessoal em n=E3o boicotar excede a fatia individual do ganho social. Um fen=F3meno conhecido pela Trag=E9dia dos Comuns. Ali=E1s, a Trag=E9dia dos Comuns tamb=E9m atinge o software livre. Toda a gente =E9 a favor de usar o software produzido por outros, mas = poucos s=E3o aqueles que produzem de facto software livre. A solu=E7=E3o para este problema passa por recompensar socialmente aqueles que se esfor=E7am para produzir software livre reconhecendo-os e = agradecendo-lhes. A ideia de que o autor =E9 obrigado a optar por uma licen=E7a livre =E9 perniciosa porque elimina muitas das raz=F5es que = levam os autores a escrever software livre. A melhor estrat=E9gia para uma organiza=E7=E3o como a ANSOL passa por = incentivar e elogiar as empresas, organiza=E7=F5es e individuos que contribuem para a produ=E7=E3o e divulga=E7=E3o do software livre. Passa = por cr=EDticar o uso de fundos p=FAblicos para pagar software = desnecess=E1rio. N=E3o passa por atacar os autores que preferem = licen=E7as propriet=E1rias. = = -- = jo=E3o http://www.nonio.com From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 9 00:23:34 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 09 Jan 2002 00:23:34 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> Message-ID: <1010535814.3500.5.camel@casa> --=-e8x/FAxo9VdMNFpE5CH6 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Ter, 2002-01-08 at 22:47, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > > Ao criar esta-se a produzir codigo que nao permite o uso das liberdades > > a que temos direito. >=20 > Acho que h=E1 aqui uma contradi=E7=E3o. Uma das liberdades a que temos > direito =E9 a de decidir o que fazer com as nossas pr=F3prias cria=E7=F5e= s. > Os outros n=E3o t=EAm direitos em rela=E7=E3o aquilo que algu=E9m produz,= a=20 > n=E3o ser que o autor conceda esse direito. =C9 claro que se pensas o > contr=E1rio, talvez aches que eu tenho o direito de modificar os=20 > livros do Saramago, adicionar o meu nome =E0 lista de autores e=20 > reeditar o livro sem pagar um centavo que seja ao autor. >=20 Errado. A legisla=E7=E3o de direitos de autor =E9 bem expl=EDcita neste pon= to. Tu, como autor, tens direito a limitar os direitos de c=F3pia, distribui=E7=E3o, modifica=E7=E3o e apresenta=E7=E3o p=FAblica. H=E1 uma ex= cep=E7=E3o para obras de caracter visual (esculturas, pinturas, projectos de arquitectura) em que o actor pode vetar determinadas utiliza=E7=F5es, mas fora isso desde que eu obtenha uma obra feita por ti legalmente posso us=E1-la como bem entender. Isto faz sentido, quando percebemos que a legisla=E7=E3o vigente n=E3o exis= te para proteger a propriedade intelectual (um chav=E3o mais que difundido hoje em dia pela WIPO), mas para incentivar a cria=E7=E3o de obras para benef=EDcio da sociedade. O princ=EDpio por tr=E1s da legisla=E7=E3o =E9 qu= e se d=E1 um monop=F3lio tempor=E1rio de distribui=E7=E3o ao autor para este recupera= r do investimento que fez. Claro que a defini=E7=E3o de tempor=E1rio hoje em dia= =E9 um bocado estranha (vida do autor mais 90 anos). > Ao escolher uma licen=E7a n=E3o livre, o autor est=E1 a exercer um=20 > poder conquistado com o seu trabalho e est=E1 a exercer o seu > direito =E0 liberdade de fazer o que entender com o seu tempo e > o seu esfor=E7o. Se o autor optar por uma licen=E7a livre, isso =E9 > uma d=E1diva =E0 sociedade. Os outros devem agradecer essa d=E1diva > a que o autor n=E3o era obrigado. No dia em que as contribu=ED=E7=F5es > dos programadores forem encaradas como obriga=E7=F5es, e n=E3o como > d=E1divas a que =E9 preciso agradecer, o movimento do software > livre colapsa, porque ningu=E9m contribuir=E1 por obriga=E7=E3o. =C9 o > sistema social baseado na d=E1diva e no reconhecimento da d=E1diva > por parte dos outros que faz o sistema funcionar. =C9 isso que=20 > impede o movimento de cair na Trag=E9dia dos Comuns. > =20 Partes de um princ=EDpio, que eu considero errado, o de que tanto faz usar software livre ou propriet=E1rio. No Porto Cidade Tecnol=F3gica a apresenta=E7=E3o do vice-presidente da FSF descreveu muito bem porque =E9 q= ue o software propriet=E1rio representa um problema social que tem v=EDtimas. = =C9 prov=E1vel que pessoas nesta lista tenho o texto dele (Miguel e Jaime). De qualquer modo recomendo o discurso do Stallman que ele deu na NYU (New Yourk University) - podes ler em http://mail.gnu.org/pipermail/info-press/2001/000006.html S=F3 como um exemplo portugu=EAs dessas v=EDtimas tive um colega no INESC q= ue estava a preparar o seu doutoramento em multicasting de video sobre ATM. A certa altura n=E3o conseguia ter mais de dois clientes ligados. Depois de algumas semanas de debugging percebeu que o problema era do driver da placa ATM. Enviou toda a informa=E7=E3o que tinha, as instru=E7=F5es de com= o observar o bug e o m=E1ximo de informa=E7=E3o que considerou =FAtil. Sabes = qual foi a resposta ? "This is a bug, Thank You" - foi este o conte=FAdo do e-mail que ele recebeu. Estamos a falar de uma pessoa com um mestrado em Engenharia Inform=E1tica que j=E1 fez v=E1rios programas, inclusiv=E9 drive= rs para windows para placas ATM (mas como s=F3 existem 2 prot=F3tipos ele n=E3= o podia usar essas). Se ele tivesse acesso ao c=F3digo n=E3o teria grandes problemas em corrigir o bug. A sorte para ele foi estar nos primeiros meses, assim simplesmente abandonou a sua ideia e foi trabalhar noutra coisa. Se achas que uma situa=E7=E3o destas n=E3o =E9 grave... > Ali=E1s, a Trag=E9dia dos Comuns tamb=E9m atinge o software livre. Toda > a gente =E9 a favor de usar o software produzido por outros, mas=20 > poucos s=E3o aqueles que produzem de facto software livre. A solu=E7=E3o > para este problema passa por recompensar socialmente aqueles que > se esfor=E7am para produzir software livre reconhecendo-os e=20 > agradecendo-lhes. A ideia de que o autor =E9 obrigado a optar por uma > licen=E7a livre =E9 perniciosa porque elimina muitas das raz=F5es que=20 > levam os autores a escrever software livre. >=20 Aten=E7=E3o, a trag=E9dia dos comuns parte do princ=EDpio que recursos limi= tados s=E3o partilhados. Como n=F3s sabemos o software =E9 mais como as ideias do que como um bem f=EDsico, tem um custo desprez=E1vel para reproduzir. Tamb= =E9m n=E3o =E9 verdade que a solu=E7=E3o para o software livre passe por um reconhecimento social de quem o produz. Quem desenvolve software livre sabe que apenas quem usa o software que faz produz algo de realmente =FAtil. Sim, existem centenas de projectos feitos por malta que quer ganhar visibilidade, mas esses costumam ser de curta dura=E7=E3o. > A melhor estrat=E9gia para uma organiza=E7=E3o como a ANSOL passa por=20 > incentivar e elogiar as empresas, organiza=E7=F5es e individuos que > contribuem para a produ=E7=E3o e divulga=E7=E3o do software livre. Passa=20 > por cr=EDticar o uso de fundos p=FAblicos para pagar software=20 > desnecess=E1rio. N=E3o passa por atacar os autores que preferem=20 > licen=E7as propriet=E1rias.=20 > =20 Primeiro, o software propriet=E1rio =E9 um problema social. Deste ponto de vista =E9 perfeitamente leg=EDtimo a ANSOL criticar quem escolhe licen=E7as= de software propriet=E1rio.=20 Mesmo que n=E3o concordes comigo neste ponto, penso que concordar=E1s que u= m dos papeis da ANSOL deve ser a defesa do software livre. Foi esse o problema com o siteseed do Paulo Laureano que, inicialmente, iludiu muita gente ao dizer o que siteseed era "opensource" quando tal era mentira. Eu fui um dos que criticou o concurso da Recortes quando eles se assumiram como um concurso de software opensource mas que n=E3o o definiam no regulamento nada que limitasse os participantes a utilizar software opensource. Mas n=E3o me limitei =E0 cr=EDtica, tive uma discuss=E3o (no bo= m sentido) com o presidente do J=FAri que me permitiu apresentar o porqu=EA d= a minha posi=E7=E3o (se procurares no arquivo desta mailing-list deves encontrar essa informa=E7=E3o) e divulguei o concurso a amigos meus que fazem software livre (um antigo colega meu ficou com o segundo lugar, que me agradeceu, por isso at=E9 tive alguns resultados). Honestamente n=E3o posso dar s=F3 os parab=E9ns =E0s pessoas quando vejo ta= nta gente que n=E3o est=E1 sequer informada de que pode estar a prejudicar as pessoas. A ind=FAstria de software propriet=E1rio habituou-se a tratar os seus clientes como lixo (lusers), desde a Microsoft (desde um banco que teve de contratar dez vezes mais pessoal para lidar com a nova vers=E3o de um software feito pela MSFT a uma empresa que eu conhe=E7o a quem foi dito que n=E3o eram suficientemente grandes para lhes darem o patch para o problema que tinham), =E0 SUN (ainda n=E3o lhes perdoei do patch de seguran=E7a a que n=E3o tinha acesso por o contrato de manuten=E7=E3o do T= =E9cnico n=E3o ser gold) at=E9 empresas mais pequenas e nacionais como a Primavera (campos de nomes limitados a 100 caracteres ? Em que mundo =E9 que eles vivem ?). Tudo isto porque t=EAm a faca e o queijo na m=E3o (Se usas window= s aconselho-te a reler a licen=E7a do Media Player, pode ser que apanhes um susto quando perceberes que concordaste em abdicar da tua privacidade). Eu sei (ok, acredito =E9 capaz de ser a palavra correcta) que o software livre vai dar uma volta =E0 ind=FAstria de software (o facto de dar mais escolha ao cliente final a um pre=E7o irris=F3rio costuma indicar vencedore= s no mercado - o objectivo do cliente =E9, como um CEO americano dizia, "Free, Perfect and Now" - o software livre t=EAm-se mostrado =E0 altura do desafio). O futuro o dir=E1... --=20 Joao Miguel Neves --=-e8x/FAxo9VdMNFpE5CH6 Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8O42GGFkMfesLN9wRAks3AJ0dlAgc04tO0imsFlitw4M1CaHgKACfa0B1 x7cMv9uSPhpnCbpGsVUJ64w= =fF3j -----END PGP SIGNATURE----- --=-e8x/FAxo9VdMNFpE5CH6-- From figueira arroba europe.com Wed Jan 9 01:17:37 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Wed, 09 Jan 2002 01:17:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> <20020108114539.GA20578@artenumerica.com> Message-ID: <3C3B9A31.9020107@europe.com> Viva, (Hoje o dia correu-me muito mal... Se por acaso transparecer alguma irritabilidade, por favor sejam condescendentes. Já sei o que é que a casa gasta :-) ) J M Cerqueira Esteves wrote: >>Nós (defensores do software Livre) não podemos ter a presunção de dizer >>às pessoas o que elas devem fazer! > > Se se defende alguma coisa, então porque não dizê-lo? Quem define as > licenças são... pessoas. Se não se diz às pessoas o que achamos que > deviam fazer, resta o quê para dizer a quem? Não se trata de forçar > ninguém violentamente. A questão está no tom em que se faz. >>Claro que também eu gostaria que todos os programas fossem >>licenciados sob a GPL, mas faço figura de otário se me virar para >>alguém e lhe disser que não aceito que ele licencie algo *dele* como > > Esse "*dele*", sublinhado e tudo, é muito caro a quem promove > regularmente expressões como "propriedade intelectual", mas não > é apoiado por nenhum (supõe-se) direito de origem divina nem > (espera-se) por uma equivalência legal com a propriedade de objectos > físicos. Um documento feito por mim é tão meu quanto o boneco de barro feito por mim. Os direitos sobre eles são meus. Não é por ser electrónico que o documento passa a ser de todos. > Otários seremos se nos deixarmos enganar pela confusão de conceitos > que está a ter tanto sucesso. As licenças de que não gostamos > "aceitam-se" quando muito no sentido de não podermos "forçar" directamente > os outros a agir de outra forma e no sentido de não as violarmos > tendo em conta a lei em vigor. Isso não nos obriga a "aceitá-las" > de outras formas, nomeadamente aceitando que ao abrigo da noção > de "propriedade" sejam dados por via legal poderes ilimitados de restrição > de uso aos detentores de "propriedade intelectual" . Bom, eu concordo inteiramente... >>proprietário. O tipo ri-se na minha cara e com razão... > > E em alguns casos poderá rir-se sem razão. Quando se pensa de forma > diferente > e se age de acordo com isso, é bom estar preparado para o inevitável > riso alheio, sem necessariamente ele se dever a acções disparatadas da > nossa parte. Sim, mas no caso presente o riso "dele", NMO, seria justificado. A não ser que ele fosse o Steve Ballmer. >>Assim penso que a posição oficial da ANSOL (caso venha a existir) deverá >>ser de uma preferência pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas >>aceitando que outros não concordem connosco. > > Admitindo que não vamos queimar ninguém em fogueiras ou reagir > violentamente de outra forma, claro que se aceita que outros não > concordem. Pode viver-se em paz e boa vizinhança com quem achar > que 2+2==5. Mas para isso não é preciso embarcar em relativismo > envergonhado e politicamente correcto ("todos os pontos de vista > são igualmente válidos", etc etc) nem desistir de tentar convencer > (pacificamente) os outros daquilo que achamos mais correcto. Claro, mas desde que assim seja. É esse e apenas esse o meu ponto. Nós acreditamos em determinadas coisas, achamos que elas são o caminho a seguir e são correctas, e, à luz disso, vamos tentar convencer os outros do nosso ponto de vista. Mas se o não conseguirmos, não vamos considerar "persona non grata" todos aqueles que não licenciem todo o seu trabalho em GPL"... :-) -- Cumprimentos, Vasco Figueira From figueira arroba europe.com Wed Jan 9 02:37:37 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Wed, 09 Jan 2002 02:37:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]liberdade vs poder - afinal o consenso? Message-ID: <3C3BACF1.5040301@europe.com> Viva, A frase: "...faço figura de otário se me virar para alguém e lhe disser que não aceito que ele licencie algo *dele* como proprietário. O tipo ri-se na minha cara e com razão..." O artigo: http://www.gnu.org/philosophy/freedom-or-power.html O artigo é provavelmente o único no site da FSF (que me lembre assim de repente) com o qual eu não concordo totalmente. *Acho* que percebi onde cada um quer chegar e onde está o ponto de discórdia. Esperemos. A razão pela qual eu não concordo inteiramente com o artigo é que eles, NMO, cometem uma falácia no raciocínio, que passo a tentar explicar. Eu, enquanto programador, tenho a "liberdade" de escolher o modo de licenciamento do meu software. Essa liberdade torna-se em poder quando há gente que depende (mais do que eu) dessa decisão. A afirmação "Freedom is being able to make decisions that affect mainly you. Power is being able to make decisions that affect others more than you." (Stallman & Khun) é perfeitamente verdadeira. Mas as nossas decisões sobre o nosso software só afectam (consideravelmente) outros quando eles se encontram presos ao nosso software.. Uma qualquer aplicação proprietária para windows que seja lançada amanhã, que faz o mesmo que trinta outras aplicações semelhantes não me retira liberdade em nada nem a nenhum utilizador de windows, mas o facto de o sistema operativo mais usado no mundo ser fechado, isso sim, é uma enorme restrição a milhões de pessoas no mundo. Aí o artigo faz todo o sentido. A questão está, NMO, na dimensão em que as coisas são equacionadas. Para software essencial uma licença livre é mandatória, não se podendo aceitar qualquer outra, para software não-essencial, é fortemente recomendada. Isto tem a ver com o facto de as empresas grandes que produzem software do qual dependem milhares de pessoas estarem não ao serviço do estado e consequentemente dos direitos dos cidadãos, mas sim ao serviço dos seus accionistas. Quando este "paradoxo do capitalismo" (como lhe chamou um professor meu) acontece, é necessária a mãozinha do estado mexer na sagrada economia de mercado obrigando a salvaguardar os direitos e liberdades dos cidadãos. Podemos então dizer que a obrigatoriedade da utilização de uma licença livre é proporcional à dependência que a sociedade tem de determinado software. A recomendação, essa, é sempre de utilizar uma licença livre. Não estou a dizer nenhuma barbaridade, pois não? ;-) O consenso? Durante a discussão eu tinha em mente software não-essencial e de pequena dimensão e, por isso achava exagerada a posição do Jaime e do Rui Miguel (não a do jmce), e, por sua vez, se eles tivessem mais em mente software com um grau de dependência maior era natural que achassem a minha postura demasiado relaxada, pondo em causa a minha consideração por alguns valores. Foi isto? Será possível atingirmos um consenso mínimo com umas diferenças saudáveis nesta matéria? -- Cumprimentos, Vasco Figueira From figueira arroba europe.com Wed Jan 9 02:41:34 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Wed, 09 Jan 2002 02:41:34 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... References: <1008895079.1984.42.camel@roque> <3C3A0932.1090409@europe.com> <1010509207.1426.16.camel@roque> Message-ID: <3C3BADDE.4040202@europe.com> Viva, Rui Miguel Seabra wrote: > On Mon, 2002-01-07 at 15:46, Vasco Figueira wrote: >>Nós (defensores do software Livre) não podemos ter a presunção de dizer >>às pessoas o que elas devem fazer! Claro que também eu gostaria que >>todos os programas fossem licenciados sob a GPL, mas faço figura de >>otário se me virar para alguém e lhe disser que não aceito que ele >>licencie algo *dele* como proprietário. O tipo ri-se na minha cara e com >>razão... >> > O que se passou com o pls foi que ele licenciou algo com acesso ao > codigo fonte, escolhendo termos cujo objectivo era dar a entender ser > open source. Alias, ate inicialmente se tentou identificar como tal. Ah, então isso é má fé. Não me tinha apercebido desse ponto. Peço desculpa. > Agora ja aparece na freshmeat como: Proprietary with access to code Ok. >>Assim penso que a posição oficial da ANSOL (caso venha a existir) >>deverá >>ser de uma preferência pelo software livre (GPL, LGPL, ...), mas >>aceitando que outros não concordem connosco. > > Associacao Nacional para o SOftware Livre. > > Nao. Nao e preferencia. Chama-se opcao. Seja. A minha ideia é a mesma. Uma preferência condiciona uma opção e uma opção exprime uma preferência. > Lamento ter de o dizer, mas acho que tens de rever se te identificas > com a ANSOL. Eu acho é que é preciso cuidado para percebermos exactamente aquilo que alguém quer dizer num comentário, sobretudo quando ele é escrito (e não falado onde temos a ajuda da entoação e das expressões faciais para perceber a mensagem), sobretudo quando a nossa posição não é neutra. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From jmce arroba artenumerica.com Wed Jan 9 03:40:38 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Wed, 9 Jan 2002 03:40:38 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> Message-ID: <20020109034038.GF20881@artenumerica.com> When government steps aside, it is not as if nothing takes its place. When government disappears, it is not as if paradise prevails. It's not as if private interests have no interests; as if private interests don't have ends they will then pursue. To push the anti-government button is not to teleport us to Eden. When the interests of government are gone, other interests take their place. Do we know what those interests are? And are we so certain they are better? As we cower, ostrich-like, to avoid making choices, this convergence is making the choices for us. For the problems of convergence are not technical. The technicians will give us anything we want. The problems of convergence are political --- that we live in a era when even to say there is a role for government, or a role for collective choice, is to open yourself to ridicule. And so the ridiculous will learn to be silent. And the technicians will learn to supply what the invisible hand wants. And we will watch, or at least some of us will watch, as this tradition of our liberal past --- this ideal of a commons where we need not live Oliver Twist-like, ever begging the powerful for permission to speak --- will pass into the past. That, I fear, is our future. -- Lawrence Lessig, "Code and the Commons" http://cyber.law.harvard.edu/works/lessig/fordham.pdf * João Mário Miranda [2002-01-08 22:47 +0000]: > Acho que há aqui uma contradição. Uma das liberdades a que temos > direito é a de decidir o que fazer com as nossas próprias criações. A questão central talvez seja porque temos esse direito e até onde será preferível ir esse direito. Convém lembrar de que direito estamos a falar. Estamos a falar do direito a limitar o uso do que criamos, ou seja do direito de um autor a impôr restrições aos outros admitindo que sem essas restrições o autor é prejudicado. Entre o que o autor sente como prejuízo próprio e o que o público sente como prejuízo próprio, torna-se necessário decidir o que uns e outros podem fazer, quando ambos os interesses colidem. Ao fazê-lo parte-se de algum sistema de valores que ajude a definir o que é "bom" e "mau" para cada lado, pesa-se de alguma forma o valor relativo dos impactos sobre as partes, e atribuem-se direitos a um e outro lado. O primeiro problema é estar de acordo sobre o sistema de valores na base, seja com base religiosa ou com base moral de origem difusa partilhada por uma maioria ou com uma base supostamente científica ou filosófica ou outra qualquer. Só este já é um assunto "demasiado" complicado para sequer tentar discutir aqui, mas é natural que a nossa visão do que devem ser as leis seja influenciada pelos valores que achamos mais fundamentais. > Os outros não têm direitos em relação aquilo que alguém produz, a > não ser que o autor conceda esse direito. Isso é o que João Mário Miranda acha que está consagrado na(s) lei(s) (desta e doutras discussões anteriores no Gildot parece por vezes achá-lo) ou o que o João Mário Miranda gostaria que estivesse consagrado na lei? Que eu saiba (e pelo menos por enquanto) o Saramago não me pode impedir, por exemplo, de ler um livro dele mais de uma vez sem lhe pagar mais direitos, de o ler numa biblioteca, de emprestar o meu exemplar a outra pessoa, ou de citar aqui algumas frases. O Saramago tem alguns direitos mas não *todos* sobre o meu uso das suas obras. Em graus variados a legislação sobre direitos de autor terá tido em conta interesses dos autores (e editores), interesses dos leitores, e mais em geral o impacto na sociedade do equilíbrio que assim fica definido. Se se achou necessário definir um equilíbrio deve ter sido por se perceber que nalgum sistema de valores seria errado deixar no autor o controle total de todos os aspectos do uso da obra e que no âmbito desse sistema de valores um certa liberdade de "fair use" seria importante. Claro que por razões práticas também não seria factível controlar ao pormenor todo o uso de um livro, mas os novos suportes digitais trazem novas possibilidades de controle, e com estas acaba naturalmente por surgir a avidez de aproveitar as possibilidades técnicas para subir lucros à custa de formas artificiais de escassez em colisão com o "fair use" tradicional. Naturalmente, uma editora, como outras empresas, procura o lucro. Não o digo com conotação negativa. Não acho errado ganhar dinheiro em troca de trabalho feito. Trata-se simplesmente de destacar qual é a coordenada fundamental do ponto de vista da indústria editorial. Em geral o sistema de valores de uma empresa baseia-se fundamentalmente não em considerações de "bem" versus "mal" mas na métrica do lucro. Assim, quando a "indústria" faz lobbying para favorecer um certo quadro legal, é normal que seja essa a métrica por detrás das leis propostas. Se não houver esforços de outras partes para equilibrar a perspectiva por detrás da lei (tendo em conta também outras métricas, quer se goste de pensar em termos de altruísmos ou de equilíbrios de egoísmos), o que é natural acabarmos por ter legalmente em termos editoriais? - ou uma diminuição explícita dos direitos dos utilizadores das obras (redução do que é considerado "fair use"); - ou delegação nos autores e editores de novos poderes efectivos para definir esses direitos caso a caso, por exemplo tornando "sagrados" os meios tecnológicos de restrição de acesso como aconteceu no caso do DMCA. Enfrentamos agora não um risco de perdas de direitos dos autores (excepto talvez face à própria editora e face ao emprego de "fair use" como utilizadores no seu próprio trabalho) mas sim o risco (aliás, agora já mais do que risco) de perdas de direitos pelos utilizadores. Achar que esses direitos são ou não importantes para o utilizador e a sociedade depende talvez dos sistemas de valores de cada um e mesmo das teorias económicas que prefere. Para complicar, há as diferenças de valor entre diferentes obras, se é que se podem medir. Poderá achar-se que a importância dos "direitos do utilizador" não é a mesma para: - uma sequência de ADN humano (considerada como "obra" de quem a encontrou); - a descrição de um medicamento novo para combater uma doença mortal; - um algoritmo de compressão; - uma interface gráfica vistosa para um programa que utiliza esse algoritmo; - ou um livro do Saramago. Numa métrica editorial puramente de lucro, a resposta natural é simples, universal, e foi dada pelo João Miranda: liberdade total por parte do "criador" para decidir o que pode ser feito com a criação publicada. Claro que normalmente não se diz de forma crua, honesta e matemática que é para "maximizar o lucro"; é de boas relações públicas juntar todos os casos (copyright, patente, ideia vaga num guardanapo, equação, número inteiro, ...) debaixo de uma designação "simpática": "PROPRIEDADE INTELECTUAL". Esta designação "simplifica" as discussões confundindo conceitos distintos num só, ao mesmo tempo que apela ao respeito tradicional de muitas sociedades pela propriedade de objectos físicos, tentando apanhar "boleia" nos sistemas de valores em que baseámos as nossas leis tradicionais sobre propriedade. A táctica pode resultar no programa 2010 ou em comunicados à imprensa da Sociedade Portuguesa de Autores, mas felizmente até a legislação mais favorável aos autores não levou essa confusão tão simplista às últimas consequências. E mesmo na nossa sociedade há limites para a propriedade de "objectos" físicos, nomeadamente quando está em jogo um interesse maior. Terrenos podem ser expropriados, por exemplo. Será que muitos dos programas e algoritmos e equações e moléculas "fabricados" mesmo em tempos mais recentes não têm mais importância para a humanidade do que o local de passagem de uma auto-estrada? Note-se no entanto que o João Miranda nào responde apenas no âmbito da métrica do lucro e do direito incondicional ao lucro com este tipo de "propriedade". Tratar-se-ia, segundo ele, de fazer aquilo no fim também tem melhores resultados para a sociedade. E aqui entramos na questão controversa de qual será a prática com melhores resultados para a sociedade a vários prazos. Longe de mim achar que conheço teorias económicas, por isso nem tento discutir a coisa à luz delas. Apenas posso contribuir uns cêntimos do o meu "feeling" sobre a questão. > Se o produto é necessário, se ninguém produz uma versão livre, não > vejo porque é que o autor não deva ser incentivado a produzir mais. Esse argumento podia ser usado também, por exemplo, para aumentar drasticamente os direitos das empresas farmacêuticas sobre os seus produtos e os seus clientes. Escolham-se 2 ou 3 doenças graves e pense-se apenas a curto prazo com privilégios excepcionais dados às empresas. Será que mesmo salvando mais algumas vidas teríamos o direito de o fazer, pensando a longo prazo? Mesmo com a promessa do salvamento de vidas a curto prazo, uma decisão com consequências a longo prazo não seria fácil. Imaginemos que os autores de software não podiam, por lei, impôr aos utilizadores restrições além das da GPL. Isso não obriga a que o produto seja gratuito. Se alguém precisasse mesmo de um produto, e estivesse disposto a pagar por ele, também o poderia fazer nessa situação. Não podia ser atraído por possibilidades de restrições então ilegais, mas a concorrência também não. É bem possível que o lucro diminuisse. Mas será que o software não seria produzido? Olho para a realidade GPL do que tenho neste computador, num mundo onde ninguém é obrigado a usar a GPL, comparo com os problemas da maior parte do software proprietário que usei e a minha resposta é que sim, seria produzido e com qualidade tão boa ou melhor. [A propósito, ainda me lembro que quando comecei a usar software livre foi por questões de qualidade também; o TeX há uns 13 anos e o gcc (na altura sobre MS-DOS) há talvez uns 10]. E há naturalmente outra questão, que é a da importância do incentivo monetário face a outros tipos de incentivo... > Há muitas maneiras de lurtar contra isso, e negar os direitos aos > autores não é certamente a estratégia mais inteligente. Mais uma vez, interessa saber de que direitos se está a falar. E de vez em quando perceber que também se está a falar de outros direitos, os do utilizador. > Ao escolher uma licença não livre, o autor está a exercer um > poder conquistado com o seu trabalho e está a exercer o seu No teu ponto de vista, até onde vai o poder sobre os outros que se conquista com o trabalho? E qual é a fonte que na tua opinião legitima esse poder? Uma teoria económica? O respeito pela pessoa? O bem da sociedade? Nota: o autor não é *obrigado* a programar, também. > livre colapsa, porque ninguém contribuirá por obrigação. É o > sistema social baseado na dádiva e no reconhecimento da dádiva > por parte dos outros que faz o sistema funcionar. É isso que > impede o movimento de cair na Tragédia dos Comuns. Ou seja: o software livre apenas funciona enquanto existe paralelamente outro tipo de licença com mais restrições aplicadas aos utilizadores? Caricaturando: - Eu uso Linux e ferramentas GNU por alguma birra com a Microsoft e por reparar que no meio de tanto software caro há uns produtos que consigo de graça (dádivas) de uns autores porreiraços? - E os respectivos programadores libertam produtos sob licença GPL para serem "diferentes" e saltarem à vista na paisagem dominada pelo software proprietário, quiçá motivados pela vontade de "dar" e ficar famosos no meio de um mundo egoísta? - E num mundo só de GPL e afins eu ia achar isto tudo uma treta e deixaria de reconhecer a (colossal) dádiva do TeX pelo Knuth? Talvez voltar à máquina de escrever e ao ábaco ou (God forbid) começar a usar Windows e Word pela (ouch) superioridade técnica? E o Knuth, deixaria de achar piada à programação? Nota repetida: ninguém seria *obrigado" a programar, também. > Em primeiro lugar, tens que provar que há um mal por detrás. Ou pela frente. > Parece-me que o negócio de software é um negócio perfeitamente > legitimo. A ideia que não é, é já uma questão política de fundo O negócio é legal, e em sentido genérico é legítimo. O problema (o mal "pela frente") são as restrições impostas aos utilizadores e outros programadores. Também se faz negócio com software livre. Podes alegar que os lucros são menores, mas há negócio. Também podes alegar que o negócio de electrodomésticos não é negócio desde que se é obrigado a dar um ano de garantia. Olha, um direito (o de não dar garantia) roubado ao fabricante... > software é produzido. Acho que é mais fácil unir as pessoas em > torno do sofware livre do que uni-las em torno de ideias que > vão contra o seu modo de vida. Ir por este caminho é um erro > estratégico. Não se trata de ganhar audiências e ser popular dando-lhes o que quer que elas queiram. Há quem faça do software livre o seu modo de vida e ganha-pão, também. Há quem use o softare livre como parte do seu modo de vida e sinta que as licenças de software dominantes (e algumas das ideias que defendes) vão, essas sim, contra o seu modo de vida. Ou também é preciso "unir" a ASSOFT em torno da coisa? E que coisa restaria no fim para defender? É que não se trata apenas da liberdade para desenvolver software livre, mas também de defender que essa é forma mais "decente" de partilhar o software criado. A ASSOFT faz o trabalho de casa dela. Mal estará a ANSOL se fizer o trabalho de casa da ASSOFT também... > Em segundo lugar, estás a apelar à solução errada. Os boicotes > comerciais por razões sociais raramente resultam porque o ganho > pessoal em não boicotar excede a fatia individual do ganho social. > Um fenómeno conhecido pela Tragédia dos Comuns. Ah, a Tragédia dos Comuns. Para mim a tragédia dos Comuns é outra, e tem uma face bem vísivel nos aumento dos direitos dos detentores da chamada "propriedade intelectual" em detrimento dos direitos dos utilizadores. "Os Comuns não prestam, isto vai lá é com mais Propriedade Privada" parece ser a receita da moda. A única tragédia que vejo resulta dessas tentativas de "emparcelamento" da "propriedade intelectual" limitando a liberdade de usar e a liberdade de programar (nomeadamente com o problema das patentes de software). O Lawrence Lessig tem escrito bastante (e de forma pouco optimista) sobre as duas tragédias, a teorizada pelos defensores acérrimos de "tudo é propriedade" e a que já se observa em resultado das acções deles e da complacência de muitos que prezam sinceramente esses Comuns mas acham que não há problemas (ou acham que a técnica contornará os problemas que aparecerem). O domínio público e as licenças de software e documentos livres são, acho, componentes críticos. Bem mais críticos do que os direitos dos autores sobre os seus produtos. O João Miranda parece achar (mas poderá explicar melhor) que direitos de "propriedade" ilimitados para os autores e editores seriam equilibrados pelo funcionamento do mercado. A paisagem actual, apesar de esses direitos nem sequer estarem ao nível do que parece ser o ideal do João, não me inspira tanto optimismo. > agradecendo-lhes. A ideia de que o autor é obrigado a optar por uma > licença livre é perniciosa porque elimina muitas das razões que > levam os autores a escrever software livre. Quais razões? Alguém conhece um programador que goste agora de GPL e deixasse de gostar de programar se fosse obrigado a usar GPL? > A melhor estratégia para uma organização como a ANSOL passa por > incentivar e elogiar as empresas, organizações e individuos que > contribuem para a produção e divulgação do software livre. Passa > por críticar o uso de fundos públicos para pagar software > desnecessário. Não passa por atacar os autores que preferem > licenças proprietárias. Elogiar quem merece elogios é sempre bom. Por exemplo, o João Miranda, ao agir de forma que considero contraditória (mas ele aparentemente não) com a posição dele neste assunto, merece elogios por produzir e promover a produção de conteúdos livres. Atacar actos, ideias e leis, é, claro, melhor do que atacar autores. Mas se alguns autores se sentirem atacados por aquilo que a ANSOL vier a defender podem sempre apoiar a ASSOFT e a SPA. E quando se fala de promover o software livre em organismos públicos, convém não esquecer, também aí, que há algo mais envolvido do que questões de preço. TTFN JM From strange arroba nsk.yi.org Wed Jan 9 03:53:43 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Wed, 9 Jan 2002 03:53:43 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <1010544332.1483.95.camel@roque>; from rms@multicert.com on Tue, Jan 08, 2002 at 09:45:32PM -0500 References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> Message-ID: <20020109035343.A6135@nsk.yi.org> Nao concordo com que escolher uma licen=E7a sejua um uso de um poder. Para mim, *criar* =E9 uso de poder, escolher a licen=E7a =E9 um direito q= ue me assiste, e =E9 uma forma de dar *mais* direitos =E0s pessoas. Que a licen=E7a d=EA mais ou menos liberdade n=E3o signifique que a remov= a, ou que se imponha sobre os outros. Ali=E1s, as =FAnicas que n=E3o se imp=F5= em s=E3o a BSD e a Public Domain. Nestas sacrificamo-nos incondicionalmente; noutras nem sequer fazemos qualquer sacrif=EDcio; e na GPL sacrificamo-no= s condicionalmente (ie na condi=E7=E3o do pr=F3ximo tamb=E9m se sacrificar). Mas eu uso e prefiro a GPL, primariamente n=E3o por representar mais liberdade, j=E1 que n=E3o a representa, mas porque neste mundo representa melhor os meus ideais. On Tue, Jan 08, 2002 at 09:45:32PM -0500, Rui Miguel Seabra wrote: > Ao criar esta-se a produzir codigo que nao permite o uso das liberdades > a que temos direito. Nunca tivemos direito. Nunca tivemos direito ao que n=E3o =E9 nosso, e nunca tivemos direito ao que nunca foi criado. N=E3o estamos a falar de patentes de software, mas como algu=E9m decide distribuir uma cria=E7=E3= o sua. > Ao usar, esta-se a dar incentivo para se continuar a produzir. E =E9 direito dessa pessoa incentivar, se assim quer. Claro que n=E3o dev= ia, e para isso est=E1 c=E1 a ANSOL: para lhes indicar os problemas disso, as vantagens do software livre, e as alternativas de que disp=F5e. > > E conforme est=E1 definido o conceito de liberdade neste mundo de ago= ra, > > algu=E9m ir contra a tua =E9tica ou moralidade n=E3o =E9 um acto de v= iola=E7=E3o da > > tua liberdade. Pelo contr=E1rio, expressares o teu desprezo ou prefer= =EAncia > > conforme essa =E9tica ou moralidade j=E1 vai contra o princ=EDpio de = liberdade > > nalguns pa=EDses (notoriamente nos EUA). >=20 > Esse e o desejo de muitas companhias (Microsoft e outras) e associacoes > (RIAA, MPAA, etc). Esse n=E3o =E9 o desejo de muitas companhias, mas o desejo de 99.9% das p= essoas: que as suas vontades e desejos sejam definam as liberdades. As companhias apenas desejam ganhar rios de dinheiro e destruir a concorr=EAncia satisf= azendo os desejos reais ou induzidos das pessoas. > Ha-que lutar contra isso. Felizmente nos EUA ha sempre o ultimo recurso > (far west) Pois que se lute. Mas o que dizeis =E9 que n=E3o h=E1 nada contra que lut= ar: que as pessoas n=E3o t=EAm a liberdade, logo o direito de escolher que software usar ou que licen=E7a usar no seu software. N=E3o lutam pelo Sof= tware Livre, mas pela imposi=E7=E3o do software livre. > Tem a liberdade de usar o software melhor indicado para o seu caso, mas > deve-lo-ia fazer com consciencia de que ao faze-lo esta compactuar com > todo o mal que vem por detras. Ent=E3o tem a liberdade para o fazer ou n=E3o? > E como o caso da Triumph e as equipas > femininas de esquiadoras dos jogos olimpicos de inverno. Estas equipas > recusaram-se a usar do patrocinio da Triumph por esta cometer grandes > males (como copactuar com o regime ditatorial e opressivo da birmania a > fim de ter mao de obra barata... ao preco da chuva). Isto =E9 um exemplo de pessoas que decidiram usaram da sua liberdade *con= tra* _o mal_. O que pedis =E9 que essas pessoas nem sequer tenham liberdade de= se decidirem pelo patroc=EDnio. E nesse caso, que valor teria essa decis=E3o= ? > Quanto ao poder de escolher uma licenca, rele o que disse e le: >=20 > Freedom or Power? http://www.gnu.org/philosophy/freedom-or-power.html Esse artigo restringe Liberdade aos actos que apenas nos afectam individualmente, e define os outros actos, os que afectam n=E3o apenas a = n=F3s, como Poder. Sendo assim, que liberdade existe? N=E3o vivemos em sociedade= , e assim n=E3o afectam todos os nossos actos os ao nosso redor? > > Afinal, tamb=E9m aceito a liberdade que cada um tem de decidir ser um= justo > > ou um in=EDquo... >=20 > Eu tambem acho que os neo nazis teem todo o direito de se expressarem > num website, em jornais, etc. > Ja nao acho e que devam expressar-se com uma maca de guerra na cabeca d= e > alguem que (na sua perspectiva) nao e geneticamente puro. Falo em imposi=E7=E3o (de ideais, de escolha), falas em actos (assass=EDn= io). Eu digo que a primeira vai contra a liberdade, dizes que a segunda vai co= ntra a liberdade, e usa-la como exemplo para que a primeira n=E3o v=E1 contra = a liberdade. O direito de que falas dos neo-nazis se expressarem em websites ou em jor= nais =E9 o que eu considero entrar na categoria de escolha de licen=E7a. At=E9= agora ningu=E9m me conseguiu convencer que a escolha de uma licen=E7a, por part= e de algu=E9m, v=E1 contra a minha liberdade. E pelo contr=E1rio, considero mu= itos casos de liberdade de express=E3o como atentados contra a minha liberdade. > > N=E3o querer aceitar as consequ=EAncias dos seus actos n=E3o =E9 sin=F3= mino de lhe > > terem pisado a sua liberdade... >=20 > A consequencia de deixares que te coloquem grilhoes a volta das pernas = e > ficares preso. Que inventem grilh=F5es n=E3o me prende as pernas, at=E9 algu=E9m os deci= dir usar para esse fim. Inventarem grilh=F5es e n=E3o divulgarem o meio de os abri= r sem ter a chave =E9 chato para mim, pois terei que ir por tentativas, e =E9 c= hato para os servi=E7os prisionais, pois n=E3o poder=E3o remover essa _funcion= alidade_. Mas neste caso n=E3o =E9 a empresa ou pessoas que inventaram esses grilh=F5= es que me prenderam. (A n=E3o ser que seja de fabrico pr=F3prio...) > > N=E3o tenho gostado desta conversa, e gostei menos quando o RMS indic= ou > > uma p=E1gina do RMS original em que este dizia que as pessoas n=E3o t= =EAm o > > direito de escolher as suas licen=E7as ou o software que usam. >=20 > Rele-o. Nao o entendeste. Essa liberdade e na realidade o exercicio de > um poder sobre os outros. Eu n=E3o os obrigo, nem posso, a usar o produto que criei, como ent=E3o exercito poder sobre eles? Por n=E3o lhes dar os meios n=E3o de o alterar= em mas de alterarem o que lhe deu origem? > Agora, o Stallman nao e um policia, e luta > dentro das armas disponiveis: a comunicacao e difusao das suas ideias. Mas nesse texto ele luta como pol=EDcia. N=E3o tenta difundir a ideia que o Software Livre =E9 o mais justo; que oferece partilha de conhecimentos e de ideias; que oferece mais liberdade aos que o usam e o criam. Mas sim que o Software Livre *=E9* obrigat=F3rio, o =FAnico que respeita a liberdade dos cidad=E3os... > > E ainda gosto menos quando me lembro que toda esta intransig=EAncia =E9 > > parcialmente hip=F3crita pois os que a apregoam aplicam a sua filosof= ia > > restringida ao universo do "software", ignorando todos os outros em > > que este se inclui e depende.... >=20 > Nao e hipocrita. E uma frente de batalha. A AMI, por exemplo, segue > outras frentes. Deveria ter antes usado o termo "inconscientemente hip=F3crita". E =E9-o na mesma frente de batalha: propriedade intelectual, de que o conhecimento humano =E9 para ser transmitido e livre. Discrimin=E1-la apenas em software ignorando o resto (hardware, etc) adultera a filosofia e despe-a de autenticidade. > Cada um ajuda no que pode e no que acha que consegue dar a melhor ajuda. >=20 > Assim se desenvolve o software livre, da mesmo forma como se constroi u= m > mundo melhor. Ajudando cada um um bocado... um bocadinho que seja! Sim, sim, concordo com isso e esses ideais. Mas em cima n=E3o falas em ajudar, em voluntariado, mas em imposi=E7=E3o, obrigatoriedade. Continuarei a suportar o software livre, enquanto este for Livre, e n=E3o obrigat=F3rio... Cumps Luciano Rocha --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From strange arroba nsk.yi.org Wed Jan 9 05:00:31 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Wed, 9 Jan 2002 05:00:31 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <20020109034038.GF20881@artenumerica.com>; from jmce@artenumerica.com on Wed, Jan 09, 2002 at 03:40:38AM +0000 References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> <20020109034038.GF20881@artenumerica.com> Message-ID: <20020109050031.B6135@nsk.yi.org> On Wed, Jan 09, 2002 at 03:40:38AM +0000, J M Cerqueira Esteves wrote: > The technicians will give us anything we want. Will they give us justice? Peace of mind, of spirit, of society? Contentment? Life? Or the wanting refered is of the kind that men can give: destruction, dispair, death? > A quest=E3o central talvez seja porque temos esse direito e at=E9 onde > ser=E1 prefer=EDvel ir esse direito. Conv=E9m lembrar de que direito es= tamos > a falar. Estamos a falar do direito a limitar o uso do que criamos, N=E3o, estamos a falar da liberdade (n=E3o direito) de escolher uma licen= =E7a, e assim do que ofereceremos a mais para al=E9m do produto final (o c=F3di= go fonte e os direitos de *distribuir* esse c=F3digo e altera=E7=F5es pr=F3p= rias). A pr=F3pria limita=E7=E3o est=E1 j=E1 impedida pela legisla=E7=E3o de res= tringir liberdades pessoais dos que adquiriram o produto legalmente (at=E9 ser aprovada a EUCD). > Que eu saiba (e pelo menos por enquanto) o Saramago n=E3o me pode > impedir, por exemplo, de ler um livro dele mais de uma vez sem lhe > pagar mais direitos, de o ler numa biblioteca, de emprestar o meu > exemplar a outra pessoa, ou de citar aqui algumas frases. =20 > O Saramago tem alguns direitos mas n=E3o *todos* sobre o meu uso > das suas obras. E o direito de ler um livro do Saramago que n=E3o =E9 publicado? Mas o que se esteve a discutir =E9 se o Saramago tem o direito (ou antes, a liberdade) de decidir n=E3o lhe dar o direito de pegar num livro dele, alterar o nome da capa, fazer umas correc=E7=F5es de portugu=EAs, adicion= ar um epis=F3dio +/- interessante, *e publicar esse novo livro*? E tamb=E9m se tens pessoalmente a liberdade de ler o livro ou n=E3o, dependendo da "licen=E7a" com que ele o publicou. O ponto de vista do RMS =E9 que o Saramago n=E3o tem essa liberdade: isso deixa de ser liberdade pois entra em conflito com a tua (como leitor). > > Se o produto =E9 necess=E1rio, se ningu=E9m produz uma vers=E3o livre= , n=E3o > > vejo porque =E9 que o autor n=E3o deva ser incentivado a produzir mai= s. >=20 > Esse argumento podia ser usado tamb=E9m, por exemplo, para aumentar > drasticamente os direitos das empresas farmac=EAuticas sobre os seus > produtos e os seus clientes. Escolham-se 2 ou 3 doen=E7as graves e > pense-se apenas a curto prazo com privil=E9gios excepcionais dados =E0s > empresas. Ser=E1 que mesmo salvando mais algumas vidas ter=EDamos o > direito de o fazer, pensando a longo prazo? Mesmo com a promessa do > salvamento de vidas a curto prazo, uma decis=E3o com consequ=EAncias a > longo prazo n=E3o seria f=E1cil. Este teu coment=E1rio confunde-me um pouco... Usando o exemplo farmac=EAu= tico, o que estaria em causa seria: havendo uma =FAnica empresa farmac=EAutica que produzisse um medicamento para certa doen=E7a, mas de uma forma propriet=E1ria, dever=EDamos transigir neste caso para salvar a nossa vid= a? (Claro que comparar salvar vidas com software =E9 um absurdo, mas n=E3o percebo muito bem o teu coment=E1rio pois falas em dar mais privil=E9gios =E0s empresas, e ao mesmo tempo salvar mais vidas...) > Ou seja: o software livre apenas funciona enquanto existe > paralelamente outro tipo de licen=E7a com mais restri=E7=F5es aplicadas= aos > utilizadores? Caricaturando:=20 > - Eu uso Linux e ferramentas GNU por alguma birra com a Microsoft e=20 > por reparar que no meio de tanto software caro h=E1 uns produtos que = consigo=20 > de gra=E7a (d=E1divas) de uns autores porreira=E7os? Usas Linux e ferramentas GNU porque s=E3o mais est=E1veis e melhores que as da Microsoft e outros Unixes. Se inicialmente a Microsoft e esses Unix= es fossem obrigados a usar a GPL, haveria necessidade para o Linux e GNU? > - E os respectivos programadores libertam produtos sob licen=E7a GPL pa= ra=20 > serem "diferentes" e saltarem =E0 vista na paisagem dominada pelo sof= tware=20 > propriet=E1rio, qui=E7=E1 motivados pela vontade de "dar" e ficar fam= osos > no meio de um mundo ego=EDsta? =C9 engra=E7ado como misturas objectivos generosos e ego=EDstas... > - E num mundo s=F3 de GPL e afins eu ia achar isto tudo uma treta=20 > e deixaria de reconhecer a (colossal) d=E1diva do TeX pelo Knuth? > Talvez voltar =E0 m=E1quina de escrever e ao =E1baco ou (God forbid) = come=E7ar a=20 > usar Windows e Word pela (ouch) superioridade t=E9cnica? Num mundo GPL n=E3o serias for=E7ado a usar Windows e Word, excepto porqu= e num mundo GPL existiria a possiblidade do Windows e Word serem t=E9cnicam= ente superiores... > E o Knuth, deixaria de achar piada =E0 programa=E7=E3o? Antes, conseguiu ele achar piada =E0 programa=E7=E3o num mundo n=E3o-GNU?= Conseguiu ele desenvolver o melhor sistema de typesetting num mundo n=E3o-GNU? Cons= eguiu Linus Torvalds desenvolver um dos melhores sistemas operativos num mundo n=E3o-GNU? Conseguiu RMS desenvolver um sistema operativo completo num mu= ndo n=E3o-GNU? Parece que sim, e que afinal, sempre tiveram a liberdade para = o fazer n=E3o obstante o software propriet=E1rio... > Nota repetida: ningu=E9m seria *obrigado" a programar, tamb=E9m. (Podiamos era obrigar toda a gente a ter um c=E9rebro... *n=E3o aplic=E1v= el a ningu=E9m nesta lista, mas j=E1 que andamos a atirar desejos ao ar...*) > > agradecendo-lhes. A ideia de que o autor =E9 obrigado a optar por uma > > licen=E7a livre =E9 perniciosa porque elimina muitas das raz=F5es que= =20 > > levam os autores a escrever software livre. >=20 > Quais raz=F5es? Algu=E9m conhece um programador que goste agora de GPL= e > deixasse de gostar de programar se fosse obrigado a usar GPL? Interessaria ele gostar ou n=E3o? Importaria isso? Estariamos mais desenvolvidos? Afinal, muitos dizem que t=EAm sido os bugs do software da Microsoft que tem impulsionado o desenvolvimento do hardware... :) (N=E3o comento a veracidade disso, estou cansado demais para isso...) Nota: Eu apoio o mais poss=EDvel o software livre, aceito o open source, = e desprezo o propriet=E1rio (=E9 pena o Quake3 s=F3 ser libertado em GPL da= qui a uns anitos). E sou a favor em falarmos apenas de software livre; criticarmos o software proprietario e quem o usa; mas n=E3o sou a favor do conceito de que as pessoas n=E3o t=EAm a liberdade de escolher a sua licen=E7a. Cumps. --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From strange arroba nsk.yi.org Wed Jan 9 07:08:25 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Wed, 9 Jan 2002 07:08:25 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <1010544332.1483.95.camel@roque>; from rms@multicert.com on Tue, Jan 08, 2002 at 09:45:32PM -0500 References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> Message-ID: <20020109070825.A10941@nsk.yi.org> --ZPt4rx8FFjLCG7dd Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable A quest=E3o que me apoquenta =E9: se eu n=E3o tenho a liberdade de decidir = que licen=E7a usar nos programas da minha autoria, ent=E3o quem decidir=E1 por mim que licen=E7a usar? Cumps Luciano Rocha --ZPt4rx8FFjLCG7dd Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8O+xpinSul6a7oB8RAuScAJ9uMHT6l/RbnDwpf2dt0xCRVCK1SQCgmnSK A9sHig92uURW+AoM+FtzoFc= =IOOx -----END PGP SIGNATURE----- --ZPt4rx8FFjLCG7dd-- From jmce arroba artenumerica.com Wed Jan 9 07:11:04 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Wed, 9 Jan 2002 07:11:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <20020109050031.B6135@nsk.yi.org> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> <3C3B7718.C8E11089@explicacoes.com> <20020109034038.GF20881@artenumerica.com> <20020109050031.B6135@nsk.yi.org> Message-ID: <20020109071104.GA21928@artenumerica.com> > Não, estamos a falar da liberdade (não direito) de escolher uma licença, > e assim do que ofereceremos a mais para além do produto final (o código > fonte e os direitos de *distribuir* esse código e alterações próprias). Estou a partir de uma situação de base em que tudo o que é tecnicamente possível é permitido ao cliente e em que a source é distribuída. Quando falo de "licença", refiro-me às restrições impostas tomando essa situação de liberdade total para o utilizador como referência. A legislação sobre copyright impõe automaticamente algumas limitações, muitas licenças de software acrescentam mais, e neste quadro a GPL tenta "devolver" liberdades ao utilizador ao mesmo tempo que previne a subsequente limitação dessas liberdades a outros. > Mas o que se esteve a discutir é se o Saramago tem o direito (ou antes, > a liberdade) de decidir não lhe dar o direito de pegar num livro dele, > alterar o nome da capa, fazer umas correcções de português, adicionar > um episódio +/- interessante, *e publicar esse novo livro*? Neste momento ele tem a liberdade de decidir (aliás, tem de decidir explicitamente dá-la se quiser permitir isso). Preferia não sair do campo do software e aumentar ainda mais as generalizações, mas em termos de opinião pessoal, o que defenderia eu como ideal de licença até nesse caso da ficção? Talvez (pensando apressadamente) a GNU Free Documentation License. Portanto, para mim o *ideal* seria NÃO dar ao Saramago e editoras esse poder/direito/liberdade sobre obras derivadas, que se estende até dezenas de anos depois da morte dele. Mas obrigando as obras derivadas a respeitar quem escreveu a obra original (ou seja, não autorizar o plágio disfarçado). Se e quando será factível nesse campo não sei. Antes de pensar nisso há de qualquer forma outros problemas para resolver, já que o movimento actual é no sentido contrário: extensão do copyright cada vez mais duradoura. > O ponto de vista do RMS é que o Saramago não tem essa liberdade: isso > deixa de ser liberdade pois entra em conflito com a tua (como leitor). A partir do momento em que o Saramago publica o livro. > Este teu comentário confunde-me um pouco... Usando o exemplo farmacêutico, > o que estaria em causa seria: havendo uma única empresa farmacêutica > que produzisse um medicamento para certa doença, mas de uma forma > proprietária, deveríamos transigir neste caso para salvar a nossa vida? > (Claro que comparar salvar vidas com software é um absurdo, mas não > percebo muito bem o teu comentário pois falas em dar mais privilégios > às empresas, e ao mesmo tempo salvar mais vidas...) A questão é a que preço vale a pena comprar conveniências temporárias. Mesmo agora há limitações aos negócios que podem ser feitos, às restrições que um autor ou produtor pode negociar com os seus clientes. Supostamente terão partido de considerações sobre o equilibrio das liberdades do produtor com o bem do cliente que se considerou deverem estar consagradas em lei. Mesmo quando se trata de salvar vidas, pode haver princípios criados a pensar no longo prazo que sobrepõem ao que poderia ser uma vantagem de curto prazo (no exemplo, concessão de liberdades contratuais especiais à empresa de medicamentos). > Usas Linux e ferramentas GNU porque são mais estáveis e melhores que > as da Microsoft e outros Unixes. Comecei a usar ferramentas GNU e outras de software livre por serem mais estáveis e melhores. Isso não quer dizer que essa fosse a *única* razão do meu interesse no início e não é a principal hoje em dia. Se a Microsoft produzisse agora um sistema de processamento de texto *melhor* do o TeX, com uma interface de que eu gostasse, mas com uma licença semelhante às habituais da MS, eu *não* o usaria. > Se inicialmente a Microsoft e esses Unixes fossem obrigados a usar a > GPL, haveria necessidade para o Linux e GNU? Poderia não haver em termos de liberdades do utilizador, mas haver em termos de razões técnicas. O que queres dizer, que é à MS e às licenças de software mais restritivas que devemos a qualidade do material GNU e a liberdade das licenças GPL? O João parecia dizer o mesmo. Desculpem, mas não percebo este raciocínio. Demasiado brilhante para a hora avançada e o meu cansaço, talvez. > > - E os respectivos programadores libertam produtos sob licença GPL para > > serem "diferentes" e saltarem à vista na paisagem dominada pelo software > > proprietário, quiçá motivados pela vontade de "dar" e ficar famosos > > no meio de um mundo egoísta? > É engraçado como misturas objectivos generosos e egoístas... Eu? > Num mundo GPL não serias forçado a usar Windows e Word, excepto porque > num mundo GPL existiria a possiblidade do Windows e Word serem técnicamente > superiores... É claro que não. Como expliquei, estava a caricaturar o facto de se ver um mundo GPL como um *problema* para o fomento da produção e uso de software GPL. > Antes, conseguiu ele achar piada à programação num mundo não-GNU? Conseguiu > ele desenvolver o melhor sistema de typesetting num mundo não-GNU? Conseguiu > Linus Torvalds desenvolver um dos melhores sistemas operativos num mundo > não-GNU? Conseguiu RMS desenvolver um sistema operativo completo num mundo > não-GNU? Parece que sim, e que afinal, sempre tiveram a liberdade para o > fazer não obstante o software proprietário... Tiveram liberdade? Mas que medida de liberdade? Já agora, antes do mundo não-GNU havia, caso não saibas, um mundo com software mas sem-EULAs-tal-como-os-conheces-hoje. Claro que a situação tem continuamente piorado. Terem eles conseguido estes feitos num mundo não-GNU (e portanto com MENOS liberdade para o programador no acto de programar) dá-lhes ainda mais mérito a eles, e não necessariamente ao mundo. O RMS teve de ter extremo cuidado para não aproveitar código de software proprietário. O Torvals idem. Idem para milhares de outros programadores. E é por causa desse esforço, que não parou, que temos hoje a liberdade que temos ao usar estas ferramentas e que grandes pedaços destes projectos não foram engolidos por algum peixe maior que poderia vir depois de alguns anos dizer que lhe tinham roubado código. Será que não tinham programado mais confortavelmente sem terem de manter essa preocupação constante com copyrights e patentes? Programar já de si daria bastante trabalho, sem ter de pensar nas questões legais. E no entanto há quem diariamente as leve muito a sério e nos forneça bons produtos de ambos os pontos de vista (técnico e legal). Numa terra como a nossa, habituada à impunidade e ao desprezo das leis, é natural que não se não se dê grande valor a estas questões e que se acuse quem se preocupa com elas de ser demasiado picuinhas e legalista. Não admira que não sintamos na pele a questão das licenças: na prática comportamo-nos em grande escala como se as licenças não existissem e copiamos alegremente software da MS a torto e a direito (para felicidade, diga-se, da MS). Se vivessemos noutra terra, eu perguntaria se gostarias de vir a ter de programar em contacto permanente com advogados. Em Portugal nem me admiro. Vivessemos noutra terra e eu perguntaria se não estás a errar o alvo sobre quem está a atacar a liberdade do programador, neste caso no acto mais fundamental de programar (sem o qual não há nada para... distribuir). Se isto tudo parece paranóia e não perceberes como a liberdade de outros programadores imporem restrições, que defendes, pode afectar a tua vida até como programador, espreita este exemplo do... cinema: http://cyberlaw.stanford.edu/future/excerpts/ > Nota: Eu apoio o mais possível o software livre, aceito o open source, e > desprezo o proprietário (é pena o Quake3 só ser libertado em GPL daqui a > uns anitos). E sou a favor em falarmos apenas de software livre; > criticarmos o software proprietario e quem o usa; mas não sou a favor > do conceito de que as pessoas não têm a liberdade de escolher a sua > licença. Ao falar em "liberdade de escolha", só por si, toda a gente começa por pensar que liberdade de escolha é algo excelente. Na prática algumas liberdades de escolha estão limitadas pelos problemas que podem implicar para terceiros (nomeadamente colisão com outras liberdades). As licenças de software têm implicações legais. Neste sentido, escolher licenças não é como fazer escolhas estéticas ou técnicas em que haja muitas opções de qualidade disponíveis. As implicações legais afectam a vida dos utilizadores e da sociedade em geral mas também voltam à mesa do programador quando ele próprio utiliza ferramentas e/ou faz código derivado de outro. A GPL (que não deve ter sido nada fácil de escrever) vem de um conjunto de conceitos sobre esse equilíbrio de direitos. Para o Stallman, a FSF e muitos outros ela é a licença que mais seguramente defende esse equilíbrio no contexto legal actual. Os defeitos apontados a outras licenças derivam de se achar que elas falham ou nos direitos defendidos ou na robustez perante o contexto e a prática legais. De quem lutou anos e anos por um conjunto de ideais incorporados na GPL e teve o trabalho de labutar nela, é natural que seja essa a licença que sente que o software devia ter. Criar a GPL não foi um "passatempo" para criar "mais uma" licença e acrescentar colorido à paisagem. Ela resulta de um conjunto de valores. Daí que seja perfeitamente natural se o Richard Stallman disser que acha ser aquela a licença que todos deveriam usar. Isso não é, como alguns disseram, armar-se em polícia. É ser coerente. Concorde-se ou não com o sistema de valores na base do projecto GNU, o que deveríamos esperar? Que depois de trabalhar tanto tempo pelos direitos dos utilizadores e programadores ele viesse dizer no fim que uma licença criada para proteger o software livre é um aspecto menor? From jamatos arroba novalis.fc.up.pt Wed Jan 9 08:24:13 2002 From: jamatos arroba novalis.fc.up.pt (Jose Abilio Oliveira Matos) Date: Wed, 9 Jan 2002 08:24:13 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <3C3B9A31.9020107@europe.com> References: <20020108114539.GA20578@artenumerica.com> <3C3B9A31.9020107@europe.com> Message-ID: <200201090824.g098ODJ17926@novalis.fc.up.pt> On Wednesday 09 January 2002 01:17, Vasco Figueira wrote: > Viva, > > (Hoje o dia correu-me muito mal... Se por acaso transparecer alguma > irritabilidade, por favor sejam condescendentes. J=E1 sei o que =E9 que= a > casa gasta :-) ) :-) > J M Cerqueira Esteves wrote: > >>N=F3s (defensores do software Livre) n=E3o podemos ter a presun=E7=E3= o de dizer > >>=E0s pessoas o que elas devem fazer! > > > > Se se defende alguma coisa, ent=E3o porque n=E3o diz=EA-lo? Quem de= fine as > > licen=E7as s=E3o... pessoas. Se n=E3o se diz =E0s pessoas o que ach= amos que > > deviam fazer, resta o qu=EA para dizer a quem? N=E3o se trata de fo= r=E7ar > > ningu=E9m violentamente. > > A quest=E3o est=E1 no tom em que se faz. > > >>Claro que tamb=E9m eu gostaria que todos os programas fossem > >>licenciados sob a GPL, mas fa=E7o figura de ot=E1rio se me virar par= a > >>algu=E9m e lhe disser que n=E3o aceito que ele licencie algo *dele* = como > > > > Esse "*dele*", sublinhado e tudo, =E9 muito caro a quem promove > > regularmente express=F5es como "propriedade intelectual", mas n=E3o > > =E9 apoiado por nenhum (sup=F5e-se) direito de origem divina nem > > (espera-se) por uma equival=EAncia legal com a propriedade de object= os > > f=EDsicos. > > Um documento feito por mim =E9 t=E3o meu quanto o boneco de barro feito= por > mim. Os direitos sobre eles s=E3o meus. N=E3o =E9 por ser electr=F3nico= que o > documento passa a ser de todos. Ok, acho que essa presun=E7=E3o de que o documento =E9 de todos =E9 uma= grande=20 confus=E3o, entre software gratis e software livre. O software =E9 livre n=E3o gr=E1tis. Em segundo lugar h=E1 muitas vezes= um grande=20 equ=EDvoco relativamente ao software livre (n=E3o digo que seijas tu mas = quase=20 transparece). Utilizando como exemplo a GPL essa licensa n=E3o diz que se= =20 alterares um programa =E9s obrigado a d=E1-lo aos outros, do mesmo modo q= ue se eu=20 crio um programa tal como tu crias o teu boneco de barro eu n=E3o sou obr= igado=20 a d=E1-lo aos outros. Ou isso ou eu percebi mal a filosofia por tr=E1s do= =20 software livre. :-) A quest=E3o essencial =E9 sem d=FAvida a da distribui=E7=E3o, e aqui =E9= que a tua=20 analogia para com o boneco de barro falha completamente. Enquanto n=E3o=20 tivermos os replicadores do "Caminho das Estrelas" n=E3o =E9 poss=EDvel c= riar=20 c=F3pias virtualmente id=EAnticas do teu boneco, enquanto que isso =E9 ve= rdade para=20 o programa que tu distribuis. Depois pareces implicar que se distribuis a algu=E9m um programa livre = que=20 esse programa =E9 de todos. A que prop=F3sito? Imagina que algu=E9m te contracta para criares um programa com um deter= minado=20 fim espec=EDfico e te oferece uma determinada quantia para o fazeres.=20 Imaginemos tamb=E9m que decidem que a licen=E7a a utilizar =E9 GPL (porqu= e n=E3o?=20 ;-)), tu terminas o teu programa, entrega-lo e depois? Quem te contratou pode, se quiser, distribuir esse c=F3digo, devido ao = GPL,=20 mas n=E3o =E9 obrigada a faz=EA-lo assim como o seu criador tamb=E9m n=E3= o =E9. S=F3 o=20 fazem se quiserem e isso =E9 muito importante NMO. [...] --=20 Jos=E9 Ab=EDlio From rms arroba multicert.com Wed Jan 9 19:49:11 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 09 Jan 2002 14:49:11 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Busca de projectos open-source portugueses... In-Reply-To: <20020109035343.A6135@nsk.yi.org> References: <01121923490704.01106@elektrum.eris.pt> <20011220121940.B28847@fe.up.pt> <3C222DF8.6050309@link.pt> <3C3A032D.2000507@europe.com> <20020108142440.A11963@fe.up.pt> <20020108202616.A3701@nsk.yi.org> <1010544332.1483.95.camel@roque> <20020109035343.A6135@nsk.yi.org> Message-ID: <1010605751.1486.205.camel@roque> --=-pkL39he5PFuD2v99i5Q2 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ok. On Tue, 2002-01-08 at 22:53, Luciano Miguel Ferreira Rocha wrote: > Nao concordo com que escolher uma licen=E7a sejua um uso de um poder. > Para mim, *criar* =E9 uso de poder, escolher a licen=E7a =E9 um direito q= ue > me assiste, e =E9 uma forma de dar *mais* direitos =E0s pessoas. Criar e uso da criatividade. Por seres o criador e-te atribuido o poder de limitar o uso da tua criacao. Assim, ao escolher uma licenca nao livre, estas a exercer o um poder sobre todos os que possam utilizar a tua criacao. Como codigo fonte e transmissao de ideias... uma receita por assim dizer, estas a limitar o livre fluxo de ideias que e um direito (Liberdade de Expressao) > Que a licen=E7a d=EA mais ou menos liberdade n=E3o signifique que a remov= a, > ou que se imponha sobre os outros. Ali=E1s, as =FAnicas que n=E3o se imp= =F5em > s=E3o a BSD e a Public Domain. Nestas sacrificamo-nos incondicionalmente; > noutras nem sequer fazemos qualquer sacrif=EDcio; e na GPL sacrificamo-no= s > condicionalmente (ie na condi=E7=E3o do pr=F3ximo tamb=E9m se sacrificar)= . A GPL e mais livre do que a BSD porque impede que se prendam ideias. Lembra-te que na liberdade podes fazer tudo menos atentar contra a liberdade (dos outros). Public Domain e BSD permitem extensoes proprietarias. Embrace and Extend, lembras-te? > On Tue, Jan 08, 2002 at 09:45:32PM -0500, Rui Miguel Seabra wrote: > > Ao criar esta-se a produzir codigo que nao permite o uso das liberdades > > a que temos direito. > Nunca tivemos direito. Nunca tivemos direito ao que n=E3o =E9 nosso, e > nunca tivemos direito ao que nunca foi criado. N=E3o estamos a falar > de patentes de software, mas como algu=E9m decide distribuir uma cria=E7= =E3o > sua. codigo e discurso. e tirano usufruir do poder que nos e concedido, pela criacao de um discurso, de uma forma que permita o eventual limitar do cerebro de outros. > > Ao usar, esta-se a dar incentivo para se continuar a produzir. > E =E9 direito dessa pessoa incentivar, se assim quer. Claro que n=E3o dev= ia, > e para isso est=E1 c=E1 a ANSOL: para lhes indicar os problemas disso, as > vantagens do software livre, e as alternativas de que disp=F5e. E convencer os autores a contribuir para um mundo melhor. > > Esse e o desejo de muitas companhias (Microsoft e outras) e associacoes > > (RIAA, MPAA, etc). > Esse n=E3o =E9 o desejo de muitas companhias, mas o desejo de 99.9% das p= essoas: > que as suas vontades e desejos sejam definam as liberdades. As companhias > apenas desejam ganhar rios de dinheiro e destruir a concorr=EAncia satisf= azendo > os desejos reais ou induzidos das pessoas. A unica maneira de ganhar rios de dinheiro e a exploracao dos outros. Assim, e desejo das companhias limitar e confinar as liberdades dos consumidores a pagar pelo uso (nao pela copia como funciona actualmente). Mas ao mesmo tempo, a forcar-nos a nao ter alternativa senao usar o que elas nos dao. Dai que se lute contra esse desejo. As comapanhias sao as pessoas que as gerem, nao sao uma entidade consciente, mas o que e mais simples de dizer: as pessoas que gerem as companhias ou as companhias? Dado que toda a gente sabe que uma companhia nao e uma entidade consciente mas sim o resultado de uma associacao de pessoas com objectivos comeriais, nao vou falar dos desejos do Bill Gates, Xpto, Zbr e Chiquito 1-XXX que facam parte da Microsoft, mas sim da companhia Microsoft. Para citar um exmplo com uma companhia real. > > Ha-que lutar contra isso. Felizmente nos EUA ha sempre o ultimo recurso > > (far west) > Pois que se lute. Mas o que dizeis =E9 que n=E3o h=E1 nada contra que lut= ar: > que as pessoas n=E3o t=EAm a liberdade, logo o direito de escolher que > software usar ou que licen=E7a usar no seu software. N=E3o lutam pelo Sof= tware > Livre, mas pela imposi=E7=E3o do software livre. Nao. Defendemos que as pessoas devem usar licencas livres e temos direito de recomendar que passem a usar licencas livres, e o direito de criticar o uso de licensas nao livres. A unica coisa que nao podemos e encostar uma pistola a cabeca das pessoas e obriga-las a faze-lo. E a diferenca entre liberdade de expressao e poder. Isso e lutar pelo software livre. Se nao o fizermos assim, so resta a alternativa armada, e ai estariamos a cair na hipocrisia, pois ai sim, estariamos a usar do uso do poder. Isto so se justificaria como legitima defesa contra o uso de poder forcado (por exemplo, se caissemos numa tirania armada militar, nao era certamente apenas por falarmos que conseguiriamos libertar o pais). > > Tem a liberdade de usar o software melhor indicado para o seu caso, mas > > deve-lo-ia fazer com consciencia de que ao faze-lo esta compactuar com > > todo o mal que vem por detras. > Ent=E3o tem a liberdade para o fazer ou n=E3o? Essa pessoa tem de saber se quer compactuar ou se aceita sofrer as consequencias dos seus actos ou sacrificar outros em prol dos seus beneficios. > > E como o caso da Triumph e as equipas > > femininas de esquiadoras dos jogos olimpicos de inverno. Estas equipas > > recusaram-se a usar do patrocinio da Triumph por esta cometer grandes > > males (como copactuar com o regime ditatorial e opressivo da birmania a > > fim de ter mao de obra barata... ao preco da chuva). > Isto =E9 um exemplo de pessoas que decidiram usaram da sua liberdade *con= tra* > _o mal_. O que pedis =E9 que essas pessoas nem sequer tenham liberdade de= se > decidirem pelo patroc=EDnio. E nesse caso, que valor teria essa decis=E3o= ? Nao, o que pedimos e que as pessoas tenham a consciencia de nao o fazer porque ao faze-lo estao a prejudicar outros. E o prejudicar deve ser entendido de uma forma lata. Alguem e prejudicado por outro usar lingerie triumph? Directamente nao, mas ao nao o fazer e protestando pelas praticas da triumph esta-se a lutar contra as mas atitudes da Triumph. O mesmo acontece com software. > > Quanto ao poder de escolher uma licenca, rele o que disse e le: > > Freedom or Power? http://www.gnu.org/philosophy/freedom-or-power.html > Esse artigo restringe Liberdade aos actos que apenas nos afectam > individualmente, e define os outros actos, os que afectam n=E3o apenas a = n=F3s, > como Poder. Sendo assim, que liberdade existe? N=E3o vivemos em sociedade= , > e assim n=E3o afectam todos os nossos actos os ao nosso redor? Aonde e que restringe? O principal e: <> (...) <> (...) <> A diferenca e se tu queres que os teus actos possam afectar negativamente os outros ou nao. Aqui prefere-se que a afectar, que o seja positivamente. > > > Afinal, tamb=E9m aceito a liberdade que cada um tem de decidir ser um= justo > > > ou um in=EDquo... > > Eu tambem acho que os neo nazis teem todo o direito de se expressarem > > num website, em jornais, etc. > > Ja nao acho e que devam expressar-se com uma maca de guerra na cabeca d= e > > alguem que (na sua perspectiva) nao e geneticamente puro. > Falo em imposi=E7=E3o (de ideais, de escolha), falas em actos (assass=EDn= io). > Eu digo que a primeira vai contra a liberdade, dizes que a segunda vai co= ntra > a liberdade, e usa-la como exemplo para que a primeira n=E3o v=E1 contra = a > liberdade. Vamos a entender umas coisas: 1) ninguem esta a forcar ninguem 2) esta-se a tentar convencer as pessoas a nao fazerem actos que restringem as liberdades dos outros. Ainda nao vi ninguem apontar uma pistola dizendo: liberta em GNU GPL e nao em BSD. 3) se alguem nao se importa de usar software proprietario, esse alguem nao esta em condicoes para defender o software livre. Pode simpatizar, mas nao tem capacidade para o defender. Como ja foi dito varias vezes, nao se pode ser defensor nos dias impares e hipocrita nos dias pares. 4) a primeira nao vai contra a liberdade do individuo. Vai contra a "liberdade" do individuo oprimir a liberdade de outros individuos. E isso faz todo o sentido. A partir desse momento a "liberdade" transformou-se numa forma de poder sobre os outros. 5) eu nao falei de assassinios. falei sobre a diferenca entre eles se exprimirem, e eles cometerem os actos. > O direito de que falas dos neo-nazis se expressarem em websites ou em jor= nais > =E9 o que eu considero entrar na categoria de escolha de licen=E7a. At=E9= agora > ningu=E9m me conseguiu convencer que a escolha de uma licen=E7a, por part= e de > algu=E9m, v=E1 contra a minha liberdade. E pelo contr=E1rio, considero mu= itos > casos de liberdade de express=E3o como atentados contra a minha liberdade= . Nao, ao escolher uma licenca nao livre, esta-se a entregar uma maca de guerra com a qual se pode matar ou roubar a alguem. Ao se expresarem num web site, neo-nazis estao a usufruir do seu direito de se exprimirem e trocarem ideias. Se pelo contrario so podesses visitar um web site e eles so la colocassem as ideias deles, estariam a exercer um poder sobre ti, e deixariam de estar a exercer uma liberdade. > > > N=E3o querer aceitar as consequ=EAncias dos seus actos n=E3o =E9 sin= =F3mino de lhe > > > terem pisado a sua liberdade... > > A consequencia de deixares que te coloquem grilhoes a volta das pernas = e > > ficares preso. > Que inventem grilh=F5es n=E3o me prende as pernas, at=E9 algu=E9m os deci= dir usar > para esse fim. Inventarem grilh=F5es e n=E3o divulgarem o meio de os abri= r sem > ter a chave =E9 chato para mim, pois terei que ir por tentativas, e =E9 c= hato > para os servi=E7os prisionais, pois n=E3o poder=E3o remover essa _funcion= alidade_. > Mas neste caso n=E3o =E9 a empresa ou pessoas que inventaram esses grilh= =F5es > que me prenderam. (A n=E3o ser que seja de fabrico pr=F3prio...) La esta. So estas a ver na perspectiva da afectacao directa. Nao e so a ti que prejudicam, mas a todos. Utilizadores e Programadores. Os grilhoes tambem podem ser usados para prender os prisioneiros politicos, ou colocando-os nos pes de um individuo o afogar atirando-o para um rio profundo. > > > N=E3o tenho gostado desta conversa, e gostei menos quando o RMS indic= ou > > > uma p=E1gina do RMS original em que este dizia que as pessoas n=E3o t= =EAm o > > > direito de escolher as suas licen=E7as ou o software que usam. > > Rele-o. Nao o entendeste. Essa liberdade e na realidade o exercicio de > > um poder sobre os outros. > Eu n=E3o os obrigo, nem posso, a usar o produto que criei, como ent=E3o > exercito poder sobre eles? Por n=E3o lhes dar os meios n=E3o de o alterar= em > mas de alterarem o que lhe deu origem? Nao? E o software medico? Tens alternativa? Quando tiver um bug e alguem morrer, achas que ha dinheiro que compense a perda do ente querido? E se a empresa que o fez for a falencia por um caso desses? Acabou o suporte ao software. Vai-se gastar milhoes novamente para fazer um novo? Mais uma vez mostras nao estar a ver muito alem da pessoa individual. Ha mais pessoas no mundo. Ao compactuares com software nao livre, estas indirectamente a dar apoio a quem causa/pode causar sofrimento a outros. Nao necessariamente a ti. > > Agora, o Stallman nao e um policia, e luta > > dentro das armas disponiveis: a comunicacao e difusao das suas ideias. > Mas nesse texto ele luta como pol=EDcia. N=E3o tenta difundir a ideia que > o Software Livre =E9 o mais justo; que oferece partilha de conhecimentos > e de ideias; que oferece mais liberdade aos que o usam e o criam. Mas > sim que o Software Livre *=E9* obrigat=F3rio, o =FAnico que respeita a > liberdade dos cidad=E3os... Consegues provar que ha outro tipo de software onde isso acontece? Consegues provar que ha software nao livre que respeita a liverdade dos cidadaos? Ele nao luta como policia. Ele luta com as palavras que pode dizer. Nao sofreu e morreu montes de gente para nos livrar de ditaduras (nazismo, estalinismo, estado novo, etc) para agora nao se poder exprimir a opiniao. > > > E ainda gosto menos quando me lembro que toda esta intransig=EAncia = =E9 > > > parcialmente hip=F3crita pois os que a apregoam aplicam a sua filosof= ia > > > restringida ao universo do "software", ignorando todos os outros em > > > que este se inclui e depende.... > > Nao e hipocrita. E uma frente de batalha. A AMI, por exemplo, segue > > outras frentes. > Deveria ter antes usado o termo "inconscientemente hip=F3crita". E =E9-o > na mesma frente de batalha: propriedade intelectual, de que o > conhecimento humano =E9 para ser transmitido e livre. Discrimin=E1-la > apenas em software ignorando o resto (hardware, etc) adultera a > filosofia e despe-a de autenticidade. Quem e que disse que ignora o resto? Ha inclusive diversas transcricoes de discursos onde o Stallman fala que no hardware para ja ainda nao se poem essas questoes, mas no dia que isso acontecer (quando existirem replicadores, por exemplo) ser mais uma batalha a tomar. Imagina que alguem inventa replicadores de comida (think star trek). Achas que a McDonalds, a Burger King, as associacoes culinarias francesas etc vao achar piada a isso? Ate aposto que vao apoiar a criacao de leis que ilegalizem os replicadores, embora eles pudessem ser usados para terminar a fome no mundo. > > Cada um ajuda no que pode e no que acha que consegue dar a melhor ajuda= . > > Assim se desenvolve o software livre, da mesmo forma como se constroi u= m > > mundo melhor. Ajudando cada um um bocado... um bocadinho que seja! > Sim, sim, concordo com isso e esses ideais. Mas em cima n=E3o falas em > ajudar, em voluntariado, mas em imposi=E7=E3o, obrigatoriedade. Nao. Fala-se em ajudar e convencer a ajudar. Nunca na vida se pode defender, entao, na opcao de nao ajudar. > Continuarei a suportar o software livre, enquanto este for Livre, e n=E3o > obrigat=F3rio... O software e livre se tu lhe conferires condicoes para que todos possam exercer as suas liberdades. A partir do momento em que tu so conferes certas liberdades, estas a restringi-lo e deixa de ser livre. O que se quer e convencer as pessoas a nao fazer software nao livre. Quer-se convencer as pessoas a conscientemente o fazer, e nao porque sao obrigadas. As pessoas e que teem de reconhecer a posicao moral em que estao onde, actualmente, existem leis que lhes conferem o poder ILIMITADO de limitar a liberdade dos outros. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-pkL39he5PFuD2v99i5Q2 Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8PJ63o+C50no0+t4RAtcpAJoCYReQMTIkTVNyLdO1QLc5CEdOQQCg05Ji qzsshPJDll2BG3iD9PW05JA= =Gw7N -----END PGP SIGNATURE----- --=-pkL39he5PFuD2v99i5Q2-- From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 9 16:36:22 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 09 Jan 2002 16:36:22 +0000 Subject: [ANSOL-geral]liberdade vs poder - afinal o consenso? In-Reply-To: <3C3BACF1.5040301@europe.com> References: <3C3BACF1.5040301@europe.com> Message-ID: <1010594183.662.2.camel@casa> --=-lilCOXE/WAuhwin88aPF Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-09 at 02:37, Vasco Figueira wrote: > A quest=E3o est=E1, NMO, na dimens=E3o em que as coisas s=E3o equacionada= s. Para=20 > software essencial uma licen=E7a livre =E9 mandat=F3ria, n=E3o se podendo= =20 > aceitar qualquer outra, para software n=E3o-essencial, =E9 fortemente=20 > recomendada. >=20 > A recomenda=E7=E3o, essa, =E9 sempre de utilizar uma licen=E7a livre. >=20 > N=E3o estou a dizer nenhuma barbaridade, pois n=E3o? ;-) >=20 Est=E1s :). Antes de subir a mostarda ao nariz de algu=E9m deixa-me explicar. A tua vis=E3o =E9 perfeitamente est=E1tica no tempo, ou seja, que= o software n=E3o-essencial =E9 sempre n=E3o essencial. Infelizmente a hist=F3= ria da inform=E1tica prova que isso n=E3o acontece. Pelo contr=E1rio, coisas n= =E3o essenciais costumam tornar-se essenciais ao longo do tempo, ou vais tentar-me convencer que hoje em dia ainda aceitarias um sistema operativo para desktop sem um interface gr=E1fico ? O caso mais recente que eu conhe=E7o =E9 a GPC (General Polygon Clipping library). Era apenas uma biblioteca de opera=E7=F5es sobre pol=EDgonos que resultou de um trabalho de mestrado de um aluno. A licen=E7a que ele p=F4s foi uma de livre utiliza=E7=E3o para fins n=E3o comerciais. Houve uns tipos que gostaram da biblioteca e come=E7aram a us=E1-la. O resultado ? Hoje em dia a utiliza=E7=E3o do OpenOffice numa empresa =E9 ilegal se n=E3o pagares= uma licen=E7a. Claro que quem o faz nem sequer sabe que est=E1 a desrespeitar a licen=E7a, mas essa =E9 a realidade... De quem =E9 a responsabilidade ? Do autor da GPC ? De quem a usou ? Deixo essa discuss=E3o em aberto, mas as consequ=EAncias existem, e =E0s vezes s= =E3o bem vis=EDveis. --=20 Joao Miguel Neves --=-lilCOXE/WAuhwin88aPF Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8PHGGGFkMfesLN9wRAhBDAJ9EsGmBi7xwzysbkfmZvK7dzA+lhgCeLUHq t/q8kjLPvbZ7QgqnsA+61qM= =B1sY -----END PGP SIGNATURE----- --=-lilCOXE/WAuhwin88aPF-- From rms arroba multicert.com Wed Jan 9 23:04:29 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 09 Jan 2002 18:04:29 -0500 Subject: [ANSOL-geral][Fwd: Help needed at F.SDEM] In-Reply-To: <1010533119.3495.2.camel@casa> References: <1010186181.557.2.camel@casa> <1010421452.2185.1.camel@roque> <1010533119.3495.2.camel@casa> Message-ID: <1010617469.1964.265.camel@roque> --=-OHugpO6LcKpsBVYrJOHs Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Joao, I'm using english since I don't know how much Portuguese Matti and his friend (also a potential member of this sacred fellowship) understand. If Matti and his friend would join us, we'd be 4: Matti, his friend, Joao, Rui I think that we shouldn't wait more than next monday to start searching for best travel and hosting prices/conditions. Hugs, rms On Tue, 2002-01-08 at 18:38, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Seg, 2002-01-07 at 16:37, Rui Miguel Seabra wrote: > > Joao, estaras a assinar o mail com a chave dsa em vez da chave rsa? > > E que se calhar por isso e que eu nao consegui validar esta tua > > mensagem! > >=20 > > Ja agora, LAST CALL: alguem mais esta interessado em ir a FOSDEM? > > E que senao, vou tentar desenrascar-me por mim so e mai nada! > >=20 > Eu estou, se ainda n=E3o tiveres despachado tudo... :). > --=20 > Joao Miguel Neves --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-OHugpO6LcKpsBVYrJOHs Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8PMx8o+C50no0+t4RAoovAKDDQfykCXidKgJPS1PtLeiCnFmJzQCfXjsw yc7mpxzTgk7k5QNyX9hOh6g= =Cgwu -----END PGP SIGNATURE----- --=-OHugpO6LcKpsBVYrJOHs-- From villate arroba gnu.org Wed Jan 9 18:33:37 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Wed, 9 Jan 2002 18:33:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Assinatura dos estatutos Message-ID: <20020109183337.B14502@fe.up.pt> --huq684BweRXVnRxX Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Viva, Venho lembrar-vos que na pr=F3xima segunda-feira, pelas 14h30, temos marcad= a a assinatura dos estatutos no Primeiro Cart=F3rio Notarial de Compet=EAncia Especializada, em Matosinhos. At=E9 agora =E0s pessoas que confirmaram a sua presen=E7a e entregaram os d= ocumentos necess=E1rios, s=E3o: Ruben Mendes (Netureza) Nuno Dantas (FEUP) Miguel Gon=E7alves (FEUP) Jaime Villate (FEUP) De acordo com os estatutos, estes ser=E3o os membros fundadores de ANSOL. Se algu=E9m mais quiser comparecer, ainda v=E3o a tempo de dizer (ver porme= nores em http://listas.ansol.org/pipermail/ansol-geral/2001-December/000292.html) Jaime --huq684BweRXVnRxX Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.4 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8PI0BUI/TY7yTaDkRAkkUAJ0SWlAO/uyR95yUcawiyLM+9pZOqQCfW8sk zlDLYV84prHwBcpNp6cvgjQ= =p1Bd -----END PGP SIGNATURE----- --huq684BweRXVnRxX-- From vaf12086 arroba students.si.fct.unl.pt Wed Jan 9 19:22:27 2002 From: vaf12086 arroba students.si.fct.unl.pt (Vasco Figueira) Date: Wed, 9 Jan 2002 19:22:27 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]liberdade vs poder - afinal o consenso? In-Reply-To: <1010594183.662.2.camel@casa> Message-ID: Viva, On 9 Jan 2002, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > N=E3o estou a dizer nenhuma barbaridade, pois n=E3o? ;-) > Est=E1s :). Damn! :-) > Antes de subir a mostarda ao nariz de algu=E9m deixa-me > explicar. Ainda bem que ao teu nao sobe. Assim a discuss=E3o =E9 mais agrad=E1vel e proveitosa. > A tua vis=E3o =E9 perfeitamente est=E1tica no tempo, ou seja, que o > software n=E3o-essencial =E9 sempre n=E3o essencial. Infelizmente a his= t=F3ria > da inform=E1tica prova que isso n=E3o acontece. Pelo contr=E1rio, coisa= s n=E3o > essenciais costumam tornar-se essenciais ao longo do tempo, ou vais > tentar-me convencer que hoje em dia ainda aceitarias um sistema > operativo para desktop sem um interface gr=E1fico ? Nao. > O caso mais recente que eu conhe=E7o =E9 a GPC (General Polygon Clippin= g > library). Era apenas uma biblioteca de opera=E7=F5es sobre pol=EDgonos = que > resultou de um trabalho de mestrado de um aluno. A licen=E7a que ele p=F4= s > foi uma de livre utiliza=E7=E3o para fins n=E3o comerciais. Houve uns t= ipos > que gostaram da biblioteca e come=E7aram a us=E1-la. O resultado ? Hoje= em > dia a utiliza=E7=E3o do OpenOffice numa empresa =E9 ilegal se n=E3o pag= ares uma > licen=E7a. Claro que quem o faz nem sequer sabe que est=E1 a desrespeit= ar a > licen=E7a, mas essa =E9 a realidade... Enfim, nao =E9 todo o software que evolui nesse sentido, mas sim, tens raz=E3o. > De quem =E9 a responsabilidade ? Do autor da GPC ? De quem a usou ? Dei= xo > essa discuss=E3o em aberto, mas as consequ=EAncias existem, e =E0s veze= s s=E3o > bem vis=EDveis. Tomem o meu bra=E7o. Tor=E7am-no. :-) --=20 Cumprimentos, Vasco Figueira From drifter arroba dri.pt Wed Jan 9 20:28:32 2002 From: drifter arroba dri.pt (Matti Sarkisilta) Date: Wed, 9 Jan 2002 20:28:32 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]liberdade vs poder - afinal o consenso? In-Reply-To: Message-ID: -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 On Wed, 9 Jan 2002, Vasco Figueira wrote: > > A tua visão é perfeitamente estática no tempo, ou seja, que o > > software não-essencial é sempre não essencial. Infelizmente a história > > da informática prova que isso não acontece. Pelo contrário, coisas não > > essenciais costumam tornar-se essenciais ao longo do tempo, ou vais > > tentar-me convencer que hoje em dia ainda aceitarias um sistema > > operativo para desktop sem um interface gráfico ? > > Nao. "Graphics are for people without vision." I especially dislike any os w/o an option to turn off the graphical interface. I've had a situation where I was working with a MacOs webserver and I broke the mouse (it had a sudden impact with a concrete wall) and I lost the rest of the day looking for a USB mouse, since it was impossible to use the machine. The thing is, what most people want, is usability. That does not necessarily mean graphics. Let's say, I'm sending an (unencrypted) file to someone. I'd do "cat filename > mail xxx@xxx.xx". Encrypting it would require one more pipe and prompt for passwd. Now this is a reliable and usable way to work, requires you to learn 2 standard unix commands, and in most scenarios does exactly what you want. Just for curiosity, I'll give one link here: http://www.asciibabes.com Yes, you could just take a photo, but the result would never be appreciated the same way. Anyway this was allready off-topic ,) Shell never fails to obey. Humans fail to command. _________________________________________ // Matti Särkisilta - www.dri.pt/~drifter || @a=split(/(\d)/,"4Hacker2another3Perl1Just"); || shift(@a);%a=@a;print "@a{1..4}"; \\________________________________________ -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.5 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8PKf0vfhNuWV8A1YRAgI2AKCSkZsH3zqmHaaDmrsEOkEkfUnUGACfRTmV uVzLGrXdkQyQkHRvENjPgPc= =uEnw -----END PGP SIGNATURE----- From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 9 22:06:38 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 9 Jan 2002 22:06:38 +0000 Subject: [ANSOL-geral] Fw: Re: Small GPL clarification to check for violation In-Reply-To: <1007119302.659.1.camel@casa> References: <20011103035905.A1616@alioth.cyberobriga.pt> <20011130011209.A22943@morgana.systemy.it> <878zcox5w9.fsf_-_@alioth.cyberobriga.pt> <1007119302.659.1.camel@casa> Message-ID: <20020109220638.C18141@queen.null.nil> --O3RTKUHj+75w1tg5 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ainda sobre a alegada viola=E7=E3o do GPL por parte da PTnet: On Fri, Nov 30, 2001 at 11:44:25AM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Sex, 2001-11-30 at 04:02, Frederico S. Munoz wrote: > > > > So the situation is like this: the authority that has made the chan= ges > > > > makes available *on paper* and *in it's headquarters* the source of > > > > the ircd; the organizations that actually run the ircd have the rig= ht > > > > to go there and consult the source in that media and in that place > > > > (and probably without taking notes, copies, etc). > > >=20 > > > This is not compliant with the GNU GPL. However there are two > > > possibilities here. Either there is an original GPL work, and this is > > > a derived work with additional restrictions, or this is the original > > > work. > > >=20 > Como tamb=E9m sabemos, o ircd n=E3o foi feito pela FCCN, portanto trata-se > de um "derived work with additional restrictions". Estive a investigar o assunto mais em pormenor e obtive os seguintes dados. Aparentemente o ircd da ptnet =E9 baseado no DreamForge 4.6 da DalNet. Puxei o c=F3digo fonte onde existe um ficheiro chamado LICENCE que cont=E9m o texto do GPL vs. 1 (algu=E9m sabe de cor quais s=E3o as diferen=E7as entr= e a vers=E3o 1 e 2 do GPL?). O ficheiro Authors diz que o autor principal =E9 Jarkko Oikarinen que se n= =E3o me engano =E9 o criador do protocolo IRC. No entanto no ficheiro CHANGES o nome dele n=E3o aparece, provavelmente por este IRCD ser j=E1 por sua vez derivado do original escrito pelo Jarkko. Algu=E9m tem dados mais precisos? --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --O3RTKUHj+75w1tg5 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8PL7tkNvNeN9nJYcRAp0cAJ9tfabXz7S73FqI8okcpO3eeKTquwCeNth1 OYtaMMn84ZQyPCXi7U3MB6w= =Vlvl -----END PGP SIGNATURE----- --O3RTKUHj+75w1tg5-- From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 9 22:14:43 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 09 Jan 2002 22:14:43 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Assinatura dos estatutos In-Reply-To: <20020109183337.B14502@fe.up.pt> References: <20020109183337.B14502@fe.up.pt> Message-ID: <1010614484.622.2.camel@casa> --=-752s88vU/A+nX10LKodI Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-09 at 18:33, Jaime E . Villate wrote: > De acordo com os estatutos, estes ser=E3o os membros fundadores de ANSOL. > Se algu=E9m mais quiser comparecer, ainda v=E3o a tempo de dizer (ver por= menores > em http://listas.ansol.org/pipermail/ansol-geral/2001-December/000292.htm= l) >=20 Bem, vou ver se consigo despachar isso amanh=E3. Algu=E9m me d=E1 boleia da esta=E7=E3o de comboio mais pr=F3xima ao cart=F3rio ? --=20 Joao Miguel Neves --=-752s88vU/A+nX10LKodI Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8PMDTGFkMfesLN9wRArRiAJ9dYBfap2GCOcd3R+huXBYgoW5c5ACfXQiP Oji5oFbaVO3S0bFNE3rCCWo= =rht1 -----END PGP SIGNATURE----- --=-752s88vU/A+nX10LKodI-- From villate arroba gnu.org Wed Jan 9 23:11:06 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 9 Jan 2002 23:11:06 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Assinatura dos estatutos In-Reply-To: <1010614484.622.2.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Wed, Jan 09, 2002 at 10:14:43PM +0000 References: <20020109183337.B14502@fe.up.pt> <1010614484.622.2.camel@casa> Message-ID: <20020109231106.B15434@fe.up.pt> On Wed, Jan 09, 2002 at 10:14:43PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Qua, 2002-01-09 at 18:33, Jaime E . Villate wrote: > > De acordo com os estatutos, estes ser=E3o os membros fundadores de AN= SOL. > > Se algu=E9m mais quiser comparecer, ainda v=E3o a tempo de dizer (ver= pormenores > > em http://listas.ansol.org/pipermail/ansol-geral/2001-December/000292= .html) > >=20 > Bem, vou ver se consigo despachar isso amanh=E3. Algu=E9m me d=E1 bolei= a da > esta=E7=E3o de comboio mais pr=F3xima ao cart=F3rio ? > --=20 Podes vir ter =E0 FEUP? O sen=E3o, a que horas chega o teu comboio a Camp= anh=E3? Jaime From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 9 23:50:32 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 9 Jan 2002 23:50:32 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Divulga=E7=E3o_e_Reuni=E3o?= Message-ID: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> --u65IjBhB3TIa72Vp Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1, Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no ISCTE foi cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura de constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma nova data e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local poder=E1 ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos de arranjar outro s=EDtio. Era bom decidirmos isto at=E9 segunda-feira para enviarmos o texto de divulga=E7=E3o que o Vasco Figueira escreveu (est=E1 no CVS). Acho que tamb=E9m seria boa ideia escrever um comunicado de imprensa a dar conhecimento da constitui=E7=E3o da associa=E7=E3o para enviar para a= =20 comunica=E7=E3o social (Frederico est=E1s por a=ED? precisamos da tua lista de contactos :). Ainda seria conveniente escrever uma carta aos =F3rg=E3os do poder pol=EDti= co, em especial =E0 c=E2mara municipal do Porto, mas tamb=E9m para o governo (c= ivil), independentemente de ele vir ou n=E3o a mudar agora em Mar=E7o. Um abra=E7o a todos. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --u65IjBhB3TIa72Vp Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8PNdHkNvNeN9nJYcRAiiAAKCSxf5eqULvorXXPoqOQY+ZacThzQCfSQNp OiLEzWcrVaS7Bbvvw9JoE6I= =xrHZ -----END PGP SIGNATURE----- --u65IjBhB3TIa72Vp-- From rms arroba multicert.com Thu Jan 10 16:16:20 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 10 Jan 2002 11:16:20 -0500 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Divulga=E7=E3o_e_Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> Message-ID: <1010679381.1453.17.camel@roque> --=-rKWvSElTl6L7o07RltYv Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-09 at 18:50, Ruben Leote Mendes wrote: > Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no ISCTE f= oi > cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura de > constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma nova d= ata > e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local poder= =E1 > ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos de > arranjar outro s=EDtio. Concordo com data e local. > Ainda seria conveniente escrever uma carta aos =F3rg=E3os do poder pol=ED= tico, > em especial =E0 c=E2mara municipal do Porto, mas tamb=E9m para o governo = (civil), > independentemente de ele vir ou n=E3o a mudar agora em Mar=E7o. Sugiro antes mandar agora _e_ depois, ou em alternativa somente depois. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-rKWvSElTl6L7o07RltYv Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Pb5Uo+C50no0+t4RAnkhAJ9ndY4qGImGbgKa51X8DMdl3TaSSQCg1H7d pQgGjCntg+4SuLhov6cNvzM= =gC3n -----END PGP SIGNATURE----- --=-rKWvSElTl6L7o07RltYv-- From villate arroba gnu.org Thu Jan 10 19:35:27 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Thu, 10 Jan 2002 19:35:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DDivulga=E7=E3o_e_Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020109235031.D18141@queen.null.nil>; from ruben@nocturno.org on Wed, Jan 09, 2002 at 11:50:32PM +0000 References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> Message-ID: <20020110193527.A19529@fe.up.pt> On Wed, Jan 09, 2002 at 11:50:32PM +0000, Ruben Leote Mendes wrote: > Ol=E1, >=20 > Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no ISCTE= foi > cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura = de > constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma nova= data > e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local pod= er=E1 > ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos de > arranjar outro s=EDtio. No dia 9 n=E3o posso ir. Vou para Zaragoza desde o 8 at=E9 o 10. O dia 2 = seria muito cedo? O cart=E3o provis=F3rio de identifica=E7=E3o da ANSOL =E9 v=E1lido at=E9 = o 17 de Fevereiro. Algu=E9m sabe o que implica essa data? ser=E1 a data limite para a primeira assembleia e elei=E7=E3o dos =F3rg=E3= os directivos? Jaime From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 10 22:29:47 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 10 Jan 2002 22:29:47 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DDivulga=E7=E3?= =?ISO-8859-1?Q?o?= e =?ISO-8859-1?Q?Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020110193527.A19529@fe.up.pt> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> <20020110193527.A19529@fe.up.pt> Message-ID: <1010701787.584.3.camel@casa> --=-5ZivB4wcMFuNOvAmDTPN Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-10 at 19:35, Jaime E. Villate wrote: > On Wed, Jan 09, 2002 at 11:50:32PM +0000, Ruben Leote Mendes wrote: > > Ol=E1, > >=20 > > Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no ISCTE= foi > > cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura = de > > constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma nova= data > > e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local pod= er=E1 > > ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos de > > arranjar outro s=EDtio. > No dia 9 n=E3o posso ir. Vou para Zaragoza desde o 8 at=E9 o 10. O dia 2 = seria > muito cedo? > O cart=E3o provis=F3rio de identifica=E7=E3o da ANSOL =E9 v=E1lido at=E9 = o 17 de > Fevereiro. Algu=E9m sabe o que implica essa data? A data limite para a escritura, se n=E3o me engano. J=E1 agora, vai ser preciso registar a ANSOL nas finan=E7as. Algu=E9m j=E1 pensou no assunto ? --=20 Joao Miguel Neves --=-5ZivB4wcMFuNOvAmDTPN Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8PhXbGFkMfesLN9wRAgC9AJ9hnSRICvW5JV2IiMq+PzWs6nqZkgCfXDXp Ptj20ij+8ojpMPHPkcGOYHc= =c+BW -----END PGP SIGNATURE----- --=-5ZivB4wcMFuNOvAmDTPN-- From fsmunoz arroba netcabo.pt Fri Jan 11 00:21:04 2002 From: fsmunoz arroba netcabo.pt (fsmunoz@netcabo.pt) Date: Fri, 11 Jan 2002 00:21:04 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Divulgação e Reunião Message-ID: <048201c19a35$db55ebf0$0914a8c0@netcabo.net> Viva. Espero que todos tenham tido um bom Natal e um bom Ano Novo. Pe=E7o desculpa pela falta de participa=E7=E3o durante as festas, = ausentei-me=20 e comecei a mudei de emprego. Em princ=EDpio qualquer dia est=E1 bom para mim... preciso apenas de = saber com uma=20 semana de anteced=EAncia. Abra=E7os, fsm . Frederico S. Mu=F1oz =20 -----Mensagem original----- De: "ansol-geral-admin@listas.ansol.org" = em nome de "Jaime E. Villate" = Enviada: Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2002 19:35 Para: "ansol-geral@listas.ansol.org" Assunto: [ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Divulga=E7=E3o e Reuni=E3o On Wed, Jan 09, 2002 at 11:50:32PM +0000, Ruben Leote Mendes wrote: > Ol=E1, >=20 > Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no = ISCTE foi > cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura = de > constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma = nova data > e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local = poder=E1 > ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos = de > arranjar outro s=EDtio. No dia 9 n=E3o posso ir. Vou para Zaragoza desde o 8 at=E9 o 10. O dia 2 = seria muito cedo? O cart=E3o provis=F3rio de identifica=E7=E3o da ANSOL =E9 v=E1lido at=E9 = o 17 de Fevereiro. Algu=E9m sabe o que implica essa data? ser=E1 a data limite para a primeira assembleia e elei=E7=E3o dos = =F3rg=E3os directivos? Jaime _______________________________________________ Ansol-geral mailing list Ansol-geral@listas.ansol.org http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral From ruben arroba nocturno.org Fri Jan 11 02:11:51 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Fri, 11 Jan 2002 02:11:51 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DDivulga=E7=E3o_e_Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020110193527.A19529@fe.up.pt> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> <20020110193527.A19529@fe.up.pt> Message-ID: <20020111021150.GD18946@queen.null.nil> --UFHRwCdBEJvubb2X Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 10, 2002 at 07:35:27PM +0000, Jaime E. Villate wrote: > No dia 9 n=E3o posso ir. Vou para Zaragoza desde o 8 at=E9 o 10. O dia 2 = seria > muito cedo? Eu sugeri o dia 9 porque o Rui Leite disse-me que at=E9 dia 8 estava ocupado com exames. Por mim qualquer data serve por isso passo a bola para o vosso lado. :) No fim de semana a seguir ao de 8 tamb=E9m n=E3o =E9 boa ide= ia por causa do FOSDEM (ao qual eu tenho pena de n=E3o poder ir). Seja qual for a data escolhida, conv=E9m que a decis=E3o seja feita at=E9 segunda-feira. > O cart=E3o provis=F3rio de identifica=E7=E3o da ANSOL =E9 v=E1lido at=E9 = o 17 de > Fevereiro. Algu=E9m sabe o que implica essa data? > ser=E1 a data limite para a primeira assembleia e elei=E7=E3o dos =F3rg= =E3os directivos? Como o Jo=E3o disse, acho que =E9 s=F3 para a data da escritura. A seguir p= enso que temos de pedir o cart=E3o definitivo. De qualquer maneira eles devem saber dar essa informa=E7=E3o l=E1 no Cart=F3rio Notarial. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --UFHRwCdBEJvubb2X Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8PknmkNvNeN9nJYcRAiW1AJ9jDWJXHZb7bDm++5SJmtB91CMCugCg1GcJ 3CsbGGk6OJeumEShEx48Pcg= =ZNQZ -----END PGP SIGNATURE----- --UFHRwCdBEJvubb2X-- From ruben arroba nocturno.org Fri Jan 11 02:13:27 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Fri, 11 Jan 2002 02:13:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DDivulga=E7=E3o_e_Reuni=E3o?= In-Reply-To: <1010701787.584.3.camel@casa> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> <20020110193527.A19529@fe.up.pt> <1010701787.584.3.camel@casa> Message-ID: <20020111021327.GE18946@queen.null.nil> --0IvGJv3f9h+YhkrH Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 10, 2002 at 10:29:47PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: >=20 > [...] J=E1 agora, vai ser > preciso registar a ANSOL nas finan=E7as. Algu=E9m j=E1 pensou no assunto ? Acrescentar =E0 lista de perguntas a fazer no Cart=F3rio Notarial. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --0IvGJv3f9h+YhkrH Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8PkpHkNvNeN9nJYcRAiS/AJ9GMu4+kzXhalY3TMKUwKUy6gDjdwCfe31Z PC+mW1rseOQ8b81siZiFme4= =Yml2 -----END PGP SIGNATURE----- --0IvGJv3f9h+YhkrH-- From joao arroba silvaneves.org Fri Jan 11 03:51:13 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 11 Jan 2002 03:51:13 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DDivulga=E7=E3?= =?ISO-8859-1?Q?o?= e =?ISO-8859-1?Q?Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020111021327.GE18946@queen.null.nil> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> <20020110193527.A19529@fe.up.pt> <1010701787.584.3.camel@casa> <20020111021327.GE18946@queen.null.nil> Message-ID: <1010721073.2882.4.camel@casa> --=-ph8QsXZGjqBYNkIS/CaZ Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sex, 2002-01-11 at 02:13, Ruben Leote Mendes wrote: > On Thu, Jan 10, 2002 at 10:29:47PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > >=20 > > [...] J=E1 agora, vai ser > > preciso registar a ANSOL nas finan=E7as. Algu=E9m j=E1 pensou no assunt= o ? >=20 > Acrescentar =E0 lista de perguntas a fazer no Cart=F3rio Notarial. >=20 Eu sei que temos 90 dias, s=F3 n=E3o sei que assinaturas s=E3o precisas. Jaime, consegues ver o que =E9 preciso hoje (sexta-feira) ? Era capaz de n=E3o ser m=E1 ideia tentar despachar isso logo na segunda. --=20 Joao Miguel Neves --=-ph8QsXZGjqBYNkIS/CaZ Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8PmExGFkMfesLN9wRArNxAJ0erAA/1Kc+OYqC1x18rnrsyMOx9QCfX/Am ONHT2+XlNGeAo3SrvspE2pk= =nL+V -----END PGP SIGNATURE----- --=-ph8QsXZGjqBYNkIS/CaZ-- From rms arroba multicert.com Fri Jan 11 16:26:20 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 11 Jan 2002 11:26:20 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DDivulga=E7=E3?= =?ISO-8859-1?Q?o?= e =?ISO-8859-1?Q?Reuni=E3o?= In-Reply-To: <20020110193527.A19529@fe.up.pt> References: <20020109235031.D18141@queen.null.nil> <20020110193527.A19529@fe.up.pt> Message-ID: <1010766380.2024.0.camel@roque> --=-OkZBAMK56SrCq+kj+EKt Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Desde que nao seja antes do dia 2 (exames), e nao seja no fds de 16/17 (fosdem) por mim tudo bem :) On Thu, 2002-01-10 at 14:35, Jaime E. Villate wrote: > On Wed, Jan 09, 2002 at 11:50:32PM +0000, Ruben Leote Mendes wrote: > > Ol=E1, > >=20 > > Uma vez que a reuni=E3o que estava marcada para 24 de Novembro no ISCTE= foi > > cancelada, e como na pr=F3xima segunda-feira vai ser feita a escritura = de > > constitui=E7=E3o da ANSOL, acho que est=E1 na altura de marcar uma nova= data > > e local para a reuni=E3o. Eu proponho o dia 9 de Fevereiro. O local pod= er=E1 > > ser na mesma o ISCTE se tal for poss=EDvel, caso contr=E1rio teremos de > > arranjar outro s=EDtio. > No dia 9 n=E3o posso ir. Vou para Zaragoza desde o 8 at=E9 o 10. O dia 2 = seria > muito cedo? > O cart=E3o provis=F3rio de identifica=E7=E3o da ANSOL =E9 v=E1lido at=E9 = o 17 de > Fevereiro. Algu=E9m sabe o que implica essa data? > ser=E1 a data limite para a primeira assembleia e elei=E7=E3o dos =F3rg= =E3os directivos? --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-OkZBAMK56SrCq+kj+EKt Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8PxIso+C50no0+t4RAoqqAJ9CRbDINdwNn/LekeFiZkEn0KW3UgCePNZL w64Pvx5MFOjhLiLq2nrPf+M= =t0lT -----END PGP SIGNATURE----- --=-OkZBAMK56SrCq+kj+EKt-- From ruben arroba nocturno.org Fri Jan 11 16:48:49 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Fri, 11 Jan 2002 16:48:49 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Resolu=E7=E3?= =?iso-8859-1?Q?o?= do Conselho de Ministros Message-ID: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> --eHhjakXzOLJAF9wJ Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1, O Conselho de Ministros aprovou ontem (dia 10) um conjunto de diplomas na =E1rea da sociedade da informa=E7=E3o [0]. Entre eles encontra-se uma "Reso= lu=E7=E3o=20 que determina a adop=E7ao na Administra=E7ao P=FAblica de planos de gestao = da=20 aquisi=E7ao, uso e actualiza=E7ao de programas de computador e aprova medid= as=20 relativas =E0 utiliza=E7ao dos mesmos".=20 O texto relevante =E9 o seguinte (os real=E7es com ^ e | foram feitos por m= im): " Este diploma determina que as direc=E7=F5es-gerais e servi=E7os equiparad= os, os=20 institutos p=FAblicos e as empresas p=FAblicas devem adoptar planos de gest= =E3o=20 da aquisi=E7=E3o, uso e actualiza=E7=E3o de programas de computador por for= ma a=20 assegurar: - uma adequada selec=E7=E3o de programas de computador, quer entre os dispo= n=EDveis=20 no mercado dos produtos sujeitos a licen=E7a de uso, quer em regime de us= o=20 gratuito ou condicionado, bem como por recurso a sistemas abertos de=20 software; ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ^^^^^^^^ - a melhor rela=E7=E3o custo/benef=EDcio dos programas a utilizar; - a modalidade apropriada de aquisi=E7=E3o ou obten=E7=E3o dos programas,= =20 incentivando-se a compra de grupo, as licen=E7as sujeitas a regime mais= =20 favor=E1vel e a utiliza=E7=E3o de programas mediante doa=E7=E3o; - a devida actualiza=E7=E3o dos programas e a incorpora=E7=E3o atempada de = correc=E7=F5es=20 que melhorem a sua funcionalidade e limitem vulnerabilidades; - o recurso, quando apropriado, a modalidades de aprovisionamento electr=F3= nico; - a garantia da integridade dos dados informatizados e das aplica=E7=F5es= =20 inform=E1ticas e a garantia da sua protec=E7=E3o, designadamente contra v= =EDrus=20 inform=E1ticos; - a preven=E7=E3o e a correc=E7=E3o da utiliza=E7=E3o e reprodu=E7=E3o il= =EDcita de programas=20 de computador na Administra=E7=E3o P=FAblica. O exemplo do Estado =E9, neste campo, determinante. O sector p=FAblico =E9 = um dos=20 principais utilizadores de software, cabendo-lhe a responsabilidade de, com= =20 a uma actua=E7=E3o conforme =E0 lei, afirmar, muito claramente, a inadmissi= bilidade=20 da utiliza=E7=E3o ilegal de programas de computador. Visa-se dessa forma, proteger as empresas de software nos seus direitos, o= =20 Estado no volume de impostos arrecadados, o emprego, na medida em que limit= a=20 a oferta de postos de trabalho. Numa palavra, trata-se de uma pr=E1tica=20 seriamente lesiva da economia, =E0 qual h=E1 que responder decisivamente. | O diploma inclui tamb=E9m uma norma que determina que os organismos acima= =20 | referidos actuem no sentido de prosseguir o objectivo de utiliza=E7=E3o d= e=20 | sistemas abertos de software pela Administra=E7=E3o P=FAblica inscrito no= plano=20 | de ac=E7=E3o eEurope 2002. Os n=FAcleos para a sociedade da informa=E7=E3o existentes em cada minist= =E9rio=20 dever=E3o ser informados de todas as medidas adoptadas em cumprimento do=20 diploma. " Dado o panorama actual acho que este =E9 um diploma que vai no bom caminho. N=E3o consegui obter o texto completo da Resolu=E7=E3o pelo que n=E3o vou t= ecer mais coment=E1rios por agora. Vou estar atento ao Di=E1rio da Rep=FAblica p= ara que assim que esta Resolu=E7=E3o seja publicada eu possa avisar aqui na lis= ta. Se algu=E9m souber de algum m=E9todo de obter o texto sem ser pelo DR eu=20 agrade=E7o essa informa=E7=E3o. [0] http://www.pcm.gov.pt/comunicados/textos/20020110.htm --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --eHhjakXzOLJAF9wJ Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8PxdwkNvNeN9nJYcRAr47AKC5fp/MQ93w5b39uggAAymNmCrfpwCfYO4c b8ricE16gzQWgL3F16GoIbo= =HIZo -----END PGP SIGNATURE----- --eHhjakXzOLJAF9wJ-- From gach arroba mega.ist.utl.pt Fri Jan 11 23:17:15 2002 From: gach arroba mega.ist.utl.pt (Gustavo Homem) Date: Fri, 11 Jan 2002 23:17:15 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-15?q?=5BANSOL-geral=5DResolu=E7=E3o=20do=20Conselho=20de?= Ministros Message-ID: Eu sou um ignorante legal, mas os "sistemas abertos de software" parecem-me uma agulha no palheiro de frases tipicamente políticas do texto, e ainda por cima tal expressão pode prestar-se a várias interpretações. Sublinhando de novo a minha posição de ignorante legal gostaria de dizer que não percebo como pode isto ser um diploma, quando os termos em causa são : "quando adequado" , "modalidade apropriada" . "garantia da integridade" etc.... Já viram conceitos mais vagos e flexíveis ? Não vejo nada de concreto , se fosse eu a tomar as decisões acharia que está tudo na mesma depois de ler o papelucho. Tanto mais que se quem tomar as decisões for alguém que só conheça um paradigma , esperem por ele para estar a procurar a melhor relação   "custo/benefício" (só se for o benefício do que lhe der menos trabalho...).... A adopção do software livre só lá vai com o uso da "força" e não com vagas sugestões, pelo menos até as pessoas perceberem....(já me criticaram por pensar assim...)..claro que isto é o oposto de liberdade mas é como com as criancinhas...não se pode fazer todas as vontades. Citando um colega meu: "vocês deviam era ter posto linux lá na nossa sala de trabalho, claro que as pessoas iriam protestar e eu também iria mas passado um tempo acalmavamo-nos e ficávamos habituados. Assim nunca se vai mudar a situação" E agora reparem nesta pérola .gov: (ou assim assinam....)  > > > > > > > Alerta: Informação Importante e Urgentíssima. > > > > > > > > > Acaba de ser descoberto um novo vírus que foi > > > > > > > classificado pela > > > > > > > Microsoft > > > > > > > > > e pela Macfee como o mais destruidor de todos os > > > > > > > > > > > > > > > > tempos. Este vírus foi descoberto 2ªfeira e > > > > > > > dá-se pelo > > > > > > > nome de > > > > > > > ANTICRISTO, > > > > > > > > > > > > > > > > ainda não foi encontrado um anti vírus capaz de > > > > > > > destrui-lo. Funciona da > > > > > > > > > > > > > > > > seguinte forma: > > > > > > > > > 1. Auto envia-se a todos os seus endereços da > > > > > > > mailbox > > > > > > > com o título: > > > > > > > > > > > > > > > > !!!!!!!SURPRESA!!!!!!!!!! > > > > > > > > > > > > > > > > 2. No momento em que se instala destroi para > > > > > > > sempre o > > > > > > > disco rígido. > > > > > > > > > > > > > > > > 3. Este vírus tem a capacidade de se > > > > > > > autoinstalar. > > > > > > > > > Por favor, reenvie este E-mail para o maior > > > > > > > número > > > > > > > possível de pessoas, > > > > > > > e > > > > > > > > > > > > > > > > no caso de receber algum E-mail cujo > > > > > > > Subject/Assunto é > > > > > > > > > > > > > > > > "!!!!!!!SURPRESA!!!!!!!", apague-o > > > > > > > imediatamente. > > > > > > > > > Com os melhores cumprimentos, > > > > > > > > > > > > > > > > Amélia Coutinho > > > > > > > > > > > > > > > > Centro de Gestão da Rede Informática do Governo > > > > > > > > > > > > > > > > [Management Centre for Government Network] > > > > > > > > > > > > > > > > Tel.: (+351) 21 392 15 40 : Fax: (+351) 21 392 > > > > > > > 34 99 > > > > > > > > > > > > > > > > Rua de Almeida Brandão 7 - 4º > > > > > > > > > > > > > > > > 1200 Lisboa - Portugal É de bradar aos céus não é ? Vamos mas é procurar a última versão do MacAfee ( a grande preocupação de desta gente ) antes que nos destruam para sempre o "disco ríjo". Desculpem estar a ser pessimista mas parece-me que ainda não é desta. Cumprimentos para vocês todos e parabéns por todo o empenho que tem demonstrado. Gustavo Homem P.S.: A medida de imposição de troca de documentos oficiais em formatos livres é que me parece importante ? Alguem sabe em que ficou isso ? -- "2+2=5 for extremely large values of 2" From gach arroba mega.ist.utl.pt Sat Jan 12 20:18:27 2002 From: gach arroba mega.ist.utl.pt (Gustavo Homem) Date: Sat, 12 Jan 2002 20:18:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]mais problemas legais... Message-ID: Mando-vos um forward da mailing list xine-users, infelizmente com más noticias. Gustavo Message: 1 Date: Sat, 12 Jan 2002 15:37:23 +0100 (CET) From: bartscgr@t-online.de (Guenter Bartsch) Reply-To: Guenter Bartsch To: xine-user Subject: [xine-user] news from the legal front Hi folks, maybe this is a big mistake (since I hate the longish discussions following any such posts), but I feel that any new information about the legal situation of copy protection is vital, so here we go: - according to http://www.heise.de/newsticker/data/ghi-11.01.02-000/ Jon Johansen will be prosecuted for his (maybe) work on the DeCSS programm - after two years. - EU directive 2001/29/EG is currently adopted by many european coutries (this process must be finished by 22.12.2002). This directive contains quite few fundamental changes to the currently quite liberal legal situation - for example it explicitly protects copyright protection mechanisms thus making, like the DMCA, circumvention of these mechanisms illegal. perhaps these news will make some of the people crying "css is legal now, why doesn't xine include it" think again. Cheers, Guenter -- time is a funny concept -- "Todas as generalizacoes são inválidas , incluindo esta" - Lógico anónimo From joao arroba silvaneves.org Sun Jan 13 22:04:09 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 13 Jan 2002 22:04:09 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Resolu=E7=E3?= o do Conselho de Ministros In-Reply-To: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> Message-ID: <1010959449.634.3.camel@casa> --=-SJHVlfOvw7260/eqBFcz Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sex, 2002-01-11 at 16:48, Ruben Leote Mendes wrote: > - uma adequada selec=E7=E3o de programas de computador, quer entre os dis= pon=EDveis=20 > no mercado dos produtos sujeitos a licen=E7a de uso, quer em regime de = uso=20 > gratuito ou condicionado, bem como por recurso a sistemas abertos de=20 > software; ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ > ^^^^^^^^ >=20 Pe=E7o desculpa por deitar abaixo as esperan=E7as de muita gente, mas a express=E3o "sistemas abertos de software" refere-se, principalmente a PCs. Em termos hist=F3ricos os sistemas abertos foram os sistemas que apareceram a seguir aos mainframes e aos mini-computadores. As principais caracter=EDsticas destes computadores =E9 a sua capacidade de comunica=E7=E3o com outros computadores. Os principais marcos deste tipo de sistemas foram o Unix e os PCs e o conceito de sistemas operativos independentes do hardware. Hoje em dia, sistemas abertos cada vez mais quer dizer "com liga=E7=E3o =E0 Internet". De qualquer modo a express=E3o aparece aqui a cair um bocado fora destes conceitos, ou pelo menos encaixada =E0 martelo. --=20 Joao Miguel Neves --=-SJHVlfOvw7260/eqBFcz Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8QgRZGFkMfesLN9wRAjahAJ9f0XJHlBQxz9VpoOefABhLJcqpPQCfWDsa 9jXvNlVFoSGYsRskBoPWiYQ= =H6tY -----END PGP SIGNATURE----- --=-SJHVlfOvw7260/eqBFcz-- From ruben arroba nocturno.org Mon Jan 14 04:34:55 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Mon, 14 Jan 2002 04:34:55 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DResolu?= =?iso-8859-1?B?5+M=?= o do Conselho de Ministros In-Reply-To: <1010959449.634.3.camel@casa> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> <1010959449.634.3.camel@casa> Message-ID: <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> --G4iJoqBmSsgzjUCe Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sun, Jan 13, 2002 at 10:04:09PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Sex, 2002-01-11 at 16:48, Ruben Leote Mendes wrote: > > - uma adequada selec=E7=E3o de programas de computador, quer entre os d= ispon=EDveis=20 > > no mercado dos produtos sujeitos a licen=E7a de uso, quer em regime d= e uso=20 > > gratuito ou condicionado, bem como por recurso a sistemas abertos de= =20 > > software; ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ > > ^^^^^^^^ > >=20 > Pe=E7o desculpa por deitar abaixo as esperan=E7as de muita gente, mas a > express=E3o "sistemas abertos de software" refere-se, principalmente a > PCs. Eu estou um pouco mais optimista e acho que o termo "sistemas abertos" vem de alguma maneira de "open source". Entretanto fui dar uma vista de olhos ao tal "plano de ac=E7=E3o eEurope 20= 02" [0] que =E9 mencionado na Resolu=E7=E3o. O termo "software de fonte aberta" apa= rece pelo menos duas vezes.=20 Uma delas =E9 num quadro entitulado "Plano de Ac=E7=E3o eEurope - Internet = mais=20 r=E1pida para investigadores e estudantes" e o texto do quadro =E9 o seguin= te: "Promover o desenvolvimento e implanta=E7=E3o de plataformas de seguran=E7a= para o software de fonta aberta com vista a um plug and play eficaz." A outra =E9 noutro quadro entitulado "Plano de Ac=E7=E3o eEurope - Entrada = da=20 juventude europeia na era digital" que diz: "Garantir a disponibilidade de servi=E7os de apoio e recursos educativos na Internet, bem como plataformas de ensino electr=F3nico, para professores, a= lunos e pais (p.ex., acesso de crian=E7as desfavorecidas, acesso ao patrim=F3nio cultural digitalizado, material did=E1ctico multim=E9dia multilingue, inici= ativa europeia de software de fonte aberta, recolha das melhores pr=E1ticas). A comiss=E3o apoiar=E1 este esfor=E7o atrav=E9s dos programas de ensino, fo= rma=E7=E3o e cultura e garantir=E1 um financiamente adequado no =E2mbito do programa IST= ." Posto isto fico com a ideia que os "sistemas abertos de software" s=E3o derivados do "software de fonta aberta" deste plano de ac=E7=E3o. Na minha opini=E3o, a mera presen=E7a destes termos nestes documentos oficiais j=E1 = =E9 um grande progresso. Isto n=E3o quer dizer que os governos, e em particular o portugu=EAs, tenham a no=E7=E3o do que =E9 o software livre ou o "open-so= urce". Mas para isso =E9 que daqui a umas horas se vai constituir uma associa=E7= =E3o. :) Por falar nisso, s=E3o 4H30 da manh=E3 e =E9 melhor eu ir dormir sen=E3o n= =E3o acordo=20 para ir para para Matosinhos assinar a escritura... [0] http://europa.eu.int/information_society/eeurope/action_plan/pdf/action= plan_pt.pdf --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --G4iJoqBmSsgzjUCe Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8Ql/ukNvNeN9nJYcRAhSfAKCrGabltFeeMh8DLQL0sC6YFpLEpQCgyMUX BU3GeIicYIeEzjGU1arF+60= =AA8V -----END PGP SIGNATURE----- --G4iJoqBmSsgzjUCe-- From jmce arroba artenumerica.com Mon Jan 14 05:19:49 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Mon, 14 Jan 2002 05:19:49 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DResolu=E7=E3?= o do Conselho de Ministros In-Reply-To: <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> <1010959449.634.3.camel@casa> <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> Message-ID: <20020114051949.GA4120@artenumerica.com> * Ruben Leote Mendes [2002-01-14 04:34 +0000]: > Posto isto fico com a ideia que os "sistemas abertos de software" são > derivados do "software de fonta aberta" deste plano de acção. Na minha > opinião, a mera presença destes termos nestes documentos oficiais já é > um grande progresso. Isto não quer dizer que os governos, e em particular A vantagem dos documentos oficiais com termos vagos e frases vazias é cada um continuar com os seus optimismos... até ficar pessimista com documentos oficiais de termos vagos e frases vazias. Também suspeito que o "aberto" tenha pouco a ver com "livre" (ou pelo menos dá ambiguidade mais do que suficiente para isso). Por exemplo, de http://www.icp.pt/actual/msword/dhvmc.doc [que para o ICP deve estar num formato """aberto"""]: Downsizing e deflação do preço das aplicações: os operadores de comunicações de pequena dimensão têm provocado algum efeito de downsizing na indústria do software que é, tipicamente, uma resultante da liberalização do mercado. De facto, têm investido em soluções de billing, TMN, customer care de custos adaptados às suas operações e limitada capacidade financeira. Em contraponto à oferta excessivamente focada para o mercado dos grandes operadores, surgiram algumas soluções competitivas de software desenvolvidas in-house por pequenos operadores de comunicações, que utilizam plataformas económicas e abertas (Windows NT, Linux, ^^^^^^^ ^^^^^^^^^^ Unix..), assim como arquitecturas Cliente/Servidor e Intranet. From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 15 03:36:18 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 15 Jan 2002 03:36:18 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Constitui=E7=E3o?= da ANSOL Message-ID: <20020115033617.GB25526@queen.null.nil> --1LKvkjL3sHcu1TtY Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1 a todos, =C9 com muito agrado que vos informo que, tal como estava previsto, se proc= edeu hoje (ou melhor ontem :), dia 14 de Janeiro de 2002, =E0 escritura de=20 constitui=E7=E3o da ANSOL. Estiveram presentes o Nuno Dantas, o Jaime Villa= te, o Jo=E3o Miguel Neves, e eu pr=F3prio. Infelizmente o Miguel Gon=E7alves n= =E3o p=F4de estar presente por motivos de sa=FAde (as melhoras Miguel!), o que n= os colocou na ingrata posi=E7=E3o de ter de excluir um de n=F3s da assinatura = da escritura, pois tem de ser sempre um n=FAmero =EDmpar de pessoas. A v=EDtima foi o Nuno que acabou por ir fazer turismo a Matosinhos. :) De referir tamb=E9m que a escritura custou cerca de 300 Euro e foi paga na integra pelo Jaime. =C9 urgente angariarmos dinheiro para lhe pagar esta d=EDvida! De seguida fomos os quatro a um banco tentar abrir uma conta para a ANSOL. Ap=F3s termos esperado um bom bocado l=E1 fomos atendidos e deram-nos uns impressos para preencher. Enquanto os preenchia-mos fomos informados que para abrir a conta =E9 necess=E1rio o carimbo da associa=E7=E3o. Oops! A AN= SOL ainda n=E3o tem carimbo, e entretanto o banco fechou pelo que a abertura da conta vai ter de ficar para outro dia. Na lista das prioridades est=E1 agora mandar fazer o carimbo, coisa que o Jaime se vai encarregar de fazer com urg=EAncia. Os impressos ficaram j=E1 preenchidos e assinados pelo que assim que o carimbo estiver pronto basta carimb=E1-los e lev=E1-los ao banco (Atl= =E2ntico). Para movimentar a conta ser=E3o necess=E1rias duas assinaturas de entre n= =F3s os quatro. Quando se realizar a Assembleia Geral teremos de ir ao banco alterar os nomes das pessoas autorizadas a movimentar a conta. Ap=F3s um merecido lanche dirigimo-nos para a FEUP onde estivemos a preparar alguns documentos que est=E3o agora dispon=EDveis em CVS. Com isto tudo aca= bamos por ir jantar =E0s 23h30 o que justifica s=F3 agora vos estar a dar conta d= os acontecimentos deste grande dia para o Software Livre. De seguida segue mais um mail a solicitar a divulga=E7=E3o da pr=F3xima reu= ni=E3o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --1LKvkjL3sHcu1TtY Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8Q6OxkNvNeN9nJYcRAikTAKC2LdHRLrBy8YhronBfEhga/yC6LgCeJhMP Q4eUdD3PebthWd+m99U8Hok= =McNb -----END PGP SIGNATURE----- --1LKvkjL3sHcu1TtY-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 15 04:00:16 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 15 Jan 2002 04:00:16 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Convite =?iso-8859-1?Q?=E0_Participa=E7ao?= Message-ID: <20020115040016.GC25526@queen.null.nil> --NtwzykIc2mflq5ck Content-Type: multipart/mixed; boundary="tqI+Z3u+9OQ7kwn0" Content-Disposition: inline --tqI+Z3u+9OQ7kwn0 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1, Uma vez terminado o processo de constitui=E7=E3o da ANSOL est=E1 na altura = de convocar a dita reuni=E3o de divulga=E7=E3o. Decidimos hoje que a reuni=E3o= ter=E1 lugar no dia 2 de Fevereiro no audit=F3rio do ISCTE em Lisboa. Bem sei que esta data n=E3o =E9 conveniente para alguns, mas seria muito dif=EDcil arra= njar uma data que agradasse a todos, e tinhamos de tomar uma decis=E3o hoje. Assim sendo, pe=E7o que divulguem e destribuam o seguinte texto (que =E9 uma pequena adapta=E7=E3o do texto escrito pelo Vasco Figueira) por todas as pe= ssoas que pensem estar interessadas, por mailing-lists, weblogs, ... Vasco (ou outro editor), publica por favor este texto no Gildot. Em anexo envio a vers=E3o em HTML. Est=E1 tamb=E9m preparado um comunicado de imprensa (dispon=EDvel no CVS) q= ue ser=E1 enviado para a comunica=E7=E3o social. Frederico, entra por favor em contacto com o Jo=E3o Miguel para combinarem detalhes do envio do comunicad= o. Segue-se o texto: --//-- Convite =E0 Participa=E7=E3o =20 Assunto: Cria=E7=E3o da Ass. Nacional para o Software Livre =20 Como alguns de v=F3s poder=E3o j=E1 ter tomado conhecimento, est=E1 a iniciar-se o processo de cria=E7=E3o da ANSOL - Associa=E7=E3o Nacional = para o Software Livre. Esta associa=E7=E3o, h=E1 muito pensada por quase todos = os entusiastas da comunidade Nacional do Software Livre, tem como objectivos ser uma representa=E7=E3o institucional da comunidade, divulg= ar o Software Livre, alertar a sociedade para a import=E2ncia da liberdade na inform=E1tica, mas tamb=E9m servir de apoio legal e ponto de uni=E3o = para todos os projectos Nacionais na =E1rea, como consta no seu [1]site. =20 Sendo uma associa=E7=E3o nacional, =E9 importante a participa=E7=E3o de = todos na cria=E7=E3o da ANSOL e nas suas actividades futuras. =20 Como associa=E7=E3o democr=E1tica que pretende ser, o processo de cria= =E7=E3o da ANSOL segue os tr=E2mites legais e democr=E1ticos normais. Ou seja, criou-se a mailing-list de discuss=E3o ([2] http://listas.ansol.org), registou-se o nome ANSOL no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, e procedeu-se hoje, dia 14 de Janeiro de 2002, =E0 escritura no 1=BA Cart=F3rio Notarial de Compet=EAncia Especializada em Matosinhos. =20 Neste momento existe portanto uma Comiss=E3o Instaladora composta pelos presentes na escritura, que s=E3o: Jaime Villate, Jo=E3o Miguel Neves e R=FAben Leote Mendes. Um pr=F3ximo passo a ser tomado ser=E1 a organiza= =E7=E3o, pela comiss=E3o instaladora, de uma Assembleia Geral =E0 qual comparecer= =E3o todos os interessados sem qualquer restri=E7=E3o, onde ser=E3o aprovados= os estatutos, o regulamento interno e eleitos os =F3rg=E3os sociais da ANSO= L. =20 Contudo, ainda antes ter=E1 lugar uma sess=E3o de esclarecimentos e discuss=E3o aberta a todos os interessados, que se realizar=E1 no dia 2 = de Fevereiro de 2002 no audit=F3rio do ISCTE em Lisboa, na qual seria importante que todos participassem. Esta discuss=E3o tem como objectivos esclarecer e debater todas as quest=F5es relativas =E0 cria=E7=E3o da AN= SOL com vista a um consenso t=E3o grande quanto poss=EDvel na mat=E9ria. =20 Assim que a Comiss=E3o Instaladora considerar satisfeitas algumas condi=E7=F5es (como n=FAmero suficiente de interessados, exist=EAncia de listas candidatas aos =F3rg=E3os sociais, correcta divulga=E7=E3o do pro= cesso de cria=E7=E3o), marcar=E1 a data da primeira Assembleia Geral. =20 Tal evento ser=E1 publicitado nos canais habituais: [3]Gildot, [4]ANSOL, e [5]pt.comp.so.linux =20 =C9 importante a participa=E7=E3o de todos. Se queremos finalmente dar um passo em frente neste nosso Portugal e ter uma associa=E7=E3o verdadeiramente Nacional, devemos todos participar no processo de cria=E7=E3o da ANSOL. S=F3 assim, a legitimidade de uma associa=E7=E3o N= acional pode ser assegurada. =20 Bem hajam e at=E9 breve. =20 A comiss=E3o instaladora. Refer=EAncias 1. http://www.ansol.org/ 2. http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral 3. http://www.gildot.org/ 4. http://www.ansol.org/ 5. news:pt.comp.so.linux --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --tqI+Z3u+9OQ7kwn0 Content-Type: text/html; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: attachment; filename="divulgacao.pt.html" Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Convite =E0 Participa=E7=E3o

Convite =E0 Participa=E7=E3o

Assunto: Cria=E7=E3o da Ass. Nacional para o Software Livre

Como alguns de v=F3s poder=E3o j=E1 ter tomado conhecimento, est=E1 a in= iciar-se o=20 processo de cria=E7=E3o da ANSOL - Associa=E7=E3o Nacional para o Software = Livre.=20 Esta associa=E7=E3o, h=E1 muito pensada por quase todos os entusiastas da c= omunidade=20 Nacional do Software Livre, tem como objectivos ser uma representa=E7=E3o= =20 institucional da comunidade, divulgar o Software Livre, alertar a sociedade= =20 para a import=E2ncia da liberdade na inform=E1tica, mas tamb=E9m servir de = apoio=20 legal e ponto de uni=E3o para todos os projectos Nacionais na =E1rea, como = consta=20 no seu site.

Sendo uma associa=E7=E3o nacional, =E9 importante a participa=E7=E3o de = todos na=20 cria=E7=E3o da ANSOL e nas suas actividades futuras.

Como associa=E7=E3o democr=E1tica que pretende ser, o processo de cria= =E7=E3o da ANSOL segue os tr=E2mites legais e democr=E1ticos normais. Ou seja, criou-se a=20 mailing-list de discuss=E3o=20 ( http://listas.ansol.org), registou-se o nome ANSOL no Registo Nacional= =20 de Pessoas Colectivas, e procedeu-se hoje, dia 14 de Janeiro de 2002, =E0= =20 escritura no 1=BA Cart=F3rio Notarial de Compet=EAncia Especializada em Mat= osinhos.

Neste momento existe portanto uma Comiss=E3o Instaladora composta pelos= =20 presentes na escritura, que s=E3o: Jaime Villate, Jo=E3o Miguel Neves e R= =FAben=20 Leote Mendes. Um pr=F3ximo passo a ser tomado ser=E1 a organiza=E7=E3o, pel= a=20 comiss=E3o instaladora, de uma Assembleia Geral =E0 qual comparecer=E3o tod= os os=20 interessados sem qualquer restri=E7=E3o, onde ser=E3o aprovados os estatuto= s,=20 o regulamento interno e eleitos os =F3rg=E3os sociais da ANSOL.

Contudo, ainda antes ter=E1 lugar uma sess=E3o de esclarecimentos e disc= uss=E3o=20 aberta a todos os interessados, que se realizar=E1 no dia 2 de Fevereiro de= 2002=20 no audit=F3rio do ISCTE em Lisboa, na qual seria importante que todos=20 participassem. Esta discuss=E3o tem como objectivos esclarecer e debater to= das=20 as quest=F5es relativas =E0 cria=E7=E3o da ANSOL com vista a um consenso t= =E3o grande=20 quanto poss=EDvel na mat=E9ria.

Assim que a Comiss=E3o Instaladora considerar satisfeitas algumas condi= =E7=F5es=20 (como n=FAmero suficiente de interessados, exist=EAncia de listas candidata= s aos=20 =F3rg=E3os sociais, correcta divulga=E7=E3o do processo de cria=E7=E3o), ma= rcar=E1 a data=20 da primeira Assembleia Geral.

Tal evento ser=E1 publicitado nos canais habituais:=20 Gildot,=20 ANSOL,=20 e pt.comp.so.linux

=C9 importante a participa=E7=E3o de todos. Se queremos finalmente dar u= m passo=20 em frente neste nosso Portugal e ter uma associa=E7=E3o verdadeiramente=20 Nacional, devemos todos participar no processo de cria=E7=E3o da ANS= OL.=20 S=F3 assim, a legitimidade de uma associa=E7=E3o Nacional pode ser assegura= da.

Bem hajam e at=E9 breve.

A comiss=E3o instaladora.

--tqI+Z3u+9OQ7kwn0-- --NtwzykIc2mflq5ck Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8Q6lQkNvNeN9nJYcRAt1+AKCbfT6C/Fhm0Gluj1t475jbWNQLCgCgmhQX kMIl22FEIy4xw3p8FekyFDg= =8REo -----END PGP SIGNATURE----- --NtwzykIc2mflq5ck-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 15 04:17:22 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 15 Jan 2002 04:17:22 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DResolu=E7=E3?= o do Conselho de Ministros In-Reply-To: <20020114051949.GA4120@artenumerica.com> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> <1010959449.634.3.camel@casa> <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> <20020114051949.GA4120@artenumerica.com> Message-ID: <20020115041722.GD25526@queen.null.nil> --84ND8YJRMFlzkrP4 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Mon, Jan 14, 2002 at 05:19:49AM +0000, J M Cerqueira Esteves wrote: >=20 > A vantagem dos documentos oficiais com termos vagos e frases vazias > =E9 cada um continuar com os seus optimismos... at=E9 ficar pessimista > com documentos oficiais de termos vagos e frases vazias. Estou optimista que a situa=E7=E3o mude para melhor. N=E3o necessariamente = devido=20 a esta Resolu=E7=E3o em particular. E tamb=E9m estou consciente que v=EAm a= =ED leis prejudiciais ao software livre, como a famosa EUCD. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --84ND8YJRMFlzkrP4 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8Q61SkNvNeN9nJYcRAm8jAJ4xIdjccf+cCIQOi/qMnTmzErmTfwCfQaB8 plhC8sVmGq+1PiRZzZLutsU= =0ptN -----END PGP SIGNATURE----- --84ND8YJRMFlzkrP4-- From figueira arroba europe.com Tue Jan 15 05:15:57 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Tue, 15 Jan 2002 05:15:57 +0000 Subject: [ANSOL-geral]temporariamente em modo real Message-ID: <3C43BB0D.8030109@europe.com> Viva, Serve a presente para informar que o servidor onde o meu mail vai parar está com uns comportamentos esquisitos (alguém me arranje um sysadmin de jeito!...) e não consigo receber mail desde, pelo menos, domingo. O mail está lá gurdado (espero) eu é que não o consigo trazer nem vê-lo por ssh... Não sei quanto tempo mais ficarei em modo real-only. :-) Se precisarem de me contactar urgentemente (?), vide http://students.fct.unl.pt/users/vaf12086/ que tem lá o meu número de telele. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 15 12:53:59 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 15 Jan 2002 12:53:59 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?ISO-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DResolu=E7=E3?= o do Conselho de Ministros In-Reply-To: <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> <1010959449.634.3.camel@casa> <20020114043454.GA24751@queen.null.nil> Message-ID: <1011099240.739.0.camel@casa> --=-Xhs3QojLgv4rW497fjP1 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Seg, 2002-01-14 at 04:34, Ruben Leote Mendes wrote: > Entretanto fui dar uma vista de olhos ao tal "plano de ac=E7=E3o eEurope = 2002" [0] > que =E9 mencionado na Resolu=E7=E3o. O termo "software de fonte aberta" a= parece > pelo menos duas vezes.=20 >=20 Confirma-se, o original em ingl=EAs diz open source software. (P=E1g. 12 de http://europa.eu.int/information_society/eeurope/action_plan/pdf/actionplan= _en.pdf) --=20 Joao Miguel Neves --=-Xhs3QojLgv4rW497fjP1 Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RCZnGFkMfesLN9wRAmqtAJoC0K/vU/pjeeGKKBNuam2V7ouxJQCfYmRY xjjlb9/rJ8dFfwr6ZIKXVz0= =vTLM -----END PGP SIGNATURE----- --=-Xhs3QojLgv4rW497fjP1-- From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 15 22:12:53 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 15 Jan 2002 22:12:53 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: <1011132774.573.1.camel@casa> --=-vT3e6PjQkkD5oIeFEKBC Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Segue abaixo a minha proposta para uma carta a enviar =E0 ASSOFT. Os objectivos da carta s=E3o apresentar a ANSOL e tentar obter uma reuni=E3o que permita-nos apresentar =E0 ASSOFT o conceito de Software Livre (incluindo a sua viabilidade financeira) e aquilo em que eles nos podem dar umas dicas (que suponho seja como garantir que as pessoas n=E3o desrespeitam as licen=E7as de direitos de autor). Aceitam-se sugest=F5es/modifica=E7=F5es. Queria tamb=E9m sugest=F5es de que contactos devem ser enviados com a carta. Nome, morada e e-mail da associa=E7=E3o n=E3o =E9 problema, mas far=E1 sentido enviar, por exemplo, = o telem=F3vel de 2 dos membros ? ---INICIO--- Exmo. Sr. Manuel Cerqueira, Presidente da ASSOFT - Associa=E7=E3o Portuguesa de Software, Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre os o d=E9cimo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software) = e a rec=E9m-criada ANSOL (Associa=E7=E3o Nacional do Software Livre) gostar=EDa= mos de lhe enviar os mais sinceros votos de parab=E9ns. Ao ler a sua entrevista ao TEK.sapo penso que temos o potencial de, entre as duas associa=E7=F5es, melhorarmos a compreens=E3o m=FAtua dos problemas de desrespeito dos direitos de autores que existem em Portugal e o conhecimento existente sobre o Software Livre. A vossa experi=EAncia em lidar com o desrespeito de direitos de autor pode-nos ser =FAtil, uma vez que j=E1 detect=E1mos alguns casos=20 espec=EDficos de desrespeito dos direitos de autor espec=EDficos do Software Livre. Por outro lado pensamos que o nosso conhecimento sobre Software Livre pode ajudar-vos a compreender melhor este fen=F3meno que est=E1 a afectar a ind=FAstria do software. Deste modo gostaria de propor uma reuni=E3o entre representantes de ambas as associa=E7=F5es para podermos desenvolver estes t=F3picos. Com os nossos cumprimentos, Aguardamos a vossa resposta, Pela ANSOL, --- FIM --- --=20 Joao Miguel Neves --=-vT3e6PjQkkD5oIeFEKBC Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RKllGFkMfesLN9wRAvjwAJ9Wu3Be11Woc8KFeJhFNMfWre5gHQCeO+Vj nu9XU6/8lVEpwTOQvBddzmw= =5zst -----END PGP SIGNATURE----- --=-vT3e6PjQkkD5oIeFEKBC-- From nfaria arroba fe.up.pt Wed Jan 16 12:43:51 2002 From: nfaria arroba fe.up.pt (Nuno Faria) Date: Wed, 16 Jan 2002 12:43:51 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <1011132774.573.1.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Tue, Jan 15, 2002 at 10:12:53PM +0000 References: <1011132774.573.1.camel@casa> Message-ID: <20020116124350.A383@neural1> Caros membros da ANSOL, Antes de mais uma apresenta=E7=E3o... O meu nome =E9 Nuno Faria. Conhe=E7o bem alguns de v=F3s, outros s=F3 de = vista e outros apenas das mensagens a esta lista que leio desde o primeir= o dia. Do ponto de vista profissional, sou professor universit=E1rio no Institut= o Piaget em Mirandela. Do ponto de vista acad=E9mico, estou a acabar o doutoramento em Engenhari= a Qu=EDmica, na FEUP (j=E1 entreguei a tese...) e sou aluno do terceiro a= no de Engenharia Inform=E1tica, tamb=E9m na FEUP. Como podem verificar, a minha assinatura GPG est=E1 certificada pela assi= natura do Jaime Villate, que pode confirmar estes dados ;) Agora o assunto: Proponho algumas altera=E7=F5es =E0 carta a enviar =E0 ASSOFT. De uma for= ma geral estou de acordo com a estrutura e o tom da referida carta mas cr= eio que alguns detalhes ficariam mais claros da forma que agora proponho: ______________________________________ Exmo. Senhor Presidente da Associa=E7=E3o Portuguesa de Software (ASSOFT) (Se soubermos o titulo do Senhor Manuel Cerqueira -- Dr, Eng, Prof, etc..= . podemos acrescentar a linha seguinte) Ex.mo Sr. ??? Manuel Cerqueira, Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre o d=E9= cimo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software) e go= star=EDamos de lhe enviar, em nome da rec=E9m criada Associa=E7=E3o Nacio= nal do Software Livre (ANSOL), os mais sinceros votos de parab=E9ns e de = continua=E7=E3o de sucesso na defesa dos direitos dos autores de software= em geral. =20 A ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o constitu=EDda, entre outros, por empres=E1= rios, profissionais liberais, docentes, investigadores e alunos universit= =E1rios. A defesa dos direitos de autor de software =E9 um dos objectivos= principais desta associa=E7=E3o. N=F3s acreditamos que cada autor (indiv= idual, empresarial ou associativo) deve ser livre para definir todas as r= estri=E7=F5es e liberdades que se aplicam ao seu produto. No nosso caso, = promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo software livre. Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela vossa experi=EAncia = em lidar com este tipo de problemas e muito valorizar=EDamos toda a colab= ora=E7=E3o que possamos vir a estabelecer com a ASSOFT. Da nossa parte, c= olocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esclarecer e desenvo= lver estrat=E9gias que visem promover o respeito pela propriedade intelec= tual, concretamente, pelo respeito e promo=E7=E3o de software licenciado = como livre. Para tal, sugerimos a realiza=E7=E3o de uma reuni=E3o de trabalho entre r= epresentantes de ambas as associa=E7=F5es em data e local a combinar. Col= ocamo-nos igualmente ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento, atrav=E9= s que qualquer meio de comunica=E7=E3o que considere pertinente. Com os nossos melhores cumprimentos, =20 Aguardamos o Vosso contacto, =20 Pela ANSOL, =20 --- FIM --- Nuno Faria (nfaria@fe.up.pt) From nfaria arroba fe.up.pt Wed Jan 16 12:54:25 2002 From: nfaria arroba fe.up.pt (Nuno Faria) Date: Wed, 16 Jan 2002 12:54:25 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <1011132774.573.1.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Tue, Jan 15, 2002 at 10:12:53PM +0000 References: <1011132774.573.1.camel@casa> Message-ID: <20020116125425.A483@neural1> --EeQfGwPcQSOJBaQU Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable AS: Esqueci-me de assinar a mensagem anterior... Caros membros da ANSOL, Antes de mais uma apresenta=E7=E3o... O meu nome =E9 Nuno Faria. Conhe=E7o bem alguns de v=F3s, outros s=F3 de vi= sta e outros apenas das mensagens a esta lista que leio desde o primeiro di= a. Do ponto de vista profissional, sou professor universit=E1rio no Instituto = Piaget em Mirandela. Do ponto de vista acad=E9mico, estou a acabar o doutoramento em Engenharia = Qu=EDmica, na FEUP (j=E1 entreguei a tese...) e sou aluno do terceiro ano d= e Engenharia Inform=E1tica, tamb=E9m na FEUP. Como podem verificar, a minha assinatura GPG est=E1 certificada pela assina= tura do Jaime Villate, que pode confirmar estes dados ;) Agora o assunto: Proponho algumas altera=E7=F5es =E0 carta a enviar =E0 ASSOFT. De uma forma= geral estou de acordo com a estrutura e o tom da referida carta mas creio = que alguns detalhes ficariam mais claros da forma que agora proponho: ______________________________________ Exmo. Senhor Presidente da Associa=E7=E3o Portuguesa de Software (ASSOFT) (Se soubermos o titulo do Senhor Manuel Cerqueira -- Dr, Eng, Prof, etc... = podemos acrescentar a linha seguinte) Ex.mo Sr. ??? Manuel Cerqueira, Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre o d=E9c= imo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software) e gosta= r=EDamos de lhe enviar, em nome da rec=E9m criada Associa=E7=E3o Nacional d= o Software Livre (ANSOL), os mais sinceros votos de parab=E9ns e de continu= a=E7=E3o de sucesso na defesa dos direitos dos autores de software em geral. =20 A ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o constitu=EDda, entre outros, por empres=E1ri= os, profissionais liberais, docentes, investigadores e alunos universit=E1r= ios. A defesa dos direitos de autor de software =E9 um dos objectivos princ= ipais desta associa=E7=E3o. N=F3s acreditamos que cada autor (individual, e= mpresarial ou associativo) deve ser livre para definir todas as restri=E7= =F5es e liberdades que se aplicam ao seu produto. No nosso caso, promovemos= a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo software livre. Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela vossa experi=EAncia em= lidar com este tipo de problemas e muito valorizar=EDamos toda a colabora= =E7=E3o que possamos vir a estabelecer com a ASSOFT. Da nossa parte, coloca= mo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esclarecer e desenvolver es= trat=E9gias que visem promover o respeito pela propriedade intelectual, con= cretamente, pelo respeito e promo=E7=E3o de software licenciado como livre. Para tal, sugerimos a realiza=E7=E3o de uma reuni=E3o de trabalho entre rep= resentantes de ambas as associa=E7=F5es em data e local a combinar. Colocam= o-nos igualmente ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento, atrav=E9s qu= e qualquer meio de comunica=E7=E3o que considere pertinente. Com os nossos melhores cumprimentos, =20 Aguardamos o Vosso contacto, =20 Pela ANSOL, =20 --- FIM --- Nuno Faria (nfaria@fe.up.pt) --EeQfGwPcQSOJBaQU Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8RXgBrYGwXF/pWacRAh/QAJ9evdSkbJUJwrKba39YKJkYn5Wv+ACfRWi7 P4DZB/e/vW09c67fstFLm94= =DKC8 -----END PGP SIGNATURE----- --EeQfGwPcQSOJBaQU-- From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 13:56:26 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 13:56:26 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <20020116125425.A483@neural1> References: <1011132774.573.1.camel@casa> <20020116125425.A483@neural1> Message-ID: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> --=-fr8x6/birH5aMfL6optM Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Viva, estive para fazer isto, iniciei uns esbocos mas achei que nao estava a conseguir fazer nada de jeito. Gostei da carta do Joao Neves e de algumas das alteracoes do Nuno. Acrescento as minhas: On Wed, 2002-01-16 at 12:54, Nuno Faria wrote: > Exmo. Senhor Presidente da Associa=E7=E3o Portuguesa de Software (ASSOFT) >=20 > (Se soubermos o titulo do Senhor Manuel Cerqueira -- Dr, Eng, Prof, etc..= . podemos acrescentar a linha seguinte) > Ex.mo Sr. ??? Manuel Cerqueira, >=20 > Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre o=20 > d=E9cimo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software) = e=20 > gostar=EDamos de lhe enviar, em nome da rec=E9m criada Associa=E7=E3o Nac= ional > do Software Livre (ANSOL), os mais sinceros votos de parab=E9ns e de > continua=E7=E3o de sucesso na defesa dos direitos dos autores de software > em geral. > =20 > A ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o constitu=EDda, entre outros, por empres=E1= rios, > profissionais liberais, docentes, investigadores e alunos > universit=E1rios. A defesa dos direitos de autor de software =E9 um dos > objectivos principais desta associa=E7=E3o. Ate aqui tudo bem. A primeira das frases abaixo vai contra os nossos principios! > N=F3s acreditamos que cada autor (individual, empresarial ou > associativo) deve ser livre para definir todas as restri=E7=F5es e > liberdades que se aplicam ao seu produto. > No nosso caso, promovemos a > aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo software livre. Sugiro que se mude para: Nos acreditamos que o software deve respeitar as liberdades a que todos temos direito, e por isso promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as= do tipo software livre. > Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela vossa experi=EAncia = em > lidar com este tipo de problemas e muito valorizar=EDamos toda a > colabora=E7=E3o que possamos vir a estabelecer com a ASSOFT. O mesmo para o que vem aqui: > Da nossa > parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esclarecer e > desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito pela propriedade > intelectual, concretamente, pelo respeito e promo=E7=E3o de software > licenciado como livre. Aaaargh... la vem esse chavao do PI... nao... isto deveria passar para: Da nossa parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para escla= recer e desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito e promo=E7=E3o de software licenciado como livre. > Para tal, sugerimos a realiza=E7=E3o de uma reuni=E3o de trabalho entre > representantes de ambas as associa=E7=F5es em data e local a combinar. > Colocamo-nos igualmente ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento, > atrav=E9s que qualquer meio de comunica=E7=E3o que considere pertinente. >=20 >=20 > Com os nossos melhores cumprimentos, > =20 > Aguardamos o Vosso contacto, > =20 > Pela ANSOL, > =20 >=20 >=20 > --- FIM --- Nuno, perdoa os detalhes, mas nos promovemos software livre e nao o software nao livre. Assim, ha certas coisas que e melhor omitir (para apresentar um texto polido e politico de apresentacao a ASSOFT) do que=20 arriscarmo-nos a introduzir elementos alienigenas aos nossos principios (PI, ser livre para definir todas as restri=E7=F5es -- provavelmente referias-te a restricao a elementos que impecam a liberdade, mas pode ser interpretado facilmente como uma aceitacao do poder sobre os outros que trazem as licencas nao livres). Abracos, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-fr8x6/birH5aMfL6optM Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8RYaKo+C50no0+t4RApZEAJwLuF4hXswDeC5nCI0zdcRsIocJ6QCgydkY llCJ3EnaS7wSRf7ZktTQp1A= =nSyE -----END PGP SIGNATURE----- --=-fr8x6/birH5aMfL6optM-- From ajc arroba eurotux.com Wed Jan 16 14:58:39 2002 From: ajc arroba eurotux.com (ajc@eurotux.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 14:58:39 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> Message-ID: Viva, Parece-me que este contacto com a ASSOFT =E9 muito importante, at=E9 porque= =E9 uma das coisas em que a ANSOL tem muito mais facilidade de ser ouvida do que qualquer grupo informal de pessoas. Assim, =E9 fundamental que este contacto n=E3o seja deitado por terra logo no in=EDcio. Esse poderia ser o efeito de uma postura demasiado fundamentalista. Nas discuss=F5es anteriores verificou-se existirem diferen=E7as importantes sobre a atitude a ter em rela=E7=E3o a outras formas de pensar. E n=F3s som= os um grupo bastante homogeneo de pessoas que defendem a causa do software livre h=E1 bastante tempo... Mesmo assim temos diferen=E7as e nem sempre compreendemos a l=F3gica das posi=E7=F5es mais extremadas. Agora imaginem o que =E9 ir falar com "o mundo exterior" sem ter algum cuidado em manter alguns pontos de entendimento. Seriamos simplesmente tratados como extraterrestres e ignorados. Chegar =E0 ASSOFT com a mensagem impl=EDcita "voc=EAs s=E3o servos de Satan= =E1s e das For=E7as do Mal, convertam-se ou arder=E3o no inferno" n=E3o me parece= a melhor estrat=E9gia. Por isso, mesmo que haja entre n=F3s quem pense que a propriedade intelectual =E9 um conceito demon=EDaco, n=E3o creio que seja apropriado ir falar com a ASSOFT nestes termos. Concluindo, parece-me que as vers=F5es iniciais da carta est=E3o melhores, e que temos for=E7osamente de respeitar o direito de se escrever e vender software propriet=E1rio. Podemos e devemos tentar convencer as pessoas a n=E3o o usar e os autores a n=E3o o escreverem, essa n=E3o =E9 o assunto qu= e interessa discutir com a ASSOFT. Para essa conversa temos que come=E7ar pelas semelhan=E7as e n=E3o pelas diferen=E7as. E h=E1 semelhan=E7as: defendemos a aplica=E7=E3o e o respeito por licen=E7a= s de software. N=F3s usamos uma licen=E7a em particular, a GPL, e esperamos que seja cumprida. Eles tamb=E9m esperam que as que eles defendem sejam cumpridas. Somos, ou devemos ser, ambos contra a pirataria: se toda a gente pagasse pelo sofware propriet=E1rio haveria muito mais uso de sofware livre. Explorar as diferen=E7as n=E3o leva a nada: n=F3s prefer=EDamos que eles n= =E3o existissem, eles preferiam que n=F3s n=E3o exist=EDssemos... para isso =E9 = melhor n=E3o fazer nada. Desculpem este testamento mas acho isto fundamental. A ANSOL vai rapidamente demonstrar se vai ter alguma relev=E2ncia ou se vai ser apenas uma seita fechada sobre si pr=F3pria, sem qualquer efeito no mundo exterior. Se =E9 para sermos ouvidos, pelo menos temos que falar a mesma l= =EDngua. ajc On 16 Jan 2002, Rui Miguel Seabra wrote: > Viva, > > estive para fazer isto, iniciei uns esbocos mas achei que nao estava a > conseguir fazer nada de jeito. Gostei da carta do Joao Neves e de > algumas das alteracoes do Nuno. Acrescento as minhas: > > On Wed, 2002-01-16 at 12:54, Nuno Faria wrote: > > Exmo. Senhor Presidente da Associa=E7=E3o Portuguesa de Software (ASSOF= T) > > > > (Se soubermos o titulo do Senhor Manuel Cerqueira -- Dr, Eng, Prof, etc= =2E.. podemos acrescentar a linha seguinte) > > Ex.mo Sr. ??? Manuel Cerqueira, > > > > Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre o > > d=E9cimo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software= ) e > > gostar=EDamos de lhe enviar, em nome da rec=E9m criada Associa=E7=E3o N= acional > > do Software Livre (ANSOL), os mais sinceros votos de parab=E9ns e de > > continua=E7=E3o de sucesso na defesa dos direitos dos autores de softwa= re > > em geral. > > > > A ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o constitu=EDda, entre outros, por empres= =E1rios, > > profissionais liberais, docentes, investigadores e alunos > > universit=E1rios. A defesa dos direitos de autor de software =E9 um dos > > objectivos principais desta associa=E7=E3o. > > Ate aqui tudo bem. > A primeira das frases abaixo vai contra os nossos principios! > > > N=F3s acreditamos que cada autor (individual, empresarial ou > > associativo) deve ser livre para definir todas as restri=E7=F5es e > > liberdades que se aplicam ao seu produto. > > No nosso caso, promovemos a > > aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo software livre. > > Sugiro que se mude para: > > Nos acreditamos que o software deve respeitar as liberdades a que todos > temos direito, e por isso promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7= as do > tipo software livre. > > > Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela vossa experi=EAnci= a em > > lidar com este tipo de problemas e muito valorizar=EDamos toda a > > colabora=E7=E3o que possamos vir a estabelecer com a ASSOFT. > > O mesmo para o que vem aqui: > > > Da nossa > > parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esclarecer= e > > desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito pela propriedad= e > > intelectual, concretamente, pelo respeito e promo=E7=E3o de software > > licenciado como livre. > > Aaaargh... la vem esse chavao do PI... nao... isto deveria passar para: > > Da nossa parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esc= larecer > e desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito e promo=E7=E3o = de > software licenciado como livre. > > > Para tal, sugerimos a realiza=E7=E3o de uma reuni=E3o de trabalho entre > > representantes de ambas as associa=E7=F5es em data e local a combinar. > > Colocamo-nos igualmente ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento, > > atrav=E9s que qualquer meio de comunica=E7=E3o que considere pertinente= =2E > > > > > > Com os nossos melhores cumprimentos, > > > > =09 Aguardamos o Vosso contacto, > > > > =09=09 Pela ANSOL, > > > > > > > > --- FIM --- > > Nuno, perdoa os detalhes, mas nos promovemos software livre e nao o > software nao livre. Assim, ha certas coisas que e melhor omitir (para > apresentar um texto polido e politico de apresentacao a ASSOFT) do que > arriscarmo-nos a introduzir elementos alienigenas aos nossos principios > (PI, ser livre para definir todas as restri=E7=F5es -- provavelmente > referias-te a restricao a elementos que impecam a liberdade, mas pode > ser interpretado facilmente como uma aceitacao do poder sobre os outros > que trazem as licencas nao livres). > > Abracos, rms > > -- > + No matter how much you do, you never do enough -- unknown > + Whatever you do will be insignificant, > | but it is very important that you do it -- Ghandi > + So let's do it...? > From villate arroba gnu.org Wed Jan 16 15:22:41 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 16 Jan 2002 15:22:41 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin>; from rms@multicert.com on Wed, Jan 16, 2002 at 01:56:26PM +0000 References: <1011132774.573.1.camel@casa> <20020116125425.A483@neural1> <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> Message-ID: <20020116152241.A1830@fe.up.pt> Viva, Primeiro que todo, aproveito para dar a bem-vinda ao Nuno Faria. Nuno foi uma das pessoas mais importantes no lan=E7amento do Reino Linux = e do Porto Cidade Tecnol=F3gica; no 2001 n=E3o pode ajudar e tamb=E9m n=E3o te= m podido participar na ANSOL, por estar a acabar a sua tese de doutoramento. Durante alguns anos fomos vizinhos de gabinete e ajudamo-nos mutuamente n= a nossa aprendizagem do GNU/Linux. Espero que o Nuno possa vir =E0 reuni=E3= o de Lisboa e que possa participar activamente na ANSOL agora que j=E1 termino= u o doutoramento. A carta ao presidente da ASSOFT acho que tem vindo a melhorar com as sucessivas propostas. Concordo com a insist=EAncia do Rui Miguel em expressar clara a nossa filosofia desde o in=EDcio. Julgo que o nosso objectivo =E9 conseguir estabelecer o contacto com ASSO= FT, sem os assustar muito nem aparecer como inimigos (por enquanto n=E3o; vamos p= rimeiro falar e ouvir o que t=EAm a dizer); mas tem que ficar clara a nossa posi=E7=E3o desde o in=EDcio. S=F3 tenho uma altera=E7=E3o a sugerir, indicada num coment=E1rio estilo = xhtml. Um abra=E7o, Jaime --------------------------------------------------------------- Ex.mo Sr. ??? Manuel Cerqueira, Foi com grande interesse que lemos o artigo do P=FAblico sobre o=20 d=E9cimo anivers=E1rio da ASSOFT (Associa=E7=E3o Portuguesa de Software) = e=20 gostar=EDamos de lhe enviar, em nome da rec=E9m criada Associa=E7=E3o Nac= ional do Software Livre (ANSOL), os mais sinceros votos de parab=E9ns e de continua=E7=E3o de sucesso na defesa dos direitos dos autores de software em geral. =20 A ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o constitu=EDda, entre outros, por empres=E1= rios, profissionais liberais, docentes, investigadores e alunos universit=E1rios. A defesa dos direitos de autor de software =E9 um dos objectivos principais desta associa=E7=E3o. Nos tamb=E9m estamos empenhados em fazer cumprir os termos da licen=E7a d= o software que utilizamos e produzimos; acreditamos que o software deve respeitar as liberdades a que todos temos direito, e por isso promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo Software Livre. =20 Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela vossa experi=EAncia = em lidar com este tipo de problemas e muito valorizar=EDamos toda a colabora=E7=E3o que possamos vir a estabelecer com a ASSOFT. Da nossa parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o para esc= larecer e desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito e promo=E7=E3o = de software licenciado como livre. Para tal, sugerimos a realiza=E7=E3o de uma reuni=E3o de trabalho entre representantes de ambas as associa=E7=F5es em data e local a combinar. Colocamo-nos igualmente ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento, atrav=E9s que qualquer meio de comunica=E7=E3o que considere pertinente. Com os nossos melhores cumprimentos, Aguardamos o Vosso contacto, Pela ANSOL, From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 15:28:02 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 15:28:02 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011194882.5514.47.camel@greymalkin> --=-nfhwBBDfbgo8RKun5wS8 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-16 at 14:58, ajc@eurotux.com wrote: > Explorar as diferen=E7as n=E3o leva a nada: n=F3s prefer=EDamos que eles = n=E3o > existissem, eles preferiam que n=F3s n=E3o exist=EDssemos... para isso = =E9 melhor > n=E3o fazer nada. >=20 > Desculpem este testamento mas acho isto fundamental. A ANSOL vai > rapidamente demonstrar se vai ter alguma relev=E2ncia ou se vai ser apena= s > uma seita fechada sobre si pr=F3pria, sem qualquer efeito no mundo > exterior. Se =E9 para sermos ouvidos, pelo menos temos que falar a mesma = l=EDngua. Tudo bem, so que o que eu disse e precisamente que a ANSOL nao pode incorrer em termos que lhe sao contraditorios a natureza. Se reparares eu literalmente apenas omiti os termos que sao contrarios a natureza da ANSOL. Mais vale falar a menos do que falar a mais. Quanto mais se fala, mais facil e de cometer erros como o de que se e a favor da propriedade intelectual (que e isso? ideias agora podem ser apagadas da minha cabeca uma vez apos ser absorvidas apenas porque alguem nao me deixa?) ou de que se e a favor da existencia de software proprietario. Omitindo aquelas frases chave: a) nao estamos a dar um choque frontal (que para esta gente e) contra o que criticamos -- logo aproximacao suave b) nao incorremos na passibilidade de interpretacao errada de certas coisas -- logo compatibilidade total com os nossos principios. Nao e fundamentalismo. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-nfhwBBDfbgo8RKun5wS8 Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8RZwCo+C50no0+t4RAkVAAJsGP1BqbdLSeLYg88MUUYMXWYRclgCgvGhr gEl3+OMhpHSxNoN091V3Fqw= =K2Sd -----END PGP SIGNATURE----- --=-nfhwBBDfbgo8RKun5wS8-- From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 16 15:50:32 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 16 Jan 2002 15:50:32 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <20020116125425.A483@neural1> References: <1011132774.573.1.camel@casa> <20020116125425.A483@neural1> Message-ID: <1011196232.874.11.camel@casa> --=-m/ns0OW/xWr24KGNrVCf Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-16 at 12:54, Nuno Faria wrote:=20 > N=F3s acreditamos que cada autor (individual, empresarial > ou associativo) deve ser livre para definir todas as restri=E7=F5es > e liberdades que se aplicam ao seu produto. No nosso caso,=20 > promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo software livre. Desculpa, mas isto est=E1 errado. Eu, e o movimento de Software Livre em geral, n=E3o concorda que "cada autor deve ser livre para definir todas as restri=E7=F5es e liberdades que se aplicam ao seu produto" (especialmente quando os outros pagam por ele). Se fosse assim eu n=E3o estava preocupado com a DMCA e a EUCD (afinal elas s=F3 aumentam as restri=E7=F5es que um aut= or aplica ao seu produto), com as restri=E7=F5es ao reverse-engineering, etc. > Gostar=EDamos de salientar o respeito que temos pela > vossa experi=EAncia em lidar com este tipo de problemas e muito > valorizar=EDamos toda a colabora=E7=E3o que possamos vir a estabelecer co= m a > ASSOFT. Da nossa parte, colocamo-nos desde j=E1 =E0 Vossa disposi=E7=E3o = para > esclarecer e desenvolver estrat=E9gias que visem promover o respeito > pela propriedade intelectual, concretamente, pelo respeito e promo=E7=E3o > de software licenciado como livre. N=E3o!!! Acho que vou lan=E7ar um campanha mundial contra o uso do chav=E3o "Propriedade Intelectual". Por favor diz o que queres dizer, uma vez que a propriedade intelectual n=E3o existe. Vejamos, aquilo a que se costuma chamar propriedade intelectual inclui patentes, marcas e direitos de autor: Marcas - uma medida para defesa do consumidor. O principal objectivo =E9 garantir que o consumidor n=E3o =E9 enganado pela utiliza=E7=E3o de palavra= s ou desenhos iguais para produtos concorrentes. =20 Patentes - incentivo =E0 implementa=E7=E3o de ideias. A sociedade oferece u= ma protec=E7=E3o tempor=E1ria contra outras implementa=E7=F5es da mesma ideia = em troca da garantia da utiliza=E7=E3o da tecnologia criada ao fim de um determinado per=EDodo de tempo. Direitos de Autor - incentivo =E0 cria=E7=E3o de obras intelectuais. A sociedade oferece um monop=F3lio tempor=E1rio sobre a c=F3pia, modifica=E7= =E3o e distribui=E7=E3o da obra (repara que n=E3o h=E1 nada que limite a utiliza= =E7=E3o) em troca da garantia de disponibilidade da obra ao fim de um determinado per=EDodo de tempo. Consegues realmente englobar estas 3 coisas debaixo do mesmo termo ? -- Joao Miguel Neves --=-m/ns0OW/xWr24KGNrVCf Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RaFIGFkMfesLN9wRAn/0AJ926FrGYrai0oPOTRmW30QTJX3K5ACfZGZW dZP90ftYbXPrRiVxBpBvS6s= =nhuR -----END PGP SIGNATURE----- --=-m/ns0OW/xWr24KGNrVCf-- From villate arroba gnu.org Wed Jan 16 15:52:06 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 16 Jan 2002 15:52:06 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: ; from ajc@eurotux.com on Wed, Jan 16, 2002 at 02:58:39PM +0000 References: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> Message-ID: <20020116155206.A1871@fe.up.pt> On Wed, Jan 16, 2002 at 02:58:39PM +0000, ajc@eurotux.com wrote: > Chegar =E0 ASSOFT com a mensagem impl=EDcita "voc=EAs s=E3o servos de S= atan=E1s e > das For=E7as do Mal, convertam-se ou arder=E3o no inferno" n=E3o me pa= rece a > melhor estrat=E9gia. Eu n=E3o vi essa mensagem impl=EDcita na proposta do Rui Miguel. A carta = est=E1 em termos muitos cordiais e de respeito. O mesmo tom que temos usado para no= s dirigir ao presidente da c=E2mara do Porto ou aos Ministros Mariano Gago = e Alberto Martins, e nesses casos deu bons resultados. Tem em conta que com certeza a ASSOFT j=E1 deve ter ouvido falar sobre o software livre e deve ter ouvido posi=E7=F5es muito mais radicais do que = a nossa. Se vamos falar numa forma excessivamente neutra, va=F5 pensar que = estamos a ser hip=F3critas ou a tentar dar graxa. > Por isso, mesmo que haja entre n=F3s quem pense que a > propriedade intelectual =E9 um conceito demon=EDaco, n=E3o creio que se= ja > apropriado ir falar com a ASSOFT nestes termos. Na =FAltima proposta n=E3o se falou nesses termos; simplesmente eliminou-= se o termo; a posi=E7=E3o da FSF perante a propriedade intelectual j=E1 =E9 p=FA= blica e muito divulgada; se formos falar de propriedade intelectual e depois dizer que defendemos os principios da FSF, vamos ficar mal vistos. > ... temos que come=E7ar > pelas semelhan=E7as e n=E3o pelas diferen=E7as. >=20 > E h=E1 semelhan=E7as: defendemos a aplica=E7=E3o e o respeito por licen= =E7as de > software. Concordo > N=F3s usamos uma licen=E7a em particular, a GPL, e esperamos que seja c= umprida. N=E3o necessariamente GPL; h=E1 muitas licen=E7as livres diferentes da GP= L. > Somos, ou devemos ser, ambos contra a pirataria: se toda a > gente pagasse pelo sofware propriet=E1rio haveria muito mais uso de sof= ware > livre. Discordo totalmente. O fim n=E3o justifica os meios; o nosso objectivo =E9 fomentar o uso do software livre, mas para o conseguir n=E3o concordo com= que um rapaz numa escola seja levado preso por ter copiado o Windows do seu cole= ga. > Explorar as diferen=E7as n=E3o leva a nada: n=F3s prefer=EDamos que ele= s n=E3o > existissem, eles preferiam que n=F3s n=E3o exist=EDssemos... para isso = =E9 melhor > n=E3o fazer nada. Ningu=E9m disse isso. Eu acho que a nossa posi=E7=E3o =E9 "pref=EDamos qu= e n=E3o agissem da forma como o fazem". Tamb=E9m n=E3o podes afirmar que a ASSOFT prefira= que a ANSOL n=E3o exista; espera pelo menos que tenham oportunidade de responde= r =E0 carta. Jaime From pmedas arroba ncc.up.pt Wed Jan 16 16:11:37 2002 From: pmedas arroba ncc.up.pt (Pedro Medas) Date: 16 Jan 2002 16:11:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <20020116155206.A1871@fe.up.pt> References: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> <20020116155206.A1871@fe.up.pt> Message-ID: <1011197497.32395.1.camel@khinetics.ncc.up.pt> On Wed, 2002-01-16 at 15:52, Jaime E. Villate wrote: > On Wed, Jan 16, 2002 at 02:58:39PM +0000, ajc@eurotux.com wrote: > > Chegar =E0 ASSOFT com a mensagem impl=EDcita "voc=EAs s=E3o servos de S= atan=E1s e > > das For=E7as do Mal, convertam-se ou arder=E3o no inferno" n=E3o me pa= rece a > > melhor estrat=E9gia. >=20 > Eu n=E3o vi essa mensagem impl=EDcita na proposta do Rui Miguel. A carta = est=E1 em > termos muitos cordiais e de respeito. O mesmo tom que temos usado para no= s > dirigir ao presidente da c=E2mara do Porto ou aos Ministros Mariano Gago = e > Alberto Martins, e nesses casos deu bons resultados. >=20 O importante neste caso =E9 real=E7ar a import=E2ncia da ASSOFT no estabele= cimento de uma pol=EDtica de prote=E7=E3o de Software. Devemos =E9 real=E7a= r que essa politica de prote=E7=E3o de software n=E3o colide com a nossa, p= ode ter estrat=E9gias comuns, mas fundamentalmente n=E3o =E9 igual. > Tem em conta que com certeza a ASSOFT j=E1 deve ter ouvido falar sobre o > software livre e deve ter ouvido posi=E7=F5es muito mais radicais do que = a > nossa. Se vamos falar numa forma excessivamente neutra, va=F5 pensar que = estamos > a ser hip=F3critas ou a tentar dar graxa. >=20 > > Por isso, mesmo que haja entre n=F3s quem pense que a > > propriedade intelectual =E9 um conceito demon=EDaco, n=E3o creio que se= ja > > apropriado ir falar com a ASSOFT nestes termos. > Na =FAltima proposta n=E3o se falou nesses termos; simplesmente eliminou-= se o > termo; a posi=E7=E3o da FSF perante a propriedade intelectual j=E1 =E9 p= =FAblica e muito > divulgada; se formos falar de propriedade intelectual e depois dizer que > defendemos os principios da FSF, vamos ficar mal vistos. >=20 > > ... temos que come=E7ar > > pelas semelhan=E7as e n=E3o pelas diferen=E7as. > >=20 > > E h=E1 semelhan=E7as: defendemos a aplica=E7=E3o e o respeito por licen= =E7as de > > software. > Concordo >=20 > > N=F3s usamos uma licen=E7a em particular, a GPL, e esperamos que seja c= umprida. > N=E3o necessariamente GPL; h=E1 muitas licen=E7as livres diferentes da GP= L. >=20 > > Somos, ou devemos ser, ambos contra a pirataria: se toda a > > gente pagasse pelo sofware propriet=E1rio haveria muito mais uso de sof= ware > > livre. > Discordo totalmente. O fim n=E3o justifica os meios; o nosso objectivo = =E9 > fomentar o uso do software livre, mas para o conseguir n=E3o concordo com= que um > rapaz numa escola seja levado preso por ter copiado o Windows do seu cole= ga. >=20 Mais uma vez, a ASSOFT tem como objectivo a prote=E7=E3o de direitos sobre = software, tal como um dos aspectos que n=F3s queremos defender, mas eles ta= mb=E9m querem impedir o uso abusivo e indevido, o que penso n=E3o ser a pol= =EDtica da AnSol que dever=E1 ser mais pela divulga=E7=E3o do conceito de s= oftware livre. > > Explorar as diferen=E7as n=E3o leva a nada: n=F3s prefer=EDamos que ele= s n=E3o > > existissem, eles preferiam que n=F3s n=E3o exist=EDssemos... para isso = =E9 melhor > > n=E3o fazer nada. > Ningu=E9m disse isso. Eu acho que a nossa posi=E7=E3o =E9 "pref=EDamos qu= e n=E3o agissem > da forma como o fazem". Tamb=E9m n=E3o podes afirmar que a ASSOFT prefira= que a > ANSOL n=E3o exista; espera pelo menos que tenham oportunidade de responde= r =E0 > carta. >=20 A ASSOFT pode realmente achar que n=E3o tem nada em comum com a AnSol, n=F3= s =E9 que lhes devemos tentar mostrar que h=E1 mais interese em colaborar d= o que em ignorar. N=E3o defendemos os mesmos nichos de "mercado". O softwar= e =E9 que =E9 um conceito semelhante para as duas associa=E7=F5es. > Jaime >=20 > _______________________________________________ > Ansol-geral mailing list > Ansol-geral@listas.ansol.org > http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral >=20 From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 16:18:55 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 16:18:55 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <1011197497.32395.1.camel@khinetics.ncc.up.pt> References: <1011189387.5515.28.camel@greymalkin> <20020116155206.A1871@fe.up.pt> <1011197497.32395.1.camel@khinetics.ncc.up.pt> Message-ID: <1011197936.5514.70.camel@greymalkin> --=-c0cblz4jCgxlbGIdwYP5 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-16 at 16:11, Pedro Medas wrote: > O importante neste caso =E9 real=E7ar a import=E2ncia da ASSOFT no estabe= lecimento > de uma pol=EDtica de prote=E7=E3o de Software. Devemos =E9 real=E7ar que = essa > politica de prote=E7=E3o de software n=E3o colide com a nossa, pode ter > estrat=E9gias comuns, mas fundamentalmente n=E3o =E9 igual. Exactamente. Mas para alem de nao colidir com a ASSOFT tambem nao podemos colidir com nos mesmos. > Mais uma vez, a ASSOFT tem como objectivo a prote=E7=E3o de direitos sobr= e > software, tal como um dos aspectos que n=F3s queremos defender, mas eles > tamb=E9m querem impedir o uso abusivo e indevido, o que penso n=E3o ser a > pol=EDtica da AnSol que dever=E1 ser mais pela divulga=E7=E3o do conceito= de > software livre. Temos todo o interesse em impedir o uso abusivo e indevido do Software Livre. Para isso sera bemvinda a ajuda da ASSOFT. Por outro lado, a ASSOFT parece nao estar bem informada do que e o Software Livre, pelo que a ajudamos divulgando-o. Ninguem disse que a ANSOL se ia ficar pela divulgacao passiva do Software Livre. > A ASSOFT pode realmente achar que n=E3o tem nada em comum com a AnSol, > n=F3s =E9 que lhes devemos tentar mostrar que h=E1 mais interese em colab= orar > do que em ignorar. N=E3o defendemos os mesmos nichos de "mercado". O > software =E9 que =E9 um conceito semelhante para as duas associa=E7=F5es. Defendemos os mesmo nichos de mercado, pois o Software Livre tambem e comercial. So que antes de ser comercial, e Livre. Acontece que 1 licenca =3D=3D 1 copia e errado no caso do Software Livre, por exemplo. A ASSOFT nao pode ignorar o Software Livre sem quebrar os seus principios (ASociacao de SOFTware portuguesa). Assim sendo, ha-que colaborar com a ASSOFT, e, embora nao conheca os seus estatutos, tenho quase a certeza de que a ASSOFT nao pode achar n=E3o ter nada em comum com a AnSol. Mas para falarmos destes pontos precisamos dos seus estatutos. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-c0cblz4jCgxlbGIdwYP5 Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rafvo+C50no0+t4RAslOAJ0XCE8vKsJUh+KHgye45E8vjX7j5wCfeuFb 5zFAN2PsAZ8HRerDNknfots= =Sc1s -----END PGP SIGNATURE----- --=-c0cblz4jCgxlbGIdwYP5-- From nuno.leitao arroba idl-bt.com Wed Jan 16 16:13:37 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 16:13:37 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: Viva, >Parece-me que este contacto com a ASSOFT =E9 muito importante, at=E9 = porque >=E9 uma das coisas em que a ANSOL tem muito mais facilidade de ser = ouvida=20 >do que qualquer grupo informal de pessoas. > >Assim, =E9 fundamental que este contacto n=E3o seja deitado por terra >logo no in=EDcio. Esse poderia ser o efeito de uma postura demasiado >fundamentalista. Concordo. >Chegar =E0 ASSOFT com a mensagem impl=EDcita "voc=EAs s=E3o servos de = Satan=E1s e >das For=E7as do Mal, convertam-se ou arder=E3o no inferno" n=E3o me = parece a >melhor estrat=E9gia. Por isso, mesmo que haja entre n=F3s quem pense = que a >propriedade intelectual =E9 um conceito demon=EDaco, n=E3o creio que = seja >apropriado ir falar com a ASSOFT nestes termos. A propriedade intelectual e' (IMHO) algo de positivo, e nao me parece = que seja contraditorio com a postura do software livre. Sao lados opostos, mas complementares da mesma moeda. Acho que a aproximacao correcta ao problema de divulgar a ANSOL deve ser = exactamente este: nao posicionar a ANSOL como um grupo de "geeks" que defendem = ideias utopicas de liberdade (Stallman like), mas sim um grupo de pessoas que compreendem os beneficios do software livre e que pretendem promover o = seu uso de uma forma complementar ao uso de software comercial para o bem = da industria IT em Portugal. Afinal o software livre raramente e' a solucao final para um = problema, mas sim uma *parte* importante desta. Espero nao estar a ir contra os principios de ninguem nesta lista, = mas e' a minha honesta opiniao. Best Regards. --Nuno Leitao From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 17:13:09 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 17:13:09 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011201189.5510.82.camel@greymalkin> --=-K299ATplwsmWznFLEsbd Content-Type: text/plain Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-16 at 16:13, nuno.leitao@idl-bt.com wrote: > A propriedade intelectual e' (IMHO) algo de positivo, e nao me parece q= ue > seja contraditorio com a postura do software livre. Ora bem... PI... para alem de ser 3.1415... nao conheco outro. Agora a serio. Le o mail do joao neves (de ha uns minutos) que da mais exemplos do porque nao se pode considerar a mesma coisa varias diferentes. Para alem do mais, nao sei que direito tem qualquer pessoa de querer forcar outra a esquecer uma ideia. E que estas coisas nao se podem fazer sem ter efeitos preversos e negativos (por exemplo, lobotomia). > Sao lados opostos, mas complementares da mesma moeda. Acho que a > aproximacao correcta ao problema de divulgar a ANSOL deve ser exactamente > este: nao posicionar a ANSOL como um grupo de "geeks" que defendem ideias > utopicas de liberdade (Stallman like), mas sim um grupo de pessoas que > compreendem os beneficios do software livre e que pretendem promover o se= u > uso de uma forma complementar ao uso de software comercial para o bem da > industria IT em Portugal. So te posso remeter para o Artigo 1 da ANSOL: http://www.ansol.org/docs/estatutos.pt.html > Afinal o software livre raramente e' a solucao final para um problema, = mas > sim uma *parte* importante desta. Quando e que nao e? > Espero nao estar a ir contra os principios de ninguem nesta lista, mas = e' > a minha honesta opiniao. So nao estas e a ir propriamente de acordo com os principios da ANSOL. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-K299ATplwsmWznFLEsbd Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8RbSlo+C50no0+t4RAgzoAJ9huktEx1+POH6d1nHS7dADBpinMwCeN4r2 brs3TPrOYuOk3XzpqnESusg= =kdLC -----END PGP SIGNATURE----- --=-K299ATplwsmWznFLEsbd-- From villate arroba gnu.org Wed Jan 16 17:42:01 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 16 Jan 2002 17:42:01 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: ; from nuno.leitao@idl-bt.com on Wed, Jan 16, 2002 at 04:13:37PM -0000 References: Message-ID: <20020116174200.A2087@fe.up.pt> On Wed, Jan 16, 2002 at 04:13:37PM -0000, nuno.leitao@idl-bt.com wrote: > Sao lados opostos, mas complementares da mesma moeda. Acho que a > aproximacao correcta ao problema de divulgar a ANSOL deve ser exactamen= te > este: nao posicionar a ANSOL como um grupo de "geeks" que defendem idei= as > utopicas de liberdade (Stallman like), mas sim um grupo de pessoas que > compreendem os beneficios do software livre e que pretendem promover o = seu > uso de uma forma complementar ao uso de software comercial para o bem d= a > industria IT em Portugal. Sinto muito desiludirte, mas a ideia de criar a ANSOL saiu dum grupo que defendemos as ideias "ut=F3picas?" de Stallman e entramos em contacto atr= av=E9s da lista da FSF Europe. =C0 nossa segunda reuni=E3o convidamos o pr=F3prio S= tallman para termos a certeza de que os estatutos da ANSOL reflectem realmente es= sas "utopias"; o Richard Stallman n=E3o pode vir, mas enviou o vice-president= e da FSF na sua representa=E7=E3o. Vejo muito dif=EDcil fazer-nos abdicar da nossa "RMS-geekness". Mais f=E1= cil se calhar criares uma outra associa=E7=E3o e assim ficar: ASSOFT=3Dsoft. pro= priet=E1rio, ANSOL=3Dsoft. livre, ????=3Dum + outro em forma complementar. Jaime From nuno.leitao arroba idl-bt.com Wed Jan 16 16:03:37 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 16:03:37 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: =20 Viva, Desde ja' peco desculpa pela falta de acentuacao -- nao estou a usar = um teclado .pt. Algumas sugestoes de alguem que nao conhece muito bem a ASSOFT, mas = que assume que e' fundamentalmente uma associacao que defende interesses comerciais na area de software em Portugal. Na minha opiniao (sem querer alongar a discussao), a carta deve ter = mais "paleio comercial" -- por exemplo: "A ANSOL tamb=E9m esta' empenhada em fazer cumprir os termos da = licen=E7a do software que utilizamos e produzimos; acreditamos que o software deve respeitar as liberdades a que todos temos direito, e por isso = promovemos a aplica=E7=E3o e defesa de licen=E7as do tipo Software Livre. A promocao da propriedade intelectual do software e' uma actividade que tanto a ANSOL como a ASSOFT desenvolvem. Acreditamos que podemos = trabalhar em conjunto nesta 'area por forma a desenvolver sinergias comuns para o = bem do desenvolvimento tecnologico do pais, e para beneficio das industrias = TI que operam em Portugal." =20 Best Regards, --Nuno Leitao. From nuno.leitao arroba idl-bt.com Wed Jan 16 17:48:38 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 17:48:38 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: Viva, >Vejo muito dif=EDcil fazer-nos abdicar da nossa "RMS-geekness". Mais = f=E1cil se >calhar criares uma outra associa=E7=E3o e assim ficar: ASSOFT=3Dsoft. >propriet=E1rio, ANSOL=3Dsoft. livre, ????=3Dum + outro em forma = complementar. Hey, a bola e' vossa -- joguem com ela. So' estava a tentar colaborar de forma a trazer um bocado do ponto de vista "do inimigo" :) 'a conversa. Se a ANSOL prefere ser um grupo = fechado de pessoas com uma visao fechada entao muito boa tarde. Best Regards, --Nuno Leitao. From nuno.leitao arroba idl-bt.com Wed Jan 16 17:42:55 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 17:42:55 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: >> Afinal o software livre raramente e' a solucao final para um problema, mas >> sim uma *parte* importante desta. > >Quando e que nao e? Se calhar estamos a falar de coisas diferentes. Eu estou a falar considerando software comercial. Por exemplo, conheces algum software livre que implemente um sistema de billing integrado estilo AMDOCS ou Geneva ? E' isto o que eu quero dizer com a minha frase acima -- no mundo comercial, o software livre e' na maioria das vezes usado em suporte de software comercial para implementar componentes que ou nao existem comercialmente, ou que de outra maneira seriam economicamente demasiado dispendiosos. Mas em muitos, muitos casos o software livre nao e' usado simplesmente porque nao existe para resolver um determinado problema de uma forma que faca sentido do ponto de vista economico. Se es a TMN e precisas de software para fazer a facturacao de um novo servico de telemovel nao vais contratar 40 programadores para o escrever durante 2 anos e depois por-lhe uma licensa GPL em cima. Vais 'a Geneva, pagas o preco do software e usas o software livre que podes para reduzir custos. >So nao estas e a ir propriamente de acordo com os principios da ANSOL. Peco desculpa entao. Apenas estava a tentar trazer uma visao mais "comercial" do mundo do software -- pensei que fosse util na organizacao de uma associacao como a ANSOL para perceber como e' que o outro lado funciona. Mas se esta visao nao e' bem vinda nao tenho problemas em ir vender o meu peixe para outro lado. Best Regards, --Nuno Leitao. From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 19:07:48 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 19:07:48 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011208068.5516.101.camel@greymalkin> --=-radbUtW+jRW3V7D3MrRl Content-Type: text/plain Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-16 at 17:42, nuno.leitao@idl-bt.com wrote: > >> Afinal o software livre raramente e' a solucao final para um problem= a, > mas > >> sim uma *parte* importante desta. > >Quando e que nao e? > Se calhar estamos a falar de coisas diferentes. Eu estou a falar > considerando software comercial. Sabes que podes continuar a falar de Software Livre quando falas de software comercial, claro? > Por exemplo, conheces algum software livre > que implemente um sistema de billing integrado estilo AMDOCS ou Geneva ? Nao. Mas a) tb nao conheco nenhum software proprietario que o faca (nem sequer sei o que e) b) nao conhecer nao significa que nao haja. Se nao ha, porque nao se juntarem os interessados e encomendar esse pedaco de software? Se calhar ate ha programadores competentes que fariam um software desses com 2 ou 3 meses de trabalho por um preco razoavelmente barato. Se calhar ate se consegue colocar isso como projecto de estagio de uma universidade... > E' isto o que eu quero dizer com a minha frase acima -- no mundo > comercial, o software livre e' na maioria das vezes usado em suporte de > software comercial para implementar componentes que ou nao existem > comercialmente, ou que de outra maneira seriam economicamente demasiado > dispendiosos. Mas em muitos, muitos casos o software livre nao e' usado > simplesmente porque nao existe para resolver um determinado problema de u= ma > forma que faca sentido do ponto de vista economico. Normalmente nao se pensa e em desenvolver. Depois surgem (habitualmente mas) solucoes aproximadas proprietarias que nem para adaptar dao. Por isso, em vez de se fazer o software a medida do negocio faz-se o negocio a medida do software. Se calhar e por isso que a Microsoft ganha dinheiro enquanto que outras o gastam. > Se es a TMN e precisas de software para fazer a facturacao de um novo > servico de telemovel nao vais contratar 40 programadores para o escrever > durante 2 anos e depois por-lhe uma licensa GPL em cima. Vais 'a Geneva, > pagas o preco do software e usas o software livre que podes para reduzir > custos. Fazes ideia de quanto custa um sistema de facturacao? Nao posso mencionar a empresa em questao, mas sei de uma que em vez de gastar uns meses com um numero reduzido de programadores foi gastar milhoes num programa de facturacao que ate hoje nao funciona direito. Pelas historias que ja ouvi, nao me parece que o da TMN funcione la muito bem. Contudo, eles la pagam licencas todos os anos e vao engolindo os sapos. > >So nao estas e a ir propriamente de acordo com os principios da ANSOL. > Peco desculpa entao. > Apenas estava a tentar trazer uma visao mais "comercial" do mundo do > software Mais proprietaria. e nao te esquecas que a maioria do mundo empresarial nao conhece o Software Livre, pelo que nao sabe que pode ter alternativas... > -- pensei que fosse util na organizacao de uma associacao como a > ANSOL para perceber como e' que o outro lado funciona. Mas se esta visao = nao > e' bem vinda nao tenho problemas em ir vender o meu peixe para outro lado= . Acho que ninguem e tao ingenuo que pense que o mundo empresarial tem consciencia do que esta a perder. O software proprietario que custa $ em quantidades astronomicas normalmente e complicado de desenvolver. Mas se uma empresa que necessita dele investir $ em faze-lo de forma seria, gasta provavelmente menos do que ao compra-lo. Quanto mais nao seja a medio prazo. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-radbUtW+jRW3V7D3MrRl Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rc+Eo+C50no0+t4RAiX4AJ4s3Awf10XBOmaBblBZgDLJ+u/QXwCgtbzu N9J+505KNrWT+E0mCsX5vDk= =SZuo -----END PGP SIGNATURE----- --=-radbUtW+jRW3V7D3MrRl-- From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 16 19:23:35 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 16 Jan 2002 19:23:35 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011209016.2933.3.camel@casa> --=-4Jf/Ee6DFbksJNHD792c Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-16 at 17:42, nuno.leitao@idl-bt.com wrote: > >So nao estas e a ir propriamente de acordo com os principios da ANSOL. >=20 > Peco desculpa entao. > Apenas estava a tentar trazer uma visao mais "comercial" do mundo do > software -- pensei que fosse util na organizacao de uma associacao como a > ANSOL para perceber como e' que o outro lado funciona. Mas se esta visao = nao > e' bem vinda nao tenho problemas em ir vender o meu peixe para outro lado= . >=20 Obviamente uma vis=E3o mais comercial =E9 =FAtil. O problema aqui =E9 que a forma como apresentaste as coisas: disseste que a ANSOL tinha 2 posicionamentos poss=EDveis: - um grupo de "geeks" que defendem ideias utopicas de liberdade (Stallman like) - um grupo de pessoas que compreendem os beneficios do software livre e que pretendem promover o seu uso de uma forma complementar ao uso de software comercial para o bem da industria IT em Portugal A forma como est=E1 descrita a primeira =E9 num tom obviamente depreciativo e apresenta uma vis=E3o que n=E3o corresponde nem =E0 vis=E3o que conhe=E7o= quer da FSF quer do RMS. A vis=E3o do software livre como =FAnico que deve existir =E9 uma caricatura da vis=E3o da FSF, se n=E3o o fosse o desenvolvimento do projecto GNU teria come=E7ado por um kernel que permitisse desde logo abandonar quaisquer restos de software propriet=E1rio do computador. O mundo n=E3o =E9 perfeito, claro que =E9 preciso, em termos estrat=E9gicos= , apresentar o software livre como tecnicamente complementar ao software propriet=E1rio. Mas tamb=E9m =E9 preciso perceber e divulgar que o porqu=EA= da sua qualidade e de algumas das vantagens de neg=F3cio que apresenta (estabilidade, portabilidade, baixo custo de licen=E7as) s=E3o consequ=EAnc= ia das 4 liberdades essenciais do software livre. =C9 este o posicionamento da ANSOL, FSF e FSF Europa, entre outras. A segunda hip=F3tese =E9 aquilo que eu designo por vis=E3o "open source", o= u seja, uma vis=E3o pragm=E1tica em que se usa o melhor software dispon=EDvel= , independentemente de qualquer conceito de liberdade. O problema que eu vejo nesta vis=E3o =E9 que, a prazo, n=E3o contribui para o desenvolvimento= do Software Livre. Ou seja, se toda a gente usar apenas o que =E9 tecnicamente melhor como =E9 que um programa de Software Livre que concorra com um de software propriet=E1rio que =E9 melhor se pode desenvolver ? Qualquer uma das vis=F5es =E9 poss=EDvel. Longe de mim tentar obrigar uma pessoa a pensar de outra maneira. Mas penso que, =E0 imagem do Jaime, a maior parte das pessoas rev=EA-se mais na primeira hip=F3tese do que na segunda. Claro que posso estar enganado :). --=20 Joao Miguel Neves --=-4Jf/Ee6DFbksJNHD792c Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RdM3GFkMfesLN9wRApa5AJ9dXlyCgWQ5fY38WzbTM+RiEkE1egCZAf1a TSZes5DSN3Ggh81k1MlfvHI= =TSn0 -----END PGP SIGNATURE----- --=-4Jf/Ee6DFbksJNHD792c-- From vd arroba paradigma.co.pt Wed Jan 16 19:32:22 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Wed, 16 Jan 2002 19:32:22 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT References: Message-ID: <020d01c19ec4$9a61e4d0$81a788c1@morpheus> Viva. Antes de mais queria deixar aqui o meu apoio 'a iniciativa da ANSOL. Depois e por casualidade, reparei que ja' se deixou de discutir o ponto essencial que foi proposto. Uma carta (simples, penso eu) para uma associacao que defende propriedade intelectual e software proprietario. Penso que para atingir esse objectivo pode-se, ou deve-se de : 1- Tentar explicar e sobretudo compreender as vantagens ou desvantagens do software live, 'a ASSFOT 2- Tentar enumerar principios "activos" do software livre e propriedade intelectual. PI, que se quer coadunar com a politica (penso eu) da ASSFOT. 3- Talvez tentar reduzir a alguns pontos essenciais a politica GPL e tentar (ou mesmo conseguir) explicar 'a ASSFOT, em que consiste e em que valores se mantem essa politica. 4- Tentar marcar uma reuniao, o mais depressa possivel, com a ASSFOT no sentido de se conseguir harmonizar as duas associacoes, para defesa do consumidor, ou entao (neste caso) do utilizador. 5- Tentar propor uma parceria 'a ASSFOT, a nivel de licenciamento "livre". (Ou pelo menos tantar falar nesse aspecto). 6- Talvez tentar compreender a posicao ou pedir a posicao da ASSFOT sobre software live e politica GPL. Penso que deveria-se de elaborar uma lista de objectivos a que a associacao se propoe. Nao so' dizendo que defende "software livre", mas sim enumerando os moldes, campo de accao e como visa proteger ou incentivar o mesmo. Nos meus pontos atras, foram referidos alguns que podem nao ser viaveis de ser colocados em carta inicial, mas certamente seriam bons para uma agenda da reuniao a que se propoem a realizar. -- Cumprimentos, Vitor Domingos From villate arroba gnu.org Wed Jan 16 19:40:57 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 16 Jan 2002 19:40:57 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Tradu=E7=E3o_do_comunicado_da_FSFE-ANSOL?= Message-ID: <20020116194057.C2305@fe.up.pt> --5vNYLRcllDrimb99 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by tweety.fe.up.pt id TAA13490 Viva, Como j=E1 referiu Ruben ontem, est=E1 no servidor da ANSOL um comunicado = da FSF Europa anunciando a aceita=E7=E3o da ANSOL como associada, que ainda n=E3= o foi tornado p=FAblico. Ficou combinado com o Georg Greve que amanh=E3 ser=E1 = publicado em v=E1rias l=EDnguas e em varios pa=EDses da Europa. Env=EDo a tradu=E7=E3o ao portugu=EAs que acabei de fazer para que por fa= vor algum portugu=EAs fa=E7a uma revis=E3o cuidadosa (se tiverem acesso ao CVS pode= m modificar o ficheiro fonte xhtml). O original em ingl=E9s est=E1 em: http://www.ansol.org/docs/associate.en.html Jaime --5vNYLRcllDrimb99 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: attachment; filename="associate.pt.txt" Content-Transfer-Encoding: quoted-printable X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by tweety.fe.up.pt id TAA13490 A Associa=E7=E3o Nacional para o Software Livre =E9 reconhecida como as= sociada da Free Software Foundation Europe =20 A FSF Europa tem o gosto de anunciar que a Associa=E7=E3o Nacional par= a o Software Livre (ANSOL) passou a ser uma organiza=E7=E3o associada =E0 = Free Software Foundation Europe (FSF Europa). =20 ANSOL associa-se =E0 FSF Europa para apoiar activamente a suas actividades e o seu trabalho em favor do software livre na Europa, e para facilitar a coopera=E7=E3o com organiza=E7=F5es em outros pa=EDse= s de l=EDngua portuguesa. =20 A primeira tarefa importante em que ANSOL est=E1 a trabalhar =E9 o est= udo das implica=E7=F5es para o software livre, da Directiva sobre Direitos= de Autor da Uni=E3o Europeia (EUCD) e outra legisla=E7=E3o nacional. =20 "Esta colabora=E7=E3o =E9 um passo muito importante para as comunidade= s de software livre em Portugal e na Europa. Os problemas que defronta a comunidade do software livre em Portugal s=E3o muito similares =E0 aqu= eles em outros pa=EDses Europeus; juntando as nossas for=E7as =E0s da FSFE podemos resolver esses problemas numa forma mais eficiente", disse Jaime Villate, membro fundador de ANSOL. =20 "A cria=E7=E3o de uma organiza=E7=E3o associada =E9 usualmente o prime= iro passo importante para expandir a FSF Europa a outro pa=EDs", disse Georg Greve, Presidente da Free Software Foundation Europe. "Estamos contentes de que pessoas em Portugal queram partilhar a nossa vis=E3o = de uma Europa unida em volta ao Software Livre." =20 Acerca de ANSOL: =20 ANSOL =E9 uma associa=E7=E3o sem fins lucrativos, criada recentemente = com o objectivo de promover o Software Livre em Portugal. =20 Mais informa=E7=E3o em: [1]http://www.ansol.org/ =20 Acerca da Free Software Foundation Europe: =20 A Free Software Foundation Europe (FSF Europe) =E9 uma organiza=E7=E3o= n=E3o governamental, de interesse p=FAblico, dedicada a todos os aspectos do Software Livre na Europa. O acesso ao software determina quem pode participar numa sociedade digital. Por tanto, a liberdade de usar, copiar, modificar e redistribuir livremente o software - na forma descrita na defini=E7=E3o de Software Livre - permite igualdade de participa=E7=E3o na era da informa=E7=E3o. Criar consci=EAncia de este= s assuntos, proteger o Software Livre pol=EDtica e legalmente, e fornece= r liberdade =E0s pessoas atrav=E9s do apoio ao desenvolvimento de Softwa= re Livre s=E3o as actividades primordiais da FSF Europa, que foi fundada = em 2001, como organiza=E7=E3o irm=E3 da Free Software Foundation nos Esta= dos Unidos. =20 Mais informa=E7=E3o: [2]http://fsfeurope.org/ =20 Contacto: URLs 1. http://www.ansol.org/ 2. http://fsfeurope.org/ --5vNYLRcllDrimb99-- From jmiranda arroba explicacoes.com Wed Jan 16 19:52:33 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Wed, 16 Jan 2002 19:52:33 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT References: <1011209016.2933.3.camel@casa> Message-ID: <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> Jo=E3o Miguel Neves wrote: > = > disseste que a ANSOL tinha 2 > posicionamentos poss=EDveis: > = > - um grupo de "geeks" que defendem ideias utopicas de liberdade > (Stallman like) > - um grupo de pessoas que compreendem os beneficios do software livre e= > que pretendem promover o seu uso de uma forma complementar ao uso de > software comercial para o bem da industria IT em Portugal [...] = > Qualquer uma das vis=F5es =E9 poss=EDvel. Longe de mim tentar obrigar u= ma > pessoa a pensar de outra maneira. Mas penso que, =E0 imagem do Jaime, a= > maior parte das pessoas rev=EA-se mais na primeira hip=F3tese do que na= > segunda. Claro que posso estar enganado :). Acho que o que =E9 importante as pessoas perceberem aqui =E9 que h=E1 um conflito entre os subscritores da lista. Eu n=E3o ficaria surpreendido se daqui a algum tempo a maior parte das pessoas da lista se reveja na primeira hip=F3tese porque j=E1 ficou claro que foi para isso que a ANSOL foi criada. As pessoas que n=E3o t=EAm uma posi=E7=E3o t=E3o radica= l = acabar=E3o por desistir de participar. Se a ANSOL defenda a proibi=E7=E3o das licen=E7as propriet=E1rias, ent=E3= o n=E3o defende ideias ut=F3picas de liberdade. Defende ideias ut=F3picas, mas n=E3o defende a Liberdade, defende antes a coa=E7=E3o dos autores de = software ao limitar-lhes a escolha das licen=E7as do software que = escrevem. E isso =E9 completamente contr=E1rio =E0 ideia de Liberdade. Se= = for assim, a ANSOL n=E3o defende os mesmos principios que eu defendo. -- = jo=E3o http://www.nonio.com From villate arroba gnu.org Wed Jan 16 20:35:19 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Wed, 16 Jan 2002 20:35:19 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com>; from jmiranda@explicacoes.com on Wed, Jan 16, 2002 at 07:52:33PM +0000 References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> Message-ID: <20020116203519.C2377@fe.up.pt> On Wed, Jan 16, 2002 at 07:52:33PM +0000, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > Se a ANSOL defenda a proibi=E7=E3o das licen=E7as propriet=E1rias, ent=E3= o n=E3o > defende ideias ut=F3picas de liberdade. Defende ideias ut=F3picas, mas > n=E3o defende a Liberdade, defende antes a coa=E7=E3o dos autores de=20 > software ao limitar-lhes a escolha das licen=E7as do software que=20 > escrevem. E isso =E9 completamente contr=E1rio =E0 ideia de Liberdade. "a ideia de Liberdade" n=E3o parece ser a mesma =E0 que estou habituado, = como temos discutido uma e outra vez (por exemplo: "Eternas Discuss=F5es" http://listas.ansol.org/pipermail/an= sol-geral/2001-November/000241.html) Fumar faz mal =E0 saude e h=E1 quem n=E3o fuma. Ser=E1 que pedir a um fum= ador para n=E3o fumar num elevador cheio de n=E3o fumadores =E9 um atentado =E0 liberdade= do fumador? E se os n=E3o fumadores fizerem uma campanha contra o consumo do= tabaco em lugares p=FAblicos e fechados, estar=E3o a atentar contra a liberdade = dos indiv=EDduos? Jaime From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 20:39:39 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 20:39:39 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> Message-ID: <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> --=-3gMFZoR14RfSkwTPVRbO Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, 2002-01-16 at 19:52, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > disseste que a ANSOL tinha 2 > > posicionamentos poss=EDveis: > > - um grupo de "geeks" que defendem ideias utopicas de liberdade > > (Stallman like) > > - um grupo de pessoas que compreendem os beneficios do software livre e > > que pretendem promover o seu uso de uma forma complementar ao uso de > > software comercial para o bem da industria IT em Portugal > > Qualquer uma das vis=F5es =E9 poss=EDvel. Longe de mim tentar obrigar u= ma > > pessoa a pensar de outra maneira. Mas penso que, =E0 imagem do Jaime, a > > maior parte das pessoas rev=EA-se mais na primeira hip=F3tese do que na > > segunda. Claro que posso estar enganado :). >=20 > Se a ANSOL defenda a proibi=E7=E3o das licen=E7as propriet=E1rias, ent=E3= o n=E3o > defende ideias ut=F3picas de liberdade. Defende ideias ut=F3picas, mas > n=E3o defende a Liberdade, defende antes a coa=E7=E3o dos autores de=20 > software ao limitar-lhes a escolha das licen=E7as do software que=20 > escrevem. E isso =E9 completamente contr=E1rio =E0 ideia de Liberdade. Se= =20 > for assim, a ANSOL n=E3o defende os mesmos principios que eu defendo. A ANSOL defende o Software Livre. Nao consigo compreender este paragrafo especialmente lendo que o Joao disse: "Longe de mim tentar obrigar uma pessoa a pensar de outra maneira." Umas perguntas para pensares e responderes quando te sentires bastante seguro da resposta: 1. Sentes que a expressao verbal da nossa opiniao e sua fundamentacao e o mesmo que coagir alguem a pensar de outra maneira? Se sim, porque, e explicita o como e o objecto de coacao (chantagem, armas de fogo, armas brancas, outros -- quais)? 2. Que parte de "escolher uma qualquer licenc,a de software e' usufruir de um poder sobre os outros, nao da sua liberdade propria" e que nao entendeste? Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-3gMFZoR14RfSkwTPVRbO Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8ReULo+C50no0+t4RAlFDAJ9Y0kL6wzt098+otAmakw6RFMhR/ACfToSG kqT88XDYlmieUIz/Tyuat20= =symf -----END PGP SIGNATURE----- --=-3gMFZoR14RfSkwTPVRbO-- From nuno.leitao arroba idl-bt.com Wed Jan 16 20:45:52 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Wed, 16 Jan 2002 20:45:52 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: Viva, >Nao. Mas a) tb nao conheco nenhum software proprietario que o faca (nem >sequer sei o que e) b) nao conhecer nao significa que nao haja. Ok. >Se nao ha, porque nao se juntarem os interessados e encomendar esse >pedaco de software? Se calhar ate ha programadores competentes que >fariam um software desses com 2 ou 3 meses de trabalho por um preco >razoavelmente barato. Se calhar ate se consegue colocar isso como >projecto de estagio de uma universidade... Nao, nao funciona assim. E e' por isso que referi este exemplo no e-mail anterior. Existem muitos pacotes de software que seriam *impossiveis* de criar sem intuitos comerciais pois sao demasiados complexos para construir sem uma estrutura organizacional e financeira forte (e evidentemente isto custa $$$). Para teres uma ideia da complexidade, o tal pacote da Geneva que referi (http://www.gtl.com) e' composto por centenas de modulos e componentes e levou centenas de anos-homem a desenvolver ate' ao ponto em que esta' hoje. Nao penses no entanto que sou apologista de "usem so' software comercial" -- no entanto e' importante (na minha humilde opiniao) para uma associacao como a ANSOL de compreender estas diferencas, e os casos em que um tipo de produto e' mais apropriado do que outro. Se tomarem uma atitude publica que tenta representar o software livre como a escolha a tomar em descredito do software comercial independentemente do objectivo do software, entao para muita gente, e desculpem pela frontalidade, a ANSOL nao vai passar de uma associacao de academicos com uma filosofia que nao e' clara nem acessivel para uma grande maioria do publico alvo. Quando disse numa mensagem anterior que havia o risco da ANSOL ser vista como uma organizacao "geek like" nao disse isto com intencao abusiva -- mas sim para explicar que quem nao entende os meritos do software livre veria a ANSOL assim se esta tomar uma atitude radical e que tenta descreditar a existencia de software comercial. Best Regards, --Nuno Leitao From rms arroba multicert.com Wed Jan 16 20:52:03 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 16 Jan 2002 20:52:03 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011214323.5513.146.camel@greymalkin> --=-b+ejBSAp41D9dLlvs3JR Content-Type: text/plain Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Viva, Nuno, eu so quero saber uma coisa: A tua insistencia em usar expressoes como as que listo abaixo, e sinal de que nao les o que se escreve nesta mailing list, ou e um comportamento intencional com fins proprios? E que o Software Livre tambem e comercial. Somos contra o software _proprietario_ e a favor do Software Livre. Comercializar e uma questao de ganhar dinheiro com, nao de liberdade. 1. > Nao penses no entanto que sou apologista de "usem so' > software comercial" 2. > Se tomarem uma atitude publica que tenta representar o software livre c= omo > a escolha a tomar em descredito do software comercial independentemente d= o 3. > Quando disse numa mensagem anterior que havia o risco da ANSOL ser vist= a > como uma organizacao "geek like" nao disse isto com intencao abusiva -- m= as > sim para explicar que quem nao entende os meritos do software livre veria= a > ANSOL assim se esta tomar uma atitude radical e que tenta descreditar a > existencia de software comercial. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-b+ejBSAp41D9dLlvs3JR Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Refzo+C50no0+t4RAuxPAKCa4A65MLXhTi5RD7NpZGKunqfeSACeNU7l aftJrfz/6BKKEFFfqGvMNI0= =Ae+V -----END PGP SIGNATURE----- --=-b+ejBSAp41D9dLlvs3JR-- From jmiranda arroba explicacoes.com Wed Jan 16 21:29:59 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Wed, 16 Jan 2002 21:29:59 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> Message-ID: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> Rui Miguel Seabra wrote: > > > > Se a ANSOL defenda a proibi=E7=E3o das licen=E7as propriet=E1rias, en= t=E3o n=E3o > > defende ideias ut=F3picas de liberdade. Defende ideias ut=F3picas, ma= s > > n=E3o defende a Liberdade, defende antes a coa=E7=E3o dos autores de > > software ao limitar-lhes a escolha das licen=E7as do software que > > escrevem. E isso =E9 completamente contr=E1rio =E0 ideia de Liberdade= =2E Se > > for assim, a ANSOL n=E3o defende os mesmos principios que eu defendo.= > = > A ANSOL defende o Software Livre. Nao consigo compreender este paragraf= o > especialmente lendo que o Joao disse: "Longe de mim tentar obrigar uma > pessoa a pensar de outra maneira." Repara que ningu=E9m pode obrigar ningu=E9m a pensar de outra maneira, mesmo que queira, por isso n=E3o =E9 nada disso que est=E1 em causa. = = > Umas perguntas para pensares e responderes quando te sentires bastante > seguro da resposta: > = > 1. Sentes que a expressao verbal da nossa opiniao e sua fundamentacao e= > o mesmo que coagir alguem a pensar de outra maneira? = Tamb=E9m n=E3o =E9 isso que est=E1 em causa. A ANSOL tem o mesmo direito = =E0 liberdade de express=E3o que o Partido Nacional Renovador. O que est=E1 em causa =E9 se as pessoas que pensam que o programador tem o direito de escolher a licen=E7a que entender est=E3o ou n=E3o a mais na ANSOL. A ANS= OL vai ou n=E3o fazer disso o tema central da sua ac=E7=E3o? > 2. Que parte de "escolher uma qualquer licenc,a de software e' usufruir= > de um poder sobre os outros, nao da sua liberdade propria" e que nao > entendeste? Essa frase =E9 uma fal=E1cia. Pressup=F5e que o exercicio de poder n=E3o = =E9 um = exercicio leg=EDtimo de liberdade. Escolher uma licen=E7a =E9 o exercicio= de um poder e uma liberdade. N=E3o h=E1 nenhuma contradi=E7=E3o entre uma co= isa = e outra. Limitar a escolha de uma licen=E7a =E9 um exercicio de coac=E7=E3= o. Escolher o tipo de licen=E7a =E9 t=E3o exercicio de poder como escolher o= pre=E7o do software. -- = jo=E3o http://www.nonio.com From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 16 21:58:57 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 16 Jan 2002 21:58:57 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> Message-ID: <1011218338.574.0.camel@casa> --=-Y52dsNt0fiWWkQORmHrw Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-16 at 21:29, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > Tamb=E9m n=E3o =E9 isso que est=E1 em causa. A ANSOL tem o mesmo direito = =E0 > liberdade de express=E3o que o Partido Nacional Renovador. O que est=E1 > em causa =E9 se as pessoas que pensam que o programador tem o direito de > escolher a licen=E7a que entender est=E3o ou n=E3o a mais na ANSOL. A ANS= OL > vai ou n=E3o fazer disso o tema central da sua ac=E7=E3o? >=20 N=E3o. Dos estatutos: A Associa=E7=E3o tem como fim a divulga=E7=E3o, promo=E7=E3o, desenvolvime= nto, investiga=E7=E3o e estudo da Inform=E1tica Livre e das suas repercuss=F5es sociais, pol=EDticas, filos=F3ficas, culturais, t=E9cnicas e cient=EDficas. Daqui o que eu tiro =E9 que a nossa miss=E3o ser=E1 apresentar o caso para = que ele escolha uma licen=E7a de Software Livre, mas o que ele faz =E9 da sua inteira responsabilidade e pode ter raz=F5es que desconhecemos (j=E1 vi algu=E9m ser posto na situa=E7=E3o de ou utilizava uma licen=E7a propriet= =E1ria ou o investidor retirava o dinheiro que tinha posto na empresa dele - penso que este =E9 um dos casos extremos, n=E3o contando com chantagem e tortura)= . Para dar outro exemplo, na segunda-feira descreveram-me o caso de um programador portugu=EAs que lan=E7ou um programa (ou biblioteca, agora n=E3= o tenho a certeza) em GPL. Foi-lhe pedido por v=E1rias pessoas para mudar a licen=E7a para LGPL, para poderem usar o c=F3digo em aplica=E7=F5es propriet=E1rias. A minha sugest=E3o foi de que vendesse a essas pessoas uma vers=E3o com a licen=E7a que essas pessoas quisessem. Desta forma quem quer desenvolver uma licen=E7a propriet=E1ria est=E1 a pagar por isso e a suport= ar o desenvolvimento de Software Livre. H=E1 pontos de vista diferentes dentro da ANSOL ? Sim, e sempre haver=E1. Essa ser=E1 a nossa for=E7a e a nossa fraqueza. O que importa =E9 se conseguimos arranjar um ponto em comum que nos permita trabalhar em conjunto. =C9 poss=EDvel e desej=E1vel. --=20 Joao Miguel Neves --=-Y52dsNt0fiWWkQORmHrw Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RfehGFkMfesLN9wRAnWIAJ41WugovrcP4We3PF1wyFgmK6O/JgCfbeTt CpHif3J957L0TMe8BS4+gYQ= =oVMn -----END PGP SIGNATURE----- --=-Y52dsNt0fiWWkQORmHrw-- From jmce arroba artenumerica.com Wed Jan 16 22:27:23 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Wed, 16 Jan 2002 22:27:23 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <20020116222723.GB1548@artenumerica.com> * nuno.leitao@idl-bt.com [2002-01-16 20:45 +0000]: > > Nao, nao funciona assim. E e' por isso que referi este exemplo no e-mail > anterior. Existem muitos pacotes de software que seriam *impossiveis* de > criar sem intuitos comerciais pois sao demasiados complexos para construir > sem uma estrutura organizacional e financeira forte (e evidentemente isto > custa $$$). Para teres uma ideia da complexidade, o tal pacote da Geneva que > referi (http://www.gtl.com) e' composto por centenas de modulos e > componentes e levou centenas de anos-homem a desenvolver ate' ao ponto em > que esta' hoje. Que há problemas ainda sem soluções criada com licenças livres, não é de admirar. E também não me surpreende se a curto prazo poucos adeptos de software livre tiverem motivação ou preparação suficiente para desenvolver software nalguns dos campos onde ele falta. Mesmo assim todos os anos fico surpreendido com os progressos. Um campo com muitos problemas por resolver em software livre é o cálculo simbólico, por exemplo. Parece infelizmente ainda não haver algo livre de aplicação tão geral como o Maple e o Mathematica. No caso específico deste tipo de software, mais do que os "autores a exercer a sua liberdade" talvez boa parte do licenciamento restritivo tenha mais origem na tentação de instituições académicas de (tantas vezes à custa de dinheiros públicos) arranjar mais uma fonte de dinheiro. Acho que vale a pena chamar a atenção do Nuno Leitão para que, ao sugerir aos outros que eles não conhecem a realidade do software, ele não aparente desconhecer boa parte dela também. Isto porque acho que conhece alguma história do campo suficiente para perceber como a visão escrita e sublinhada de *impossíveis* de criar (com base no grau de complexidade) está já ultrapassada. Não o digo quanto aos "intuitos comerciais", já que as motivações para escrever software livre podem ser de muitos tipos, até comerciais, mas por supor que queria referir-se, com "comercial", a software não-livre. Quando fui vendo as palavras "impossível" e "utopia" lembrei-me das 1517 packages instaladas neste "modesto" computador para uso pessoal, 1517 entre as 8333 packages Debian que podia escolher neste momento, a esmagadora maioria das quais com licença estritamente livre. É verdade que alguns destes programas podem ser vistos como software simples desenvolvido a um nível mais "amador", que alguma imprensa gosta de realçar quando fala de software livre, mas de forma alguma isso me parece ser o mais representativo do nível de qualidade e complexidade dominante na paisagem de software livre. É que se se achar razoáveis as estimativas em, por exemplo, http://www.dwheeler.com/sloc/redhat71-v1/redhat71sloc.html e se software deste valor e grau de complexidade é *impossível* de aparecer como apareceu, estou a trabalhar diariamente com uma alucinação. > para uma associacao como a ANSOL de compreender estas diferencas, e os casos > em que um tipo de produto e' mais apropriado do que outro. Não vejo razões de princípio nem exemplos históricos para se dizer que software proprietário é melhor do que livre. Bom e mau trabalho técnico pode existir de ambos os lados. Quanto ao "apropriado" do ponto de vista de quem quer resolver um problema a curto prazo, a diferença essencial parece estar, num dado momento, na existência ou não de soluções já preparadas de um ou do outro tipo. Em diversidade e quantidade, especialmente em certos ramos, falta ainda produzir muitas soluções livres, mas quanto à qualidade pessoalmente sinto o contrário do que parece ser um lugar comum: quando existem soluções amadurecidas de ambos os tipos, tenho percebido sistematicamente o software livre como mais fiável do que o correspondente não-livre. > Se tomarem uma atitude publica que tenta representar o software > livre como a escolha a tomar em descredito do software comercial Acho que ninguém tenta lançar "descrédito". A questão das licenças é uma, a da qualidade técnica ou "existência e unicidade" é outra. Claro que do ponto de vista comercial do cliente, a liberdade de uso pode ter vantagens técnicas e estratégicas também, mas sobre isso cada cliente decide e vive com os resultados das decisões. > independentemente do objectivo do software, entao para muita gente, > e desculpem pela frontalidade, a ANSOL nao vai passar de uma > associacao de academicos com uma filosofia que nao e' clara nem Talvez eu conheça os académicos errados ou talvez tenhas de actualizar os teus contactos académicos, já que nesse meio a noção convenientemente confusa de "propriedade intelectual" me parece estar muito "in" e os ideais de liberdade me parecem ter tido melhores dias... TTFN JM From ajc arroba eurotux.com Wed Jan 16 22:45:50 2002 From: ajc arroba eurotux.com (Antonio Jose Coutinho) Date: Wed, 16 Jan 2002 22:45:50 +0000 (GMT) Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <1011218338.574.0.camel@casa> Message-ID: On 16 Jan 2002, João Miguel Neves wrote: > Há pontos de vista diferentes dentro da ANSOL ? Sim, e sempre haverá. > Essa será a nossa força e a nossa fraqueza. O que importa é se > conseguimos arranjar um ponto em comum que nos permita trabalhar em > conjunto. É possível e desejável. > Confesso que tenho algum temor que não seja bem assim. No espaço de poucos dias já vimos aqui pessoas serem convidadas "a repensar se as suas ideias se enquadram na ANSOL" ou a "formar outra associação", só por exprimirem ideias... Gostaria que os fundadores da ANSOL respondessem a uma questão: quais são os princípios _dogmáticos_ da ANSOL? Acho que é importante delimitar desde já o que é dogma e o que não o é. Um exemplo religioso: um católico pode dizer que não acredita que Nossa Senhora apareceu em Fátima, e continuar a ser católico. Não interessa se o Papa acredita e todos os cardeais e 99.9% dos católicos acreditam. Como não é dogma da igreja até um bispo pode não acreditar e continuar bispo... Um contra exemplo: quem não acreditar que Cristo ressuscitou , não pode ser católico, nem cristão, A ressureição faz parte do dogma. Então pergunto aos fundadores da ANSOL: qual é o dogma? Reconheço-lhes o pleno direito de estabelecer o dogma, mas devem faze-lo já para que as pessoas possam imediatamente saber se podem ou não pertencer a esta religião. Voltando às nossas questões: será que uma pessoa tem o direito de escrever software proprietário? Admito que o Stallman ache que não, que todos os membros da FSF achem que não e que 99.9% dos membros da ANSOL achem que não. Mas a pergunta que faço é a seguinte: poderá alguém achar que sim e mesmo assim pertencer à ANSOL? É dogma? É que se for, claramente não posso ser aceite aqui... Hé uma frase erradamente atribuida a Voltaire (e que obviamente devia ser em francês), que acho adequada aqui: "I disapprove of what you say, but I will defend to the death your right to say it." Do mesmo modo, não concordo com o sofware proprietário, mas defendo "até à morte" o direito de alguém o produzir e vender. Digam-me os profetas se, sendo assim, posso continuar a pertencer à vossa igreja. ajc P.S. Esta terminologia religiosa é apenas a sequência do exemplo sobre Fátima, não estou a gozar com ninguém... P.P.S Agora a brincar: já pensaram que, se em vez de uma associação, fundassemos uma religião, teríamos muitos mais direitos segundo a lei portuguesa. Por exemplo: se nos recusássemos a ler documentos Word por motivos religiosos, é possível que, ao abrigo das leis da igualdade religiosa, as instituições fossem obrigadas a respeitar a nossa vontade. Também teria vantagens fiscais :) From aife arroba netvisao.pt Thu Jan 17 03:59:41 2002 From: aife arroba netvisao.pt (Andre Esteves) Date: Wed, 16 Jan 2002 22:59:41 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <20020116222723.GB1548@artenumerica.com> References: <20020116222723.GB1548@artenumerica.com> Message-ID: <02011622594100.01234@elektrum.eris.pt> Em Quarta, 16 de Janeiro de 2002 17:27, escreveste: > Que há problemas ainda sem soluções criada com licenças livres, não é > de admirar. E também não me surpreende se a curto prazo poucos > adeptos de software livre tiverem motivação ou preparação suficiente > para desenvolver software nalguns dos campos onde ele falta. Mesmo > assim todos os anos fico surpreendido com os progressos. > > Um campo com muitos problemas por resolver em software livre é o > cálculo simbólico, por exemplo. Parece infelizmente ainda não haver > algo livre de aplicação tão geral como o Maple e o Mathematica. No > caso específico deste tipo de software, mais do que os "autores a > exercer a sua liberdade" talvez boa parte do licenciamento restritivo > tenha mais origem na tentação de instituições académicas de (tantas > vezes à custa de dinheiros públicos) arranjar mais uma fonte de > dinheiro. EM ABSOLUTO!!! Principalmente o potencial que existe em modificar o funcionamento da própria ciênçia. É normal numa primeira geração de invenções num campo tecnológico não passarem de emulações de tarefas do passado, só quando algum utilizador olha livre dos preconceitos do meio, uma nova maneira de utilizar essa tecnologia é que podemos ver invenções/utilizações maduras, que verdadeiramente sejam um salto quantitativo em relação ao passado. O cálculo simbólico está preso ao paradigma do artigo científico e as empresas que hoje exploram devido á exploração comercial deste mesmo nunca darão o salto de paradigma, pois será demasiado arriscado para a facturação! Basta ver o pobre do wolfram... > Acho que vale a pena chamar a atenção do Nuno Leitão para que, ao > sugerir aos outros que eles não conhecem a realidade do software, ele > não aparente desconhecer boa parte dela também. Isto porque acho que > conhece alguma história do campo suficiente para perceber como a visão > escrita e sublinhada de > > *impossíveis* de criar > > (com base no grau de complexidade) está já ultrapassada. > > Não o digo quanto aos "intuitos comerciais", já que as motivações para > escrever software livre podem ser de muitos tipos, até comerciais, mas > por supor que queria referir-se, com "comercial", a software > não-livre. Quando fui vendo as palavras "impossível" e "utopia" > lembrei-me das 1517 packages instaladas neste "modesto" computador > para uso pessoal, 1517 entre as 8333 packages Debian que podia > escolher neste momento, a esmagadora maioria das quais com licença > estritamente livre. É verdade que alguns destes programas podem ser > vistos como software simples desenvolvido a um nível mais "amador", > que alguma imprensa gosta de realçar quando fala de software livre, > mas de forma alguma isso me parece ser o mais representativo do nível > de qualidade e complexidade dominante na paisagem de software livre. Um dos problemas base do software livre é que as pessoas disponíveis para construir/colaborar num projecto livre são programadores e não especialistas nas áreas em que programas seriam necessários (contabilidade, advogacia, etc) e é por isso que a maior parte das aplicações disponíveis são OS'es, Internet, tudo relacionado com a ciênçia dos computadores. No entanto, uma segunda vaga está a surgir em que não-programadores começam a a contribuir. O que é preciso é que as várias partes saibam trabalhar em harmonia, longe de um sistema autoritário de uma software house. > É que se se achar razoáveis as estimativas em, por exemplo, > > http://www.dwheeler.com/sloc/redhat71-v1/redhat71sloc.html > > e se software deste valor e grau de complexidade é *impossível* de > aparecer como apareceu, estou a trabalhar diariamente com uma alucinação. > > > para uma associacao como a ANSOL de compreender estas diferencas, e os > > casos em que um tipo de produto e' mais apropriado do que outro. > > Não vejo razões de princípio nem exemplos históricos para se dizer que > software proprietário é melhor do que livre. Bom e mau trabalho > técnico pode existir de ambos os lados. Quanto ao "apropriado" do > ponto de vista de quem quer resolver um problema a curto prazo, a > diferença essencial parece estar, num dado momento, na existência ou não > de soluções já preparadas de um ou do outro tipo. Em diversidade e > quantidade, especialmente em certos ramos, falta ainda produzir muitas > soluções livres, mas quanto à qualidade pessoalmente sinto o contrário > do que parece ser um lugar comum: quando existem soluções amadurecidas > de ambos os tipos, tenho percebido sistematicamente o software livre > como mais fiável do que o correspondente não-livre. > Absolutamente! > > Se tomarem uma atitude publica que tenta representar o software > > livre como a escolha a tomar em descredito do software comercial > > Acho que ninguém tenta lançar "descrédito". A questão das licenças é > uma, a da qualidade técnica ou "existência e unicidade" é outra. > Claro que do ponto de vista comercial do cliente, a liberdade > de uso pode ter vantagens técnicas e estratégicas também, mas > sobre isso cada cliente decide e vive com os resultados das decisões. > > > independentemente do objectivo do software, entao para muita gente, > > e desculpem pela frontalidade, a ANSOL nao vai passar de uma > > associacao de academicos com uma filosofia que nao e' clara nem > > Talvez eu conheça os académicos errados ou talvez tenhas de actualizar > os teus contactos académicos, já que nesse meio a noção > convenientemente confusa de "propriedade intelectual" me parece estar > muito "in" e os ideais de liberdade me parecem ter tido melhores > dias... O problema é que em Portugal ninguém está habituado a exercer as suas liberdades, maus hábitos da ditadura... Por exemplo: Quantos recém -formados buscam emprego fora da zona da sua alma matter??? A Chipidea teve que montar uma dependencia no porto, porque os gajos que tinham andado nos programas de chip-design da feup não queriam sair do porto... Não estamos habituados a exercer a nossa liberdade de circulação :))) Enquanto que o americano médio, não têm problemas de mudar em 3000 Km para obter um novo emprego... Um abraço, André Esteves -- --------------------------------------------- "Se nas minhas investigações consegui maiores êxitos que os outros, o facto deve-se menos a uma capacidade intelectual superior do que ao hábito de uma reflexão paciente" Sir Isaac Newton --------------------------------------------- Por outras palavras: Tens os miolos... Mas terás os hábitos de trabalho? --------------------------------------------- André Esteves - aka StackBit - aife@netvisao.pt --------------------------------------------- From aife arroba netvisao.pt Thu Jan 17 04:19:46 2002 From: aife arroba netvisao.pt (Andre Esteves) Date: Wed, 16 Jan 2002 23:19:46 -0500 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: References: Message-ID: <02011623194601.01234@elektrum.eris.pt> Em Quarta, 16 de Janeiro de 2002 17:45, escreveste: > On 16 Jan 2002, João Miguel Neves wrote: > Um exemplo religioso: um católico pode dizer que não acredita que > Nossa Senhora apareceu em Fátima, e continuar a ser católico. > Não interessa se o Papa acredita e todos os cardeais e 99.9% dos católicos > acreditam. Como não é dogma da igreja até um bispo pode não acreditar e > continuar bispo... Um contra exemplo: quem não acreditar que Cristo > ressuscitou , não pode ser católico, nem cristão, A ressureição > faz parte do dogma. > O batismo <=> Juntar o GPL ao código (??) Pedofilia na Cúria <=> Ás escondidas defender esquemas proprietários com newbies ao GPL? Já agora.. há aqui alguém da OPUS DEI??? O que é que a obra pensa sobre o software livre ?? É obra de comunistas ?? Anarquistas ?? Cripto-esquerdistas? Ultra-liberais ?? Libertários de direita?? Defensores protestantes da economia de mercado?? Os seus defensores deveriam ser afastados de posições académicas ou de influênçia no mundo empresarial?? > P.P.S > Agora a brincar: já pensaram que, se em vez de uma associação, fundassemos > uma religião, teríamos muitos mais direitos segundo a lei portuguesa. > Por exemplo: se nos recusássemos a ler documentos Word por motivos > religiosos, é possível que, ao abrigo das leis da igualdade religiosa, > as instituições fossem obrigadas a respeitar a nossa vontade. > Também teria vantagens fiscais :) :))) E tempo de antena no 2ºCanal!! Sempre seria melhor que o Ecclesia: (Hoje em vez de ouvirmos a egomania do bispo de lisboa, iremos compilar o kernel do linux e ver como publicar código sob a licença GPL!!!) Saudações em Cristo (GPL), André Esteves -- --------------------------------------------- "Se nas minhas investigações consegui maiores êxitos que os outros, o facto deve-se menos a uma capacidade intelectual superior do que ao hábito de uma reflexão paciente" Sir Isaac Newton --------------------------------------------- Por outras palavras: Tens os miolos... Mas terás os hábitos de trabalho? --------------------------------------------- André Esteves - aka StackBit - aife@netvisao.pt --------------------------------------------- From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 16 23:43:40 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 16 Jan 2002 23:43:40 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende (longo) In-Reply-To: References: Message-ID: <1011224621.574.14.camel@casa> --=-KBOkbv5ju7mMHKuw3ZWO Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-16 at 22:45, Antonio Jose Coutinho wrote: > Gostaria que os fundadores da ANSOL respondessem a uma quest=E3o: > quais s=E3o os princ=EDpios _dogm=E1ticos_ da ANSOL? >=20 > Acho que =E9 importante delimitar desde j=E1 o que =E9 dogma e o que > n=E3o o =E9. >=20 Boa sorte. Num pa=EDs onde at=E9 os mormons cederam e aceitam elementos que fumem, =E9 uma ideia interessante definir dogmas. O meu problema =E9 que eu acredito que as pessoas evoluem, como eu o fiz. Da=ED que tenha dificuldades em definir a distin=E7=E3o entre quem est=E1 dentro e fora. At=E9 porque. h=E1 2 anos atr=E1s, a minha vis=E3o n=E3o estava longe da de= fendida pelo Nuno Leit=E3o e pelo Jo=E3o Miranda. Tamb=E9m eu achava que a ideia de ter todo o software livre era uma verdadeira utopia inating=EDvel. S=F3 mais tarde me apercebi da import=E2nc= ia do conceito de liberdade, da no=E7=E3o de que, na pr=E1tica, o software propriet=E1rio tem v=EDtimas e eu j=E1 fui uma delas e conheci outros que sofreram por usar, ou serem obrigados a usar, software propriet=E1rio.=20 Tamb=E9m me apercebi que vivemos numa =E9poca em que v=E1rias utopias exist= em: democracia, liberdade de express=E3o, o voto das mulheres, o fim da escravatura, etc. Num ponto ou outro da hist=F3ria estas utopias foram consideradas irrealiz=E1veis, quer por n=E3o se adaptarem =E0 estrutura soc= ial da sua =E9poca, quer pelo seu enorme impacto na economia. Hoje em dia, s=E3= o o meu dia-a-dia. Enquanto n=E3o espero que ningu=E9m seja t=E3o idealista como eu, espero qu= e n=E3o fiquem com a ideia que tudo isto s=E3o umas teorias muito lindas... N=E3o estou a ver empresas como a Disney, SUN, Siemens entre muitos milhares de exemplos a usar software livre pelos bonitos ideais (as organiza=E7=F5es t=EAm uma tend=EAncia a mostrar-se amorais). N=E3o tenho n= enhum problema a sugerir a uma PME a utiliza=E7=E3o de um PC com GNU/Linux para router, proxy, webserver, etc. No entanto, n=E3o sugeri ao ex-director de inform=E1tica da Jer=F3nimo Martins Retalho para substituir aquela que era = a maior instala=E7=E3o de SAP Retalho do mundo (foi ultrapassada agora pelo Carrefour) por um sistema de software livre que ainda n=E3o existe. Acredito que daqui a 10 anos a ind=FAstria de software n=E3o vai ter nada a ver com a realidade actual. O controlo actual do software livre de mercados como a super-computa=E7=E3o de baixo custo e dos sistemas embebidos, a sua disponibilidade em mainframes, e os 25% do mercado de servidores s=E3o indicadores da superioridade dos sistemas de software livre, n=E3o apenas tecnicamente, mas de todo o processo de cria=E7=E3o. Para mim a Microsoft =E9 apenas o pr=F3ximo gigante a cair, como caiu a Dat= a General na d=E9cada de 70 por causa dos mainframes, a IBM na d=E9cada de 80 por causa dos mini-computadores (apesar da sua recupera=E7=E3o espectacular a que assistimos nos =FAltimos anos), a Digital no final da d=E9cada de 80 por causa dos PCs, acredito que a Microsoft vai cair nesta d=E9cada por causa do Software Livre, ou transformar-se, como a IBM, numa =F3ptica de presta=E7=E3o de servi=E7os. Acredito que o mercado vai ser dominado por PM= Es que percebem o neg=F3cio dos seus clientes e s=E3o capazes, por isso, de lhes fornecer solu=E7=F5es para os seus problemas, n=E3o solu=E7=F5es para = um problema que, por acaso, ele n=E3o tem. Acredito que daqui a 10 anos estaremos (como sociedade) a pensar nos computadores como ferramentas e como nos podem servir. E n=E3o a gastar fortunas, como se faz hoje, em gigantescos pisa-papeis electr=F3nicos. Estou curioso para ver quanto tempo vai demorar at=E9 me arrepender de ter escrito esta mensagem :). --=20 Joao Miguel Neves --=-KBOkbv5ju7mMHKuw3ZWO Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8RhAsGFkMfesLN9wRAgN5AJ96rTQ22HO0XaTxQU8CUK2DSes8/QCfb6Yl ZUjbxJv1JQY7TeadttQwtxI= =L2DA -----END PGP SIGNATURE----- --=-KBOkbv5ju7mMHKuw3ZWO-- From strange arroba nsk.yi.org Wed Jan 16 23:40:24 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Wed, 16 Jan 2002 23:40:24 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <02011623194601.01234@elektrum.eris.pt>; from aife@netvisao.pt on Wed, Jan 16, 2002 at 11:19:46PM -0500 References: <02011623194601.01234@elektrum.eris.pt> Message-ID: <20020116234024.A5629@nsk.yi.org> N=E3o acho muita piada a esse sacril=E9gio todo.... E para clarificar: dogma =E9 um princ=EDpio aceite como verdadeiro sem di= scuss=E3o ou exame cr=EDtico, e enquanto que o aparecimento de Maria, a sua assun=E7= =E3o, a trindade, e outros s=E3o dogmas, a ressurrei=E7=E3o de Cristo n=E3o o =E9. E pessoalmente convido todos os que pertencem a uma religi=E3o dogm=E1tic= a a reverem a sua cren=E7a. Cumps Luciano Rocha --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From nuno.leitao arroba idl-bt.com Thu Jan 17 00:07:13 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Thu, 17 Jan 2002 00:07:13 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: =20 Li o teu e-mail com interesse, e embora tenha feito unsubscribe da = lista ANSOL nao posso deixar de responder. >tenha mais origem na tenta=E7=E3o de institui=E7=F5es acad=E9micas de = (tantas >vezes =E0 custa de dinheiros p=FAblicos) arranjar mais uma fonte de >dinheiro. Curiosamente sugeri um artigo no Gildot 'a 5 minutos atras sobre = isto. >Acho que vale a pena chamar a aten=E7=E3o do Nuno Leit=E3o para que, = ao >sugerir aos outros que eles n=E3o conhecem a realidade do software, = ele >n=E3o aparente desconhecer boa parte dela tamb=E9m. Nao sugeri nada. Apenas referi uma opiniao que desenvolvi ao longo de = 5 anos de experiencia profissional com empresas comerciais de grande = escala (MCI-WorldCom, Sprint, British Telecom e Vodafone entre outras) ao = nivel de desenvolvimento de software e integracao de sistemas. >Isto porque acho que conhece alguma hist=F3ria do campo suficiente = para=20 >perceber como a vis=E3o escrita e sublinhada de > > *imposs=EDveis* de criar > >(com base no grau de complexidade) est=E1 j=E1 ultrapassada. Nao concordo. Existe (e existira' sempre) projectos de software cuja complexidade nao se adapta bem ao modelo de desenvolvimento = 'open-source' onde este desenvolvimento e' feito de uma forma descentralizada.=20 E' devido a esta complexidade que existem processos de = desenvolvimento de software como o RUP (http://www.rational.com) e o Prince2 (http://www.prince2.com) -- estes existem para ajudar no = desenvolvimento de projectos de grande escala por forma a minimizar a "desorganizacao" = inerente a qualquer projecto de software. >N=E3o o digo quanto aos "intuitos comerciais", j=E1 que as = motiva=E7=F5es para >escrever software livre podem ser de muitos tipos, at=E9 comerciais, = mas >por supor que queria referir-se, com "comercial", a software >n=E3o-livre. Quando falo em software comercial refiro-me a software proprietario. > Quando fui vendo as palavras "imposs=EDvel" e "utopia" >lembrei-me das 1517 packages instaladas neste "modesto" computador >para uso pessoal, 1517 entre as 8333 packages Debian que podia >escolher neste momento, a esmagadora maioria das quais com licen=E7a >estritamente livre. =20 Sim -- mas deves considerar que muitos (pelo menos os mais = importantes) desses packages teem sido desenvolvidos ao longo de *muitos* anos -- o = GCC por exemplo ja' tem 13 anos, o emacs e' ainda mais antigo enquanto o = kernel Linux faz 10 anos em breve (se nao me engano). Certo software comercial (nao estou a falar de M$ Windows) nao pode evoluir desta forma, e precisa de periodos de desenvolvimento muito = mais rapidos (e.g., Geneva -- o meu exemplo original) -- para atingir isto = sao necessarios investimentos financeiros e pessoais significativos -- e = como deves compreender, isto apenas e' feito se for possivel ter tambem um retorno financeiro consideravel -- e' por esta razao que o software proprietario existe, e nao por egoismo das empresas que o produzem. >=C9 verdade que alguns destes programas podem ser >vistos como software simples desenvolvido a um n=EDvel mais "amador", >que alguma imprensa gosta de real=E7ar quando fala de software livre, >mas de forma alguma isso me parece ser o mais representativo do = n=EDvel >de qualidade e complexidade dominante na paisagem de software livre. Concordo plenamente com o nivel de qualidade. Concordo de tal forma = que, por exemplo, este ano ajudei a introduzir o Linux na British Telecom -- = com tal sucesso que de 0 instancias, a BT neste momento corre cerca de 400 servidores de acesso publico em Linux (e FreeBSD) -- isto em apenas 7 meses!! >=C9 que se se achar razo=E1veis as estimativas em, por exemplo, > > http://www.dwheeler.com/sloc/redhat71-v1/redhat71sloc.html > >e se software deste valor e grau de complexidade =E9 *imposs=EDvel* de >aparecer como apareceu, estou a trabalhar diariamente com uma >alucina=E7=E3o. Interpretaste-me mal. Dando como exemplo o valor de $1 biliao que e' referido no site acima como o custo de desenvolvimento do RedHat 7.1. = Este valor deve ser diluido ao longo do periodo total de desenvolvimento e melhoria do software referido (e nao o desenvolvimento pontual do = produto, que levou alguns meses 'a RedHat) -- se considerarmos 7 anos como idade media de cada package individual (~120 milhoes/ano) entao o valor nao = e' tao impressionante como isso quando consideramos que o desenvolvimento do Solaris8 (em ~1.5 anos) representou um investimento total da Sun de = cerca de 700 milhoes de USD -- como deves imaginar investir 700 milhoes de USD = num produto e' um risco enorme, e a empresa em questao tem o direito de salvaguardar este investimento. Caso contrario nao estou a ver qual a motivacao que estas empresas teem em desenvolver software desta complexidade. >N=E3o vejo raz=F5es de princ=EDpio nem exemplos hist=F3ricos para se = dizer que >software propriet=E1rio =E9 melhor do que livre. Eu nao disse que um ou outro sao melhores -- disse sim que algum = software nao se adapta bem a software livre pois tem um nivel de complexidade e = um tempo de desenvolvimento que nao se adaptam a um esforco = descentralizado de desenvolvimento. >Bom e mau trabalho t=E9cnico pode existir de ambos os lados. Quanto=20 >ao "apropriado" do ponto de vista de quem quer resolver um problema a >curto prazo, a diferen=E7a essencial parece estar, num dado momento, = na=20 >exist=EAncia ou n=E3o de solu=E7=F5es j=E1 preparadas de um ou do = outro tipo. Exacto! >Em diversidade e quantidade, especialmente em certos ramos, falta = ainda=20 >produzir muitas solu=E7=F5es livres, mas quanto =E0 qualidade = pessoalmente=20 >sinto o contr=E1rio do que parece ser um lugar comum: quando existem=20 >solu=E7=F5es amadurecidas de ambos os tipos, tenho percebido=20 >sistematicamente o software livre como mais fi=E1vel do que o=20 >correspondente n=E3o-livre. Se calhar dizes isto porque nao usaste a um nivel suficiente algum software proprietario que eu consideraria de extrema qualidade, mas nao = vale a pena discutir isto. Best Regards, --Nuno Leitao. From jmce arroba artenumerica.com Thu Jan 17 00:47:02 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Thu, 17 Jan 2002 00:47:02 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> Message-ID: <20020117004702.GC1548@artenumerica.com> Quem está fechado sobre si próprio, quem parece desconhecer o mundo, e quem acredita em utopias? Liberdade *e* poder? Sim, e depois?. Para clarificar: uso abaixo a expressão "legítimo" no sentido de "em acordo com alguns princípios fundamentais que cada um aceite" (não no sentido estrito de "legal", mas num sentido que até possa ser subjectivo). Acho que poucos precisarão de... explicações sobre algumas relações entre liberdades e poderes. Quando como frango, estou a exercer não só a minha liberdade de comer frango, mas também, indirectamente, um poder sobre aquele frango específico que alguém matou para mim e mais em geral sobre o maciçamente maltrado grupo social dos galináceos (já que havendo procura de mim e de muitos outros, alguém trata de arranjar oferta reproduzindo-os e criando-os da forma mais lucrativa). Eu vou comendo frango, por achar legítimo comer frango mesmo que não concorde com tudo o que fazem com eles, outros não comem porque à luz do quadro de "opressão do frango", da saúde pública ou de outra ideia qualquer não o acham correcto. Legalmente (e, acho eu, legitimamente) não me podem forçar directamente a deixar de o comer mas podem defender as respectivas opiniões e tentar convencer-me delas. Se eu acabar por concordar posso aceitar eu próprio que comê-los não é legítimo. Se a maioria da população concordar, pode acabar por me impedir de os comer. Se eu aceitar as decisões democráticas posso achar que devo mesmo deixar de os comer. Se eu achar que apesar de democráticas as decisões violam a minha consciência posso tentar fugir para outro lado ou acabar por violar a lei. Bom, mas esta não é uma lista sobre aves de capoeira nem, acho, sobre fábulas e utopias. As liberdades e poderes de que aqui se fala, dos lados dos autores e utilizadores, constituem para mim um assunto muito mais importante, no momento, do que a postura ideológica face ao consumo de frango. Isto porque o que está em causa é o alcance *prático*, no nosso dia-a-dia, das liberdades/poderes de uns nas liberdades dos outros num campo cujo impacto está longe de ser desprezável, sendo esses uns e outros *pessoas* (e empresas), e por causa da situação efectiva actual, não por causa de uma utopia vaga e "académica". * João Mário Miranda [2002-01-16 21:29 +0000]: > > 2. Que parte de "escolher uma qualquer licenc,a de software e' usufruir > > de um poder sobre os outros, nao da sua liberdade propria" e que nao > > entendeste? > > Essa frase é uma falácia. Pressupõe que o exercicio de poder não é um > exercicio legítimo de liberdade. Escolher uma licença é o exercicio de > um poder e uma liberdade. Não há nenhuma contradição entre uma coisa > e outra. Limitar a escolha de uma licença é um exercicio de coacção. > Escolher o tipo de licença é tão exercicio de poder como escolher o > preço do software. Os jogos de palavras podem ser argutos, mas os raciocínios que ficam pelas palavras e esquecem a realidade fechando-se sobre si próprios também podem suportar falácias. Talvez tudo dependa dos actos que o João considera "exercício legítimo". Mesmo ficando pelas palavras e indo para uma situação hipotética, eu podia nem precisar de sair deste nível simplista dizendo que, se a maioria defendesse a limitação da escolha de licenças (note-se, a propósito, que são muito mais os consumidores do que os detentores de """propriedade intelectual"""), expressasse essa ideia através do voto, e mais tarde o poder eleito transformasse isso em lei: 1. os votantes teriam exercido a sua liberdade (e poder) no acto legítimo de votar; 2. os governantes teriam exercido a sua liberdade (e poder) no acto legítimo de legislar sobre as licenças; 3. o João seria "coagido" para não escolher licenças diferentes das permitidas, e *então* seria difícil convencer um tribunal de que escolher irrestritamente a licença é um "exercício legítimo de liberdade". Talvez um juíz lhe chamasse antes um "exercício de coacção", visto à luz do que foi deliberado no âmbito de um "exercício de liberdade" dos outros. Curiosamente, o João e outros continuam a falar como se o passo 2. acima nunca tivesse acontecido e todos os exercícios de liberdade/poder dos autores/editoras fossem *já agora* não só "legítimos" (o que pode ser uma questão de opinião) mas também *legais* (o que em cada momento depende da realidade (portuguesmente ignorada) das leis). Ora esse passo não é hipotético. Já aconteceu. Para cada uma dos objectos normalmente misturados por simplificação (grosseira) na expressão "propriedade intelectual", há regras em vigor segundo as quais nem todas as limitações que venham à cabeça do detentor da "propriedade" (original ou em segunda mão) são legalmente suportadas. Suponho que o João pode registar as marcas "Explicações" (ou talvez não, se for para algo relacionado com as ditas...) ou "Zalfrumbolik", mas não pode impedir abertura de uma sapataria com esse nome, a não ser que use a marca nesse ramo também. O João não pode também, depois de escrever um livro que considera abolutamente genial, publicar o livro e obrigar todos os leitores a respeitar os direitos para além do período legalmente estabelecido em cada momento (infelizmente a aumentar) ou impedir uma biblioteca dos Olivais de a disponibilizar ao público sem lhe pagar taxa todos os meses. Isto porque (até agora, pelo menos) quem legislou achou que NEM TODOS os exercícios de liberdade/poder por parte de um autor ou sucessor ou editor seriam legítimos ou no melhor interesse da sociedade. Em última análise são os nossos sistemas de valores que nos fazem dizer o que achamos legítimo, independentemente do que está legislado. Na melhor das hipóteses, admitindo que o João não se está completamente nas tintas para o resto do mundo nem para as acções que o resto do mundo pode exercer sobre ele, resta-me supor que o João ache que num quadro de licenciamento irrestrito (mais irrestrito ainda do que agora, parece) o sistema se ajustará automagicamente com benefícios para todas as partes e sem irreversibilidades de longa duração. Nesse caso talvez o João nos possa explicar se acha que a situação está a melhorar ou vai melhorar neste domínio, já que as liberdades de exercer poder têm sido agora preferencialmente atribuídas ao lado dos autores (talvez) e editores (certamente). Já vi o João criticar o DMCA, e no entanto o DMCA pode ser visto como perfeitamente lógico à base das liberdades que o João parece considerar serem legítimas para os criadores. Já vi o João promover conteúdos abertos e ao mesmo tempo defender exactamente as liberdades e poderes que permitirão constranger cada vez mais aquilo que um autor pode escrever, ao ponto de redefinir o que é legítimo fazer-se numa biblioteca pública e os *factos* que se podem relatar em segunda mão. E afinal, se eu fosse o "dono" de todo o arquivo fotográfico da Corbis, não devia ter eu a liberdade para exercer poder sobre os criadores de enciclopédias e as bibliotecas que as compram para receber dinheiro por cada consulta de uma foto do meu arquivo? E se o João não nos conseguir explicar como tudo vai acabar em bem com toda essa liberdade para o poder, apesar da triste paisagem actual, posso então usar também a etiqueta "utopia"? É que se há utopia que nos dava jeito que funcionasse agorinha (mas temo que não funcione) é essa, porque neste momento e até onde a vista alcança não vejo perigo de que os programadores venham a ser submetidos a uma suposta "lei GPL", mas sim a algo completamente oposto e com efeitos de (chamemos-lhe) coacção muito mais dramáticos sobre todas as partes envolvidas, excepto sobre um grupo fortemente minoritário com poder económico fortemente dominante. Apenas uns poucos com poder num mundo em que todos teriam, por princípio, a liberdade. E, caso alguém não tenha notado, não estamos a falar da relação liberdade/poder para comprar iates. A propósito, se alguém nesta lista trabalha com ou desenvolve software de computação gráfica (ou simplesmente gosta da liberdade de usar grafismo 3D em Linux), gostaria de saber como está o vosso medidor de liberdade/poder pessoal sabendo que a MS comprou boa parte das patentes de computação gráfica 3D da SGI: http://www.theregister.co.uk/content/54/23708.html From jmiranda arroba explicacoes.com Thu Jan 17 01:09:11 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Thu, 17 Jan 2002 01:09:11 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende References: <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <20020117004702.GC1548@artenumerica.com> Message-ID: <3C462437.2CF2E096@explicacoes.com> JMCE, Repara que a minha guerra n=E3o chega aos detalhes da tua. Estou perfeitamente disposto a aceitar limita=E7=F5es aos direitos de autor. A minha critica ao DMCA n=E3o =E9 ao n=EDvel dos direitos que d=E1 aos autores, mas ao n=EDvel das proibi=E7=F5es que violam a liberdade de express=E3o. O facto de eu promover e contribuir para conteudos = livres n=E3o me impede de reconhecer o direito a outros de fazerem o que entenderem. De facto, n=F3s concordamos em muitas coisas e as diverg=EAncias que temos n=E3o valem uma guerra. N=E3o valem uma guerra porque est=E3o longe de ter efeitos pr=E1ticos. =C9 pouco prov=E1vel que os autores percam direitos nos pr=F3ximos anos, e por = isso eu n=E3o tenho que me preocupar com isso. E eu estou disposto a = concordar contigo sempre que os autores procurem ganhar mais = direitos do que os que t=EAm. Por isso, acho que podemos chegar a um compromisso e lutar em conjunto por aquilo que pode ser mudado nos pr=F3ximos tempos. = -- = jo=E3o http://www.nonio.com J M Cerqueira Esteves wrote: > = > Quem est=E1 fechado sobre si pr=F3prio, quem parece desconhecer o mundo= , e > quem acredita em utopias? From jmce arroba artenumerica.com Thu Jan 17 01:18:34 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Thu, 17 Jan 2002 01:18:34 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <20020117011834.GD1548@artenumerica.com> * nuno.leitao@idl-bt.com [2002-01-17 00:07 +0000]: > Nao concordo. Existe (e existira' sempre) projectos de software cuja > complexidade nao se adapta bem ao modelo de desenvolvimento 'open-source' > onde este desenvolvimento e' feito de uma forma descentralizada. Naturalmente, não acredito que do ponto de vista humano ou técnico tudo seja igualmente fácil. Desenvolver e distribuir segundo um modelo livre é o ideal, mas acredito que possa ser bastante difícil acontecer espontaneamente durante muito tempo em certos campos. Naturalmente não vou dizer sem fundamento que *é factível de certeza* no mundo actual, muito menos a curto prazo. O que não quer dizer que o deixe de defender nos objectivos e nas práticas. Estou consciente de algumas dificuldades com software do que tens mencionado, como com a preparação de jogos (boa parte deles com tarefas indo muito além do software) e outros programas que embora não muito extensivos são extremamente especializados e precisam de muito mais tipos de perícia do que apenas a dos programadores. Por outro lado, ainda pelo facto de software livre poder ser software comercial, e apesar da consciência de como a liberdade baixa os preços, acho que pode haver algumas surpresas nos próximos anos. Sei que fui já surpreendido com toda a activade nas interfaces gráficas livres para "desktop"... > >Em diversidade e quantidade, especialmente em certos ramos, falta ainda > >produzir muitas soluções livres, mas quanto à qualidade pessoalmente > >sinto o contrário do que parece ser um lugar comum: quando existem > >soluções amadurecidas de ambos os tipos, tenho percebido > >sistematicamente o software livre como mais fiável do que o > >correspondente não-livre. > > Se calhar dizes isto porque nao usaste a um nivel suficiente algum > software proprietario que eu consideraria de extrema qualidade, mas nao vale > a pena discutir isto. É verdade. Eu falava da minha experiência limitada com ferramentas que considero de uso "comum" (sistemas operativos, compiladores, interpretadores, sistemas de processamento de texto, ...) e não tive grande contacto com produtos proprietários especializados de topo de gama (excepto, por exemplo, um ou outro de visualização científica ou alguns compiladores em sistemas Unix), mas acredito que haja também software proprietário tecnicamente muito bom sem nada a ver com o nível de fiabilidade de produtos de consumo de massas como os da MS. Mesmo assim talvez essa "gama" de produtos onde eu achei normalmente mais qualidade ao software livre tenha um impacto mais generalizado na sociedade pela extensão do seu uso. From rms arroba multicert.com Fri Jan 18 01:33:50 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: Fri, 18 Jan 2002 01:33:50 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende Message-ID: <20020118013350.B19152@multicert.com> --p4qYPpj5QlsIQJ0K Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable > On 16 Jan 2002, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > H=E1 pontos de vista diferentes dentro da ANSOL ? Sim, e sempre haver= =E1. > > Essa ser=E1 a nossa for=E7a e a nossa fraqueza. O que importa =E9 se > > conseguimos arranjar um ponto em comum que nos permita trabalhar em > > conjunto. =C9 poss=EDvel e desej=E1vel. On 16 Jan 2002, Antonio Jose Coutinho wrote: >Confesso que tenho algum temor que n=E3o seja bem assim. >No espa=E7o de poucos dias j=E1 vimos aqui pessoas serem >convidadas "a repensar se as suas ideias se enquadram na ANSOL" >ou a "formar outra associa=E7=E3o", s=F3 por exprimirem ideias... A liberdade de expressao e a democracia funcionam a base de celulas. Certas celulas agregam-se para transmitir ideias a uma voz. As vezes ha discussoes de opinioes divergentes, e natural. Mas quando elementos propoem consistentemente comportamentos para a celula que sao contrarios a sua natureza estipulada, estao a aumentar a razao sinal/ruido. Nestas alturas o que e provavelmente mais correcto fazer e' formar uma nova celula. Por exemplo, acho mal e anti-democratico o que aconteceu com o PRN. Provavelmente os partidos politicos deveriam ter de apresentar periodicamente (5 anos? 10?) um abaixo assinado semelhante ao necessario para a sua formacao. Mas isso sao outros 500 paus... Tendo em conta que o objectivo da ANSOL nao e certamente defender o software livre com meia duzia de vozes, ha-que se obter concensos, mas ha principios que nao podem ser abdicados: nao se pode ser defensor nos dias pares e conformista (na melhor das hipoteses) nos dias impares. Se alguem quer que a sua celula transmita uma opiniao conflituosa com os objectivos da celula, o melhor que tem a fazer (em especial concordancia com os valores democraticos) e formar a sua celula. O que esteve aqui em discussao foi derivado da proposta para um comunicado da ANSOL, e numa situacao destas nao se pode fazer a menor concessao a principios activos que desrespeitem, directa ou indirectamente, os seus estatutos. > Ent=E3o pergunto aos fundadores da ANSOL: qual =E9 o dogma? Embora nao no papel por nao me ter sido conveniente a deslocacao, e entendendo por dogma os principios pelos quais se deve regir a ANSOL, gostaria de poder dar o meu palpite: C.1, A.1 (Denomina=E7=E3o e natureza da Associa=E7=E3o) C.1, A.3 (Finalidades) > Voltando =E0s nossas quest=F5es: ser=E1 que uma pessoa tem o direito de > escrever software propriet=E1rio? > Admito que o Stallman ache que n=E3o, que todos os membros da FSF achem > que n=E3o e que 99.9% dos membros da ANSOL achem que n=E3o. Mas a pergunta > que fa=E7o =E9 a seguinte: poder=E1 algu=E9m achar que sim e mesmo assim > pertencer =E0 ANSOL? =C9 dogma? Nao somos uma religiao. Eu acho que uma pessoa nessas condicoes pode perfeitamente pertencer a ANSOL. Pertencer a orgaos directivos da ANSOL e representa-la? Acho que uma a pessoa seria e sem mas intencoes compreendera porque e que a minha opiniao e NAO. > Do mesmo modo, n=E3o concordo com o sofware propriet=E1rio, mas defendo "= at=E9 > =E0 morte" o direito de algu=E9m o produzir e vender. Como ja se tentou varias vezes fazer entender, esse "direito" e na realidade uma forma de poder sobre os outros: somos nos que estamos a limitar a liberdade dos outros. A liberdade diz respeito a pessoa em causa, e termina quando infringe com a liberdade dos outros. E por isso que podemos criticar quem nao coopera: estamos a usufruir da liberdade de expressao. Isto terminaria no momento exacto em que de critica passassemos a querer forcar alguem a faze-lo sob coacao, por exemplo. Hugs, rms --p4qYPpj5QlsIQJ0K Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQE8R3t+o+C50no0+t4RAq6nAKCJPTFpGESMA2LMlcAwsfGW9KDuCwCdEezR zVL3VeH3dl/Prfhne3KdGmo= =LqmT -----END PGP SIGNATURE----- --p4qYPpj5QlsIQJ0K-- From jmiranda arroba explicacoes.com Thu Jan 17 02:20:04 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Thu, 17 Jan 2002 02:20:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende References: <20020118013350.B19152@multicert.com> Message-ID: <3C4634D4.23217829@explicacoes.com> Rui Miguel Seabra wrote: > E por isso que podemos criticar quem nao coopera: estamos a usufruir da= > liberdade de expressao. Isto terminaria no momento exacto em que de > critica passassemos a querer forcar alguem a faze-lo sob coacao, por > exemplo. Acho que toda a gente que tem escrito para a lista concorda com isso. O que parece dividir as pessoas =E9 se a ANSOL deve reconhecer o = direito de um autor escrever software propriet=E1rio. Acho que h=E1 pesso= as = que pensam que sim e pessoas que pensam que n=E3o. Fazer campanha para = ilegalizar as licen=E7as propriet=E1rias =E9 diferente de tentar convence= r = os autores, porque passa por utilizar a for=E7a do estado para impor a = vontade. E isso j=E1 passa a ser coa=E7=E3o. Fazer press=E3o para ilegalizar as licen=E7as propriet=E1rias =E9 um obje= ctivo irrealista no futuro pr=F3ximo e que ainda por cima contribui para = dividir pessoas que concordam entre si. N=E3o devia ser considerado = essencial por quem o defende nesta fase. Portugal n=E3o =E9 um pa=EDs assim t=E3o grande em que haja muito espa=E7= o = para ideias radicais, nem somos assim tantos que nos possamos dar a esse luxo da separa=E7=E3o de c=E9lulas. As associa=E7=F5es t=EAm que s= e basear em compromissos. Penso que pode estar a haver aqui uma confus=E3o na defini=E7=E3o de = posi=E7=F5es. Mesmo os teus emails s=E3o um bocado amb=EDguos. A ANSOL = pode perfeitamente ser contra a utiliza=E7=E3o de licen=E7as propriet=E1r= ias. =C9 preciso =E9 definir o que =E9 que isso significa. Significa tentar = mudar a lei para proibir licen=E7as propriet=E1rias? Significa tentar convencer os autores a n=E3o as usar? Significa emitir comunicados = a dizer que as licen=E7as propriet=E1rias s=E3o imorais? E quais destas = posi=E7=F5es s=E3o absolutamente essenciais e quais s=E3o as que n=E3o s=E3= o? -- = jo=E3o http://www.nonio.com From rlopes arroba ipb.pt Thu Jan 17 10:19:24 2002 From: rlopes arroba ipb.pt (RP) Date: Thu, 17 Jan 2002 10:19:24 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <1011218338.574.0.camel@casa> References: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> Message-ID: <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> At 21:58 16-01-2002 +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: >Para dar outro exemplo, na segunda-feira descreveram-me o caso de um >programador portugu=EAs que lan=E7ou um programa (ou biblioteca, agora n=E3= o >tenho a certeza) em GPL. Foi-lhe pedido por v=E1rias pessoas para mudar a >licen=E7a para LGPL, para poderem usar o c=F3digo em aplica=E7=F5es >propriet=E1rias. A minha sugest=E3o foi de que vendesse a essas pessoas uma >vers=E3o com a licen=E7a que essas pessoas quisessem. Desta forma quem quer >desenvolver uma licen=E7a propriet=E1ria est=E1 a pagar por isso e a= suportar >o desenvolvimento de Software Livre. Penso que o programador sou eu e a biblioteca =E9 a AgentAPI=20 (http://nms.estig.ipb.pt/)... :) Calha bem que o assunto "veio =E0 baila" porque tenho mais algumas quest=F5e= s a=20 colocar, sem querer abusar... ;) 1. Desde que o c=F3digo seja produzido =FAnica e e excusivamente por mim,=20 posso, em qualquer altura modificar a licensa? No caso de haver=20 contribui=E7=F5es por parte de outros programadores, ser=E1 l=EDcito= modificar a=20 licensa sem expressa autoriza=E7=E3o daqueles? 2. Sendo eu professor (em exclusividade) n=E3o posso, pessoalmente, cobrar= =20 qualquer tipo de $$$ pelo trabalho desenvolvido, pelo que o meu interesse=20 recai apenas sobre o desenvolvimento de uma =E1rea que, no meu entender,= est=E1=20 bastante esquecida no seio da comunidade open source. Por este motivo,=20 enveredei, desde in=EDcio pelo GPL (e n=E3o pelo LGPL). Posso, no entanto,= =20 conceder vers=F5es LGPL a algumas empresas com quem possa negociar=20 "contrapartidas"? Desta forma vou estar a assegurar a continua=E7=E3o da=20 biblioteca como open e conseguindo um meio de apoio extra GPL... isto=20 parece, no entanto, um pouco rebuscado relativamente =E0 opini=E3o do= Stallman: "Proprietary software developers have the advantage of money; free software= =20 developers need to make advantages for each other. Using the ordinary GPL=20 for a library gives free software developers an advantage over proprietary= =20 developers: a library that they can use, while proprietary developers=20 cannot use it. " 3. Sem querer alongar demais a discuss=E3o, tenho tamb=E9m uma especula=E7= =E3o que=20 foi levantada por uma pessoa com quem tenho discutido assuntos relacionados= =20 com GPL e que pertence a uma empresa de desenvolvimento de sw extremamente= =20 fechado (o p=F3lo oposto). Ele defende que, se o mundo idealmente, seguisse a corrente de=20 desenvolvimento open source, o que aconteceria seria uma exagerada=20 peolifera=E7=E3o de "vendedores" em detrimento de programadores... Eu=20 desenvolvo um produto, que coloco =E0 venda com a licensa GPL. O meu=20 concorrente obt=E9m as sources e adiciona funcionalidade, eu fa=E7o, de= seguida=20 o mesmo... portanto, vai estar a ser comercializado um produto igual por=20 n++ concorrentes, que ter=E3o de fazer algo para ganhar a vida - vender da= =20 melhor maneira poss=EDvel, uma vez que o produto =E9 o mesmo... o que acham? 4. Na minha institui=E7=E3o de ensino, =E9 h=E1bito realizar uma semana= dedicada =E0s=20 engenharias, sendo um dos dias dedicado =E0 Engenharia Inform=E1tica. Como= =20 estou a organizar este evento juntamente com outras pessoas, gostaria de=20 saber qual =E9 a viabilidade de ter algum representante da ANSOL para fazer= =20 uma pequena palestra de esclarecimento e sensibiliza=E7=E3o para o sw livre= no=20 seio dos nossos alunos. Em princ=EDpio, esta semana ser=E1 em Maio. Cumprimentos e continuem com o excelente trabalho. Rui Pedro From rms arroba multicert.com Thu Jan 17 10:58:35 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 17 Jan 2002 10:58:35 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende In-Reply-To: <3C4634D4.23217829@explicacoes.com> References: <20020118013350.B19152@multicert.com> <3C4634D4.23217829@explicacoes.com> Message-ID: <1011265115.5513.167.camel@greymalkin> --=-ZeVleAy55KuaQV8bzEmp Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, 2002-01-17 at 02:20, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > O que parece dividir as pessoas =E9 se a ANSOL deve reconhecer o=20 > direito de um autor escrever software propriet=E1rio. Acho que h=E1 pesso= as=20 > que pensam que sim e pessoas que pensam que n=E3o. Fazer campanha para=20 > ilegalizar as licen=E7as propriet=E1rias =E9 diferente de tentar convence= r=20 > os autores, porque passa por utilizar a for=E7a do estado para impor a=20 > vontade. E isso j=E1 passa a ser coa=E7=E3o. 1) desde que o software nao seja distribuido (interno a uma empresa, etc) estou-me pouco borrifando para se e livre ou nao. 2) lancar software proprietario para fora, para alem de nao ser livre, e desrespeito ao consumidor: afinal na comida as empresas sao obrigadas a colocar os ingredientes, por exemplo. > Fazer press=E3o para ilegalizar as licen=E7as propriet=E1rias =E9 um obje= ctivo > irrealista no futuro pr=F3ximo e que ainda por cima contribui para=20 > dividir pessoas que concordam entre si. N=E3o devia ser considerado=20 > essencial por quem o defende nesta fase. 3) e objectivo da ANSOL fazer pressao para que nao surjam leis que impecam o software livre, e para que surjam leis que apoiem o Software Livre. Fazer a leitura de que queremos fazer pressao para ilegalizar as licen=E7as propriet=E1rias, e algo que so pode surgir dos desejos intimos e reprimidos de quem exprime essa ideia. > Portugal n=E3o =E9 um pa=EDs assim t=E3o grande em que haja muito espa=E7= o=20 > para ideias radicais, nem somos assim tantos que nos possamos dar > a esse luxo da separa=E7=E3o de c=E9lulas. As associa=E7=F5es t=EAm que s= e basear > em compromissos. Quais e que sao radicas? Podes comecar a enumerar uma por uma ja agora? > Penso que pode estar a haver aqui uma confus=E3o na defini=E7=E3o de=20 > posi=E7=F5es. Mesmo os teus emails s=E3o um bocado amb=EDguos. A ANSOL=20 > pode perfeitamente ser contra a utiliza=E7=E3o de licen=E7as propriet=E1r= ias. > =C9 preciso =E9 definir o que =E9 que isso significa. Significa tentar=20 > mudar a lei para proibir licen=E7as propriet=E1rias? Significa tentar > convencer os autores a n=E3o as usar? Significa emitir comunicados=20 > a dizer que as licen=E7as propriet=E1rias s=E3o imorais? E quais destas=20 > posi=E7=F5es s=E3o absolutamente essenciais e quais s=E3o as que n=E3o s= =E3o? Joao, a ANSOL nao tem desejo de lutar pela negativa. A historia ditara quem tem razao. Queremos e impedir que outros lutem pela negativa, e gostariamos de ver medidas governamentais para nos proteger. Acho que a confusao so pode estar em ti. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-ZeVleAy55KuaQV8bzEmp Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rq5bo+C50no0+t4RAkVyAJsGR9pXpjf9vfYwPEci8yQlf3d8QgCfd4wV WBvKEUI3/I4emO0aFooBX4Y= =V+hy -----END PGP SIGNATURE----- --=-ZeVleAy55KuaQV8bzEmp-- From rms arroba multicert.com Thu Jan 17 11:12:04 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 17 Jan 2002 11:12:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> References: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> Message-ID: <1011265924.5513.180.camel@greymalkin> --=-t9XHuA1jckEznYksjf1W Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, 2002-01-17 at 10:19, RP wrote: > 1. Desde que o c=F3digo seja produzido =FAnica e e excusivamente por mim,= =20 > posso, em qualquer altura modificar a licensa? No caso de haver=20 > contribui=E7=F5es por parte de outros programadores, ser=E1 l=EDcito modi= ficar a=20 > licensa sem expressa autoriza=E7=E3o daqueles? Se for unicamente desenvolvido por ti, podes sempre mudar a licenca. Contudo, a licensa e irrevogavel. Ou seja: se libertaste como GNU GPL o xpto-1.0, nao podes forcar ninguem que tenha obtido o codigo a deixar de o usar sob a GNU GPL. Contudo, a versao seguinte: xpto-1.1 ja pode ser libertada sob uma licensa proprietaria. Provavelmente dias depois surge o freexpto-1.1 que e um derivado do xpto-1.0, tambem sob a GNU GPL, e calculo que o interesse no xpto-x va diminuindo gradualmente ate a extincao. Se aceitaste contribuicoes de outras pessoas, e elas nao te cederam os direitos de copyright sobre as alteracoes, entao nao e legitimo tornares o codigo delas proprietario. Se o quiseres fazer, teras de purgar o codigo das contribuicoes dadas de forma a que so fique o codigo desenvolvido por ti. > 2. Sendo eu professor (em exclusividade) n=E3o posso, pessoalmente, cobra= r=20 > qualquer tipo de $$$ pelo trabalho desenvolvido, pelo que o meu interesse= =20 > recai apenas sobre o desenvolvimento de uma =E1rea que, no meu entender, = est=E1=20 > bastante esquecida no seio da comunidade open source. Por este motivo,=20 > enveredei, desde in=EDcio pelo GPL (e n=E3o pelo LGPL). Posso, no entanto= ,=20 > conceder vers=F5es LGPL a algumas empresas com quem possa negociar=20 > "contrapartidas"? Desta forma vou estar a assegurar a continua=E7=E3o da=20 > biblioteca como open e conseguindo um meio de apoio extra GPL... isto=20 > parece, no entanto, um pouco rebuscado relativamente =E0 opini=E3o do Sta= llman: > "Proprietary software developers have the advantage of money; free softwa= re=20 > developers need to make advantages for each other. Using the ordinary GPL= =20 > for a library gives free software developers an advantage over proprietar= y=20 > developers: a library that they can use, while proprietary developers=20 > cannot use it. " Desde que nas condicoes acima... penso que e legitimo legalmente... mas nao e nada bom no ponto de vista da promocao do software livre. > 3. Sem querer alongar demais a discuss=E3o, tenho tamb=E9m uma especula= =E7=E3o que=20 > foi levantada por uma pessoa com quem tenho discutido assuntos relacionad= os=20 > com GPL e que pertence a uma empresa de desenvolvimento de sw extremament= e=20 > fechado (o p=F3lo oposto). > Ele defende que, se o mundo idealmente, seguisse a corrente de=20 > desenvolvimento open source, o que aconteceria seria uma exagerada=20 > peolifera=E7=E3o de "vendedores" em detrimento de programadores... Eu=20 > desenvolvo um produto, que coloco =E0 venda com a licensa GPL. O meu=20 > concorrente obt=E9m as sources e adiciona funcionalidade, eu fa=E7o, de s= eguida=20 > o mesmo... portanto, vai estar a ser comercializado um produto igual por=20 > n++ concorrentes, que ter=E3o de fazer algo para ganhar a vida - vender d= a=20 > melhor maneira poss=EDvel, uma vez que o produto =E9 o mesmo... o que ach= am? Penso que existe esse risco, mas isso e porque o pessoal do software proprietario esta habituado a fazer do software em si o modelo de negocio. Isso nao resulta muito bem com Software Livre. > 4. Na minha institui=E7=E3o de ensino, =E9 h=E1bito realizar uma semana d= edicada =E0s=20 > engenharias, sendo um dos dias dedicado =E0 Engenharia Inform=E1tica. Com= o=20 > estou a organizar este evento juntamente com outras pessoas, gostaria de=20 > saber qual =E9 a viabilidade de ter algum representante da ANSOL para faz= er=20 > uma pequena palestra de esclarecimento e sensibiliza=E7=E3o para o sw liv= re no=20 > seio dos nossos alunos. Em princ=EDpio, esta semana ser=E1 em Maio. Eia, alguem tem disponibilidade? A esta distancia nao posso afirmar com seguranca, mas em principio nao tenho. Por outro lado, reconheco aqui pessoas com muito melhor oracao do que eu. > Cumprimentos e continuem com o excelente trabalho. Obrigado, para ti tambem! :) Cumprimentos, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-t9XHuA1jckEznYksjf1W Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8RrGEo+C50no0+t4RArBQAKDchki0vV7KATOTKHyTeH9c7ncw3wCbBiEx TOzhMzM+LSpU8HISOwFseRA= =jb/X -----END PGP SIGNATURE----- --=-t9XHuA1jckEznYksjf1W-- From strange arroba nsk.yi.org Thu Jan 17 11:22:04 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Thu, 17 Jan 2002 11:22:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt>; from rlopes@ipb.pt on Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:24AM +0000 References: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011218338.574.0.camel@casa> <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> Message-ID: <20020117112204.A17306@nsk.yi.org> On Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:24AM +0000, RP wrote: > 1. Desde que o c=F3digo seja produzido =FAnica e e excusivamente por mi= m,=20 > posso, em qualquer altura modificar a licensa? No caso de haver=20 > contribui=E7=F5es por parte de outros programadores, ser=E1 l=EDcito mo= dificar a=20 > licensa sem expressa autoriza=E7=E3o daqueles? Sim, o programa continua teu, por isso podes distribu=ED-lo sob a ou as l= icen=E7as que quiseres. O que n=E3o podes fazer =E9 mudar de GPL para uma propriet=E1= ria, por exemplo, *e* querer anular a licen=E7a GPL actual. Ou seja, o que j=E1 lan=E7aste como GPL n=E3o pode deixar de existir por tua imposi=E7=E3o co= mo GPL. Mas podes distribu=ED-lo sob outras licen=E7as n=E3o-GPL. > 2. Sendo eu professor (em exclusividade) n=E3o posso, pessoalmente, cob= rar=20 > qualquer tipo de $$$ pelo trabalho desenvolvido, pelo que o meu interes= se=20 > recai apenas sobre o desenvolvimento de uma =E1rea que, no meu entender= , est=E1=20 > bastante esquecida no seio da comunidade open source. Por este motivo,=20 > enveredei, desde in=EDcio pelo GPL (e n=E3o pelo LGPL). Posso, no entan= to,=20 > conceder vers=F5es LGPL a algumas empresas com quem possa negociar=20 > "contrapartidas"? Que contrapartidas? N=E3o podes exigir =E0 empresa que liberte um produto= seu sob a GPL, para isso usarias a GPL e n=E3o a LGPL. Al=E9m disso, a empres= a a quem forneceres a biblioteca sob LGPL tem a obriga=E7=E3o de a fornecer= tamb=E9m como LGPL, incluindo o c=F3digo fonte. ( Da LGPL: http://www.gnu.org/licenses/lgpl.html: For example, if you distribute copies of the library, whether gratis or = for a fee, you must give the recipients all the rights that we gave you. You must make sure that they, too, receive or can get the source code. If yo= u link other code with the library, you must provide complete object files to the recipients, so that they can relink them with the library after making changes to the library and recompiling it. And you must show them these terms so they know their rights.=20 ) N=E3o conhe=E7o o estatuto de um professor, por isso n=E3o sei se n=E3o p= odendo exigir contrapartidas monet=E1rias podes exigir outro tipo de contraparti= das. Se puderes, podes ent=E3o fornecer a biblioteca como LGPL, mas n=E3o pode= s esperar que mais nenhuma empresa a use sem te dar contrapartidas. > 3. Sem querer alongar demais a discuss=E3o, tenho tamb=E9m uma especula= =E7=E3o que=20 > foi levantada por uma pessoa com quem tenho discutido assuntos relacion= ados=20 > com GPL e que pertence a uma empresa de desenvolvimento de sw extremame= nte=20 > fechado (o p=F3lo oposto). > Ele defende que, se o mundo idealmente, seguisse a corrente de=20 > desenvolvimento open source, o que aconteceria seria uma exagerada=20 > peolifera=E7=E3o de "vendedores" em detrimento de programadores... Eu=20 > desenvolvo um produto, que coloco =E0 venda com a licensa GPL. O meu=20 > concorrente obt=E9m as sources e adiciona funcionalidade, eu fa=E7o, de= seguida=20 > o mesmo... portanto, vai estar a ser comercializado um produto igual po= r=20 > n++ concorrentes, que ter=E3o de fazer algo para ganhar a vida - vender= da=20 > melhor maneira poss=EDvel, uma vez que o produto =E9 o mesmo... o que a= cham? Se "vender da melhor maneira possivel" significa vender o melhor suporte, concordo. :) > 4. Na minha institui=E7=E3o de ensino, =E9 h=E1bito realizar uma semana= dedicada =E0s=20 > engenharias, sendo um dos dias dedicado =E0 Engenharia Inform=E1tica. C= omo=20 > estou a organizar este evento juntamente com outras pessoas, gostaria d= e=20 > saber qual =E9 a viabilidade de ter algum representante da ANSOL para f= azer=20 > uma pequena palestra de esclarecimento e sensibiliza=E7=E3o para o sw l= ivre no=20 > seio dos nossos alunos. Em princ=EDpio, esta semana ser=E1 em Maio. Maio =E9 muuuuito longe... :) Cumps Luciano Rocha --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From villate arroba gnu.org Thu Jan 17 11:30:42 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Thu, 17 Jan 2002 11:30:42 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: <020d01c19ec4$9a61e4d0$81a788c1@morpheus>; from vd@paradigma.co.pt on Wed, Jan 16, 2002 at 07:32:22PM -0000 References: <020d01c19ec4$9a61e4d0$81a788c1@morpheus> Message-ID: <20020117113042.B3116@fe.up.pt> On Wed, Jan 16, 2002 at 07:32:22PM -0000, Vitor Domingos wrote: > Depois e por casualidade, reparei que ja' se deixou de discutir o ponto= essencial > que foi proposto. > Uma carta (simples, penso eu) para uma associacao que defende proprieda= de > intelectual e software proprietario. ... > Penso que deveria-se de elaborar uma lista de objectivos a que a associ= acao se > propoe. Nao so' dizendo que defende "software livre", mas sim enumerand= o os moldes, > campo de accao e como visa proteger ou incentivar o mesmo. >=20 > Nos meus pontos atras, foram referidos alguns que podem nao ser viaveis= de ser > colocados em carta inicial, mas certamente seriam bons para uma agenda = da reuniao a > que se propoem a realizar. >=20 > -- Boa ideia. Podemos juntar =E0 carta uma c=F3pia dos estatutos. Jaime From strange arroba nsk.yi.org Thu Jan 17 11:33:43 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Thu, 17 Jan 2002 11:33:43 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende In-Reply-To: <1011265115.5513.167.camel@greymalkin>; from rms@multicert.com on Thu, Jan 17, 2002 at 10:58:35AM +0000 References: <20020118013350.B19152@multicert.com> <3C4634D4.23217829@explicacoes.com> <1011265115.5513.167.camel@greymalkin> Message-ID: <20020117113343.B17306@nsk.yi.org> On Thu, Jan 17, 2002 at 10:58:35AM +0000, Rui Miguel Seabra wrote: > On Thu, 2002-01-17 at 02:20, Jo=E3o M=E1rio Miranda wrote: > 2) lancar software proprietario para fora, para alem de nao ser livre, = e > desrespeito ao consumidor: afinal na comida as empresas sao obrigadas a > colocar os ingredientes, por exemplo. Mas n=E3o s=E3o obrigados a darem-te a receita pormenorizada (a propor=E7= =E3o dos ingredientes, tempo de cozedura, RPMs da batedeira, etc.). Uma empresa no= rmal n=E3o te d=E1 nem =E9 obrigada a dar-te as informa=E7=F5es necess=E1rias = para refazeres os seus produtos, e no caso do software, para algumas empresas o seu prod= uto =E9 um programa que faz X ou Y ou X+Y, e n=E3o o c=F3digo fonte de um pro= grama que faz X ou Y ou X+Y, nem um programa que te permita facilmente mudar a = sua estrutura interna. > 3) e objectivo da ANSOL fazer pressao para que nao surjam leis que > impecam o software livre, e para que surjam leis que apoiem o Software > Livre. Concordo > Fazer a leitura de que queremos fazer pressao para ilegalizar as > licen=E7as propriet=E1rias, e algo que so pode surgir dos desejos intim= os e > reprimidos de quem exprime essa ideia. Se a exprime n=E3o a reprime. :) Mas intimamente n=E3o tenho o desejo de ilegalizar licen=E7as propriet=E1rias como tenho o desejo de que ningu=E9= m produza software propiet=E1rio. > Joao, a ANSOL nao tem desejo de lutar pela negativa. A historia ditara > quem tem razao. Queremos e impedir que outros lutem pela negativa, e > gostariamos de ver medidas governamentais para nos proteger. Medidas governamentais j=E1 existem, o problema actual =E9 a poss=EDvel i= legalidade da GPL em Portugal e de algumas directivas comunit=E1rias que v=E3o contr= a essas medidas legais. Cumps Luciano Rocha --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From nuno.leitao arroba idl-bt.com Thu Jan 17 10:33:12 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Thu, 17 Jan 2002 10:33:12 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: Viva, =20 >> Se calhar dizes isto porque nao usaste a um nivel suficiente algum >> software proprietario que eu consideraria de extrema qualidade, mas >>nao vale a pena discutir isto. > >=C9 verdade. Eu falava da minha experi=EAncia limitada com = ferramentas >que considero de uso "comum" (sistemas operativos, compiladores, >interpretadores, sistemas de processamento de texto, ...) e n=E3o tive >grande contacto com produtos propriet=E1rios especializados de topo de >gama (excepto, por exemplo, um ou outro de visualiza=E7=E3o = cient=EDfica ou >alguns compiladores em sistemas Unix), mas acredito que haja tamb=E9m >software propriet=E1rio tecnicamente muito bom sem nada a ver com o >n=EDvel de fiabilidade de produtos de consumo de massas como os da MS. >Mesmo assim talvez essa "gama" de produtos onde eu achei normalmente >mais qualidade ao software livre tenha um impacto mais generalizado na >sociedade pela extens=E3o do seu uso. Desculpa insistir, mas posso-te dar um contra exemplo: a explosao das comunicacoes moveis (seja isso positivo ou nao ;-)) nao foi possivel = sem a existencia (desculpa insistir no meu exemplo original) de plataformas = de billing convergente, que como produto de software, sao extremamente complexas. Pensa por exemplo na complexidade e robustez necessaria para = uma plataforma de software que corre em maquinas de 64 processadores (ou = mais) que e' capaz de processar em tempo real a facturacao de todas as = chamadas, SMS e todos os outros servicos que alguem como a TMN ou Vodafone = oferecem -- 24 horas por dia, 365 dias por ano (no UK por exemplo o sistema de = billing da BTCellnet processa cerca de 8000 transaccoes/seg.). Claro que podes dizer que isto e' software especializado, mas este = exemplo vai exactamente de encontro ao meu argumento inicial de que *nunca* = todo o software podera' ser "livre". Best Regards, --Nuno Leitao From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 12:11:37 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 12:11:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> References: <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> Message-ID: <1011269497.1631.1.camel@casa> --=-0QdyPY+ceRrZ5/hyi76L Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-17 at 10:19, RP wrote: > Penso que o programador sou eu e a biblioteca =E9 a AgentAPI=20 > (http://nms.estig.ipb.pt/)... :) > Calha bem que o assunto "veio =E0 baila" porque tenho mais algumas quest= =F5es a=20 > colocar, sem querer abusar... ;) >=20 Por mim respondo ao que sei, com o disclaimer habitual: IANAL - I Am Not A Lawyer. > 1. Desde que o c=F3digo seja produzido =FAnica e e excusivamente por mim,= =20 > posso, em qualquer altura modificar a licensa?=20 Sim. A licen=E7a =E9 uma autoriza=E7=E3o dada pelo autor. > No caso de haver=20 > contribui=E7=F5es por parte de outros programadores, ser=E1 l=EDcito modi= ficar a=20 > licensa sem expressa autoriza=E7=E3o daqueles? >=20 Depende de quem =E9 o direito de autor. Se as contribui=E7=F5es forem expl=EDcitas e os autores detiverem o copyright sobre o seu c=F3digo precisas de pedir autoriza=E7=E3o. J=E1 vi projectos em que quem contribuia menos de 10 linhas de c=F3digo n=E3o era considerado para efeitos de copyright (=3D direitos de autor). Para evitar esta situa=E7=E3o h=E1 v=E1r= ios projectos em que para contribuir =E9 pedido a cada "contribuinte" que ceda os direitos de autor a uma entidade definida (FSF no projecto GNU, SUN no OpenOffice). > 2. Sendo eu professor (em exclusividade) n=E3o posso, pessoalmente, cobra= r=20 > qualquer tipo de $$$ pelo trabalho desenvolvido,=20 Estranho, pelo menos no Instituto Superior T=E9cnico poderias cobrar, embora tivesses de pagar uma percentagem desse dinheiro =E0 escola (o =FAltimo valor que vi era =E0 volta de 20%). > pelo que o meu interesse=20 > recai apenas sobre o desenvolvimento de uma =E1rea que, no meu entender, = est=E1=20 > bastante esquecida no seio da comunidade open source. Por este motivo,=20 > enveredei, desde in=EDcio pelo GPL (e n=E3o pelo LGPL). Posso, no entanto= ,=20 > conceder vers=F5es LGPL a algumas empresas com quem possa negociar=20 > "contrapartidas"? Sim. N=E3o obrigatoriamente LGPL, mas qualquer tipo de licen=E7a.=20 > Desta forma vou estar a assegurar a continua=E7=E3o da=20 > biblioteca como open e conseguindo um meio de apoio extra GPL... isto=20 > parece, no entanto, um pouco rebuscado relativamente =E0 opini=E3o do Sta= llman: > "Proprietary software developers have the advantage of money; free softwa= re=20 > developers need to make advantages for each other. Using the ordinary GPL= =20 > for a library gives free software developers an advantage over proprietar= y=20 > developers: a library that they can use, while proprietary developers=20 > cannot use it. " >=20 Isto depende de ti. Eu, por mim, tenho um gosto um pouco macabro por aquilo a que se chama justi=E7a po=E9tica. Eu utilizaria uma licen=E7a propriet=E1ria, que restringiria a capacidade de modificar a biblioteca. Porqu=EA ? Algu=E9m que est=E1 a insistir na LGPL quer todas as vantagens d= o Software Livre, sem contribuir para o Software Livre (claro que pode n=E3o ser esse o caso). Ao limitar a capacidade de manuten=E7=E3o aqueles a quem vendesses a vers=E3o propriet=E1ria teriam uma vantagem pontual sobre o Software Livre, pela qual pagaram, e n=E3o t=EAm hip=F3teses de desenvolver= o teu programa e depois distribu=ED-lo escondido numa aplica=E7=E3o deles... Claro que estou a ser paran=F3ico, infelizmente a realidade j=E1 ultrapasso= u v=E1rias vezes a minha paran=F3ia. > 3. Sem querer alongar demais a discuss=E3o, tenho tamb=E9m uma especula= =E7=E3o que=20 > foi levantada por uma pessoa com quem tenho discutido assuntos relacionad= os=20 > com GPL e que pertence a uma empresa de desenvolvimento de sw extremament= e=20 > fechado (o p=F3lo oposto). > Ele defende que, se o mundo idealmente, seguisse a corrente de=20 > desenvolvimento open source, o que aconteceria seria uma exagerada=20 > peolifera=E7=E3o de "vendedores" em detrimento de programadores... Eu=20 > desenvolvo um produto, que coloco =E0 venda com a licensa GPL. O meu=20 > concorrente obt=E9m as sources e adiciona funcionalidade, eu fa=E7o, de s= eguida=20 > o mesmo... portanto, vai estar a ser comercializado um produto igual por=20 > n++ concorrentes, que ter=E3o de fazer algo para ganhar a vida - vender d= a=20 > melhor maneira poss=EDvel, uma vez que o produto =E9 o mesmo... o que ach= am? >=20 Isso =E9 a l=F3gica do produto versus uma l=F3gica de produto. Para mim =E9= uma fal=E1cia que 2 concorrentes tenham de vender 2 produtos diferentes. A concorr=EAncia faz-se n=E3o por produtos, mas pela resposta aos problemas dos clientes. Hoje em dia a grande maioria dos t=E9cnicos pensam que os problemas encontram-se ao n=EDvel do software. Eu considero isto uma mentira que =E9 respons=E1vel pela taxa de insucesso da implementa=E7=E3o d= os projectos de inform=E1tica (que ronda os 80%, embora h=E1 quem defenda que este n=FAmero =E9 pequeno em rela=E7=E3o =E0 realidade). O problema =E9 com= o usar o que existe para ajudar as empresas a trabalhar melhor, para resolver os problemas das empresas. Faltam pessoas que sejam capazes de olhar para um neg=F3cio e conhe=E7am o suficiente de inform=E1tica para perceber onde = a inform=E1tica pode servir o neg=F3cio. Se queres chamar a isso vendas, tudo bem e recomendo-te o livro "Non-manipulative selling". Mas os vendedores normais n=E3o s=E3o assim. > 4. Na minha institui=E7=E3o de ensino, =E9 h=E1bito realizar uma semana d= edicada =E0s=20 > engenharias, sendo um dos dias dedicado =E0 Engenharia Inform=E1tica. Com= o=20 > estou a organizar este evento juntamente com outras pessoas, gostaria de=20 > saber qual =E9 a viabilidade de ter algum representante da ANSOL para faz= er=20 > uma pequena palestra de esclarecimento e sensibiliza=E7=E3o para o sw liv= re no=20 > seio dos nossos alunos. Em princ=EDpio, esta semana ser=E1 em Maio. >=20 Ser=E1 poss=EDvel, de certeza. Quando tiveres mais detalhes avisa. PS: era suposto o link dar nullPointerException ? --=20 Joao Miguel Neves --=-0QdyPY+ceRrZ5/hyi76L Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rr95GFkMfesLN9wRAnRyAJ9BhuPf7+nP2dM0NH5aPzKmSiElRwCfVsy2 gbEoA1vtXMC0G+LBsYJlxqI= =I7PC -----END PGP SIGNATURE----- --=-0QdyPY+ceRrZ5/hyi76L-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 12:13:38 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 12:13:38 +0000 Subject: [ANSOL-geral][Fwd: RE: =?ISO-8859-1?Q?Est=E1s?= vivo ?] Message-ID: <1011269618.1626.4.camel@casa> --=-MsAznn9bicJzdhZTfI0/ Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable -----Forwarded Message----- From: fsmunoz@netcabo.pt To: Jo=E3o Miguel Neves Subject: RE: Est=E1s vivo ? Date: 17 Jan 2002 11:33:50 +0000 Ehehe, estou, ali'as, enviei mensagens para a lista h=E1 poucos dias... o q= ue acontece =E9 que s=F3 posso enviar de fora de casa porque a netcabo est=E1 permanentemente a falhar :P O endere=E7o da Cap Gemini j=E1 n=E3o =E9 v=E1lido porque j=E1 n=E3o trabal= ho l=E1 (dai tb a minha falta de participa=E7=E3o durante o m=EAs de Dezemb= ro). O da SDF so vai come=E7ar a funcionar quando o meu 1 Euro chegar l=E1, at= =E9 l=E1 est=E1 bloqueada. O da ansol =E9 mesmo a melhor alternativa, junto com o da netcabo. O comunicado: est=E1 certo!!! Eu trato de todos os outros org=E3os; ainda s= =F3 li por alto mas d=FAvido muito que altere alguma coisa. Se n=E3o ouver nada em contr=E1rio seguem todos logo =E1 noite. Se quiseres podes fazer Fw. disto para a lista para que se saiba que estou = a tratar do assunto. Uma =FAltima coisa: como eu disse h=E1 cerca de um m=EAs o disco do meu com= putador rebentou h=E1 um tempo atr=E1s, tendo perdido toda a informa=E7=E3o= ; nem a chave p=FAblica da Debian se safou, pelo que tenho que fazer com qu= e me assinem a nova. Os meus scripts de mail estavam guardados, mas n=E3o a= informa=E7=E3o que eu tinha acerca de quem tinha contactos previligiados e= m certos org=E3os... quem os tiver por favor avise antes que eu enbie para = todos :) Um abra=E7o, Frederico S. Mu=F1oz fsmunoz@ansol.org =20 -----Mensagem original----- De: "Jo=E3o Miguel Neves" Enviada: Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2002 8:28 Para: "fmunoz@capgemini.pt" , "frederico.s.munoz@seg-s= ocial.pt" , "fsmunoz@debian.org" Assunto: Est=E1s vivo ? Espero que estejas bem. Estou a enviar isto para 3 endere=E7os de e-mail porque as tentativas anteriores de contacto parecem ter falhado. Temos um press-release para lan=E7ar sobre a ANSOL e =E9s tu que tens os contactos da imprensa, por isso aqui vai a vers=E3o final (assumindo que n=E3o queres sugerir nenhuma modifica=E7=E3o). Eu trato da Vida Econ=F3mica= , s=F3 para evitar repetir contactos... --- INICIO --- (Porto) Em 14 de Janeiro de 2002 foi fundada a Associa=E7=E3o Nacional para o Software Livre (ANSOL), uma associa=E7=E3o sem fins lucrativos que representa a comunidade de Software Livre em Portugal. A ANSOL insere-se numa rede internacional de associa=E7=F5es que protegem o Software Livre em todo o mundo. Esta rede =E9 coordenada pela Free Software Foundation, cujo presidente, Richard Stallman, foi o fundador deste movimento. O Software Livre consiste em software que permite a liberdade de utilizar o software para qualquer fim; liberdade de modificar os programas para qualquer fim; liberdade para distribuir os programas e suas vers=F5es modificadas; liberdade para estudar os programas. "Estas liberdades oferecem independ=EAncia do utilizador em rela=E7=E3o aos fornecedores, fiabilidade, custos de licenciamento baixos ou mesmo nulos, suporte dispon=EDvel por entidades diversas, seguran=E7a e escalabilidade" disse Eng. Jo=E3o Neves, membro da comiss=E3o instaladora de ANSOL. "O Software Livre aparece como uma resposta da sociedade =E0s limita=E7=F5es existentes quer em termos de licenciamento, quer em termos de suporte impostas pelos produtores de software propriet=E1rio." Sobre a ANSOL: A finalidade da ANSOL =E9 a divulga=E7=E3o, promo=E7=E3o, desenvolvimento, investiga=E7=E3o e estudo da Inform=E1tica Livre e das suas repercuss=F5es sociais, pol=EDticas, filos=F3ficas, culturais, t=E9cnicas e cient=EDficas.= A ANSOL =E9 a primeira associa=E7=E3o de Software Livre em l=EDngua portugues= a. Desta forma apresenta-se tamb=E9m como unificadora da comunidade de Software Livre nos pa=EDses de l=EDngua oficial portuguesa. A ANSOL =E9 uma organiza=E7=E3o associada da Free Software Foundation Europe. Neste momento a ANSOL =E9 gerida por uma comiss=E3o instaladora que est=E1 a preparar a primeira assembleia geral para Mar=E7o de 2002. Ap=F3s a sua apresenta=E7=E3o ao p=FAblico no Porto - Cidade Tecnol=F3gica = em Outubro de 2001, a ANSOL acabou de ganhar exist=EAncia legal. A comiss=E3o instaladora, liderada pelo Prof. Jaime Villate da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, est=E1 a preparar mais uma sess=E3o de apresenta=E7=E3o da ANSOL para o dia 2 de Fevereiro de 2002, aberta ao p=FAblico, no audit=F3rio do ISCTE em Lisboa. Pode encontrar mais informa=E7=E3o em http://www.ansol.org/. Contactos: ANSOL - Associa=E7=E3o Nacional para o Software Livre Rua Manuel Almeida Rouxinol, 133 A - R/C C 4405-780 Vila Nova de Gaia Telefone: (+351) 225 081 676 Fax: (+351) 225 081 449 Prof. Jaime E. Villate (jaime.villate@ansol.org) Telem=F3vel: (+351) 914 224 112 Eng. Jo=E3o Miguel Neves (joao.neves@ansol.org) Telem=F3vel: (+351) 933 252 302 --- FIM --- --=20 Joao Miguel Neves --=-MsAznn9bicJzdhZTfI0/ Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rr/yGFkMfesLN9wRAjuCAJ4wcIZbWpLHsbKA55DRFXg21bBhzwCfeqff yM4aMLViZlOS3Ysy0ogG7jM= =6WhY -----END PGP SIGNATURE----- --=-MsAznn9bicJzdhZTfI0/-- From fsmunoz arroba netcabo.pt Thu Jan 17 12:06:15 2002 From: fsmunoz arroba netcabo.pt (fsmunoz@netcabo.pt) Date: Thu, 17 Jan 2002 12:06:15 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Tarefas pendentes, etc. Message-ID: <23d801c19f4f$5d4d8a00$0914a8c0@netcabo.net> Viva, N=E3o sei se todos leram a =FAltima mensagem que enviei em que explicava = as raz=F5es por n=E3o ter participado activamente no m=EAs de Dezembro; = al=E9m das festividades mudei de emprego o que acarretou algumas semanas = de maior confus=E3o. O mail ca Cap Gemini j=E1 n=E3o existe, e espero = com esta mudan=E7ao poder evitar usar MUA propriet=E1rios (lembram-se = desta discuss=E3o? :) ). Tenho contudo seguido todas as mensagens enviadas e s=F3 ainda n=E3o = consegui enviar as respotas que tenho a algumas porque o meu cable modem = passa a vida a fazer *bonk* e a n=E3o conseguir uma lease :P Tenho por = exemplo uma resposta aquela quest=E3o do R=FAben acerca da PTNet e das = vers=F5es da GPL. O Jo=E3o Miguel Neves teve a amabilidade de me alertar para um = comunicado que tem que ser enviado a comunica=E7=E3o social; eu vou = enviar tudo esta noite, mas pe=E7o um favor a todos: como podem ter = sabido o meu HD pifou tendou eu perdido v=E1rias coisas (todos os maisl = e a minha chave ssh, por exemplo). Pe=E7o a todos os que tem contactos = priveligiados com a imprensa, etc que me avisem!!! Vou tentar sacar o = que puder dos arquivos da lista. Um abra=E7o a todos, Frederico S. Mu=F1oz -- fsmunoz@ansol.org P.S.: Eu sei que devo ter as linhas maiores que 782 chars :P From villate arroba gnu.org Thu Jan 17 12:46:54 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Thu, 17 Jan 2002 12:46:54 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Perguntas sobre a GPL Message-ID: <20020117124654.C3116@fe.up.pt> On Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:24AM +0000, RP wrote: > Penso que o programador sou eu e a biblioteca =E9 a AgentAPI=20 > (http://nms.estig.ipb.pt/)... :) Ah, Bragan=E7a. Estive para ir para =E0 Estig no ano passado mas n=E3o me autorizaram. > Calha bem que o assunto "veio =E0 baila" porque tenho mais algumas ques= t=F5es a=20 > colocar, sem querer abusar... ;) >=20 > 1. Desde que o c=F3digo seja produzido =FAnica e e excusivamente por mi= m,=20 > posso, em qualquer altura modificar a licensa? Claro que sim. > No caso de haver contribui=E7=F5es por parte de outros programadores, s= er=E1 > l=EDcito modificar a licensa sem expressa autoriza=E7=E3o daqueles? N=E3o. Por isso =E9 recomend=E1vel que fiquem claros os termos em que s=E3= o feitas as contribui=E7=F5es desde o in=EDcio. Para contribui=E7=F5es pequenas, norm= almente pede-se ao autor que as entregue como dom=EDnio p=FAblico, que permite ao respons= =E1vel do pacote modificar a licen=E7a a vontade; o autor de uma pequena contribui=E7= =E3o n=E3o pode pretender controlar o pacote completo. Para contribui=E7=F5es mais significativas conv=E9m ter um acordo pr=E9vio com os autores e respeitar= esse acordo; =E9 sempre poss=EDvel separar o projecto em subprojectos, que pod= em ser distribuidos com lice=E7as difrentes. Recomendo vivamente o guia para respons=E1veis por pacotes GNU (http://www.gnu.org/prep/maintain_toc.html) que explica como =E9 feito no= caso dos pacotes GNU.=20 > 2. Sendo eu professor (em exclusividade) n=E3o posso, pessoalmente, cob= rar=20 > qualquer tipo de $$$ pelo trabalho desenvolvido Uf, um professor que leva a s=E9rio o regulamento sobre exclussividade!! > Por este motivo,=20 > enveredei, desde in=EDcio pelo GPL (e n=E3o pelo LGPL). Posso, no entan= to,=20 > conceder vers=F5es LGPL a algumas empresas com quem possa negociar=20 > "contrapartidas"? Desta forma vou estar a assegurar a continua=E7=E3o d= a=20 > biblioteca como open e conseguindo um meio de apoio extra GPL... isto=20 > parece, no entanto, um pouco rebuscado relativamente =E0 opini=E3o do S= tallman: > "Proprietary software developers have the advantage of money; free soft= ware=20 > developers need to make advantages for each other. Using the ordinary G= PL=20 > for a library gives free software developers an advantage over propriet= ary=20 > developers: a library that they can use, while proprietary developers=20 > cannot use it. " Este =E9 um ponto muito importante porque tem muito a ver com a nossa ete= rna discuss=E3o nesta lista. A posi=E7=E3o da FSF de oposi=E7=E3o ao software= propriet=E1rio, e recomenda=E7=E3o o uso preferencial da GPL sobre a LGPL n=E3o implicam um= a total proibi=E7=E3o a que os autores usem LGPL ou at=E9 licen=E7as propriet=E1r= ias. Sempre que esse uso n=E3o seja visto como uma amea=E7a para o Software Livre (podes = fumar sempre que eu n=E3o tenha que respirar o teu fumo). Existe um pacote GNU que =E9 tamb=E9m distribuido com licen=E7a propriet=E1= ria. =C9 um dos pacotes absolutamente essenciais em GNU/Linux. Estou a falar do "G= NU Ghostscript" (http://www.gnu.org/directory/ghostscript.html). A Aladdin distribui a sua vers=E3o mais recente com uma licen=E7a propriet=E1ria (http://www.cs.wisc.edu/~ghost/). Quando lan=E7am uma nova vers=E3o, a ve= rs=E3o anterior passa para o projecto GNU. A pol=EDtica da Aladdin n=E3o =E9 vis= ta como uma amea=E7a ao software libre. N=E3o acontece o mesmo por exemplo com o JDK da Sun; a Sun tenta sempre f= azer com que a vers=E3o mais recente seja incompat=EDvel com vers=F5es anterio= res para obrigar os utilizadores a actualizar e at=E9 ignora compromisos assumidos= com colaboradores volunt=E1rios, que foi o que fizeram com a vers=E3o Blackdo= wn do JDK (e que suspeito ir=E3o fazer com o OpenOffice). O JDK da Sun sim est=E1 a= empatar o desenvolvimento do software livre. > Ele defende que, se o mundo idealmente, seguisse a corrente de=20 > desenvolvimento open source, o que aconteceria seria uma exagerada=20 > peolifera=E7=E3o de "vendedores" em detrimento de programadores... Eu=20 > desenvolvo um produto, que coloco =E0 venda com a licensa GPL. O meu=20 > concorrente obt=E9m as sources e adiciona funcionalidade, eu fa=E7o, de= seguida=20 > o mesmo... portanto, vai estar a ser comercializado um produto igual po= r=20 > n++ concorrentes, que ter=E3o de fazer algo para ganhar a vida - vender= da=20 > melhor maneira poss=EDvel, uma vez que o produto =E9 o mesmo... o que a= cham? Eu comparo a situa=E7=E3o ao caso da ci=EAncia, em particular a f=EDsica = que =E9 a que melhor conhe=E7o. Existe UMA electrodin=E2mica; cada autor vai aument= ando mais um bocado que faz com que a teoria continue a crescer. Os f=EDsicos n=E3o= ganhamos a vida a vender diferentes teorias da electrodin=E2mica: "Electrodin=E2mi= ca 3 Standard Edition", "Star electrodynamics 4.0 Deluxe Edition", etc; no ent= anto conseguimos ganhar a vida (e at=E9 viver muito bem :-). > 4. Na minha institui=E7=E3o de ensino, =E9 h=E1bito realizar uma semana= dedicada =E0s=20 > engenharias, sendo um dos dias dedicado =E0 Engenharia Inform=E1tica. C= omo=20 > estou a organizar este evento juntamente com outras pessoas, gostaria d= e=20 > saber qual =E9 a viabilidade de ter algum representante da ANSOL para f= azer=20 > uma pequena palestra de esclarecimento e sensibiliza=E7=E3o para o sw l= ivre no=20 > seio dos nossos alunos. Em princ=EDpio, esta semana ser=E1 em Maio. Desde j=E1 ponho-me a disposi=E7=E3o; sempre gostei de ir passear a Tras-= os-montes. Jaime From ajc arroba eurotux.com Thu Jan 17 14:52:31 2002 From: ajc arroba eurotux.com (ajc@eurotux.com) Date: Thu, 17 Jan 2002 14:52:31 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende In-Reply-To: <20020118013350.B19152@multicert.com> Message-ID: On Fri, 18 Jan 2002, Rui Miguel Seabra wrote: > > Do mesmo modo, n=E3o concordo com o sofware propriet=E1rio, mas defendo= "at=E9 > > =E0 morte" o direito de algu=E9m o produzir e vender. > > Como ja se tentou varias vezes fazer entender, esse "direito" e na > realidade uma forma de poder sobre os outros: somos nos que estamos a > limitar a liberdade dos outros. A liberdade diz respeito a pessoa em > causa, e termina quando infringe com a liberdade dos outros. Com todo o respeito que tenho por ambos os RMS, n=E3o acho que este argumento do direito e da liberdade, posto nestes moldes, tenha qualquer significado. S=E3o apenas palavras. O direito =E0 vida =E9 uma restri=E7=E3o =E0 liberdade de matar. O direito a ter a minha casa e privacidade =E9 uma restri=E7=E3o =E0 liberdade dos outros l=E1 entrarem... Em suma, com este argumento pode-se defender seja o que for, por isso acho que n=E3o serve para nada. Por isso, respeito que estejam plenamente convencidos daquilo que defendem, mas por favor n=E3o tratem a coisa como se fosse um teorema demonstrado. ajc From rms arroba multicert.com Thu Jan 17 15:19:36 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 17 Jan 2002 15:19:36 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende In-Reply-To: References: Message-ID: <1011280776.5509.208.camel@greymalkin> --=-5+QVFsS1/aFRNc2QX+JZ Content-Type: text/plain; charset=UTF-8 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, 2002-01-17 at 14:52, ajc@eurotux.com wrote: > Com todo o respeito que tenho por ambos os RMS, n=C3=A3o acho que este > argumento do direito e da liberdade, posto nestes > moldes, tenha qualquer significado. S=C3=A3o apenas palavras. > O direito =C3=A0 vida =C3=A9 uma restri=C3=A7=C3=A3o =C3=A0 liberdade de = matar. O direito > a ter a minha casa e privacidade =C3=A9 uma restri=C3=A7=C3=A3o =C3=A0 li= berdade dos > outros l=C3=A1 entrarem... > Em suma, com este argumento pode-se defender seja o que for, por > isso acho que n=C3=A3o serve para nada. > Por isso, respeito que estejam plenamente convencidos daquilo que > defendem, mas por favor n=C3=A3o tratem a coisa como se fosse um teorema > demonstrado. Bem, eu posso comecar pela definicao 1. de freedom do webster (www.dict.org --> meter freedom no campo de search): Freedom \Free"dom\ (fr[=3De]"d[u^]m), n. [AS. fre['o]d[=3Do]m; fre['o]free + -dom. See Free, and -dom.] 1. The state of being free; exemption from the power and control of another; liberty; independence. qed tanto quanto vejo. Na lingua portuguese e tambem compativel com as definicoes, mas o DLPO e menos detalhado: liberdade do Lat. libertate s. f., faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arb=C3=ADtrio qualquer coisa; gozo dos direitos do homem livre; independ=C3=AAncia; autonomia; permiss=C3=A3o; ousadia; (no pl.) regalias; (no pl.) privil=C3=A9gios; (no pl.) imunidades; =E2=80=94 de consci=C3=AAncia: direito de emitir opini=C3=B5es religios= as e pol=C3=ADticas que se julguem verdadeiras; =E2=80=94 de imprensa: direito concedido =C3=A0 publica=C3=A7=C3=A3o de= algo sem necessidade de qualquer autoriza=C3=A7=C3=A3o ou censura pr=C3=A9via, mas s= ujeito =C3=A0 lei, em caso de abuso; =E2=80=94 individual: garantia que qualquer cidad=C3=A3o possui de n=C3=A3o= ser impedido de exercer e usufruir dos seus direitos, excepto em casos previstos por lei. --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-5+QVFsS1/aFRNc2QX+JZ Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8RuuHo+C50no0+t4RAoyLAJwMaGLYRANHGS29/m5sizqH2fZwyACdFWBz MRRfmOVXksxfRrpcR8iXW6A= =VjoK -----END PGP SIGNATURE----- --=-5+QVFsS1/aFRNc2QX+JZ-- From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 17 17:45:38 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 17 Jan 2002 17:45:38 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT References: Message-ID: <016e01c19f7f$0b7deeb0$81a788c1@morpheus> Viva. Estou totalmente de acordo com o que escreveu. Um dos grandes "calcanhares de aquiles" da ANSOL ou alguma entidade que se proponha a defender o software livre, sera' sobretudo, tentar explicar as suas vantagens aos utilizadores finais, ou mesmo 'as grandes empresas, em comparacao com o proprietario. Acho que ainda existe uma grande "nuvem" 'a volta do misticismo ou medo, de que o software livre, por ser livre e por nao possuir apoios (em alguns dos casos), perder o suporte tecnico ou o "poder" de lancar novas versoes para o mercado. Um bom exemplo para ser usado, e porque penso que a ASSFOT nao se interessa por "pormenores" tecnicos, sera' o TCP/IP, como foi criado e como e' usado. Relembrar a quota de mercado do Linux em portugal e a sua evolucao e' outro bom exemplo. Vi tambem num email do Jaime Villete, que pretende juntar 'a carta os estatutos da ANSOL, que a meu ver e' de facto uma ideia excelente. Se bem que a ideal, seria mesmo levar toda a documentacao necessaria, 'a primeira reuniao, e nao tentar "pesar" logo numa breve e curta introducao, que deve de ser simples e tocar (ou tentar eleger) um ponto essencial que sobretudo seja contrario com a ASSFOT e um outro que seja concordativo 'a sua politica. "Numa mao o pao, noutra a faca" -- Cumprimentos, Vitor Domingos ----- Original Message ----- From: To: Sent: Wednesday, January 16, 2002 8:51 PM Subject: RE: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT > > Viva, > > >Penso que para atingir esse objectivo pode-se, ou deve-se de : > > > >1- Tentar explicar e sobretudo compreender as vantagens ou desvantagens > >do software live, 'a ASSFOT > > Exacto -- totalmente de acordo. > A explicacao dos beneficios do software livre, nao em descredito do > software comercial, mas sim como uma mais valia. > Podem-se dar exemplos, por exemplo, da filosofia aberta dos sistemas UNIX > (e dar exemplos de empresas como a Sun, HP, IBM, etc.) e como a existencia > do software GNU beneficiou a industria em geral atraves da criacao de > centenas de empresas que foram criadas a partir deste esforco. > Outro bom exemplo e' a forma como a Internet (ou o TCP/IP) deve a sua > existencia 'a existencia de sistemas abertos e software livre (BSD). > > >2- Tentar enumerar principios "activos" do software livre e propriedade > >intelectual. PI, que se quer coadunar com a politica (penso eu) da ASSFOT. > > Totalmento de acordo. > > Best Regards, > > --Nuno Leitao > From nuno.leitao arroba idl-bt.com Thu Jan 17 18:02:50 2002 From: nuno.leitao arroba idl-bt.com (nuno.leitao@idl-bt.com) Date: Thu, 17 Jan 2002 18:02:50 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT Message-ID: Viva, >Estou totalmente de acordo com o que escreveu. > >Um dos grandes "calcanhares de aquiles" da ANSOL ou alguma entidade que >se proponha a defender o software livre, sera' sobretudo, tentar >explicar as suas vantagens aos >utilizadores finais, ou mesmo 'as grandes empresas, em comparacao com o >proprietario. Exacto -- e' por isso que referi que apresentar a ANSOL como uma entidade "radicalizada" nao e' a melhor atitude inicial -- a reaccao mais provavel das empresas e muitos individuos seria a de se entrixeirarem numa potencial visao negativa do software livre. Em alternativa, se for apresentada uma visao convergente e positiva sera' (IMHO) muito mais facil de se ganhar adeptos. >Um bom exemplo para ser usado, e porque penso que a ASSFOT nao se >interessa por "pormenores" tecnicos, sera' o TCP/IP, como foi criado e >como e' usado. >Relembrar a quota de mercado do Linux em portugal e a sua evolucao e' >outro bom exemplo. Concordo. Claro que a forma escolhida sera' uma decisao dos fundadores da ANSOL. Best Regards, --Nuno Leitao From vd arroba netvisao.pt Thu Jan 17 18:12:02 2002 From: vd arroba netvisao.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 17 Jan 2002 18:12:02 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Alguns pontos a considerar Message-ID: <020401c19f82$9f04a090$81a788c1@morpheus> Vi no email interessante do Rui Seabra que: "E que o Software Livre tambem e comercial. Somos contra o software _proprietario_ e a favor do Software Livre. Comercializar e uma questao de ganhar dinheiro com, nao de liberdade." Acho que uma posicao extremista nao serve ninguem. Uma coisa e' ser-se contra o software proprietario, outra e' discordar de= alguns pontos no software proprietario. Por mais que se tente, e por questoes meramente comerciais (penso eu), o = software proprietario ira' sobreviver. Logo, e por Portugal ser um pais "mareado" = e "calmo", tal posicao pode dar em "frutos pouco deseja'veis". O intuito e' proporcionar livre acesso ao software, ou entao de maneira g= ratis. Bem como o seu codigo fonte. Seja ele proprietario ou nao. In Joao Mario Miranda:: "O que est=E1 em causa =E9 se as pessoas que pensam que o programador tem= o direito de escolher a licen=E7a que entender est=E3o ou n=E3o a mais na ANSOL. A ANS= OL vai ou n=E3o fazer disso o tema central da sua ac=E7=E3o?" Ora aqui esta uma pergunta pertinente. O programador, que trabalha para uma software house, tem (ou pode) ou nao= escolher a licenca em que desenvolve o seu software? A meu ver, nao o pode enquanto trabalhar para a Software House, e ela pos= suir "leis" contra a livre distribuicao de codigo proprietario. Se a software house assim o desejar, pode dar autorizacao para "divulgaca= o" do codigo. Neste caso falamos de propriedade intelectual e nao de software livre. Se a ANSOL fizer "disto" tema central, estara' certamente a ir por caminh= os "muito adversos". -- Cumprimentos, Vitor Domingos From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 17 18:36:20 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 17 Jan 2002 18:36:20 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Programa POSI - Programa Operacional da Sociedade de Informacao Message-ID: <022e01c19f86$1139cfc0$81a788c1@morpheus> Sendo a ANSOL, uma associacao sem fins lucrativos, penso que seria bom to= marem nota que podem se candidatar a apoios do governo, expecialmente este que vos p= asso a apresentar: POSI. http://www.posi.mct.pt/candidaturas/regulamentos/r6.jsp Fundo de Apoio =E0 Dinamiza=E7=E3o da Sociedade da Informa=E7=E3o em Port= ugal (1/4) O Fundo de Apoio =E0 Dinamiza=E7=E3o da Sociedade da Informa=E7=E3o finan= cia selectivamente ac=E7=F5es ou iniciativas que se proponham contribuir para a dinamiza=E7=E3= o da Sociedade da Informa=E7=E3o em Portugal. A comparticipa=E7=E3o m=E1xima a conceder por este fundo =E9 de 5000 cont= os para cada uma das ac=E7=F5es propostas. Poder=E3o ser apoiadas ac=E7=F5es ou iniciativas que visem o desenvolvime= nto da Sociedade da Informa=E7=E3o em Portugal, dos seguintes tipos: (Destaco) =B7 Organiza=E7=E3o de confer=EAncias e workshops em Portugal =B7 Ac=E7=F5es de sensibiliza=E7=E3o ou de divulga=E7=E3o =B7 Comparticipa=E7=E3o em pr=E9mios =B7 Participa=E7=E3o em exposi=E7=F5es ou feiras =B7 Acesso =E0 Internet de institui=E7=F5es de solidariedade social, = associa=E7=F5es e outras entidades p=FAblicas e privadas sem fins lucrativos =B7 Aquisi=E7=E3o ou produ=E7=E3o de conte=FAdos de interesse p=FAbli= co =B7 Edi=E7=E3o de publica=E7=F5es n=E3o peri=F3dicas de reconhecido m= =E9rito (em qualquer suporte) =B7 Elabora=E7=E3o de estudos relevantes =B7 Outras ac=E7=F5es que se enquadrem nos objectivos da Iniciativa I= nternet Disposi=E7=F5es gerais: a) Podem candidatar-se entidades p=FAblicas e privadas. b) Os pedidos de subs=EDdio devem ser acompanhados de formul=E1rio pr=F3= prio a fornecer pelo Gabinete de Gest=E3o do Programa Operacional Sociedade da Informa=E7= =E3o com a anteced=EAncia de 60 dias em rela=E7=E3o =E0 data de in=EDcio da ac=E7=E3= o ou iniciativa. c) Em regra, o subs=EDdio m=E1ximo a conceder pelo Programa Operaciona= l Sociedade da Informa=E7=E3o, =E9 de 80%, devendo o restante financiamento ser assegura= do pelas entidades proponentes. d) Nos casos das ac=E7=F5es ou iniciativas de manifesto interesse p=FAb= lico, o subs=EDdio a atribuir poder=E1 atingir 100%. e) Os pedidos s=E3o apreciados em fun=E7=E3o da relev=E2ncia e do m=E9r= ito das ac=E7=F5es/ iniciativas propostas e da justifica=E7=E3o da necessidade ou oportunidad= e do apoio p=FAblico para o cumprimento adequado dos objectivos propostos. f) A concess=E3o do subs=EDdio =E9 comunicada por escrito =E0 entidade= proponente, com a indica=E7=E3o explicita do financiamento aprovado pelo Ministro da Ci=EAn= cia e da Tecnologia. g) A comunica=E7=E3o referida na al=EDnea anterior =E9 acompanhada de u= m Termo de Aceita=E7=E3o em que constam as condi=E7=F5es de atribui=E7=E3o do subs=ED= dio, o qual deve ser assinado por quem tenha poderes para obrigar a entidade e devolvido ao Ge= stor do Programa Operacional Sociedade da Informa=E7=E3o no prazo de 15 dias =FAt= eis. (continua...) Penso, que a ANSOL se pode enquadrar nalguns destes aspectos. A legislacao pode ser encontrada aqui: http://www.posi.mct.pt/documentacao/legislacao/index.jsp Formularios: http://www.posi.mct.pt/candidaturas/formularios/index.jsp Desde ja' gostaria de deixar o meu apoio, em forma de ajuda, para consegu= ir-se ou equacionar uma candidatura ao programa. -- Cumprimentos, Vitor Domingos From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 17 18:36:20 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 17 Jan 2002 18:36:20 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Programa POSI - Programa Operacional da Sociedade de Informacao Message-ID: <023101c19f86$708409a0$81a788c1@morpheus> Sendo a ANSOL, uma associacao sem fins lucrativos, penso que seria bom to= marem nota que podem se candidatar a apoios do governo, expecialmente este que vos p= asso a apresentar: POSI. http://www.posi.mct.pt/candidaturas/regulamentos/r6.jsp Fundo de Apoio =E0 Dinamiza=E7=E3o da Sociedade da Informa=E7=E3o em Port= ugal (1/4) O Fundo de Apoio =E0 Dinamiza=E7=E3o da Sociedade da Informa=E7=E3o finan= cia selectivamente ac=E7=F5es ou iniciativas que se proponham contribuir para a dinamiza=E7=E3= o da Sociedade da Informa=E7=E3o em Portugal. A comparticipa=E7=E3o m=E1xima a conceder por este fundo =E9 de 5000 cont= os para cada uma das ac=E7=F5es propostas. Poder=E3o ser apoiadas ac=E7=F5es ou iniciativas que visem o desenvolvime= nto da Sociedade da Informa=E7=E3o em Portugal, dos seguintes tipos: (Destaco) =B7 Organiza=E7=E3o de confer=EAncias e workshops em Portugal =B7 Ac=E7=F5es de sensibiliza=E7=E3o ou de divulga=E7=E3o =B7 Comparticipa=E7=E3o em pr=E9mios =B7 Participa=E7=E3o em exposi=E7=F5es ou feiras =B7 Acesso =E0 Internet de institui=E7=F5es de solidariedade social, = associa=E7=F5es e outras entidades p=FAblicas e privadas sem fins lucrativos =B7 Aquisi=E7=E3o ou produ=E7=E3o de conte=FAdos de interesse p=FAbli= co =B7 Edi=E7=E3o de publica=E7=F5es n=E3o peri=F3dicas de reconhecido m= =E9rito (em qualquer suporte) =B7 Elabora=E7=E3o de estudos relevantes =B7 Outras ac=E7=F5es que se enquadrem nos objectivos da Iniciativa I= nternet Disposi=E7=F5es gerais: a) Podem candidatar-se entidades p=FAblicas e privadas. b) Os pedidos de subs=EDdio devem ser acompanhados de formul=E1rio pr=F3= prio a fornecer pelo Gabinete de Gest=E3o do Programa Operacional Sociedade da Informa=E7= =E3o com a anteced=EAncia de 60 dias em rela=E7=E3o =E0 data de in=EDcio da ac=E7=E3= o ou iniciativa. c) Em regra, o subs=EDdio m=E1ximo a conceder pelo Programa Operaciona= l Sociedade da Informa=E7=E3o, =E9 de 80%, devendo o restante financiamento ser assegura= do pelas entidades proponentes. d) Nos casos das ac=E7=F5es ou iniciativas de manifesto interesse p=FAb= lico, o subs=EDdio a atribuir poder=E1 atingir 100%. e) Os pedidos s=E3o apreciados em fun=E7=E3o da relev=E2ncia e do m=E9r= ito das ac=E7=F5es/ iniciativas propostas e da justifica=E7=E3o da necessidade ou oportunidad= e do apoio p=FAblico para o cumprimento adequado dos objectivos propostos. f) A concess=E3o do subs=EDdio =E9 comunicada por escrito =E0 entidade= proponente, com a indica=E7=E3o explicita do financiamento aprovado pelo Ministro da Ci=EAn= cia e da Tecnologia. g) A comunica=E7=E3o referida na al=EDnea anterior =E9 acompanhada de u= m Termo de Aceita=E7=E3o em que constam as condi=E7=F5es de atribui=E7=E3o do subs=ED= dio, o qual deve ser assinado por quem tenha poderes para obrigar a entidade e devolvido ao Ge= stor do Programa Operacional Sociedade da Informa=E7=E3o no prazo de 15 dias =FAt= eis. (continua...) Penso, que a ANSOL se pode enquadrar nalguns destes aspectos. A legislacao pode ser encontrada aqui: http://www.posi.mct.pt/documentacao/legislacao/index.jsp Formularios: http://www.posi.mct.pt/candidaturas/formularios/index.jsp Desde ja' gostaria de deixar o meu apoio, em forma de ajuda, para consegu= ir-se ou equacionar uma candidatura ao programa. -- Cumprimentos, Vitor Domingos From rms arroba multicert.com Thu Jan 17 18:39:36 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 17 Jan 2002 18:39:36 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de carta para a ASSOFT In-Reply-To: References: Message-ID: <1011292776.17219.1.camel@greymalkin> --=-dYNWJhEZCfKdGn/pUH7p Content-Type: text/plain Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, 2002-01-17 at 18:02, nuno.leitao@idl-bt.com wrote: > Exacto -- e' por isso que referi que apresentar a ANSOL como uma entida= de > "radicalizada" nao e' a melhor atitude inicial -- a reaccao mais provavel > das empresas e muitos individuos seria a de se entrixeirarem numa potenci= al > visao negativa do software livre. Em alternativa, se for apresentada uma > visao convergente e positiva sera' (IMHO) muito mais facil de se ganhar > adeptos. E eu que pensava que politicas de agradar a gregos e troianos estavam ja gastas o suficiente... .... --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-dYNWJhEZCfKdGn/pUH7p Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rxpoo+C50no0+t4RAoolAJ0TI7sCEXQ5AzmwIfwZLlKZ1BK+uwCgtD3W n997AA0Ys8JZNE5N8BMXJVA= =xKCW -----END PGP SIGNATURE----- --=-dYNWJhEZCfKdGn/pUH7p-- From rms arroba multicert.com Thu Jan 17 19:01:02 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 17 Jan 2002 19:01:02 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Alguns pontos a considerar In-Reply-To: <020401c19f82$9f04a090$81a788c1@morpheus> References: <020401c19f82$9f04a090$81a788c1@morpheus> Message-ID: <1011294062.17219.23.camel@greymalkin> --=-5bQQxXy9JWHSDEr11sXu Content-Type: text/plain Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, 2002-01-17 at 18:12, Vitor Domingos wrote: > Vi no email interessante do Rui Seabra que: > "E que o Software Livre tambem e comercial. Somos contra o software > _proprietario_ e a favor do Software Livre. Comercializar e uma questao > de ganhar dinheiro com, nao de liberdade." >=20 > Acho que uma posicao extremista nao serve ninguem. Acho que e preciso delimitar as coisas em frases _muito_ curtas para nao haver confusoes: Somos a favor de: Software Livre software comercial Somos contra: software proprietario. > O intuito e' proporcionar livre acesso ao software, ou entao de maneira g= ratis. Bem > como o seu codigo fonte. Seja ele proprietario ou nao. Nao, o intuito nao e esse de forma nenhuma. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-5bQQxXy9JWHSDEr11sXu Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8Rx9uo+C50no0+t4RAl+oAKCxLAOEjJH+bVFfInriTLYfv1kO+wCgq+RP 4qDWCdYq2BHOeiuXljtQq0M= =Icki -----END PGP SIGNATURE----- --=-5bQQxXy9JWHSDEr11sXu-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 21:26:06 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 21:26:06 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Programa POSI - Programa Operacional da Sociedade de Informacao In-Reply-To: <023101c19f86$708409a0$81a788c1@morpheus> References: <023101c19f86$708409a0$81a788c1@morpheus> Message-ID: <1011302766.628.0.camel@casa> --=-sqtsRFRIstdB2QKv2nKA Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-17 at 18:36, Vitor Domingos wrote: > Sendo a ANSOL, uma associacao sem fins lucrativos, penso que seria bom to= marem nota > que podem se candidatar a apoios do governo, expecialmente este que vos p= asso a > apresentar: >=20 > POSI. >=20 > http://www.posi.mct.pt/candidaturas/regulamentos/r6.jsp >=20 =C9 uma boa ideia. Algu=E9m faz a m=EDnima ideia se os pagamentos s=E3o ao = n=EDvel habitual do estado ? =C9 que se forem vai ser necess=E1rio ter o dinheiro todo para gastar ANTES de receber o do programa (eu ainda estou para receber 85% de uma bolsa correspondente ao primeiro semestre de 2000). Esta situa=E7=E3o, obviamente, limita a capacidade do que podemos organizar= , embora o Porto - Cidade Tecnol=F3gica seja uma das actividades planeadas que se poderia encaixar perfeitamente. Claro que h=E1 a hip=F3tese de funcionarmos como "umbrella organization". O= u seja, concorremos n=E3o com projectos exclusivamente da ANSOL, mas com projectos organizados e preparados por grupos de pessoas que n=F3s representar=EDamos oficialmente perante o MCT. Coisas, por exemplo, na linha do Simp=F3sio de (GNU/)Linux, da Workshop de (GNU/)Linux, ou outras actividades organizadas em prol do Software Livre. --=20 Joao Miguel Neves --=-sqtsRFRIstdB2QKv2nKA Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R0FuGFkMfesLN9wRAhI8AJ4nik6tM47rU7Gzwsebcg/8lROuXgCdEg0D weVYr58/084c+Yxrue2p7xM= =pI9Q -----END PGP SIGNATURE----- --=-sqtsRFRIstdB2QKv2nKA-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 21:33:04 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 21:33:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Alguns pontos a considerar In-Reply-To: <020401c19f82$9f04a090$81a788c1@morpheus> References: <020401c19f82$9f04a090$81a788c1@morpheus> Message-ID: <1011303184.630.2.camel@casa> --=-icMd+ar1bEb+lDD0/+F3 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-17 at 18:12, Vitor Domingos wrote: > O intuito e' proporcionar livre acesso ao software, ou entao de maneira g= ratis. Bem > como o seu codigo fonte. Seja ele proprietario ou nao. >=20 N=E3o. A disponibilidade do software gratuitamente e com o c=F3digo-fonte = =E9 uma consequ=EAncia do Software Livre, n=E3o a parte mais importante. Por exemplo, a iniciativa shared-source da Microsoft d=E1-te acesso ao c=F3digo-fonte de algum software deles, mas n=E3o te permite utiliz=E1-lo e= m programas teus. Tamb=E9m te limita ao tipo de programas que podes implementar depois de veres o c=F3digo deles. Isto n=E3o =E9 Software Livre= . Software Livre respeita 4 liberdades para quem o tem (em termos de bits, n=E3o de direitos de autor): - Liberdade de usar para qualquer fim. - Liberdade de modificar para qualquer fim. - Liberdade de redistribuir e de distribuir vers=F5es modificadas. - Liberdade de estud=E1-lo. Esta =E9 a defini=E7=E3o de Software Livre da FSF (Free Software Foundation= ) que a ANSOL, estatutariamente, defende. --=20 Joao Miguel Neves --=-icMd+ar1bEb+lDD0/+F3 Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R0MQGFkMfesLN9wRAn15AJ0Y/2x9muWrGShZljT8DgkYdeoLqQCfcJh0 S9qj4LS88bsvLJgY8c524Hk= =21KF -----END PGP SIGNATURE----- --=-icMd+ar1bEb+lDD0/+F3-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 21:49:37 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 21:49:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre Message-ID: <1011304177.628.7.camel@casa> --=-tgiBTeP1O1wyJPjjfqdc Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Caros colegas, Numa das nossas =FAltimas reuni=F5es em Outubro de 2001 (http://www.ansol.org/docs/acta2.pt.html) fiquei respons=E1vel por "implementar" uma rede de empresas de Software Livre em Portugal. Comecei por contactar alguns conhecidos meus e algumas empresas que conhe=E7o de reputa=E7=E3o. At=E9 agora 4 empresas de 7 contactadas respond= eram positivamente =E0 ideia. O que vos queria pedir era se t=EAm mais alguns contactos que me possam ajudar a aumentar os contactos. As empresas contactadas at=E9 agora foram: Arte N=FAmerica, Ethernet, Eurotux, L8, Netureza, NFSi e Websolut. O e-mail modelo que tenho=20 enviado encontra-se abaixo, se preferirem fazer o contacto inicial voc=EAs mesmos. A minha ideia seria lan=E7ar a rede de empresas oficialmente (ou seja, para a imprensa) na assembleia geral, que se deve realizar nos primeiros dias de Mar=E7o. --- INICIO --- Exmo. Senhor, Estamos a lan=E7ar a ANSOL - Associa=E7=E3o Nacional para o Software Livre. Uma parte importante desse projecto passa pela divulga=E7=E3o do Software Livre. Da=ED a cria=E7=E3o da Rede Empresarial de Software Livre. O que a rede de empresas ser=E1: - Um grupo de empresas que trabalha com software livre. - Um grupo de empresas que partilha informa=E7=E3o, capacidade de trabalho = e conhecimento sobre mercados e software livre. - Um grupo de empresas que faz cross-selling de produtos e servi=E7os. - Um grupo de empresas que torna poss=EDvel e vi=E1vel a utiliza=E7=E3o de software livre em organiza=E7=F5es n=E3o-inform=E1ticas de forma profission= al. O que a rede de empresas oferece =E0s empresas: - Visibilidade - s=E3o as empresas que a ANSOL e a FSF recomendam quando lhes s=E3o pedidas refer=EAncias para empresas; fazem parte de uma rede que vai ser referida com a ANSOL; listagem de empresas no site. - Garantias para os clientes - por tr=E1s da empresa est=E1 uma rede que lh= e permite garantir a continuidade da manuten=E7=E3o dos sistemas para al=E9m = do tempo de vida da pr=F3pria empresa. - Servi=E7os - permite oferecer servi=E7os e realizar projectos superiores ao que a capacidade da empresa permitiria =E0 partida recorrendo a outras empresas. O que a rede oferece ao software livre: - Capacidade para entrar no mundo empresarial. - Conjunto de empresas que podem apoiar o software livre. - Base para recolha de fundos para actividades da ANSOL. - Pessoas que trabalham com software livre. Inicialmente a rede n=E3o passar=E1 de uma p=E1gina na web com os contactos= e descri=E7=F5es de v=E1rias empresas. O passo seguinte seria criar um ponto = de contacto que permite partilhar experi=EAncias e estrat=E9gias de vender Software Livre em Portugal. O meu "sonho" seria que daqui a um ano ou dois a coopera=E7=E3o entre as empresas da rede permitisse responder a concursos p=FAblicos de fornecimento de sistemas inform=E1ticos maiores do que uma das empresas pudesse suportar sozinha. Paralelamente ser=E1 poss=EDvel a integra=E7=E3o das vossas empresas na GNU Business Network, embora a GBN tenha crit=E9rios mais r=EDgidos. Assim agradecia que, para al=E9m de sugest=F5es/coment=E1rios, me enviasse = a seguinte informa=E7=E3o, a disponibilizar publicamente: Nome Oficial da Empresa P=E1gina Web Morada E-mail Telefone Principais servi=E7os prestados relacionados com Software Livre (instala=E7=E3o, desenvolvimento, suporte, etc.) Distritos em que trabalham preferencialmente Para informa=E7=E3o interna da associa=E7=E3o (o objectivo =E9 obter alguma= s estat=EDsticas para seguir a evolu=E7=E3o da rede ao longo do tempo). Factura=E7=E3o do =FAltimo ano N=BA de empregados Se quiser esclarecer algum assunto podem enviar-me e-mail para joao@silvaneves.org, joao.neves@ansol.org ou telefonar-me para o 933 252 302.=20 O lan=E7amento oficial da Rede de Empresas de Software Livre depende da rapidez das respostas obtidas, por isso agradecemos uma r=E1pida resposta. Este pedido foi enviado tamb=E9m =E0s seguintes empresas: Eth, Eurotux, L8, Netureza, NFSi e Websolut. Se conhecer outras empresas que possam estar interessadas, agradecemos que no-lo comunique. Obrigado pelo vosso tempo, --- FIM --- Desde j=E1 o meu obrigado por quaisquer sugest=F5es/coment=E1rios/contactos= , --=20 Joao Miguel Neves --=-tgiBTeP1O1wyJPjjfqdc Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R0bwGFkMfesLN9wRAia3AJ9bZSsa3kULKvoHD+n7hJnwLQlv5ACffCFY d0UI4Q7UIDnEvnHIYOO+rrM= =tyTE -----END PGP SIGNATURE----- --=-tgiBTeP1O1wyJPjjfqdc-- From villate arroba gnu.org Thu Jan 17 22:02:51 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Thu, 17 Jan 2002 22:02:51 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <1011304177.628.7.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Thu, Jan 17, 2002 at 09:49:37PM +0000 References: <1011304177.628.7.camel@casa> Message-ID: <20020117220251.E4065@fe.up.pt> On Thu, Jan 17, 2002 at 09:49:37PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > O que a rede de empresas oferece =E0s empresas: >=20 > - Visibilidade - s=E3o as empresas que a ANSOL e a FSF recomendam quand= o > lhes s=E3o pedidas refer=EAncias para empresas; Falaste disto com o Bradley Kuhn? antes de prometer apoio por parte da FS= F h=E1 que saber se a FSF vai alinhar. Qual o processo de aceita=E7=E3o duma empresa na rede? Ser=E1 precisa uma avalia=E7=E3o para saber se a empresa realmente trabal= ha com software livre ou n=E3o, e se esta a desenvolver outras actividades que p= ossam entrar em conflicto com o software livre. Jaime From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 22:19:30 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 22:19:30 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <20020117220251.E4065@fe.up.pt> References: <1011304177.628.7.camel@casa> <20020117220251.E4065@fe.up.pt> Message-ID: <1011305971.630.13.camel@casa> --=-KbFzzODLQi2uTElBc7IS Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-17 at 22:02, Jaime E. Villate wrote: > On Thu, Jan 17, 2002 at 09:49:37PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > O que a rede de empresas oferece =E0s empresas: > >=20 > > - Visibilidade - s=E3o as empresas que a ANSOL e a FSF recomendam quand= o > > lhes s=E3o pedidas refer=EAncias para empresas; > Falaste disto com o Bradley Kuhn? antes de prometer apoio por parte da FS= F h=E1 > que saber se a FSF vai alinhar. >=20 Desculpa, n=E3o reparei que ainda tinha alguma refer=EAncia =E0 FSF.=20 POR FAVOR SE REENVIAREM O E-MAIL RETIREM A REFERENCIA =C0 FSF. A refer=EAncia =E0 FSF. Isso era s=F3 para GNU Business Network, que ainda = n=E3o est=E1 definida. J=E1 agora oo Bradley n=E3o =E9 o respons=E1vel pela GBN, = isso est=E1 nas m=E3os da malta da FSFE. Esta =E9 uma das raz=F5es porque eu que= ro falar com eles na FOSDEM. > Qual o processo de aceita=E7=E3o duma empresa na rede? > Ser=E1 precisa uma avalia=E7=E3o para saber se a empresa realmente trabal= ha com > software livre ou n=E3o, e se esta a desenvolver outras actividades que p= ossam > entrar em conflicto com o software livre. >=20 Sem a defini=E7=E3o da GBN para nos guiar, a ideia inicial =E9 reunir um conjunto de empresas que apoiem as pessoas na instala=E7=E3o, configura=E7= =E3o e de=EAm suporte ao Software Livre. Quando a GBN for lan=E7ada =E9 prov=E1vel= que v=E1rias destas empresas consigam o estatuto, pelo que tenho visto. Mas neste momento n=E3o h=E1 qualquer diferen=E7a entre empresas que trabalhem = s=F3 com Software Livre ou n=E3o (aten=E7=E3o que nem na GBN se vai exigir tal, pelo menos pelas propostas que tenho visto). Claro que no site da ANSOL n=E3o haver=E1 qualquer refer=EAncia a servi=E7o= s prestados relacionados com software propriet=E1rio. O futuro depender=E1, e= m parte, do aparecimento da GBN e da evolu=E7=E3o das empresas de Software Livre em Portugal. Para quem n=E3o tenha essa ideia, estou em condi=E7=F5es= de afirmar que em Portugal =E9 poss=EDvel viver-se do Software Livre neste momento. :) --=20 Joao Miguel Neves --=-KbFzzODLQi2uTElBc7IS Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R03yGFkMfesLN9wRAt2XAJ0UiiTGA1Ktvxo+hQW5I5hl9ZbjuACfZZSF 10zvZdNa8fhlGudQCr7wPA8= =dxUa -----END PGP SIGNATURE----- --=-KbFzzODLQi2uTElBc7IS-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 17 22:39:27 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 17 Jan 2002 22:39:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Dogmas Message-ID: <1011307167.624.15.camel@casa> --=-ngpQIFYizkerUsf6rGBy Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Aceitando a sugest=E3o do Ant=F3nio Coutinho, primeiro vamos ao dogmas que est=E3o definidos legalmente: Dogma 1 Software Livre =E9 todo o software que d=E1 ao seu utilizador estas 4 liberdades: 1=AA liberdade: A liberdade de executar o software, para qualquer uso. 2=AA liberdade: A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adapt=E1-lo =E0s suas necessidades. 3=AA liberdade: A liberdade de redistribuir c=F3pias. 4=AA liberdade: A liberdade de melhorarem o programa e de tornar as vossas modifica=E7=F5es p=FAblicas de modo que a comunidade inteira beneficie da melhoria. Dogma 2 A Associa=E7=E3o tem como fim a divulga=E7=E3o, promo=E7=E3o, desenvolvimen= to, investiga=E7=E3o e estudo da Inform=E1tica Livre e das suas repercuss=F5es sociais, pol=EDticas, filos=F3ficas, culturais, t=E9cnicas e cient=EDficas. Estes s=E3o os 2 dogmas com os quais qualquer s=F3cio da ANSOL ter=E1 de concordar. Proponho um 3=BA dogma: Dogma 3 Haver=E1 sempre discuss=F5es eternas que incluem validade dos direitos de autores, marcas e sistema de patentes, distin=E7=E3o entre poder e liberdade, interpreta=E7=E3o dos dogmas aqui apresentados e outros assuntos= . --=20 Joao Miguel Neves --=-ngpQIFYizkerUsf6rGBy Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R1KfGFkMfesLN9wRAriLAJwOBwHrm/ROIICXvxljjTh3US9JgwCfbhza 4RVhUBSKDWZ3f8omP0r9a3I= =C8Tn -----END PGP SIGNATURE----- --=-ngpQIFYizkerUsf6rGBy-- From jmce arroba artenumerica.com Thu Jan 17 22:39:17 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Thu, 17 Jan 2002 22:39:17 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: O que a ANSOL defende In-Reply-To: References: <20020118013350.B19152@multicert.com> Message-ID: <20020117223917.GE1548@artenumerica.com> * ajc@eurotux.com [2002-01-17 14:52 +0000]: > > > On Fri, 18 Jan 2002, Rui Miguel Seabra wrote: > > > > Do mesmo modo, não concordo com o sofware proprietário, mas defendo "até > > > à morte" o direito de alguém o produzir e vender. > > > > Como ja se tentou varias vezes fazer entender, esse "direito" e na > > realidade uma forma de poder sobre os outros: somos nos que estamos a > > limitar a liberdade dos outros. A liberdade diz respeito a pessoa em > > causa, e termina quando infringe com a liberdade dos outros. > > Com todo o respeito que tenho por ambos os RMS, não acho que este > argumento do direito e da liberdade, posto nestes > moldes, tenha qualquer significado. São apenas palavras. > O direito à vida é uma restrição à liberdade de matar. O direito > a ter a minha casa e privacidade é uma restrição à liberdade dos > outros lá entrarem... Pegando com pinças na discussão até agora... Creio que ninguém seria azelha a ponto de raciocinar sobre o problema em abstracto numa forma universal do tipo "qualquer que seja X no espaço dos direitos, se existir uma liberdade Y tal que X restrinja Y então X é um "mau" direito" e seria bom que as tentativas de refutação não fossem também por essa via abstracta, ao contrário do que às vezes parece estar a acontecer. É claro que tudo depende da importância que damos a cada liberdade Y e a cada direito X *específicos*, e a partir do momento em que concretizamos X e Y já não estamos em jogos de palavras. Rerepetindo-me, quando começamos a falar de um X e um Y concretos entram em jogo os nossos sistemas de valores fundamentais e os nossos juízos de valor sobre sistemas de organização da sociedade, mesmo que inconscientemente, e assim o que cada um dos lados defende tem (espero eu) mais a ver com essas convicções do que com resultados de quaisquer jogos de palavras. Quando X é o direito à vida e Y a liberdade de matar, poucos defenderiam que "consagrar X na lei é mau por perturbar a liberdade alheia de matar uns fulanos de vez em quando". Quando X é o direito a matar e Y a liberdade para viver, a maioria inverte-se claramente. Mas quando a discussão se especializa no âmbito do aborto, estas relações de maioria-minoria podem bem ficar menos claras e mesmo inverter-se. A discussão acaba por vezes por parecer-se à desta lista de email: - quem abomina o aborto vê como a parte mais crucial do discurso alheio algo como "o `direito à vida' é mau porque nos tira a liberdade de matar" (isto é, "olha, eles dizem isto porque são uns energúmenos que querem liberdade para matar"); - quem defende o aborto sente que os seus opositores são "uns simplistas abusivos que se limitam a condenar o aborto por ser supostamente uma forma de poder violento para restringir a liberdade de viver do que dizem dogmaticamente ser um ser humano". Ou seja, o problema não está na correcção lógica do raciocínio (formalmente semelhante) de ambos os lados. Para qualquer deles, o direito X limitar a liberdade Y é genuinamente um problema *se* a liberdade Y for considerada mais importante que o direito X. Ora, no campo do software como em campos mais fundamentais como o do aborto: - diferentes pessoas facilmente se apercebem de conjuntos diferentes de "componentes" envolvidos em X e Y; - e mesmo que essa percepção consiga ser a mesma, os "pontos" atribuídos a X e Y na escala pessoal de valores não são necessariamente iguais. E assim a discussão pode continuar eternamente, eventualmente sem ninguém a poder ganhar de forma "lógica", até pela dificuldade em garantir "matematicamente" a superioridade de um sistema de valores ou de um modelo de sociedade (ou de nós próprios) a outro. Porque é que matar um ser humano é algo errado e a nossa sociedade o deve proibir? Quando se pensa nisso a sério, a coisa pode não ser simples. A resposta pode vir de uma crença religiosa que torne a vida algo de sagrado, do respeito por alguém que o disse e a quem damos valor, por argumentos económico-sociais, informalmente por "dar um mau jeito do caraças poderem andar por aí a matar gente impunemente" ou na simples perspectiva pessoal de "hei, eu não gostaria que me matassem, vamos ilegalizar isso". Voltando a algo menos dramático, defender que os autores devem ter toda, alguma ou nenhuma liberdade sobre o que fazer com licenças, patentes, e outras formas de restrição de uso do que criaram depende por exemplo do que cada um acha sobre: - o conceito de propriedade: é algo de fundamental, de primário ou uma convenção em moda? - a aplicabilidade do conceito de propriedade a objectos não físicos como as ideias, o discurso, as soluções de problemas, a arte, ...; - o valor da propriedade (de vários tipos dela) quanto confrontado com outros valores que se considera importantes; - o possível impacto na sociedade do grau de liberdade que dá aos autores para controlar o uso da sua produção "intelectual": que benefícios ou malefícios virão de cada opção para as várias partes, como evoluirá a situação, qual o equilíbrio que se irá estabelecer... As diferenças de valores são naturais, e saber o que aconteceria em quadros legais diferentes do actual não é trivial. Mais fácil talvez é seguir o que se vai passando na prática e tentar aprender com isso. Com base nisto tudo, acho disparatado rotular imediatamente mesmo as opiniões mais "extremas" que se possam ter visto aqui, de qualquer dos lados, como "fanatismos" ou algo do género. Provavelmente ninguém aqui acusado de querer limitar algumas liberdades/poderes dos autores o defenderia de ânimo leve e por gosto de "coagir" mas sim com base nas consequências (por vezes drásticas) que vai observando das mudanças já em curso nos equilíbrios de direitos, nomeadamente o que considera serem atropelos a valores mais cruciais para os indivíduos e para a sociedade. E, por outro lado, mesmo os que defendem uma liberdade/poder total do autor para decidir o que deixa ou não fazer com a sua obra talvez não o façam por serem propriamente fãs de algumas das formas mais "pesadas" que esse poder acaba por assumir e o outro "lado" mais critica; talvez achem simplesmente que até num mundo sem restrições legais a exercícios de poder (ou "contratos", se assim preferirem chamar-lhes) dos autores sobre os consumidores (que não é, note-se, o mundo actual) também é capaz de tender para um equilíbrio não prejudicial aos valores que consideram mais importantes, mesmo alguns que são partilhados pelos dois grupos. A convergência entre os dois ou mais pontos de vista pode nem vir a ser conseguida, o que não tem de ser dramático. Mas será mau se a reacção tender a ser acusarmos apressadamente o outro lado de "fundamentalismo" ou outras etiquetas com "ismos" tão na moda nesta época de... relativismos :-) [Sorry por a mensagem não ser mais curta e mais clara, ou mesmo... útil. Vai faltando tempo e os últimos dias têm sido complicados...] From villate arroba gnu.org Fri Jan 18 00:13:13 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Fri, 18 Jan 2002 00:13:13 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <1011305971.630.13.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:30PM +0000 References: <1011304177.628.7.camel@casa> <20020117220251.E4065@fe.up.pt> <1011305971.630.13.camel@casa> Message-ID: <20020118001313.A4693@fe.up.pt> On Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:30PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > A refer=EAncia =E0 FSF. Isso era s=F3 para GNU Business Network, que ai= nda n=E3o > est=E1 definida. J=E1 agora oo Bradley n=E3o =E9 o respons=E1vel pela G= BN, isso > est=E1 nas m=E3os da malta da FSFE. Sim, mas como estavas a falar da FSF para al=E9m da GBN, teria sido preci= so falar tamb=E9m com a FSF directamente. Mas j=E1 n=E3o =E9 o caso, tendo s= ido apagada a refer=EAncia =E0 FSF. > Claro que no site da ANSOL n=E3o haver=E1 qualquer refer=EAncia a servi= =E7os > prestados relacionados com software propriet=E1rio. A minha d=FAvida n=E3o ia no sentido de s=F3 aceitar na rede empresas 100= % free-software. H=E1 que apoiar aquelas que come=E7arem com um x%, mas tem= que haver ind=EDcios de que esse x% =E9 uma tentativa honesta de apoiar =E0 c= omunidade de software livre. Por exemplo, se eu tivesse que avaliar =E0 Aladdin e =E0 Sun, aceitava a = primeira e rejeitava a segunda. Ambas produzem algum software livre e algum softwa= re propriet=E1rio. A primeira tem feito muito em favor do software livre; no segundo caso o preju=EDzo tem sido muito maior do que o beneficio. Jaime From joao arroba silvaneves.org Fri Jan 18 00:56:38 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 18 Jan 2002 00:56:38 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <20020118001313.A4693@fe.up.pt> References: <1011304177.628.7.camel@casa> <20020117220251.E4065@fe.up.pt> <1011305971.630.13.camel@casa> <20020118001313.A4693@fe.up.pt> Message-ID: <1011315399.18297.0.camel@casa> --=-xCBlzzki7NJdsbRhFxff Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sex, 2002-01-18 at 00:13, Jaime E. Villate wrote: > Por exemplo, se eu tivesse que avaliar =E0 Aladdin e =E0 Sun, aceitava a = primeira > e rejeitava a segunda. Ambas produzem algum software livre e algum softwa= re > propriet=E1rio. A primeira tem feito muito em favor do software livre; no > segundo caso o preju=EDzo tem sido muito maior do que o beneficio. >=20 Mas a proposta mais recente da GBN (http://mailman.gnubiz.org/pipermail/gnubiz-disc/2000-December/000014.html)= permite que sejam avaliadas n=E3o s=F3 empresas, mas apenas unidades das e= mpresas, pelo que =E9 prov=E1vel que a unidade respons=E1vel pelo OpenOffic= e, por exemplo, conseguisse pertencer =E0 GNU Business Network, mesmo que o= resto da empresa n=E3o o consiga. PS: A Alladin n=E3o fechou ? --=20 Joao Miguel Neves --=-xCBlzzki7NJdsbRhFxff Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8R3LGGFkMfesLN9wRAttUAJ9HGHYTrfqCc7h9pJagPOwLAlOTCACbB92c X7KrgvSROvYX6y+YNINMW7w= =cAY7 -----END PGP SIGNATURE----- --=-xCBlzzki7NJdsbRhFxff-- From fsmunoz arroba ansol.org Fri Jan 18 03:20:08 2002 From: fsmunoz arroba ansol.org (Frederico S. Munoz) Date: 18 Jan 2002 03:20:08 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Comunicado enviado Message-ID: <87advcxs47.fsf@alioth.cyberobriga.pt> O t=EDtulo diz tudo; com uma preciosa ajuda do Jo=E3o Miguel Neves que me forneceu alguns dos endere=E7os que faltavam enviei o comunicado para todos os contactos que tenho. Forma cerca de 30 comunicados, tudo para imprensa escrita + Lusa + Reuters. Para amnh=E3 fica a fase da r=E1dio e televis=E3o. Estou bastante confiante que consigo alguma entrevista na r=E1dio, vamos ver. Vou telefornar para os jornais e saber em que ponto est=E3o as coisas. Tenho sono. Vou dormir. EOF fsm -- Frederico S. Munoz From fsmunoz arroba netcabo.pt Fri Jan 18 12:03:06 2002 From: fsmunoz arroba netcabo.pt (fsmunoz@netcabo.pt) Date: Fri, 18 Jan 2002 12:03:06 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Comunicado na Página Message-ID: <269a01c1a018$169690b0$0914a8c0@netcabo.net> Viva, N=E3o seria boa ideia colocar o comunicado da p=E1gina, acess=EDvel a = todos? Eu n=E3o posso agora (s=F3 =E1 noite) porque estou limitado nos = servi=E7os a que posso aceder no exterior... um abra=E7o, fsm -- Frederico S. Munoz From joao arroba silvaneves.org Mon Jan 21 22:42:12 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 21 Jan 2002 22:42:12 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Vida =?ISO-8859-1?Q?Econ=F3mica?= Message-ID: <1011652932.713.0.camel@casa> --=-GNzJniJxBUBzIlaDsAuK Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Fui entrevistado hoje para o seman=E1rio Vida Econ=F3mica sobre o lan=E7ame= nto da ANSOL. A not=EDcia deve sair na pr=F3xima sexta-feira. Gostava de poder dizer se correu bem ou mal, mas a verdade =E9 que sou demasiado verde para avaliar estas coisas. De qualquer modo a jornalista tinha lido o nosso site, incluindo as actas, por um ou outro coment=E1rio. As principais perguntas foram sobre o que =E9 a ANSOL, o que vai fazer e se isto do Software Livre n=E3o =E9 uma coisa de acad=E9micos. Nada de espantar tendo em conta que estamos a falar de um jornal de economia, n=E3o de inform=E1tica. Referi a defini=E7=E3o de Software Livre para mostrar o que defendemos, o Porto Cidade Tecnol=F3gica como uma das actividades que pretendemos organizar, o levantamento de projectos de Software Livre (Andr=E9, como vai isso ?). Fiz refer=EAncias a algumas empresas que, em Portugal, usam e pagam por Software Livre para mostrar que isto =E9 algo a s=E9rio. Ainda consegui puxar a conversa um pouco para o lado da FSF, projecto GNU e os problemas de copyright. Esqueci-me das patentes de software (eu sei, falta imperdo=E1vel). Claro que n=E3o sei o que vai sair daqui ap=F3s a edi=E7=E3o da jornalista = (nem me lembro se referi mais alguma coisa...), mas penso que vamos descobrir sexta. Espero que saiam pelo menos a refer=EAncia =E0 reuni=E3o de 2/Fevere= iro no ISCTE e =E0 Assembleia Geral em Mar=E7o. J=E1 agora, j=E1 h=E1 lugar pen= sado para a assembleia geral ? Se a not=EDcia sair algo de jeito, sempre d=E1 para levar =E0 C=E2mara do P= orto (que eu referi quando falei do Porto - Cidade Tecnol=F3gica) para mostrar que =E9 um assunto que pode ter alguma visibilidade... --=20 Joao Miguel Neves --=-GNzJniJxBUBzIlaDsAuK Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8TJlDGFkMfesLN9wRAl4RAKCDAPZU0QFJENg6iYnSfTyhiXSOvQCffJs5 bSr8Qb1bgxg/sRnVtGz1WJ4= =sfIc -----END PGP SIGNATURE----- --=-GNzJniJxBUBzIlaDsAuK-- From figueira arroba europe.com Tue Jan 22 02:52:44 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Tue, 22 Jan 2002 02:52:44 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct Message-ID: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> Viva, Acabámos por não definir nenhuma hora para a nossa sessão de esclarecimento e debate de dia 2 no ISCTE. Começamos de manhã, estilo 10:00 ou à tarde qualquer coisa como 14:00? Podemos pensar em organizar um almoço para aqueles que queiram um repasto de domingo bem regado com uma amena cavaqueira de geeks. Se quiserem enveredar por algo mais que uma sandes numa estação de serviço, ou no bar do ISCTE, posso oferecer-me para organizar o almoço. Moro perto do ISCTE (1 km) e tenho facilidade em tratar disso. Marcamos uma mesa para quantos? Comutação de contextos... Estava a pensar incluir um excerto do press-release no espaço de destaque do site da FCT/UNL, acessível a alunos, investigadores e docentes. Não sei ainda se me "deixam" colocá-lo no espaço acessível ao público em geral. Há muita gente naquela faculdade que usa software livre. Dava jeito era já saber a que horas é para o anúncio ficar já definitivo. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From figueira arroba europe.com Tue Jan 22 03:40:52 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Tue, 22 Jan 2002 03:40:52 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: anuncio na fct References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> Message-ID: <3C4CDF44.3000609@europe.com> Viva, Vasco Figueira wrote: > Estava a pensar incluir um excerto do press-release no espaço de > destaque do site da FCT/UNL, acessível a alunos, investigadores e > docentes. Não sei ainda se me "deixam" colocá-lo no espaço acessível ao > público em geral. > > Há muita gente naquela faculdade que usa software livre. > > Dava jeito era já saber a que horas é para o anúncio ficar já definitivo. O texto que tem de ser pequenino, está assim: ==================================== Criação da Ass. Nacional para o Software Livre A 14 de Janeiro foi fundada a Associação Nacional para o Software Livre, sem fins lucrativos que visa representar a comunidade do Software Livre em Portugal, sendo associada da Free Software Foundation. A comissão instaladora convida todos os interessados a participarem na sessão de esclarecimento e debate, dia 2 de Fevereiro, Domingo, pelas 14:00 no auditório do ISCTE em Lisboa, com vista ao estabelecimento de consensos e marcação da primeira Assembleia Geral. ==================================== O primeiro parágrafo é um pouco reducionista, mas o espaço é pouco e há o link para o site, que minimiza o problema. Algum reparo, sugestão, ideia? Amanhã 3ª, coloco-o. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 05:40:31 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 05:40:31 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Vida =?iso-8859-1?Q?Econ?= =?iso-8859-1?Q?=F3mica?= In-Reply-To: <1011652932.713.0.camel@casa> References: <1011652932.713.0.camel@casa> Message-ID: <20020122054030.GA14118@queen.null.nil> --LZvS9be/3tNcYl/X Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Mon, Jan 21, 2002 at 10:42:12PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Fui entrevistado hoje para o seman=E1rio Vida Econ=F3mica sobre o lan=E7a= mento > da ANSOL. A not=EDcia deve sair na pr=F3xima sexta-feira. A ver se n=E3o me esque=E7o de comprar a VE esta sexta... > Ainda consegui puxar a conversa um pouco para o lado da FSF, projecto > GNU e os problemas de copyright. Esqueci-me das patentes de software (eu > sei, falta imperdo=E1vel). N=E3o te preocupes, isso com a pr=E1tica vai l=E1. :) Um abra=E7o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --LZvS9be/3tNcYl/X Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TPtOkNvNeN9nJYcRAnRDAKDGLU65qvy5T9a/MBaBZ577tI5Y5gCdFEyK Qd76rp2XzmfE4ZD77X/Q2yw= =9qNi -----END PGP SIGNATURE----- --LZvS9be/3tNcYl/X-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 05:45:42 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 05:45:42 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> Message-ID: <20020122054542.GB14118@queen.null.nil> --gatW/ieO32f1wygP Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 02:52:44AM +0000, Vasco Figueira wrote: >=20 > Acab=E1mos por n=E3o definir nenhuma hora para a nossa sess=E3o de=20 > esclarecimento e debate de dia 2 no ISCTE. > Come=E7amos de manh=E3, estilo 10:00 ou =E0 tarde qualquer coisa como 14:= 00? Acho que seria melhor de manh=E3. Mas n=E3o muito cedo pois h=E1 pessoas qu= e v=EAm de longe. Talvez 10h30. Depois fazemos o tal almo=E7o e continuamos da parte da tarde. Se n=E3o houver mais nada a discutir podemos aproveitar para meter as m=E3os na massa e adiantar algumas das tarefas em lista de espera. > Podemos pensar em organizar um almo=E7o para aqueles que queiram um=20 > repasto de domingo bem regado com uma amena cavaqueira de geeks. Se=20 > quiserem enveredar por algo mais que uma sandes numa esta=E7=E3o de servi= =E7o,=20 > ou no bar do ISCTE, posso oferecer-me para organizar o almo=E7o. Moro=20 > perto do ISCTE (1 km) e tenho facilidade em tratar disso. > Marcamos uma mesa para quantos? Isso =E9 imposs=EDvel de prever. Podemos da parte da manh=E3 perguntar quan= tos est=E3o interessados e telefonar para o restaurante a reservar as mesas. Um abra=E7o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --gatW/ieO32f1wygP Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TPyGkNvNeN9nJYcRApMkAJ9SaCNbodiv5VS5sRSsgrD3mWydAQCgjgjm ZMp+Jwg4UHp11Ir9ohKQiBc= =QBZ+ -----END PGP SIGNATURE----- --gatW/ieO32f1wygP-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 05:50:09 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 05:50:09 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: anuncio na fct In-Reply-To: <3C4CDF44.3000609@europe.com> References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> <3C4CDF44.3000609@europe.com> Message-ID: <20020122055009.GC14118@queen.null.nil> --Y5rl02BVI9TCfPar Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 03:40:52AM +0000, Vasco Figueira wrote: > Cria=E7=E3o da Ass. Nacional para o Sof= tware=20 > Livre >=20 > A 14 de Janeiro foi fundada a Associa=E7=E3o Nacional para o Software Liv= re,=20 > sem fins lucrativos que visa representar a comunidade do Software Livre= =20 > em Portugal, sendo associada da Free Software Foundation. N=E3o da FSF, mas sim da FSFE. > A comiss=E3o instaladora convida todos os interessados a participarem na= =20 > sess=E3o de esclarecimento e debate, dia 2 de Fevereiro, Domingo, pelas= =20 > 14:00 no audit=F3rio do ISCTE em Lisboa, com vista ao estabelecimento de= =20 > consensos e marca=E7=E3o da primeira Assembleia Geral. Dia 2 =E9 S=E1bado e n=E3o Domingo. =C9 melhor marcares =E0s 10H30. Se depo= is se decidir ser =E0s 14H00 coloca-se um papel na porta a dizer que foi a reuni= =E3o foi atrasada para a parte da tarde. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --Y5rl02BVI9TCfPar Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TP2RkNvNeN9nJYcRAh1EAJ4zLRFbCiKdHA+3GlW8uNJtm/BMOACgs6/j vFjo8EiNWSCj+SrcaSdKafQ= =qk7i -----END PGP SIGNATURE----- --Y5rl02BVI9TCfPar-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 05:52:30 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 05:52:30 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Comunicado enviado In-Reply-To: <87advcxs47.fsf@alioth.cyberobriga.pt> References: <87advcxs47.fsf@alioth.cyberobriga.pt> Message-ID: <20020122055230.GD14118@queen.null.nil> --48TaNjbzBVislYPb Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, Jan 18, 2002 at 03:20:08AM +0000, Frederico S. Munoz wrote: >=20 > O t=EDtulo diz tudo; com uma preciosa ajuda do Jo=E3o Miguel Neves que me > forneceu alguns dos endere=E7os que faltavam enviei o comunicado para > todos os contactos que tenho. Forma cerca de 30 comunicados, tudo para > imprensa escrita + Lusa + Reuters. Boa! > Para amnh=E3 fica a fase da r=E1dio e televis=E3o. Estou bastante confian= te > que consigo alguma entrevista na r=E1dio, vamos ver. E quanto =E0 com. social "online"? Tipo Digito, Tek, ... algu=E9m os contac= tou? --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --48TaNjbzBVislYPb Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TP4ekNvNeN9nJYcRAkZiAJ9Mb56xGfqOS7epSOs42uYDIxFCRwCgk1CP lmINQJ5Xp39PQTu8oVVwGzs= =FNyQ -----END PGP SIGNATURE----- --48TaNjbzBVislYPb-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 05:55:08 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 05:55:08 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Programa POSI - Programa Operacional da Sociedade de Informacao In-Reply-To: <022e01c19f86$1139cfc0$81a788c1@morpheus> References: <022e01c19f86$1139cfc0$81a788c1@morpheus> Message-ID: <20020122055508.GE14118@queen.null.nil> --nHwqXXcoX0o6fKCv Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 17, 2002 at 06:36:20PM -0000, Vitor Domingos wrote: > Sendo a ANSOL, uma associacao sem fins lucrativos, penso que seria bom to= marem nota > que podem se candidatar a apoios do governo, expecialmente este que vos p= asso a > apresentar: > [...] Acho que devemos pensar nisto muito a s=E9rio. Algu=E9m tem experi=EAncia em concorrer a este tipo de incentivos? --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --nHwqXXcoX0o6fKCv Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TP68kNvNeN9nJYcRAttxAKCHH08GZ6vYcFMSAnRYe/1/kK75JgCgt0x5 ECWFeQ3nhCb+rF//H4ZHrgw= =47Md -----END PGP SIGNATURE----- --nHwqXXcoX0o6fKCv-- From villate arroba gnu.org Tue Jan 22 10:31:37 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Tue, 22 Jan 2002 10:31:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Reuni=E3o_do_2_de_Fevereiro?= Message-ID: <20020122103136.J4693@fe.up.pt> Viva, O local, data e hora da reuni=E3o do dia 2 j=E1 est=E3o confirmados: 2 de Fevereiro (Sabado) ISCTE, Lisboa. 14h - 18h j=E1 est=E1 marcado um audit=F3rio do ISCTE entre as 13h30 e as 18h (=E0 = tarde para dar de tempo de chegar a quem se deslocar de outras cidades). Paulo Treze= ntos dar=E1 mais logo informa=E7=E3o mais completa sobre o audit=F3rio e a for= ma de chegar l=E1. Jaime=20 From cbm arroba di.uminho.pt Tue Jan 22 14:53:21 2002 From: cbm arroba di.uminho.pt (Carlos Baquero Moreno) Date: Tue, 22 Jan 2002 14:53:21 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: <20020122054542.GB14118@queen.null.nil> Message-ID: On Tue, 22 Jan 2002, Ruben Leote Mendes wrote: > Date: Tue, 22 Jan 2002 05:45:42 +0000 > From: Ruben Leote Mendes > To: ANSOL > Subject: Re: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct > > On Tue, Jan 22, 2002 at 02:52:44AM +0000, Vasco Figueira wrote: > > > > Acab=E1mos por n=E3o definir nenhuma hora para a nossa sess=E3o de > > esclarecimento e debate de dia 2 no ISCTE. > > Come=E7amos de manh=E3, estilo 10:00 ou =E0 tarde qualquer coisa como 1= 4:00? > > Acho que seria melhor de manh=E3. Mas n=E3o muito cedo pois h=E1 pessoas = que v=EAm > de longe. Talvez 10h30. Depois fazemos o tal almo=E7o e continuamos da pa= rte > da tarde. Se n=E3o houver mais nada a discutir podemos aproveitar para > meter as m=E3os na massa e adiantar algumas das tarefas em lista de esper= a. Estou a contar aparecer com o Antonio Coutinho no dia 2, mas um inicio =E0s 10:30 =E9 mesmo assim um pouco complicado para quem dorme a norte do Porto. Se n=E3o for prejudicial um adiamento para as 11:30 ou 12:00 ou mesmo um arranque =E0 hora de almo=E7o, era optimo. Fica a sugest=E3o, Carlos ------ Carlos Baquero Distributed Systems Group Fax +351 25360 4471 University of Minho, Portugal Voice +351 25360 4449 cbm@di.uminho.pt http://www.di.uminho.pt/~cbm From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 15:09:17 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 15:09:17 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: References: <20020122054542.GB14118@queen.null.nil> Message-ID: <20020122150917.GE15325@queen.null.nil> --/2994txjAzEdQwm5 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 02:53:21PM +0000, Carlos Baquero Moreno wrote: >=20 > Estou a contar aparecer com o Antonio Coutinho no dia 2, mas um inicio = =E0s > 10:30 =E9 mesmo assim um pouco complicado para quem dorme a norte do Port= o. > Se n=E3o for prejudicial um adiamento para as 11:30 ou 12:00 ou mesmo um > arranque =E0 hora de almo=E7o, era optimo. Pela =FAltima mensagem do Jaime a hora que ficou marcada foi as 14H00. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --/2994txjAzEdQwm5 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TYCdkNvNeN9nJYcRAs6IAKCxY8GTYSM9Sly966hKkfeIUrdPSQCeK2D7 cEPeZGz0sAIpAbh/lXW1Bpg= =GsiY -----END PGP SIGNATURE----- --/2994txjAzEdQwm5-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 15:13:45 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 15:13:45 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> Message-ID: <20020122151344.GF15325@queen.null.nil> --juZjCTNxrMaZdGZC Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 02:52:44AM +0000, Vasco Figueira wrote: >=20 > Podemos pensar em organizar um almo=E7o para aqueles que queiram um=20 > repasto de domingo bem regado com uma amena cavaqueira de geeks. Se=20 > quiserem enveredar por algo mais que uma sandes numa esta=E7=E3o de servi= =E7o,=20 > ou no bar do ISCTE, posso oferecer-me para organizar o almo=E7o. Moro=20 > perto do ISCTE (1 km) e tenho facilidade em tratar disso. > Marcamos uma mesa para quantos? Posto que a reuni=E3o come=E7a =E0s 14H00 talvez n=E3o seja m=E1 ideia perg= untar quem est=E1 interessado em participar no almo=E7o. Apontamos para as 12h30 o alm= o=E7o? Quem estiver interessado por favor diga aqui na lista. Eu estou. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --juZjCTNxrMaZdGZC Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TYGokNvNeN9nJYcRArwbAJ9W4J2fAy/MghU2WnN0d08GIHwg/ACgktk7 VDRjqzJM6J7jvCMHoBG+Kys= =wIZd -----END PGP SIGNATURE----- --juZjCTNxrMaZdGZC-- From cbm arroba di.uminho.pt Tue Jan 22 15:55:35 2002 From: cbm arroba di.uminho.pt (Carlos Baquero Moreno) Date: Tue, 22 Jan 2002 15:55:35 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas Message-ID: Sem querer re-avivar a discuss=E3o dobre os dogmas, as licen=E7as e a propriedade intelectual, apenas gostava de n=E3o deixar de exprimir a minha preocupa=E7=E3o sobre as desvantagens de uma postura demasiado extremada. Sendo a associa=E7=E3o vocacionada para a defesa e divulga=E7=E3o do Softw= are Livre, ser=E1 natural que o fa=E7a em detrimento de outros modelos, como o = seja o Software Aberto, o de Dominio Publico e o Software Fechado. Deve-se ter em conta que h=E1 vantagens muitos importantes na manuten=E7=E3= o de formatos de dados abertos e que, na minha opini=E3o, =E9 muitas vezes mais = grave a existencia de formatos de dados fechados do que a de algoritmos fechados. Tal deve-se ao facto de os dados serem resultado do esfor=E7o de quem usa o producto e o algoritmo ser derivado do esfor=E7o do programador. N=E3o fiquem daqui a pensar que eu seja a favor de Patentes de Software, n= =E3o =E9 esse o caso, antes pelo contrario. Ora =E9 possivel ter Software Aberto n=E3o Livre e Software Fechado que man= tenham compromissos de respeitar a utiliza=E7=E3o de formatos abertos para os dado= s por eles geridos. Ora, para mim, =E9 na apropria=E7=E3o dos dados dos outros qu= e reside o maleficio do Software Fechado. N=E3o o facto em si de ele ser fechado. Da discuss=E3o anterior fiquei estupefacto com a ideia de que faz sentido restringir a liberdade de um programador em decidir n=E3o exp=F4r o seu algoritmo, que =E9 resultado do seu esfor=E7o pessoal. Uma coisa =E9 sugerir e defender o uso de Licen=E7as Livres face aos benefi= cios que estas trazem para a sociedade, outra coisa =E9 assumir uma postura ditatorial (e logo de muito pouca liberdade) face =E0s escolhas individuais= de cada um. Para mim este priva=E7=E3o de liberdade =E9 pelo menos t=E3o grave= como a apropria=E7=E3o e fecho dos dados produzidos por outros. Como se viu acima =E9 poss=EDvel n=E3o permitir o melhoramento do algoritmo= ou a sua n=E3o exposi=E7=E3o, sem com isso restringir a liberdade de acesso aos = dados. Dentro das minhas limita=E7=F5es de compreens=E3o, tento acima de tudo pres= ervar a liberdade e a livre escolha, o que justifica a postura que acabei de escrev= er. Tenho imenso respeito pelos dinamizadores desta Associa=E7=E3o, mas pela import=E2ncia que o que aqui seja feito possa ter para que valores que todo= s partilhamos sejam do beneficio de outras audi=EAncias no nosso Pais, que t= =E3o mal informado anda, teria muita pena se fosse inevit=E1vel um postura extre= mada. H=E1 compromissos que desvirtuam os projectos, mas tambem h=E1 ausencias de= les que s=F3 trazem desvantagens. Parece-me =F3bvio que aquilo que n=E3o seja um concenso simples entre os leitores da lista, que s=E3o pessoas informadas sobre os problemas em quest= =E3o, ser=E1 para o exterior algo ainda mais estranho e incompreens=EDvel. J=E1 =E9 suficente a actual conota=E7=E3o de fanatismo que sobrecarrega est= e tipo de tecnologia. O que ser=E1 prefer=EDvel para a Associa=E7=E3o ? - Defender o Software Livre, reconhecendo-o no seu contexto e aceitando a diversidade desde que acautelados os direitos de acesso aos registos (eventualmente apoiando leis em que o estado deva tender para o uso de form= atos de dados abertos). Ou mesmo, aceitando que um mercado informado saber=E1 optar por n=E3o escolher software fechado com dados fechados. ou - Defender a no=E7=E3o de que =E9 simplesmente errado fazer Software Fechad= o ou Software de C=F3digo Aberto n=E3o Livre e que o mundo da inform=E1tica deve= tender inexoravelmente para 100% Software Livre, e que se calhar deveriam ser feitas leis nesse sentido. Penso que =E9 obvia qual a posi=E7=E3o que eu defendo. Acredito demasiado n= as vantagens da liberdade e diversidade para a manuten=E7=E3o da seta evolutiv= a, para poder considerar estrat=E9gias mais dirigistas que acabam por chocar com as limita=E7=F5es humanas. Se quiserem ajudem-me a perceber at=E9 que ponto estou des-sincronizado com= a vis=E3o dos dinamizadores. Se calhar assutei-me e vi as coisas mais extrema= das do que o que elas efectivamente s=E3o. Talvez no dia 2 d=EA para dedicar um pouco de tempo a esta quest=E3o ideol= =F3gica, que me parece ser fundamental estabilizar. Carlos ----- Carlos Baquero Distributed Systems Group Fax +351 25360 4471 University of Minho, Portugal Voice +351 25360 4449 cbm@di.uminho.pt http://www.di.uminho.pt/~cbm From figueira arroba europe.com Tue Jan 22 16:43:10 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Tue, 22 Jan 2002 16:43:10 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: Dia 2 - que destino? + anuncio na fct References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> <20020122151344.GF15325@queen.null.nil> Message-ID: <3C4D969E.6010809@europe.com> Viva, Ruben Leote Mendes wrote: > Posto que a reunião começa às 14H00 talvez não seja má ideia perguntar quem > está interessado em participar no almoço. Apontamos para as 12h30 o almoço? Lista de presenças no Almoço de dia 2/02/2002 (que data!), pelas 12:30: Ruben Leote Mendes Vasco Figueira ... Vão dizendo que eu junto. Convém estarmos todos lá às 12:30 o mais tardar, senão atrasamo-nos e é difícil estarmos no auditório às 14:00. Paulo, tu que andas pela zona, tens preferência por algum dos restaurantes? Vou colocar o tal anúncio no site da FCT/UNL. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 16:58:07 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 16:58:07 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: <3C4D969E.6010809@europe.com> References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> <20020122151344.GF15325@queen.null.nil> <3C4D969E.6010809@europe.com> Message-ID: <20020122165806.GD16110@queen.null.nil> --q9KOos5vDmpwPx9o Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 04:43:10PM +0000, Vasco Figueira wrote: > Lista de presen=E7as no Almo=E7o de dia 2/02/2002 (que data!), pelas 12:3= 0: Acho que deviamos adiar o in=EDcio da reuni=E3o dois minutos para as 2H02 P= M=20 do dia 2/02/2002. :) --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --q9KOos5vDmpwPx9o Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TZodkNvNeN9nJYcRAiXoAJ9RGVXnqWGtlwlgLkL3JGHE4+rlIgCgnZ73 1TVk94vQ+CCmEUkj89zriB0= =6YAr -----END PGP SIGNATURE----- --q9KOos5vDmpwPx9o-- From villate arroba gnu.org Tue Jan 22 17:50:08 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Tue, 22 Jan 2002 17:50:08 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: ; from cbm@di.uminho.pt on Tue, Jan 22, 2002 at 03:55:35PM +0000 References: Message-ID: <20020122175008.U4693@fe.up.pt> On Tue, Jan 22, 2002 at 03:55:35PM +0000, Carlos Baquero Moreno wrote: > O que ser=E1 prefer=EDvel para a Associa=E7=E3o ? >=20 > - Defender o Software Livre, reconhecendo-o no seu contexto e aceitando= a > diversidade desde que acautelados os direitos de acesso aos registos > (eventualmente apoiando leis em que o estado deva tender para o uso de = formatos > de dados abertos). Ou mesmo, aceitando que um mercado informado saber=E1 > optar por n=E3o escolher software fechado com dados fechados. >=20 > ou >=20 > - Defender a no=E7=E3o de que =E9 simplesmente errado fazer Software Fe= chado ou > Software de C=F3digo Aberto n=E3o Livre e que o mundo da inform=E1tica = deve tender > inexoravelmente para 100% Software Livre, e que se calhar deveriam ser > feitas leis nesse sentido. >=20 > Penso que =E9 obvia qual a posi=E7=E3o que eu defendo. Se a minha intui=E7=E3o n=E3o falhar, defendes a primeira, n=E3o =E9? Pois eu acho que os estatutos da ANSOL tamb=E9m defendem claramente a pri= meira e n=E3o a segunda, por isso fica descansado: http://www.ansol.org/docs/estatutos.pt.html "A Associa=E7=E3o tem como fim a divulga=E7=E3o, promo=E7=E3o, desenv= olvimento, investiga=E7=E3o e estudo da Inform=E1tica Livre e das suas repercuss= =F5es sociais, pol=EDticas, filos=F3ficas, culturais, t=E9cnicas e cient=ED= ficas." "Com vista =E0 prossecu=E7=E3o dos fins definidos no artigo anterior,= a Associa=E7=E3o prop=F5e-se levar a cabo, entre outras, as seguintes a= ctividades: i. Promover a utiliza=E7=E3o de normas, protocolos, interfaces e form= atos de ficheiros n=E3o-propriet=E1rios, livres e abertos;" Em parte nenhuma fala-se de proibir o de medidas negativas. J=E1 temos discutido que n=E3o pretendemos admitir unicamente pessoas usem 100% soft= ware livre; mas o lider ou os lideres da ANSOL deveriam estar livres de compro= misos com qualquer software propriet=E1rio. > Talvez no dia 2 d=EA para dedicar um pouco de tempo a esta quest=E3o id= eol=F3gica, > que me parece ser fundamental estabilizar. Com certeza. Grande parte das 4 horas de reuni=E3o dever=E3o estar dedica= das a discutir a ideologia da ANSOL. Cumprimentos, Jaime From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 18:36:22 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 18:36:22 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: References: Message-ID: <20020122183622.GE16110@queen.null.nil> --5oH/S/bF6lOfqCQb Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 03:55:35PM +0000, Carlos Baquero Moreno wrote: >=20 > Sem querer re-avivar a discuss=E3o dobre os dogmas, as licen=E7as e a > propriedade intelectual, apenas gostava de n=E3o deixar de exprimir a min= ha > preocupa=E7=E3o sobre as desvantagens de uma postura demasiado extremada. Da discuss=E3o nasce a luz. > Sendo a associa=E7=E3o vocacionada para a defesa e divulga=E7=E3o do Sof= tware > Livre, ser=E1 natural que o fa=E7a em detrimento de outros modelos, como = o seja > o Software Aberto, o de Dominio Publico e o Software Fechado. O Software de Dom=EDnio P=FAblico e algum do chamado Software Aberto s=E3o = Livres, pelo que a associa=E7=E3o n=E3o os dever=E1 descriminar. Pode quanto muito = promover a utiliza=E7=E3o de licen=E7as que no seu entender melhor defendem os inter= esses da comunidade, nomeadamente o GPL. > Deve-se ter em conta que h=E1 vantagens muitos importantes na manuten=E7= =E3o de > formatos de dados abertos e que, na minha opini=E3o, =E9 muitas vezes mai= s grave > a existencia de formatos de dados fechados do que a de algoritmos fechado= s. Concordo. Da=ED ter colocado no Artigo Quarto dos Estatutos (Actividades)= =20 a al=EDnea i): i. Promover a utiliza=E7=E3o de normas, protocolos, interfaces e format= os de ficheiros n=E3o-propriet=E1rios, livres e abertos; > Ora =E9 possivel ter Software Aberto n=E3o Livre e Software Fechado que m= antenham > compromissos de respeitar a utiliza=E7=E3o de formatos abertos para os da= dos por > eles geridos. Ora, para mim, =E9 na apropria=E7=E3o dos dados dos outros = que > reside o maleficio do Software Fechado. N=E3o o facto em si de ele ser > fechado. Embore concorde que os formatos propriet=E1rios s=E3o um problema, a maior = parte das vezes pior que o software propriet=E1rio, n=E3o concordo na parte da exclusividade do malef=EDcio dos formatos por raz=F5es que j=E1 foram indic= adas em mensagens anteriores nesta lista.=20 > Da discuss=E3o anterior fiquei estupefacto com a ideia de que faz sentido > restringir a liberdade de um programador em decidir n=E3o exp=F4r o seu > algoritmo, que =E9 resultado do seu esfor=E7o pessoal. >=20 > Uma coisa =E9 sugerir e defender o uso de Licen=E7as Livres face aos bene= ficios > que estas trazem para a sociedade, outra coisa =E9 assumir uma postura > ditatorial (e logo de muito pouca liberdade) face =E0s escolhas individua= is de > cada um. Para mim este priva=E7=E3o de liberdade =E9 pelo menos t=E3o gra= ve como a > apropria=E7=E3o e fecho dos dados produzidos por outros. > Como se viu acima =E9 poss=EDvel n=E3o permitir o melhoramento do algorit= mo ou a > sua n=E3o exposi=E7=E3o, sem com isso restringir a liberdade de acesso ao= s dados. >=20 > Dentro das minhas limita=E7=F5es de compreens=E3o, tento acima de tudo pr= eservar a > liberdade e a livre escolha, o que justifica a postura que acabei de escr= ever. Podes ver as coisas do seguinte modo ent=E3o: Algu=E9m, em tempos, assumiu uma postura ditatorial (e logo de muito pouca liberdade) e imp=F4s, pela for=E7a da lei, a proibi=E7=E3o do estudo, divul= ga=E7=E3o, altera=E7=E3o, ... do software (e de outras obras tb) criado por terceiros. Isto =E9 uma priva=E7=E3o =E0 liberdade, logo, seguindo o princ=EDpio da m= =E1xima liberdade, est=E1 errado e a lei devia ser anulada. Vamos ent=E3o propor que se acabe = com as leis de direitos de autor? Podemos tamb=E9m estender este conceito a tod= as as outras leis que proibem o que quer que seja, pois limitam a nossa liberd= ade. O problema neste racioc=EDnio est=E1, como j=E1 foi referido, em que a minha liberdade termina onde come=E7a a dos outros; a lei existe para punir quem "tomar a liberdade" de efectuar actos que atentam contra a liberdade dos=20 outros. Agora, como o JMCE t=E3o bem referiu numa sua mensagem recente, cada um de n=F3s tem um conjunto de valores diferentes dos restantes, pelo que podemos discutir quem anda a restringir a liberdade de quem "ad eternum". Nota tamb=E9m que n=F3s n=E3o estamos em posi=E7=E3o de ter atitudes ditato= rias, e quem est=E1 nessa posi=E7=E3o, nomeadamente os grandes lobbys de empresas multinacionais, est=E3o exactamente a pressionar os governos no sentido de= =20 limitar cada vez mais as liberdades de utiliza=E7=E3o das obras. > Tenho imenso respeito pelos dinamizadores desta Associa=E7=E3o, mas pela > import=E2ncia que o que aqui seja feito possa ter para que valores que to= dos > partilhamos sejam do beneficio de outras audi=EAncias no nosso Pais, que = t=E3o > mal informado anda, teria muita pena se fosse inevit=E1vel um postura ext= remada. >=20 > H=E1 compromissos que desvirtuam os projectos, mas tambem h=E1 ausencias = deles > que s=F3 trazem desvantagens. >=20 > Parece-me =F3bvio que aquilo que n=E3o seja um concenso simples entre os > leitores da lista, que s=E3o pessoas informadas sobre os problemas em que= st=E3o, > ser=E1 para o exterior algo ainda mais estranho e incompreens=EDvel. > J=E1 =E9 suficente a actual conota=E7=E3o de fanatismo que sobrecarrega e= ste tipo de > tecnologia. >=20 > O que ser=E1 prefer=EDvel para a Associa=E7=E3o ? >=20 > - Defender o Software Livre, reconhecendo-o no seu contexto e aceitando a > diversidade desde que acautelados os direitos de acesso aos registos > (eventualmente apoiando leis em que o estado deva tender para o uso de fo= rmatos > de dados abertos). Ou mesmo, aceitando que um mercado informado saber=E1 > optar por n=E3o escolher software fechado com dados fechados. >=20 > ou >=20 > - Defender a no=E7=E3o de que =E9 simplesmente errado fazer Software Fech= ado ou > Software de C=F3digo Aberto n=E3o Livre e que o mundo da inform=E1tica de= ve tender > inexoravelmente para 100% Software Livre, e que se calhar deveriam ser > feitas leis nesse sentido. Aqui temos de distinguir entre Miss=E3o e Estrat=E9gia. A Miss=E3o da ANSOL= pode ser algo como "Fazer com que todo o Software seja Livre.", mas existem v=E1rias estrat=E9gias que podem ser seguidas para a atingir.=20 Qual =E9 a melhor estrat=E9gia a seguir? N=E3o sei; e acho que =E9 no debat= e da estrat=E9gia que devemos concentrar os nossos esfor=E7os. Podemos (e devemo= s) olhar para a FSF para inspira=E7=E3o.=20 Um abra=E7o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --5oH/S/bF6lOfqCQb Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TbEmkNvNeN9nJYcRAmEiAKCgMxcFWqBdgTvoBqLLfD5fZKV2WwCgmru1 /Zwe+iVtFBPCPHGp/dsWEYM= =Hqeo -----END PGP SIGNATURE----- --5oH/S/bF6lOfqCQb-- From cbm arroba di.uminho.pt Tue Jan 22 18:45:14 2002 From: cbm arroba di.uminho.pt (Carlos Baquero Moreno) Date: Tue, 22 Jan 2002 18:45:14 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: <20020122175008.U4693@fe.up.pt> Message-ID: On Tue, 22 Jan 2002, Jaime E. Villate wrote: > Date: Tue, 22 Jan 2002 17:50:08 +0000 > From: Jaime E. Villate > To: Carlos Baquero Moreno > Cc: ansol-geral@listas.ansol.org > Subject: Re: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas > > On Tue, Jan 22, 2002 at 03:55:35PM +0000, Carlos Baquero Moreno wrote: > > O que ser=E1 prefer=EDvel para a Associa=E7=E3o ? > > > > - Defender o Software Livre, reconhecendo-o no seu contexto e aceitando= a > > diversidade desde que acautelados os direitos de acesso aos registos > > (eventualmente apoiando leis em que o estado deva tender para o uso de = formatos > > de dados abertos). Ou mesmo, aceitando que um mercado informado saber= =E1 > > optar por n=E3o escolher software fechado com dados fechados. > > > > ou > > > > - Defender a no=E7=E3o de que =E9 simplesmente errado fazer Software Fe= chado ou > > Software de C=F3digo Aberto n=E3o Livre e que o mundo da inform=E1tica = deve tender > > inexoravelmente para 100% Software Livre, e que se calhar deveriam ser > > feitas leis nesse sentido. > > > > Penso que =E9 obvia qual a posi=E7=E3o que eu defendo. > > Se a minha intui=E7=E3o n=E3o falhar, defendes a primeira, n=E3o =E9? Certo. > Pois eu acho que os estatutos da ANSOL tamb=E9m defendem claramente a pri= meira > e n=E3o a segunda, por isso fica descansado: > > http://www.ansol.org/docs/estatutos.pt.html > "A Associa=E7=E3o tem como fim a divulga=E7=E3o, promo=E7=E3o, desenv= olvimento, > investiga=E7=E3o e estudo da Inform=E1tica Livre e das suas repercuss= =F5es > sociais, pol=EDticas, filos=F3ficas, culturais, t=E9cnicas e cient=ED= ficas." > > "Com vista =E0 prossecu=E7=E3o dos fins definidos no artigo anterior,= a > Associa=E7=E3o prop=F5e-se levar a cabo, entre outras, as seguintes a= ctividades: > i. Promover a utiliza=E7=E3o de normas, protocolos, interfaces e form= atos de > ficheiros n=E3o-propriet=E1rios, livres e abertos;" Excelente. De certa forma sempre mantive a esperan=E7a de que n=E3o estives= se a perceber bem. > Em parte nenhuma fala-se de proibir o de medidas negativas. J=E1 temos > discutido que n=E3o pretendemos admitir unicamente pessoas usem 100% soft= ware > livre; mas o lider ou os lideres da ANSOL deveriam estar livres de compro= misos > com qualquer software propriet=E1rio. Ok. Penso que a defini=E7=E3o "compromissos com qualquer software proprieta= rio" =E9 que ser=E1 ent=E3o um bom ponto para inicio de discuss=E3o no dia 2, um= a vez que n=E3o devo ser o =FAnico a refrear-me de uma postura mais activa por receio= de n=E3o ter as convic=E7=F5es apropriadas. E para o saber h=E1 que fazer o es= for=E7o que referes de debate sobre a idiologio ANSOL. Tentarei contribuir no dia 2 ao motivar porque =E9 que eu acho que o proble= ma est=E1 essencialmente no acesso aos dados e n=E3o tanto no acesso ao c=F3di= go. Isto, =E9 claro, em termos de postura proibicionista. Ou seja, n=E3o em ter= mos daquilo cujo uso se fomenta. And now for something slightly different J=E1 agora, e para contexto sobre a educa=E7=E3o das comunidades sobre os maleficios dos formatos fechados, junto abaixo um mail que enviei a todos os docentes e funcionarios da Universidade do Minho em Julho de 200= 0. Acho que n=E3o teve grandes resultados mas deu azo a v=E1rias rea=E7=F5es p= ositivas. De facto =E9 muito dif=EDcil mudar os habitos de pessoas que mal sabem usar= o seu computador e que vivem acossados pelso virus e pelos reboots. Se alguem achar =FAtil pode usar e mudar o texto para aplicar a outras esco= las. Cumprimentos, Carlos Carlos Baquero Distributed Systems Group Fax +351 25360 4471 University of Minho, Portugal Voice +351 25360 4449 cbm@di.uminho.pt http://www.di.uminho.pt/~cbm Date: Thu, 13 Jul 2000 12:04:15 +0100 (WEST) From: Carlos Baquero Moreno To: Lista UM-NET Subject: Mails com ficheiros de dif=EDcil leitura Viva, Este =E9 um assunto que vem ciclicamente a ser comentado entre v=E1rios colegas aqui do DI, mas que nunca foi trazido a este forum. Mando o mail, com o objectivo de que a sugest=E3o seja =FAtil para a melhor= ia da comunica=E7=E3o entre todos. O problema tem a ver com a escolha de formatos para os ficheiros que s=E3o difundidos por mail, e que v=E1rias vezes trazem informa=E7=E3o importante,= mas cuja leitura se torna muito dif=EDcil para v=E1rios dos receptores. O caso mais frequente =E9 o envio de ficheiros Word, cujo formato =E9 propriet=E1rio (Microsoft) e cuja visualiza=E7=E3o, em ambientes Unix ou Ma= c, =E9 no m=EDnimo trabalhosa e em alguns casos imposs=EDvel. Felizmente, existem formas f=E1ceis de resolver este problema. Para tal, basta escolher um formato aberto de texto, como seja o simples texto ASCII (muitas vezes a melhor, e mais simples, op=E7=E3o), ou eventualmente HTML. Por exemplo, =E9 muito f=E1cil gravar um documento em formato HTML a partir do Microsoft Word. Outra hip=F3tese, que preserva a qualidade, =E9 o uso de um formato aberto = de impress=E3o: PostScript ou preferencialmente PDF (para os quais existem visualizadores gratuitos em todas as plataformas Windows,Unix e Mac). Espero que vejam este mail como uma ajuda construtiva para a melhoria da comunica=E7=E3o por email, que, felizmente, =E9 cada vez mais frequente. Cumprimentos dos colegas do DI, Carlos Baquero e Paulo S=E9rgio Almeida, From cbm arroba di.uminho.pt Tue Jan 22 19:48:41 2002 From: cbm arroba di.uminho.pt (Carlos Baquero Moreno) Date: Tue, 22 Jan 2002 19:48:41 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: <20020122183622.GE16110@queen.null.nil> Message-ID: On Tue, 22 Jan 2002, Ruben Leote Mendes wrote: > Date: Tue, 22 Jan 2002 18:36:22 +0000 > From: Ruben Leote Mendes > To: ansol-geral@listas.ansol.org > Subject: Re: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas > > > Sendo a associa=E7=E3o vocacionada para a defesa e divulga=E7=E3o do S= oftware > > Livre, ser=E1 natural que o fa=E7a em detrimento de outros modelos, com= o o seja > > o Software Aberto, o de Dominio Publico e o Software Fechado. > > O Software de Dom=EDnio P=FAblico e algum do chamado Software Aberto s=E3= o Livres, > pelo que a associa=E7=E3o n=E3o os dever=E1 descriminar. Pode quanto muit= o promover > a utiliza=E7=E3o de licen=E7as que no seu entender melhor defendem os int= eresses > da comunidade, nomeadamente o GPL. Concordo. > .... > > Embore concorde que os formatos propriet=E1rios s=E3o um problema, a maio= r parte > das vezes pior que o software propriet=E1rio, n=E3o concordo na parte da > exclusividade do malef=EDcio dos formatos por raz=F5es que j=E1 foram ind= icadas > em mensagens anteriores nesta lista. Penso que perdi a explica=E7=E3o no meio dos v=E1rios raciocinios, talvez m= as possas dar pessoalmente na ida a lisboa. De qualquer modo, presentemente acredito que o Software Proprietario possa ter um papel a desempenhar no panoramma geral do software e em particular em nichos onde haja falta de massa critica de programadores. > > > Da discuss=E3o anterior fiquei estupefacto com a ideia de que faz senti= do > > restringir a liberdade de um programador em decidir n=E3o exp=F4r o seu > > algoritmo, que =E9 resultado do seu esfor=E7o pessoal. > > > > ... > > > > Dentro das minhas limita=E7=F5es de compreens=E3o, tento acima de tudo = preservar a > > liberdade e a livre escolha, o que justifica a postura que acabei de es= crever. > > Podes ver as coisas do seguinte modo ent=E3o: > Algu=E9m, em tempos, assumiu uma postura ditatorial (e logo de muito pouc= a > liberdade) e imp=F4s, pela for=E7a da lei, a proibi=E7=E3o do estudo, div= ulga=E7=E3o, > altera=E7=E3o, ... do software (e de outras obras tb) criado por terceiro= s. > Isto =E9 uma priva=E7=E3o =E0 liberdade, logo, seguindo o princ=EDpio da = m=E1xima liberdade, > est=E1 errado e a lei devia ser anulada. Vamos ent=E3o propor que se acab= e com > as leis de direitos de autor? Podemos tamb=E9m estender este conceito a t= odas > as outras leis que proibem o que quer que seja, pois limitam a nossa libe= rdade > > O problema neste racioc=EDnio est=E1, como j=E1 foi referido, em que a mi= nha > liberdade termina onde come=E7a a dos outros; a lei existe para punir que= m > "tomar a liberdade" de efectuar actos que atentam contra a liberdade dos > outros. Agora, como o JMCE t=E3o bem referiu numa sua mensagem recente, c= ada > um de n=F3s tem um conjunto de valores diferentes dos restantes, pelo que > podemos discutir quem anda a restringir a liberdade de quem "ad eternum". Aqui a minha postura pessoal =E9 que "a liberdade de produzir algo que n=E3= o quero mostrar a ninguem" deve ser superior =E0 de "ir ver algo que n=E3o me= querem mostrar". Contudo, apesar de n=E3o ter as ideias muito definidas neste campo, penso q= ue devo poder comprar um producto e sendo ele meu devo poder analisar esse producto como bem entender e re-vender esse producto. Ou seja, concordo que um programador n=E3o forne=E7a a fonte, mas n=E3o concordo que o programado= r me impe=E7a legalmente de fazer reverse enegineering. Neste sentido pode-se deduzir que n=E3o concordo com a grande maioria das licen=E7as de software propriet=E1rio. Tudo isto em termos de for=E7a de lei. Se os produtores quiserem brincar ao= s dispositivos anti-c=F3pia e anti-an=E1lise e os consumidores quiserem fazer= a guerra anti-anti-c=F3pia e anti-anti-an=E1lise, que o fa=E7am na maior libe= rdade. N=E3o gosto =E9 de leis que impe=E7am qualquer uma desta ac=E7=F5es. > > Nota tamb=E9m que n=F3s n=E3o estamos em posi=E7=E3o de ter atitudes dita= torias, > e quem est=E1 nessa posi=E7=E3o, nomeadamente os grandes lobbys de empres= as > multinacionais, est=E3o exactamente a pressionar os governos no sentido d= e > limitar cada vez mais as liberdades de utiliza=E7=E3o das obras. Claro, mas se um dia estivermos em posi=E7=E3o de ditar leis =E9 importante= n=E3o assumir tambem a arrog=E2ncia dos outros. =C9 assim que a acabam mal muitas revolu=E7=F5es ... > > O que ser=E1 prefer=EDvel para a Associa=E7=E3o ? > > ... > > Aqui temos de distinguir entre Miss=E3o e Estrat=E9gia. A Miss=E3o da ANS= OL pode > ser algo como "Fazer com que todo o Software seja Livre.", mas existem > v=E1rias estrat=E9gias que podem ser seguidas para a atingir. Tenho medo das solu=E7=F5es a 100% neste tipo de fen=F3menos complexos. Nad= a contra 100% de alfabetiza=E7=E3o mas mesmo isso =E9 imposs=EDvel pois a div= ersidade garante que haver=E1 sempre alguns que infelizmente n=E3o conseguir=E3o apr= ender a ler. Em suma, se a Sociedade funcionar com 100% de Software Livre, =F3ptimo= =2E > > Qual =E9 a melhor estrat=E9gia a seguir? N=E3o sei; e acho que =E9 no deb= ate da > estrat=E9gia que devemos concentrar os nossos esfor=E7os. Podemos (e deve= mos) > olhar para a FSF para inspira=E7=E3o. Segui o impulso e voltei a passar nas paginas da FSF. Por simples acaso encontrei uma p=E1gina sobre ac=E7=E3o contra patentes de software cujo tit= ulo =E9 revelador para estas discuss=F5es. http://www.fsf.org/philosophy/protecting.pt.html "Ajude a Proteger o Direito de Escrever Tanto Software Livre Quanto N=E3o-Livre" O que mostra uma dose certa de pragmatismo, quando =E9 apropriado. Acho que =E9 essa dose que tem de ser definida para uma estrat=E9gia de di= =E1logo com o exterior da associa=E7=E3o, sem trair, =E9 claro, o que forem os prin= cipios b=E1sicos. Regards, -- Carlos Baquero Distributed Systems Group Fax +351 25360 4471 University of Minho, Portugal Voice +351 25360 4449 cbm@di.uminho.pt http://www.di.uminho.pt/~cbm From jmce arroba artenumerica.com Tue Jan 22 20:12:07 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Tue, 22 Jan 2002 20:12:07 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: References: Message-ID: <20020122201207.GC16433@artenumerica.com> * Carlos Baquero Moreno [2002-01-22 15:55 +0000]: > Sem querer re-avivar a discussão dobre os dogmas, as licenças e a > propriedade intelectual, apenas gostava de não deixar de exprimir a minha > preocupação sobre as desvantagens de uma postura demasiado extremada. Acho que parte do problema é que por vezes a discussão fica demasiado simplista, falando-se de liberdades e poderes até ao absoluto mas sem se especificar concretamente de que liberdades e poderes se está a falar. Cada pessoa acaba por poder ler uma coisa diferente, o que pode fazer a discussão centrar-se em algumas palavras-chave que alimentam a polémica mas deixam vaga a realidade do que está por baixo e até do que cada um de facto defende. Assim, seria mais interessante se cada um explicasse (ou até pensasse pela primeira vez) se (e porque) defende a liberdade "contratual" total para os autores ou a liberdade apenas em termos de copyright e não na emissão de patentes, etc... já que há efeitos das diferenças. A parte da confusão podemos deixar para os jornalistas... :-) > Deve-se ter em conta que há vantagens muitos importantes na manutenção de > formatos de dados abertos e que, na minha opinião, é muitas vezes mais grave > a existencia de formatos de dados fechados do que a de algoritmos fechados. Para formar uma opinião sobre isso, convém notar que formatos de dados não são necessariamente entidades ortogonais a algoritmos, pelo menos para parte do processamento, já que é para podermos *operar* com os dados que precisamos de ter conhecimento dos respectivos formatos... Talvez se possa exemplificar com a compressão/descompressão de dados. Explicar o formato é então pelo menos em parte explicar o algoritmo ou talvez UM de vários algoritmos equivalentes. Admitamos que existe um algoritmo equivalente mas com diferença de velocidade algumas ordens de grandeza abaixo do original. Se o autor liberta este algoritmo mantendo em segredo o original, pode alegar que está a descrever o formato de dados, mas essa descrição até pode acabar por não ser relevante na prática. > Tal deve-se ao facto de os dados serem resultado do esforço de quem usa o > producto e o algoritmo ser derivado do esforço do programador. Uma situação de "protecção" total e simultânea dos dados como esforço do utilizador e do algoritmo como esforço do programador também não é sempre trivial. De quem *são* os *resultados* do processamento (os dados finais)? Do utilizador? Do programador? Da tua mensagem depreendo que, como eu, privilegias o utilizador como proprietário dos dados (no sentido que "propriedade" tiver legitimamente em cada caso). Se utilizo um programa para manipular um conjunto de dados fornecidos por mim, gosto que: 1. os resultados estejam de acordo com o que o programa se propõe produzir (ou seja, o programa se comporte como alega comportar-se); 2. os resultados sejam livremente utilizáveis por mim, ou seja, que haja: 2.a. ausência de limitações técnicas: conhecimento do formato dos dados; 2.b. ausência de limitações impostas com força legal pelo autor do programa. Em muitos casos, 1. pode verificar-se num grau razoável mesmo sem ter acesso a uma descrição do formato dos dados. Mas nem sempre é assim. Em certos cálculo científicos ou técnicos, pode ser difícil encontrar vias alternativas para "validar" os cálculos feitos por um programa. Imaginem que desconfio existir um problema num resultado. Nesse caso gostaria de: - ser capaz de fazer manipulações alternativas de dados intermédios (precisando de saber o formato de alguns ficheiros de dados); - poder analisar a forma como foi feita uma parte do cálculo, e portanto o algoritmo. Se eu não puder aceder ao algoritmo, mesmo que conheça os formatos dos dados finais, os resultados são "meus", mas produzidos por uma caixa negra que não posso abrir para saber como foram feitos. Não posso confirmar se na caixa há um mau gerador de números aleatórios ou uma técnica de minimização problemática... Na prática os resultados acabam assim por "pertencer" parcialmente aos "donos" do programa, que por exemplo exigem por vezes aparecer citados nos artigos científicos produzidos com base nos seus algoritmos. A citação da contribuição para chegar aos resultados aceito como perfeitamente justa, mas não acho o mesmo do que na prática acaba por ser uma apropriação de resultados por restrição de acesso ao algoritmo. A reprodução e a comparação de resultados poderão na prática ser condicionadas pelo "dono" do algoritmo, especialmente se não se verificar a condição 2.b. Passando para uma situação mais familiar: quando usamos um programa de manipulação de imagens para transformar um ficheiro PNG em outro ficheiro PNG, sentimo-nos bem por o resultado estar num formato livre. A condição 2. acima verifica-se: os resultados são livremente utilizáveis. E será que a condição 1 se verifica? Em boa parte dos casos, basta olhar para a imagem para termos uma ideia sobre se o programa fez, razoavelmente, o que dizia fazer. O problema pode estar nos pormenores. Imaginem que o autor do programa incluiu código para inserir nas imagens produzidas, com recurso a esteganografia, alguma informação privada encontrada no disco rígido do utilizador. Formatos livres à entrada e à saída, mas se o código não for livre até que ponto podemos verificar se os "nossos" resultados só têm o que queremos que tenham? > Não fiquem daqui a pensar que eu seja a favor de Patentes de Software, não é > esse o caso, antes pelo contrario. Para clarificar: és a favor do fim das patentes de software, e portanto que deixem de ter força legal? Em termos legais, ou existem ou não... Qual das opções é melhor para todos? O que temos visto acontecer na prática com elas? São um direito inalienável dos autores? > Ora é possivel ter Software Aberto não Livre e Software Fechado que mantenham > compromissos de respeitar a utilização de formatos abertos para os dados por > eles geridos. Ora, para mim, é na apropriação dos dados dos outros que > reside o maleficio do Software Fechado. Não o facto em si de ele ser > fechado. Admitamos então que o único problema do software fechado é a" apropriação de dados", e que esse é um problema importante para o indivíduo e para a sociedade como um todo; mesmo assim importaria então colocar as questões: - Será que esse problema de "apropriação de dados" é solúvel no mundo real sem quaisquer limitações legais ao software fechado? - Qual é o equilíbrio mais conveniente para os autores e utilizadores entre a liberdade de fechar software e a liberdade de dispôr dos próprios dados, quando elas colidem? As opiniões podem ser muito variadas, mas qualquer que seja a tua talvez não devesses então ficar tão estupefacto que nem todos concluam o mesmo, mesmo que partam de considerações parecidas com as tuas: > Da discussão anterior fiquei estupefacto com a ideia de que faz sentido > restringir a liberdade de um programador em decidir não expôr o seu > algoritmo, que é resultado do seu esforço pessoal. > Uma coisa é sugerir e defender o uso de Licenças Livres face aos beneficios > que estas trazem para a sociedade, outra coisa é assumir uma postura > ditatorial (e logo de muito pouca liberdade) face às escolhas individuais de Não falo pela ANSOL, mas creio que ninguém que aqui tenha escrito se propõe assaltar o poder (mesmo que seja apenas sobre o software e em termos figurativos de influência legislativa) e propôr que as "massas ignorantes" aceitem cegamente o que é "de certeza melhor para elas" sem terem nada a dizer. Hei, se eu fosse ditador as touradas paravam amanhã e a GNR de Barrancos não se limitava a arrumar automóveis no próximo Verão. Sou visceralmente contra a tourada e nem sequer me preocupo muito em justificá-lo de forma elaborada e racional. Mal seria se não pudesse pensar (e não-pensar) assim. Dai a uma "postura ditatorial" ou "fundamentalista" (palavra de que não gosto pelo abuso que tem sofrido) vai um grande salto. Para começar não tenho condições para passar à condição de ditador. Mais importante, teria sérias objecções éticas a estar nessa condição. Não ando a difamar os aficionados com campanhas mentirosas, eventualmente com a ajuda de amigos jornalistas (mas também não tenho amigos jornalistas...). Não recorro à violência física contra eles nem encorajo outros a atacá-los. Tudo traços que já notei em grupos pretensamente "moderados" deste país... > Tenho imenso respeito pelos dinamizadores desta Associação, mas pela > importância que o que aqui seja feito possa ter para que valores que > todos partilhamos sejam do beneficio de outras audiências no nosso > Pais, que tão mal informado anda, teria muita pena se fosse > inevitável um postura extremada. Tudo bem. Mas convém não cultivar a confusão entre convicções levadas muito a sério (coisa infelizmente rara, tão rara que é apontada a dedo como ridícula) e tendências ditatoriais ou extremismos perigosos. Pergunto-me por vezes onde teríamos chegado sem posições de referência como a da FSF, por muito "pouco moderadas" que ela pareçam e, sobretudo, alguns gostam de fazem parecer. Em vez de falar de forma simplificada sobre dar *toda* a liberdade "contratual" ao criador de um programa (ou toda a liberdade de uso ao utilizador), incluindo alguma que não existe agora, convém reflectir nos riscos e vantagens, para a sociedade, da legislação que o concretizaria. E sem meter tudo num mesmo saco. Por exemplo, direitos de um programador sobre os resultados gerados por um seu programa: se direitos desses puderem ser objecto de contrato e apoiados judicialmente, qual será a frequência com que iremos ser afectados por eles? Acabará essa por ser uma componente da maior parte das licenças de software? Ou atingir-se-á espontaneamente uma situação de equilíbrio onde essa componente tem efeitos globalmente pouco significativos? Fazer um bom modelo do futuro não é fácil, por isso não admira que mesmo quem apoia o software livre tenha opiniões diferentes. Vendo o ponto a que chegou a situação actual e sem uma perspectiva lírica da humanidade, a *minha* opinião (sim, simplificando...) é de que há riscos sérios (em boa parte para os próprios autores) em dar aos autores e editores ainda *mais* controle do que o actualmente já possível sobre o uso (em copyright, licenças e patentes), quer se chame a isso "liberdade" do autor ou "poder" do autor para restringir a "liberdade de uso" do utilizador. E quando a *menos* liberdade de controle? Não desgostaria, no mínimo, que se voltasse à situação de há alguns anos, provavelmente mais equilibrada. E quanto à hipótese "extrema" de retirar a força *legal* a licenças não livres? Não presumo saber como evoluiria a situação na sequência dessa mudança legal. Mesmo as leis com os ideais mais nobres podem ter maus resultados na prática, por isso formar uma opinião clara não é fácil. Provavelmente os lucros de produção de software diminuiriam, mas não encaro os lucros, por muito úteis que possam ser (nada contra eles), como *o* valor fundamental a ter em conta. Em primeira aproximação, apenas posso dizer que o preferiria por comparação com a situação actual, porque não me esqueço que neste caso há "dois lados" e um equilíbrio a manter, mesmo que boa parte dos autores apenas consigam lembrar-se do seu papel como autores quando se fala do que produzem. Mas independentemente do que eu gostaria de ver na lei, nunca gostei da imposição de "ideologia" por via legal, especialmente por pressão de pequenos grupos e com fixação em lei sem controle democrático, mesmo que as intenções sejam nobres; também acho ideal legislar apenas quando não há um melhor recurso, e costumo ser desconfiado de certa legislação criada para nos "proteger" em questões que não considere absolutamente fundamentais. Assim, idealizando, seria por uma decisão da maioria e com consciência da maioria que eu gostaria de ver um tal quadro legal aparecer, e não por um "lobbying de indústria" em pequenos fóruns mal controlados pelo público: afinal é isso que parece acontecer AGORA com as leis de "propriedade intelectual", e mais por uma métrica editorial de lucro do que por uma qualquer reclamação dos autores a mais... liberdade e do público a mais produtos. De que lado está afinal o extremismo e a limitação de liberdades com base nos interesses de grupos reduzidos? Será que em Portugal a ineficácia judicial nos torna insensíveis ao possível impacto das novas leis para o utilizador/consumidor, a ponto de praticamente considerarmos perigosos fanáticos aqueles que se preocupam a sério com a questão? Será que o marketing de entidades como a BSA e a ASSOFT foi suficientemente eficaz para nos fazer encarar como "moderadas" as respectivas campanhas e actividades por comparação com um qualquer "extremismo" do mundo do software livre (que a imprensa mais rasca e adepta de folclore gosta de fazer encarnar no Richard Stallman)? From jmce arroba artenumerica.com Tue Jan 22 20:54:48 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Tue, 22 Jan 2002 20:54:48 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: Dia 2 - que destino? + anuncio na fct In-Reply-To: <3C4D969E.6010809@europe.com> References: <3C4CD3FC.6090009@europe.com> <20020122151344.GF15325@queen.null.nil> <3C4D969E.6010809@europe.com> Message-ID: <20020122205448.GD16433@artenumerica.com> * Vasco Figueira [2002-01-22 16:43 +0000]: > Vão dizendo que eu junto. Também vou... From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 21:45:03 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 21:45:03 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <1011305971.630.13.camel@casa> References: <1011304177.628.7.camel@casa> <20020117220251.E4065@fe.up.pt> <1011305971.630.13.camel@casa> Message-ID: <20020122214502.GD16744@queen.null.nil> --6WlEvdN9Dv0WHSBl Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:30PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Sem a defini=E7=E3o da GBN para nos guiar, a ideia inicial =E9 reunir um > conjunto de empresas que apoiem as pessoas na instala=E7=E3o, configura= =E7=E3o e > de=EAm suporte ao Software Livre. Quando a GBN for lan=E7ada =E9 prov=E1v= el que > v=E1rias destas empresas consigam o estatuto, pelo que tenho visto. Mas > neste momento n=E3o h=E1 qualquer diferen=E7a entre empresas que trabalhe= m s=F3 > com Software Livre ou n=E3o (aten=E7=E3o que nem na GBN se vai exigir tal, > pelo menos pelas propostas que tenho visto). Porque n=E3o utilizar um esquema semelhante =E0 GNU Service Directory [0],= =20 substituindo onde est=E1 "GNU software" por "free software": " Before FSF will list your name in the GNU Service Directory, we ask that you agree informally to the following terms: 1. You will not restrict (except by copyleft) the use or distribution of any software, documentation, or other technical information you supply anyone in the course of modifying, extending, or supporting GNU software. This includes any information specifically designed to ameliorate the use of GNU software. 2. You will not take advantage of contact made through the Service Directory to advertise an unrelated business (e.g., sales of non-GNU-related proprietary information). You may spontaneously mention your availability for general consulting, but you should not promote a specific unrelated business unless the client asks. " [0] http://www.fsf.org/prep/service.html --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --6WlEvdN9Dv0WHSBl Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8Td1ekNvNeN9nJYcRAsEhAKCJtrgKwHQdyGH5yyFn2W6yUeU3rgCguNK1 ZNR7NCeyt9pga3+pZu91YWw= =Ra5d -----END PGP SIGNATURE----- --6WlEvdN9Dv0WHSBl-- From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 22 22:35:36 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 22 Jan 2002 22:35:36 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Rede Empresarial de Software Livre In-Reply-To: <20020122214502.GD16744@queen.null.nil> References: <1011304177.628.7.camel@casa> <20020117220251.E4065@fe.up.pt> <1011305971.630.13.camel@casa> <20020122214502.GD16744@queen.null.nil> Message-ID: <1011738937.769.3.camel@casa> --=-oRZKOjkhCwDZ9BQFzgGI Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Ter, 2002-01-22 at 21:45, Ruben Leote Mendes wrote: > On Thu, Jan 17, 2002 at 10:19:30PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > Sem a defini=E7=E3o da GBN para nos guiar, a ideia inicial =E9 reunir u= m > > conjunto de empresas que apoiem as pessoas na instala=E7=E3o, configura= =E7=E3o e > > de=EAm suporte ao Software Livre. Quando a GBN for lan=E7ada =E9 prov= =E1vel que > > v=E1rias destas empresas consigam o estatuto, pelo que tenho visto. Mas > > neste momento n=E3o h=E1 qualquer diferen=E7a entre empresas que trabal= hem s=F3 > > com Software Livre ou n=E3o (aten=E7=E3o que nem na GBN se vai exigir t= al, > > pelo menos pelas propostas que tenho visto). >=20 > Porque n=E3o utilizar um esquema semelhante =E0 GNU Service Directory [0]= ,=20 > substituindo onde est=E1 "GNU software" por "free software": >=20 Porque a ideia sempre foi tornar a rede parte da GBN e a GNU Business Network n=E3o se restringe a suporte de software e aceita a certifica=E7=E3= o de projectos ou unidades de uma empresa (ou seja, n=E3o exige que uma empresa suporte, a 100% o Software Livre). Eu n=E3o conhecia a GNU Service Directory, mas os objectivos de ambas s=E3o completamente diferentes. --=20 Joao Miguel Neves --=-oRZKOjkhCwDZ9BQFzgGI Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Tek4GFkMfesLN9wRAtZjAJwIpzPOAmWkYWWAkj88Itat34MfqACfR0pz x1yUgtOrSkZ/M0qu6r3isBo= =VKSG -----END PGP SIGNATURE----- --=-oRZKOjkhCwDZ9BQFzgGI-- From ruben arroba nocturno.org Tue Jan 22 22:47:46 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Tue, 22 Jan 2002 22:47:46 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: References: <20020122183622.GE16110@queen.null.nil> Message-ID: <20020122224746.GE16744@queen.null.nil> --phCU5ROyZO6kBE05 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 07:48:41PM +0000, Carlos Baquero Moreno wrote: > On Tue, 22 Jan 2002, Ruben Leote Mendes wrote: > > Embore concorde que os formatos propriet=E1rios s=E3o um problema, a ma= ior parte > > das vezes pior que o software propriet=E1rio, n=E3o concordo na parte da > > exclusividade do malef=EDcio dos formatos por raz=F5es que j=E1 foram i= ndicadas > > em mensagens anteriores nesta lista. >=20 > Penso que perdi a explica=E7=E3o no meio dos v=E1rios raciocinios, talvez= mas > possas dar pessoalmente na ida a lisboa. De qualquer modo, presentemente > acredito que o Software Proprietario possa ter um papel a desempenhar no > panoramma geral do software e em particular em nichos onde haja falta de > massa critica de programadores. O problema foi mesmo da minha frase que est=E1 inintelig=EDvel. O que eu pretendia dizer =E9 que na minha opini=E3o a liberdade/abertura dos formatos =E9 importante, mas isso n=E3o retira a import=E2nca da liberdade do softwa= re. > Aqui a minha postura pessoal =E9 que "a liberdade de produzir algo que n= =E3o > quero mostrar a ninguem" deve ser superior =E0 de "ir ver algo que n=E3o = me querem > mostrar". > ... > Claro, mas se um dia estivermos em posi=E7=E3o de ditar leis =E9 importan= te n=E3o > assumir tambem a arrog=E2ncia dos outros. =C9 assim que a acabam mal muit= as > revolu=E7=F5es ... S=F3 quero tornar claro que n=E3o se pretende obrigar ningu=E9m a fazer o q= ue quer que seja contra a sua vontade. > Tenho medo das solu=E7=F5es a 100% neste tipo de fen=F3menos complexos. N= ada > contra 100% de alfabetiza=E7=E3o mas mesmo isso =E9 imposs=EDvel pois a d= iversidade > garante que haver=E1 sempre alguns que infelizmente n=E3o conseguir=E3o a= prender a > ler. Em suma, se a Sociedade funcionar com 100% de Software Livre, =F3pti= mo. Ora bem. Eu n=E3o acredito que alguma vez tenhamos 100% de software Livre. Quando o software propriet=E1rio estiver relegado a pequenos nichos de merc= ado, ser=E1 um avan=E7o incr=EDvel. A escravatura tamb=E9m ainda n=E3o foi total= mente=20 irradicada mas estamos sem d=FAvida melhor que no sec. XVIII. > Segui o impulso e voltei a passar nas paginas da FSF. Por simples acaso > encontrei uma p=E1gina sobre ac=E7=E3o contra patentes de software cujo t= itulo > =E9 revelador para estas discuss=F5es. >=20 > http://www.fsf.org/philosophy/protecting.pt.html >=20 > "Ajude a Proteger o Direito de Escrever Tanto Software Livre Quanto > N=E3o-Livre" >=20 > O que mostra uma dose certa de pragmatismo, quando =E9 apropriado. Sim, =E9 um bom exemplo da estrat=E9gia da FSF que tenta angariar ajuda do sector propriet=E1rio para resolver um problema que =E9 visto como sendo mu= ito grave, que =E9 o das patentes. A FSF tem ali=E1s pessoas muito inteligentes= e conhecedoras da legisla=E7=E3o, tal como o Eben Moglen. E ainda sobre o pro= blema das patentes, que em breve nos vir=E1 bater =E0 porta, era fant=E1stico se conseguissemos arranjar um advogado que se disponibilizasse para nos ajudar= =20 nesta e noutras frentes. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --phCU5ROyZO6kBE05 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8TewSkNvNeN9nJYcRAsQ6AKDSLz7TcI2KyhFqrv6Igadc2X139gCfR2Cb ECT6QVgtoDUkJaYBYC4kIsY= =DHMm -----END PGP SIGNATURE----- --phCU5ROyZO6kBE05-- From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 22 22:54:50 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 22 Jan 2002 22:54:50 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de Ordem de Trabalhos Message-ID: <1011740090.769.5.camel@casa> --=-cw4e07/zE7noYRAUTPXh Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Se n=E3o me engano, esta vai ser a nossa maior reuni=E3o at=E9 agora. Assim= , para a reuni=E3o de S=E1bado (2/Fevereiro/2002) no ISCTE =E0s 14h, proponho= a seguinte ordem de trabalhos (um pouco =E0 semelhan=E7a da primeira reuni=E3= o no Porto): - Apresenta=E7=F5es. - Informa=E7=F5es sobre a FSF, FSF Europa e futura sec=E7=E3o portuguesa. - Apresenta=E7=E3o da ANSOL (objectivos, ac=E7=F5es, projectos, organiza=E7= =E3o). - Posicionamentos relacionados com Software Livre. - Troca de chaves GPG. A minha proposta =E9 que o Jaime fa=E7a a apresenta=E7=E3o da ANSOL. Eu pos= so falar um pouco sobre a FSF, a sua internacionaliza=E7=E3o e a sec=E7=E3o portuguesa. N=E3o sei quem ser=E1 um bom =E1rbitro para a discuss=E3o filos=F3fica. Sup= onho que o Jaime n=E3o =E9 m=E1 ideia... Ofere=E7o-me para tratar da troca de chaves GPG.=20 Instru=E7=F5es: Segundo o HOWTO cada um que queira participar na troca deve enviar-me a sua chave p=FAblica por mail. No dia da reuni=E3o cada um deve levar um (preferencialmente dois) documentos de identifica=E7=E3o (BI, carta de condu=E7=E3o, passaporte) e o fingerprint da sua chave. No pr=F3prio dia eu distribuo uma lista das chaves com os respectivos donos e fingerprints. Nesta lista cada um deve assinalar as pessoas de quem verificou a identifica=E7=E3o e o fingerprint. Chegados a casa devem assinar as chaves assinaladas (que eu enviei para o vosso e-mail) e envi=E1-las para mim. Eu depois redistribuo as chaves assinadas para todos. (Conhecendo os portugueses =E9 prov=E1vel que seja necess=E1rio improvisar = um pouco. Mas isso depois v=EA-se...) --=20 Joao Miguel Neves --=-cw4e07/zE7noYRAUTPXh Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Te26GFkMfesLN9wRAoRPAJ9XcOknRbUDMDbGQSSizOE2Z5kFWQCdEt5o xtv+MRoBVmVyZ/DdOiI5o/4= =1Hc+ -----END PGP SIGNATURE----- --=-cw4e07/zE7noYRAUTPXh-- From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 22 23:02:06 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 22 Jan 2002 23:02:06 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de Ordem de Trabalhos In-Reply-To: <1011740090.769.5.camel@casa> References: <1011740090.769.5.camel@casa> Message-ID: <1011740526.611.7.camel@casa> --=-KejY0S6K6McSm5AMFax6 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Ter, 2002-01-22 at 22:54, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Se n=E3o me engano, esta vai ser a nossa maior reuni=E3o at=E9 agora. Ass= im, > para a reuni=E3o de S=E1bado (2/Fevereiro/2002) no ISCTE =E0s 14h, propon= ho a > seguinte ordem de trabalhos (um pouco =E0 semelhan=E7a da primeira reuni= =E3o > no Porto): >=20 > - Apresenta=E7=F5es. > - Informa=E7=F5es sobre a FSF, FSF Europa e futura sec=E7=E3o portuguesa. > - Apresenta=E7=E3o da ANSOL (objectivos, ac=E7=F5es, projectos, organiza= =E7=E3o). > - Posicionamentos relacionados com Software Livre. > - Troca de chaves GPG. >=20 > A minha proposta =E9 que o Jaime fa=E7a a apresenta=E7=E3o da ANSOL. Eu p= osso > falar um pouco sobre a FSF, a sua internacionaliza=E7=E3o e a sec=E7=E3o > portuguesa. >=20 Aqui posso falar um pouco dos problemas de direitos de autor e patentes de software, uma vez que estas s=E3o uns dos principais problemas pol=EDticos que afectam neste momento o Software Livre. Ou talvez isto devesse ser outro ponto... --=20 Joao Miguel Neves --=-KejY0S6K6McSm5AMFax6 Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Te9uGFkMfesLN9wRAj2zAJ0eVGxH9rSGphmpIFuVX4iL3E33UACeM3va xORy6Ht+WI0SRriohLfSo+Q= =HDwf -----END PGP SIGNATURE----- --=-KejY0S6K6McSm5AMFax6-- From cbm arroba di.uminho.pt Tue Jan 22 23:10:05 2002 From: cbm arroba di.uminho.pt (Carlos Baquero Moreno) Date: Tue, 22 Jan 2002 23:10:05 +0000 (WET) Subject: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas In-Reply-To: <20020122201207.GC16433@artenumerica.com> Message-ID: On Tue, 22 Jan 2002, J M Cerqueira Esteves wrote: > Date: Tue, 22 Jan 2002 20:12:07 +0000 > From: J M Cerqueira Esteves > To: ansol-geral@listas.ansol.org > Subject: Re: [ANSOL-geral]Ainda os Dogmas > > > Deve-se ter em conta que h=E1 vantagens muitos importantes na manuten= =E7=E3o de > > formatos de dados abertos e que, na minha opini=E3o, =E9 muitas vezes m= ais grave > > a existencia de formatos de dados fechados do que a de algoritmos fecha= dos. > > Para formar uma opini=E3o sobre isso, conv=E9m notar que formatos de dado= s > n=E3o s=E3o necessariamente entidades ortogonais a algoritmos, pelo menos > para parte do processamento, j=E1 que =E9 para podermos *operar* com os > dados que precisamos de ter conhecimento dos respectivos formatos... > > Talvez se possa exemplificar com a compress=E3o/descompress=E3o de > dados. Explicar o formato =E9 ent=E3o pelo menos em parte explicar o > algoritmo ou talvez UM de v=E1rios algoritmos equivalentes. Admitamos > que existe um algoritmo equivalente mas com diferen=E7a de velocidade > algumas ordens de grandeza abaixo do original. Se o autor liberta > este algoritmo mantendo em segredo o original, pode alegar que est=E1 a > descrever o formato de dados, mas essa descri=E7=E3o at=E9 pode acabar po= r > n=E3o ser relevante na pr=E1tica. Em casos extremos pode assim ser, mas mesmo nos casos em que =E9 preciso um algoritmo para exprimir o formato dos dados, parece-me razo=E1vel usar vers= =E3o de refer=EAncia que proteja a implementa=E7=E3o mais eficiente. > > > Tal deve-se ao facto de os dados serem resultado do esfor=E7o de quem u= sa o > > producto e o algoritmo ser derivado do esfor=E7o do programador. > > Uma situa=E7=E3o de "protec=E7=E3o" total e simult=E2nea dos dados como e= sfor=E7o do > utilizador e do algoritmo como esfor=E7o do programador tamb=E9m n=E3o = =E9 > sempre trivial. De quem *s=E3o* os *resultados* do processamento (os > dados finais)? Do utilizador? Do programador? Da tua mensagem > depreendo que, como eu, privilegias o utilizador como propriet=E1rio dos > dados (no sentido que "propriedade" tiver legitimamente em cada caso). > =C9 verdade, previl=EDgio institivamente o utilizador. Mas, como dizes mais= =E0 frente pode haver situa=E7=F5es em que faz sentido considerar uma grande participa=E7=E3o do autor do algoritmo nos dados finais. > ... Tenho contudo pouco ensejo em separar algoritmo fechado de m=E1quina industrial dif=EDcil de desmontar. M=E1quinas h=E1 com essas caracteristica= s que produzem productos optimos e bem acabados a partir mat=E9ria bruta informe (dados de input). Nesses casos o grosso da contribui=E7=E3o est=E1 na maquina/algortimo e n=E3o no input. Contudo n=E3o sei se =E9 comum o autor = da m=E1quina pedir para cer citado junto ao producto final. Penso que no mundo fisico a coisa se reflecte no alto custo da m=E1quina, e que tal faz waivin= g dos direitos futuros sobre a mat=E9ria transformada. > Passando para uma situa=E7=E3o mais familiar: quando usamos um programa d= e > manipula=E7=E3o de imagens para transformar um ficheiro PNG em outro > ficheiro PNG, sentimo-nos bem por o resultado estar num formato livre. > A condi=E7=E3o 2. acima verifica-se: os resultados s=E3o livremente > utiliz=E1veis. E ser=E1 que a condi=E7=E3o 1 se verifica? Em boa parte = dos > casos, basta olhar para a imagem para termos uma ideia sobre se o > programa fez, razoavelmente, o que dizia fazer. O problema pode estar > nos pormenores. Imaginem que o autor do programa incluiu c=F3digo para > inserir nas imagens produzidas, com recurso a esteganografia, alguma > informa=E7=E3o privada encontrada no disco r=EDgido do utilizador. Forma= tos > livres =E0 entrada e =E0 sa=EDda, mas se o c=F3digo n=E3o for livre at=E9= que > ponto podemos verificar se os "nossos" resultados s=F3 t=EAm o que > queremos que tenham? A conhecimento do formato d=E1 j=E1 boas garantias sobre o que l=E1 est=E1 = escrito. Mas, =E9 claro, para impedir esteganogtrafia sobre os dados escritos s=F3 h= =E1 garantias com pelos menos Software Aberto. =C9 por isso que se defende pelo menos acesso ao c=F3digo para contextos em que a confidencialidade =E9 crit= ica e n=E3o possa haver risco de canais de fuga. J=E1 agora, li h=E1 uns tempos um artigo sobre canais de fuga de informa=E7= =E3o por controle da temporiza=E7=E3o do output. =C9 possivel obter canais de fuga regulando finamente a taxa a que se vai produzindo resultados ou a taxa de resposta a pedidos. O pior =E9 que nem o acesso simples ao c=F3digo impede totalmente isto. Pelo que me lembro =E9 preciso uma linguagem com determina= das propriedades para que os seus algoritmos sejam verific=E1veis em termos de fugas din=E2micas. > > > N=E3o fiquem daqui a pensar que eu seja a favor de Patentes de Software= , n=E3o =E9 > > esse o caso, antes pelo contrario. > > Para clarificar: =E9s a favor do fim das patentes de software, e > portanto que deixem de ter for=E7a legal? Em termos legais, ou existem > ou n=E3o... Qual das op=E7=F5es =E9 melhor para todos? O que temos visto > acontecer na pr=E1tica com elas? S=E3o um direito inalien=E1vel dos autor= es? Pelo que tenho visto, na pr=E1tica as patentes de software t=EAm sido essencialmente trivialidades. Por mim, quando tenho a sorte de ter um algoritmo novo quero =E9 public=E1-lo e rezar para que gostem dele. O esfor=E7o investido no desenvimento de algoritmos =E9 normalmente t=E3o b= aixo que n=E3o faz sentido patentear, e =E9 por isso que as patentes e software = s=E3o tiviais. Todas as coisas minimamente complicadas est=E3o dispersas por v=E1= rios autores que se leram e exprime-se na rede de cita=E7=F5es. J=E1 h=E1 outras =E0reas (Farmaceutica) em que se calhar h=E1 equipas a tra= balhar anos em secretismo. Nesses casos se n=E3o houver prote=E7=E3o n=E3o h=E1 investi= mento. Mas n=E3o =E9 Software. Na sua origem as patentes seriam um estimulo =E0 divulga=E7=E3o do conhecim= ento, para n=E3o surgirem as tais caixas pretasi, e protegeriam os criadores que optasem por divulgar. =C9 por isso que s=E3o naturalmente publicas. Contudo a pr=E1tica corrente n=E3o tem sido nada purista e o proprio sistem= a =E9 muito dependente da agilidade dos tribunais para o seu funcionamento. > > > Ora =E9 possivel ter Software Aberto n=E3o Livre e Software Fechado que= mantenham > > compromissos de respeitar a utiliza=E7=E3o de formatos abertos para os = dados por > > eles geridos. Ora, para mim, =E9 na apropria=E7=E3o dos dados dos outro= s que > > reside o maleficio do Software Fechado. N=E3o o facto em si de ele ser > > fechado. > > Admitamos ent=E3o que o =FAnico problema do software fechado =E9 a" aprop= ria=E7=E3o de > dados", e que esse =E9 um problema importante para o indiv=EDduo e para > a sociedade como um todo; mesmo assim importaria ent=E3o colocar as quest= =F5es: > - Ser=E1 que esse problema de "apropria=E7=E3o de dados" =E9 sol=FAvel no= mundo real > sem quaisquer limita=E7=F5es legais ao software fechado? > - Qual =E9 o equil=EDbrio mais conveniente para os autores e utilizadores > entre a liberdade de fechar software e a liberdade de disp=F4r > dos pr=F3prios dados, quando elas colidem? > > As opini=F5es podem ser muito variadas, mas qualquer que seja a tua > talvez n=E3o devesses ent=E3o ficar t=E3o estupefacto que nem todos concl= uam > o mesmo, mesmo que partam de considera=E7=F5es parecidas com as tuas: Ok. Aceito a refer=EAncia ao estupefacto, n=E3o devia ter ficado tanto :). No que toca =E0s medidas anti apropia=E7=E3o de dados =E9 sem d=FAvida um t= ema complexo. Por exemplo, n=E3o me choca nada que empresas sejam burras e continuem a comprar software que se lhes apropria dos dados. J=E1 acho mal = =E9 que o Estado, cujos dados s=E3o nossos, deixe que isso aconte=E7a. Tal como h=E1 campanhas de sensibiliza=E7=E3o contra o excesso de endividam= ento dos particulares, talvez devesse haver campanhas sobre os riscos do sftware que fecha os dados. Fora de brincadeiras, h=E1 aqui uma fronteira complicad= a sobre at=E9 onde deveria o Estado legislar. > Em vez de falar de forma simplificada sobre dar *toda* a liberdade > "contratual" ao criador de um programa (ou toda a liberdade de uso ao > utilizador), incluindo alguma que n=E3o existe agora, conv=E9m reflectir > nos riscos e vantagens, para a sociedade, da legisla=E7=E3o que o > concretizaria. E sem meter tudo num mesmo saco. Por exemplo, direitos > de um programador sobre os resultados gerados por um seu programa: se > direitos desses puderem ser objecto de contrato e apoiados > judicialmente, qual ser=E1 a frequ=EAncia com que iremos ser afectados po= r > eles? Acabar=E1 essa por ser uma componente da maior parte das licen=E7a= s > de software? Ou atingir-se-=E1 espontaneamente uma situa=E7=E3o de > equil=EDbrio onde essa componente tem efeitos globalmente pouco > significativos? Ok. =C9 sem duvida complicado ver aqui as coisas com clareza. > > Fazer um bom modelo do futuro n=E3o =E9 f=E1cil, por isso n=E3o admira qu= e > mesmo quem apoia o software livre tenha opini=F5es diferentes. Vendo o > ponto a que chegou a situa=E7=E3o actual e sem uma perspectiva l=EDrica d= a > humanidade, a *minha* opini=E3o (sim, simplificando...) =E9 de que h=E1 > riscos s=E9rios (em boa parte para os pr=F3prios autores) em dar aos > autores e editores ainda *mais* controle do que o actualmente j=E1 > poss=EDvel sobre o uso (em copyright, licen=E7as e patentes), quer se > chame a isso "liberdade" do autor ou "poder" do autor para restringir > a "liberdade de uso" do utilizador. > > E quando a *menos* liberdade de controle? N=E3o desgostaria, no m=EDnimo, > que se voltasse =E0 situa=E7=E3o de h=E1 alguns anos, provavelmente mais > equilibrada. > > E quanto =E0 hip=F3tese "extrema" de retirar a for=E7a *legal* a licen=E7= as > n=E3o livres? N=E3o presumo saber como evoluiria a situa=E7=E3o na sequ= =EAncia > dessa mudan=E7a legal. Mesmo as leis com os ideais mais nobres podem > ter maus resultados na pr=E1tica, por isso formar uma opini=E3o clara n= =E3o > =E9 f=E1cil. Provavelmente os lucros de produ=E7=E3o de software diminuir= iam, > mas n=E3o encaro os lucros, por muito =FAteis que possam ser (nada contra > eles), como *o* valor fundamental a ter em conta. Em primeira > aproxima=E7=E3o, apenas posso dizer que o preferiria por compara=E7=E3o c= om a > situa=E7=E3o actual, porque n=E3o me esque=E7o que neste caso h=E1 "dois = lados" e um > equil=EDbrio a manter, mesmo que boa parte dos autores apenas consigam > lembrar-se do seu papel como autores quando se fala do que produzem. > > Mas independentemente do que eu gostaria de ver na lei, nunca gostei > da imposi=E7=E3o de "ideologia" por via legal, especialmente por press=E3= o > de pequenos grupos e com fixa=E7=E3o em lei sem controle democr=E1tico, > mesmo que as inten=E7=F5es sejam nobres; tamb=E9m acho ideal legislar ape= nas > quando n=E3o h=E1 um melhor recurso, e costumo ser desconfiado de certa > legisla=E7=E3o criada para nos "proteger" em quest=F5es que n=E3o conside= re > absolutamente fundamentais. > > Assim, idealizando, seria por uma decis=E3o da maioria e com consci=EAnci= a > da maioria que eu gostaria de ver um tal quadro legal aparecer, e n=E3o > por um "lobbying de ind=FAstria" em pequenos f=F3runs mal controlados pel= o > p=FAblico: afinal =E9 isso que parece acontecer AGORA com as leis de > "propriedade intelectual", e mais por uma m=E9trica editorial de lucro > do que por uma qualquer reclama=E7=E3o dos autores a mais... liberdade e > do p=FAblico a mais produtos. De que lado est=E1 afinal o extremismo e a > limita=E7=E3o de liberdades com base nos interesses de grupos reduzidos? > Ser=E1 que em Portugal a inefic=E1cia judicial nos torna insens=EDveis ao > poss=EDvel impacto das novas leis para o utilizador/consumidor, a ponto > de praticamente considerarmos perigosos fan=E1ticos aqueles que se > preocupam a s=E9rio com a quest=E3o? Ok, partilho as preocupa=E7=F5es sobre a tendencia controlista da industria= de branding de productos de autores. > > Ser=E1 que o marketing de entidades como a BSA e a ASSOFT foi > suficientemente eficaz para nos fazer encarar como "moderadas" as > respectivas campanhas e actividades por compara=E7=E3o com um qualquer > "extremismo" do mundo do software livre (que a imprensa mais rasca e > adepta de folclore gosta de fazer encarnar no Richard Stallman)? =C9 por causa da dif=EDcil imagem que j=E1 existe, que se deve ter cuidado,= sem trair os principios b=E1sicos, em n=E3o prop=F4r coisas extremadas. H=E1 muito caminho a percorrer at=E9 se chegar ao ponto em que as mudan=E7a= s mais radicais fa=E7am sentido para os outros interlocutores. N=E3o gostaria que entidades que se quisessem op=F4r =E0s ac=E7=F5es da ANS= OL tivessem a tarefa facilitada por ficarmos rapidamente conotados como extremistas liricos. Eu s=F3 uso Latex e ASCII para escrever mas n=E3o me passa pela ca= be=E7a (e a v=F3s tambem n=E3o) que os outros tenham de ir por essa via. At=E9 breve, Carlos > > _______________________________________________ > Ansol-geral mailing list > Ansol-geral@listas.ansol.org > http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral > Carlos Baquero Distributed Systems Group Fax +351 25360 4471 University of Minho, Portugal Voice +351 25360 4449 cbm@di.uminho.pt http://www.di.uminho.pt/~cbm From figueira arroba europe.com Fri Jan 25 01:07:48 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Fri, 25 Jan 2002 01:07:48 +0000 Subject: [ANSOL-geral]presencas no almoco Message-ID: <3C50AFE4.2060309@europe.com> Viva, Até ao momento: Vasco Figueira José Cerqueira Esteves Ruben Leote Mendes Vitor Domingos (eventualmente com companhia) João Miguel Neves Se me esqueci de alguém, digam. -- Cumprimentos, Vasco Figueira From rms arroba multicert.com Fri Jan 25 10:56:30 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 25 Jan 2002 10:56:30 +0000 Subject: [ANSOL-geral]presencas no almoco In-Reply-To: <3C50AFE4.2060309@europe.com> References: <3C50AFE4.2060309@europe.com> Message-ID: <1011956190.2197.4.camel@greymalkin> --=-5VjXmpem2S/ND9X4Dd0q Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, 2002-01-25 at 01:07, Vasco Figueira wrote: > Vasco Figueira > Jos=E9 Cerqueira Esteves > Ruben Leote Mendes > Vitor Domingos (eventualmente com companhia) > Jo=E3o Miguel Neves Rui M. Seabra (eventualmente com companhia) Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-5VjXmpem2S/ND9X4Dd0q Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8UTneo+C50no0+t4RAoFKAJ0VzjfTYapmNQ3V42MGlP8FtQLRqgCgkXRV gXTXLns9W4FjAsbf2C1NWl4= =7h2b -----END PGP SIGNATURE----- --=-5VjXmpem2S/ND9X4Dd0q-- From ruben arroba nocturno.org Fri Jan 25 12:17:07 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Fri, 25 Jan 2002 12:17:07 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Vida =?iso-8859-1?Q?Econ?= =?iso-8859-1?Q?=F3mica?= In-Reply-To: <1011652932.713.0.camel@casa> References: <1011652932.713.0.camel@casa> Message-ID: <20020125121706.GC22279@queen.null.nil> --Qbvjkv9qwOGw/5Fx Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Mon, Jan 21, 2002 at 10:42:12PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Fui entrevistado hoje para o seman=E1rio Vida Econ=F3mica sobre o lan=E7a= mento > da ANSOL. A not=EDcia deve sair na pr=F3xima sexta-feira. J=E1 comprei o jornal e o artigo foi mesmo publicado. Ainda n=E3o tive tempo de o ler, mas desde j=E1 apresento aqui os meus parabens ao Jo=E3o Miguel por ter sido o primeiro a conseguir que se falasse da ANSOL na imprensa n=E3o-tecnol=F3gica. Um abra=E7o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --Qbvjkv9qwOGw/5Fx Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8UUzCkNvNeN9nJYcRAkWOAJ9QFIctSR3UFtRY+t+z8bsNXQiNyQCcDgT9 zOcHVQ0/NClnJ0H93lnh3Mg= =3o9r -----END PGP SIGNATURE----- --Qbvjkv9qwOGw/5Fx-- From joao arroba silvaneves.org Fri Jan 25 13:08:31 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 25 Jan 2002 13:08:31 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Vida =?ISO-8859-1?Q?Econ=F3mica?= In-Reply-To: <20020125121706.GC22279@queen.null.nil> References: <1011652932.713.0.camel@casa> <20020125121706.GC22279@queen.null.nil> Message-ID: <1011964111.808.2.camel@casa> --=-TRBu8o9jGMdWhWdrp9jw Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Sex, 2002-01-25 at 12:17, Ruben Leote Mendes wrote: > J=E1 comprei o jornal e o artigo foi mesmo publicado. Ainda n=E3o tive te= mpo > de o ler, mas desde j=E1 apresento aqui os meus parabens ao Jo=E3o Miguel > por ter sido o primeiro a conseguir que se falasse da ANSOL na imprensa > n=E3o-tecnol=F3gica. >=20 Mentira! Ruben, n=E3o comeces a lan=E7ar boatos. Os primeiros foram sem d=FAvida os organizadores do Porto - Cidade Tecnol=F3gica. =C9 ao Raul, ao Jaime e =E1 C=E2mara Municipal do Porto que temos de agradecer a coobertura que tiv=E9mos no an=FAncio do lan=E7amento da ANSOL. --=20 Joao Miguel Neves --=-TRBu8o9jGMdWhWdrp9jw Content-Type: application/pgp-signature -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8UVjOGFkMfesLN9wRAntFAJwOaeOb2ZvRhwZU8w8fWn685QTNLwCeNbxx NFbaiNiodwVLi9wB6S0CNs8= =2JkQ -----END PGP SIGNATURE----- --=-TRBu8o9jGMdWhWdrp9jw-- From thecrown arroba softhome.net Fri Jan 25 15:56:16 2002 From: thecrown arroba softhome.net (thecrown@softhome.net) Date: Fri, 25 Jan 2002 15:56:16 GMT Subject: [ANSOL-geral]Software =?iso-8859-1?Q?propriet=E1rio?= e organismos =?iso-8859-1?Q?p=FAblicos?= Message-ID: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> Caros amigos, Antes do mais gostaria de apresentar-me. O meu nome é Ricardo Martins e tenho 20 anos. Estudo Ciência de Computadores na Faculdade de Ciências do Porto, uso o sistema operativo GNU/Linux desde 1997 (antes usava o NetBSD 1.2.1) e esporádicamente o GNU/Hurd (desde 2001). Presentemente, e em conjunto com um amigo alemao estou a desenvolver um backend para o SANE (GNU/Linux) (com as respectivas "drivers") dos scanners HP 3300c, HP 3400c, HP 4300c e Agfa Touch. Sou um crente e assíduo frequentador da Igreja do Santo EMACS :) Devo confessar que só tomei conhecimento da ANSOL por intermédio do site da FSF Europe, e há relativamente pouco tempo. Escrevo este email para relatar um facto que há muito me incomoda: A proliferação de software e formatos proprietários nos organismos públicos. Como o meu pai é Secretário Judicial, (gere os fundos atribuídos a cada tribunal, as infra-estruturas, etc...) conheço razoávelmente as estruturas informáticas utilizadas pelos funcionários no seu trabalho diário. Há relativamente pouco tempo o Estado Português, através da comunicação social, afirmou que os tribunais Portugueses encontravam-se totalmente informatizados e ligados por uma rede (a notícia foi posteriormente rebatida pelos funcionários, mas isso é outra história). Ora o que é realmente constrangedor é o facto de *todo* o software utilizado ser proprietário: - o sistema operativo utilizado em cada computador é o Windows da Microsoft (nas suas variadas encarnações); - as ferramentas de edição de texto, folhas de cálculo, base de dados são as que vêm com o Office da Microsoft (também nas suas variadas encarnações); - as redes (internas e externas) foram implementadas sobre o Windows NT; - o software para leitura/envio de correio electrónico é o Outlook da Microsoft (um dia o meu pai tinha mais de 80 mensagens de email com os mais variados "vírus" de email que por aí andam, todas enviadas por funcionários de outros tribunais, na maior parte das vezes sem o desejarem); - os programas fornecidos pela DGSJ (Direcção Geral de Serviços Judiciarios), são todos "programados" em Visual Basic (digamos, eufemisticamente, que não são "muito" portáteis); - os documentos fornecidos aos funcionários (modelos de documentos, tabelas de custos, etc...) são todos em formatos propriétarios (WinWord .doc, Excel .xls, etc...); Não se pense porém que isto é novidade, porque anteriormente (até 1997) usava-se o Display Write (DW) da IBM, e as aplicações eram programadas em Clipper (é melhor não comentar...). O mesmo pode ser visto nas escolas Portuguesas, onde na disciplina de Introdução à Informática utiliza-se exclusivamente software da Microsoft. Apesar da boa fé do Sr. Ministro Mariano Gago, penso que é preciso tomar medidas imediatas, porque a política actual do Estado Português só leva a que cada vez mais o software propriétário se "enraize", e torne o Estado em mais uma das suas vítimas do "abraço amigo". Ainda não desabafei tudo (ainda bem que encontrei alguém que partilha das minhas visões), mas acho melhor ir fazendo-o gradualmente. Despeço-me cordialmente, Ricardo Martins From rms arroba multicert.com Fri Jan 25 16:08:04 2002 From: rms arroba multicert.com (Rui Miguel Seabra) Date: 25 Jan 2002 16:08:04 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?ISO-8859-1?Q?propriet=E1rio?= e organismos =?ISO-8859-1?Q?p=FAblicos?= In-Reply-To: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> Message-ID: <1011974884.2197.6.camel@greymalkin> --=-pYU+K0xHi5jCnP1wYXm6 Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, 2002-01-25 at 15:56, thecrown@softhome.net wrote: > Devo confessar que s=F3 tomei conhecimento da ANSOL por interm=E9dio do > site da FSF Europe, e h=E1 relativamente pouco tempo. Benvindo Ricardo. Hugs, rms --=20 + No matter how much you do, you never do enough -- unknown + Whatever you do will be insignificant, | but it is very important that you do it -- Ghandi + So let's do it...? --=-pYU+K0xHi5jCnP1wYXm6 Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: For info see http://www.gnupg.org iD8DBQA8UYLko+C50no0+t4RAq7JAKC7qSv4HlHNHIySMT7exAmexHDwFwCfbeJU NH/K0qnE4UAGjv4lJh84uho= =Asnj -----END PGP SIGNATURE----- --=-pYU+K0xHi5jCnP1wYXm6-- From paulo.casanova arroba link.pt Fri Jan 25 16:34:45 2002 From: paulo.casanova arroba link.pt (Paulo Casanova) Date: Fri, 25 Jan 2002 16:34:45 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?ISO-8859-1?Q?propriet=E1rio?= e organismos =?ISO-8859-1?Q?p=FAblicos?= References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> Message-ID: <3C518925.4030408@link.pt> N=E3o se esque=E7am de que a publica=E7=E3o electr=F3nica dos di=E1rio= s da=20 rep=FAblica era feita num software propriet=E1rio desenvolvido pela DGSJ = e=20 s=F3 funcionava em Wind=F3zios... eu at=E9 compreenderia (embora ache=20 inaceit=E1vel) que o software de pesquisa fosse feito em VB mas ao menos=20 que os dados estivessem em HTML e o CD um ISO 9660 perfeitamente=20 standard mas nem isso... ou seja, algu=E9m que queria aceder aos di=E1rio= s=20 da rep=FAblica em formato electr=F3nico tem de ter um Windows... ser=E1 q= ue o=20 Estado Portugu=EAs est=E1 a pensar deixar de pedir os financiamentos ao U= E e=20 passar para a Microsoft!? Paulo > H=E1 relativamente pouco tempo o Estado Portugu=EAs, atrav=E9s da > comunica=E7=E3o social, afirmou que os tribunais Portugueses > encontravam-se totalmente informatizados e ligados por uma rede (a > not=EDcia foi posteriormente rebatida pelos funcion=E1rios, mas isso =E9 > outra hist=F3ria). Ora o que =E9 realmente constrangedor =E9 o facto de > *todo* o software utilizado ser propriet=E1rio: > - o sistema operativo utilizado em cada computador =E9 o Windows da > Microsoft (nas suas variadas encarna=E7=F5es); > - as ferramentas de edi=E7=E3o de texto, folhas de c=E1lculo, base de d= ados > s=E3o as que v=EAm com o Office da Microsoft (tamb=E9m nas suas variada= s > encarna=E7=F5es); > - as redes (internas e externas) foram implementadas sobre o Windows > NT; > - o software para leitura/envio de correio electr=F3nico =E9 o Outlook = da > Microsoft (um dia o meu pai tinha mais de 80 mensagens de email com os > mais variados "v=EDrus" de email que por a=ED andam, todas enviadas por > funcion=E1rios de outros tribunais, na maior parte das vezes sem o > desejarem); > - os programas fornecidos pela DGSJ (Direc=E7=E3o Geral de Servi=E7os > Judiciarios), s=E3o todos "programados" em Visual Basic (digamos, > eufemisticamente, que n=E3o s=E3o "muito" port=E1teis);=20 > - os documentos fornecidos aos funcion=E1rios (modelos de documentos, > tabelas de custos, etc...) s=E3o todos em formatos propri=E9tarios > (WinWord .doc, Excel .xls, etc...); >=20 > N=E3o se pense por=E9m que isto =E9 novidade, porque anteriormente (at=E9 > 1997) usava-se o Display Write (DW) da IBM, e as aplica=E7=F5es eram > programadas em Clipper (=E9 melhor n=E3o comentar...). >=20 > O mesmo pode ser visto nas escolas Portuguesas, onde na disciplina de > Introdu=E7=E3o =E0 Inform=E1tica utiliza-se exclusivamente software da > Microsoft. >=20 > Apesar da boa f=E9 do Sr. Ministro Mariano Gago, penso que =E9 preciso > tomar medidas imediatas, porque a pol=EDtica actual do Estado Portugu=EA= s > s=F3 leva a que cada vez mais o software propri=E9t=E1rio se "enraize",= e torne > o Estado em mais uma das suas v=EDtimas do "abra=E7o amigo". >=20 > Ainda n=E3o desabafei tudo (ainda bem que encontrei algu=E9m que partil= ha > das minhas vis=F5es), mas acho melhor ir fazendo-o gradualmente. >=20 > Despe=E7o-me cordialmente, > Ricardo Martins >=20 > _______________________________________________ > Ansol-geral mailing list > Ansol-geral@listas.ansol.org > http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral >=20 >=20 From aife arroba netvisao.pt Sun Jan 27 01:41:05 2002 From: aife arroba netvisao.pt (Andre Esteves) Date: Sat, 26 Jan 2002 20:41:05 -0500 Subject: [ANSOL-geral]Software =?iso-8859-1?q?propriet=E1rio=20e=20organismos?= =?iso-8859-1?q?p=FAblicos?= In-Reply-To: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> Message-ID: <02012620410501.01131@elektrum.eris.pt> Em Sexta, 25 de Janeiro de 2002 10:56, escreveste: > Caros amigos, > > Antes do mais gostaria de apresentar-me. O meu nome é Ricardo Martins > e tenho 20 anos. Estudo Ciência de Computadores na Faculdade de > Ciências do Porto, uso o sistema operativo GNU/Linux desde 1997 (antes > usava o NetBSD 1.2.1) e esporádicamente o GNU/Hurd (desde 2001). > Presentemente, e em conjunto com um amigo alemao estou a desenvolver > um backend para o SANE (GNU/Linux) (com as respectivas "drivers") dos > scanners HP 3300c, HP 3400c, HP 4300c e Agfa Touch. > Sou um crente e assíduo frequentador da Igreja do Santo EMACS :) > > Devo confessar que só tomei conhecimento da ANSOL por intermédio do > site da FSF Europe, e há relativamente pouco tempo. > > Escrevo este email para relatar um facto que há muito me incomoda: A > proliferação de software e formatos proprietários nos organismos > públicos. > > Como o meu pai é Secretário Judicial, (gere os fundos atribuídos a > cada tribunal, as infra-estruturas, etc...) conheço razoávelmente as > estruturas informáticas utilizadas pelos funcionários no seu trabalho > diário. > > Há relativamente pouco tempo o Estado Português, através da > comunicação social, afirmou que os tribunais Portugueses > encontravam-se totalmente informatizados e ligados por uma rede (a > notícia foi posteriormente rebatida pelos funcionários, mas isso é > outra história). Ora o que é realmente constrangedor é o facto de > *todo* o software utilizado ser proprietário: > - o sistema operativo utilizado em cada computador é o Windows da > Microsoft (nas suas variadas encarnações); > - as ferramentas de edição de texto, folhas de cálculo, base de dados > são as que vêm com o Office da Microsoft (também nas suas variadas > encarnações); > - as redes (internas e externas) foram implementadas sobre o Windows > NT; > - o software para leitura/envio de correio electrónico é o Outlook da > Microsoft (um dia o meu pai tinha mais de 80 mensagens de email com os > mais variados "vírus" de email que por aí andam, todas enviadas por > funcionários de outros tribunais, na maior parte das vezes sem o > desejarem); > - os programas fornecidos pela DGSJ (Direcção Geral de Serviços > Judiciarios), são todos "programados" em Visual Basic (digamos, > eufemisticamente, que não são "muito" portáteis); > - os documentos fornecidos aos funcionários (modelos de documentos, > tabelas de custos, etc...) são todos em formatos propriétarios > (WinWord .doc, Excel .xls, etc...); > > Não se pense porém que isto é novidade, porque anteriormente (até > 1997) usava-se o Display Write (DW) da IBM, e as aplicações eram > programadas em Clipper (é melhor não comentar...). > > O mesmo pode ser visto nas escolas Portuguesas, onde na disciplina de > Introdução à Informática utiliza-se exclusivamente software da > Microsoft. > > Apesar da boa fé do Sr. Ministro Mariano Gago, penso que é preciso > tomar medidas imediatas, porque a política actual do Estado Português > só leva a que cada vez mais o software propriétário se "enraize", e torne > o Estado em mais uma das suas vítimas do "abraço amigo". > > Ainda não desabafei tudo (ainda bem que encontrei alguém que partilha > das minhas visões), mas acho melhor ir fazendo-o gradualmente. > > Despeço-me cordialmente, > Ricardo Martins > Bem Vindo ! Acerca da situação que descreves, creio que devemos discriminar entre duas situações: 1 - Software e soluções desenvolvidos in-house nos ministérios Quem já ouviu falar sobre os hábitos de trabalho e a qualidade de talento que existem nos ministérios, perceberá perfeitamente a situação actual... A RING (Rede INterna do Governo) é aparentemente utilizada mas é para pirataria e coisas do gênero.. As pessoas que entram nos concursos públicos precisam é de ter os diplomas e habilitações de escolas profissionais ou universidades em vez de demonstrarem terem capacidades de trabalharem auto-sustentados e em equipa, criatividade, ética, etc, etc... A habitual meritocracia formal que coalha o sangue da nação... Assim não admira que seja escolhida o percurso de maior preguiça para o funcionário público (em vez do de menor energia para o contribuinte) 2 - Software e soluções compradas através de concurso público. Escuzo-me a comentar o "habitué" dos concursos públicos em Portugal.. No entanto a oferta de soluções baseadas em open-source falha nas empresas. O software proprietário oferece a oportunidade de se aumentar as margens de lucro, ocultando-as atrás das licenças e extras do gênero... O software livre obriga nesta perspectiva á honestidade! Para o movimento do software livre realmente marcar as consciênçias é necessário EMPRESAS que ofereçam soluções baseadas em software livre!! Que façam dinheiro e que se concentrem não em fazer software mas em integrar as partes e a fornecer um serviço mais rico e barato aos seus clientes. Seria interessante, num concurso público, uma empresa de software livre apresentar uma proposta com um valor real mas aproximado a uma de software proprietário. Aí é que se veriam as intenções e percepção do estado nas questões do software livre. Além de que se poderia argumentar que a empresa de software proprietário estaria a ser subsidiada para introduzir software proprietário (com que intenções?!) na admnistração pública e no estado... Saudações, André Esteves -- --------------------------------------------- "Se nas minhas investigações consegui maiores êxitos que os outros, o facto deve-se menos a uma capacidade intelectual superior do que ao hábito de uma reflexão paciente" Sir Isaac Newton --------------------------------------------- Por outras palavras: Tens os miolos... Mas terás os hábitos de trabalho? --------------------------------------------- André Esteves - aka StackBit - aife@netvisao.pt --------------------------------------------- |-- livre pensador ateista --| '. : : .' | |-- http://www.ateismo.net --| -`;P;´- | +venha conhecer o fruto proibido+ '.-: :-.' + --------------------------------------------- Se és ateu ou agnóstico e sentes falta dos teus pares, participa na lista para ateus e agnósticos lusófonos: despertar@yahoogroups.br From borfast arroba yahoo.com Sun Jan 27 10:32:44 2002 From: borfast arroba yahoo.com (=?iso-8859-1?Q?Ra=FAl=20Pedro=20Santos?=) Date: Sun, 27 Jan 2002 10:32:44 -0000 Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:=20[ANSOL-geral]Software=20=20propriet=E1rio=20e=20organismosp=FAblicos?= In-Reply-To: <02012620410501.01131@elektrum.eris.pt> Message-ID: <9432NLC0QP744YB6WQFFB53XUYUC9I.3c53d74c@computer> >Para o movimento do software livre realmente marcar as consciênçias é >necessário EMPRESAS que ofereçam soluções baseadas em software livre!! > >Que façam dinheiro e que se concentrem não em fazer software mas em integrar >as partes e a fornecer um serviço mais rico e barato aos seus clientes. Olá a todos, em primeiro lugar. O meu nome é Raúl Pedro Santos e também sou novo na lista. Em relação a esta questão que o André Esteves referiu, já por muitas vezes me perguntei porque raio as empresas (não só o governo) gastam balurdios em licensas para sistemas operativos como o Windows, quando têm soluções *nix gratuitas, muitas vezes mais adequadas ao desempenho das funções a que seriam destinadas... Já para não falar de que se as pessoas são suficientemente estúpidas para nem com o Windows saberem trabalhar, então já que têm que aprender do início, porque não usarem Linux, por exemplo? Eu dei assistência técncica numa empresa até há pouco tempo e ficava espantado com a dificuldade que aquela gente tinha em trabalhar com o Windows. Eles simplesmente não percebiam! Eu explicava vezes sem conta mas de cada vez que lá voltava tinha de explicar novamente. E depois, como usavam o "maravilhoso" Windows 98, fartavam-se de fazer asneira e lixar os sistemas... de vez em quando pensava para mim "espeto-lhes com o Linux aqui em cima, meto-lhes o Red Hat a funcionar com o KDE e o theme Redmond e eles só se apercebem que mudei isto quando eu lhes disser..." Claro que não o fiz mas isso abriu-me os olhos para algumas possibilidades. Uma das quais referida aqui pelo André Esteves. Ando com esta ideia a fervilhar já há algum tempo e acho que a vou começar a pôr em prática. A ideia seria oferecer a empresas / organismos públicos soluções informáticas baseadas em software livre. De início a minha ideia era criar um software de gestão para incluir no "pacote", o que acho que seria algo bastante apelativo pois pelo que conheço não exisite tal software em Open Source / Free Software. Se já existe tal software, melhor ainda, mais facilmente chegamos à parte importante, referida pelo André "que se concentrem não em fazer software mas em integrar as partes". Poderá haver alguma teimosia da parte de algumas empresas que já conhecem e já tenham investido muito no sistema que usam e por isso não queiram mudar mas pelo menos empresas jovens penso que seriam muito beneficiadas com isto. Gostaria que me dessem a vossa opinião acerca desta ideia e já agora o que seria preciso fazer para começar a oferecer serviços desse género (sim, sou um leigo no que toca a negócios... :) ). Cumprimentos a todos, Raúl Santos _________________________________________________________ Do You Yahoo!? Get your free @yahoo.com address at http://mail.yahoo.com From paulo.casanova arroba link.pt Sun Jan 27 15:27:16 2002 From: paulo.casanova arroba link.pt (Paulo Casanova) Date: Sun, 27 Jan 2002 15:27:16 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?ISO-8859-1?Q?propriet=E1rio?= e =?ISO-8859-1?Q?organismosp=FAblicos?= References: <9432NLC0QP744YB6WQFFB53XUYUC9I.3c53d74c@computer> Message-ID: <3C541C54.9080503@link.pt> > J=E1 para n=E3o falar de que se as pessoas s=E3o suficientemente est=FA= pidas para nem com o=20 > Windows saberem trabalhar, ent=E3o j=E1 que t=EAm que aprender do in=ED= cio, porque n=E3o=20 > usarem Linux, por exemplo? Eu trabalhei numa empresa em que um dos computadores que tinha mais=20 trabalho se passava regularmente (Windows NT 4 mesmo com todos os=20 updates). Fizemos um upgrade para Linux (sinceramente n=E3o fui eu que fi= z=20 e n=E3o me lembro sequer que distribui=E7=E3o foi - penso que Slackware 7= ) e,=20 depois de explicarmos como fazer login e logout (opera=E7=F5es que j=E1 f= aziam=20 no NT) eles mudaram-se de Windows NT para Linux sem qualquer problema. =C9 da minha "cren=E7a" que a maioria dos utilizadores n=E3o se atrapa= lha=20 se, em vez de um Wind=F3zio, de colocar um Linux **pr=F3priamente=20 configurado**. Por exemplo, umas das coisas que fizemos no Linux foi=20 proteger os ficheiros de configura=E7=E3o contra escrita pois se algu=E9m= =20 fizesse asneira bastaria fazer logout e login :-) Mas lembro uma coisa importante para quem quer "mudar" as empresas de=20 Windows para Linux: este passo s=F3 foi poss=EDvel porque o software tinh= a=20 sido desenvolvido por n=F3s em Java (e, portanto, correu limpinho em=20 linux). De facto, =E9 f=E1cil mudar o sistema operativo. =C9 mais dif=EDc= il=20 mudar as aplica=E7=F5es... da=ED o meu "interesse" em Java, no OpenOffice= , no=20 Mozilla, etc... Depois das pessoas estarem a trabalhar com software que existe no=20 dois SOs, trocar o sistema operativo, para o comum utilizador, =E9 um=20 pouco como mudar o theme do windows :-) Paulo From rlopes arroba ipb.pt Mon Jan 28 08:56:38 2002 From: rlopes arroba ipb.pt (RP) Date: Mon, 28 Jan 2002 08:56:38 +0000 Subject: [ANSOL-geral]O que a ANSOL defende In-Reply-To: <5.1.0.14.0.20020117100251.00bb2280@mail.ipb.pt> References: <1011218338.574.0.camel@casa> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> <1011209016.2933.3.camel@casa> <3C45DA01.202B7186@explicacoes.com> <1011213579.5511.140.camel@greymalkin> <3C45F0D7.FC37B6B7@explicacoes.com> Message-ID: <5.1.0.14.0.20020128085530.00b7c520@mail.ipb.pt> Brigadao a todos pelas opinioes expressas em varios mails. Quanto a presenca na semana das engenharias, eu volto ao "ataque" mais perto do evento. Um grande abraco. Rui Pedro From pmmm arroba rnl.ist.utl.pt Mon Jan 28 10:30:23 2002 From: pmmm arroba rnl.ist.utl.pt (Pedro Morais) Date: Mon, 28 Jan 2002 10:30:23 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Advocacia: DECO Message-ID: Olá! O meu nome é Pedro Morais e sou o coordenador da localização do KDE para Português Europeu. Terminei à pouco tempo a Licenciatura em Engenharia Informática no Técnico. Trabalho numa empresa que embora desenvolva soluções closed source para um mercado de nicho utiliza ferramentas open source para tal. O assunto que hoje gostaria de aqui trazer é a DECO, a nossa associação de defesa do consumidor. Ao navegar no site desta instituição não pude deixar de reparar que é desenvolvido utilizando ASPs; talvez fosse interessante alertar a DECO para a temática do software livre. Um abraço, Pedro Morais From thecrown arroba softhome.net Mon Jan 28 14:38:41 2002 From: thecrown arroba softhome.net (Ricardo Martins) Date: Mon, 28 Jan 2002 14:38:41 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Advocacia: DECO References: Message-ID: <3C556271.3040000@softhome.net> > O assunto que hoje gostaria de aqui trazer =E9 a DECO, a nossa > associa=E7=E3o de defesa do consumidor. > Ao navegar no site desta institui=E7=E3o n=E3o pude deixar de reparar = que =E9 > desenvolvido utilizando ASPs; talvez fosse interessante alertar a > DECO para a tem=E1tica do software livre. O meu pai =E9 s=F3cio da DECO, e eu costumo ler a revista por eles publi= cada mensalmente. Todos os artigos de an=E1lise sobre software / hardware (no= sentido inform=E1tico) t=EAm por base o pressuposto que o leitor usa programas / sistemas operativos propriet=E1rios (nomeadamente da Microso= ft e da Apple), da=ED n=E3o ser estranho o facto do no seu s=EDtio usarem "tecnologia" propriet=E1ria de uma dessas empresas. Agora generalizando: Penso que a principal raz=E3o para tantas empresas nacionais de software= (no sentido lato da palavra) e multim=E9dia desenvolverem produtos usand= o plataformas de desenvolvimento propri=E9tarias, =E9 a IGNOR=C2NCIA. Porq= u=EA ter que aprender umas quantas linguagens de programa=E7=E3o, algoritmia e ba= ses matem=E1ticas, quando se pode fazer um programa em uma semana, com uns quantos "clicks" de rato, e que toda a gente vai poder ver no seu computador pessoal com o seu Windows ou Mac OS (n=E3o sei se reparam na ironia). Para essas pessoas, n=E3o existe outros sistemas operativos (portanto portabilidade =E9 um termo inexistente no mundo do software), = j=E1 ouviram falar de Linux (que deviam chamar GNU/Linux), mas disseram-lhes que aquilo era um monolito de problemas, muito complicado de instalar/ configurar, quase que n=E3o tem programas, e al=E9m disso nada que seja livre pode ser bom (ningu=E9m desenvolve um produto excepcional e depois= *d=E1-o* ao mundo). No entanto devo chamar a aten=E7=E3o (como j=E1 nesta lista foi referido= ) para a diferen=E7a entre software livre e open-source, que apesar de terem muitos aspectos comuns, n=E3o s=E3o a mesma coisa. Ricardo Martins From gach arroba mega.ist.utl.pt Mon Jan 28 18:27:23 2002 From: gach arroba mega.ist.utl.pt (Gustavo Homem) Date: Mon, 28 Jan 2002 18:27:23 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Fwd: RE: =?iso-8859-1?q?servi=E7o?= bpinet Message-ID: Ja andavam a prometer isto antes do verão. Digam-me alguém sabe se há alguma tecnologia que eles usem que não possa ser implementada independentemente do browser ? Já li que há bancos no estrangeiro que funcionam sem problemas com a maioria dos browsers. Gustavo ---------- Forwarded Message ---------- Subject: RE: serviço bpinet Date: Mon, 28 Jan 2002 16:00:39 -0000 From: BPINET@BancoBPI.PT To: gach@mega.ist.utl.pt Exmo. Senhor, Na sequência do seu e-mail informamos que as diferentes características e falta de compatibilidade entre os dois principais browsers do mercado exigiram que durante o desenvolvimento de uma solução como o BPI Net tivesse sido adoptado um dos browsers como standard para o próprio desenvolvimento e testes, tendo o Banco optado pelo Explorer, não pretendendo com isso realizar qualquer tipo de discriminação. Neste momento estamos a proceder à adaptação das páginas para funcionarem com o Netscape, o que esperamos que esteja concluído brevemente. Logo que esta versão esteja concluída, informaremos os nossos clientes da sua disponibilidade. Agradecemos, desde já, a sua compreensão e apresentamos os nossos melhores cumprimentos. João Leitão Direcção BPI Internet -----Original Message----- From: Gustavo Homem [mailto:gach@mega.ist.utl.pt] Sent: Domingo, 27 de Janeiro de 2002 17:36 To: bpinet@bancobpi.pt Subject: serviço bpinet Gostaria de saber porque é que o serviço BPI net só funciona com Internet Explorer. Sou cliente do BPI e gostaria de poder usar o serviço mas uma vez que não uso windows (nem o BPI me quer oferecer uma licença) estou impossibilitado de o usar. Disponho de Opera6, Netscape 6.2, Mozilla 0.97, konqueror e o vosso site recusa-se a funcionar com TODOS eles. Peço que me expliquem se a situação vai ser corrigida e quando pois caso contrário terei que optar por um banco que me permita usar o serviço internet. Com os melhores cumprimentos Gustavo Homem ------------------------------------------------------- -- "Errar é humano. Persistir no erro é burrice" - olha...esta é minha ! From borfast arroba yahoo.com Mon Jan 28 19:33:34 2002 From: borfast arroba yahoo.com (=?iso-8859-1?Q?Ra=FAl=20Pedro=20Santos?=) Date: Mon, 28 Jan 2002 19:33:34 -0000 Subject: [ANSOL-geral]Advocacia: DECO In-Reply-To: <3C556271.3040000@softhome.net> Message-ID: Subscrevo a 100% o que o Ricardo disse. Mas acho que pior ainda que isso tudo é o facto de que se alguém se tentar aproximar desse tipo de pessoas (cabeças duras que só usarm sistemas proprietários) e lhes explicarem que as coisas que pensam sobre outros sistemas livres são mentira (poucos programas, difíceis de instalar, etc...), a resposta é um redondo "NÃO" e simplesmente ficam assim, sem sequer dar uma oportunidade. Só que se formos a ver, o problema não está muito no facto de o povo português saber pouco acerca de informática. O problema está no facto de que o povo português é assim mesmo, estupidamente preguiçoso, comodista e agarrado a alguns preconceitos e ideias idiotas, sem as querer largar por nada. Basta olharmos para as questões ambientais. Os Portugueses têm um desrespeito pelo ambiente como acho que não existe em muitos outros sítios. Gostam muito de falar em resolver esses problemas mas quando chega a hora de fazer os sacrifícios para os resolver, cai tudo por terra! A polícia não multa os carros que emitem demasiados gases tóxicos, qualquer pessoa que fume deita as beatas para o chão sem sequer pensar no que está a fazer(aposto que esta vai atingir alguns de vocês mas só estou a expôr a verdade). Aliás, para quê? Há-de haver alguém que resolve o problema, que vai limpar a rua... Para quê preocuparmo-nos com isso? Está tudo bem assim, é como sempre foi porque raio há-de mudar agora? É esta a frase que vai na cabeça do povo Português em relação ao software e sistemas proprietários. É uma pena mas é assim que as coisas são... Raúl 28-01-2002 14:38:41, Ricardo Martins wrote: >> O assunto que hoje gostaria de aqui trazer é a DECO, a nossa >> associação de defesa do consumidor. >> Ao navegar no site desta instituição não pude deixar de reparar que é >> desenvolvido utilizando ASPs; talvez fosse interessante alertar a >> DECO para a temática do software livre. > > >O meu pai é sócio da DECO, e eu costumo ler a revista por eles publicada >mensalmente. Todos os artigos de análise sobre software / hardware (no >sentido informático) têm por base o pressuposto que o leitor usa >programas / sistemas operativos proprietários (nomeadamente da Microsoft >e da Apple), daí não ser estranho o facto do no seu sítio usarem >"tecnologia" proprietária de uma dessas empresas. > >Agora generalizando: >Penso que a principal razão para tantas empresas nacionais de software >(no sentido lato da palavra) e multimédia desenvolverem produtos usando >plataformas de desenvolvimento propriétarias, é a IGNORÂNCIA. Porquê ter >que aprender umas quantas linguagens de programação, algoritmia e bases >matemáticas, quando se pode fazer um programa em uma semana, com uns >quantos "clicks" de rato, e que toda a gente vai poder ver no seu >computador pessoal com o seu Windows ou Mac OS (não sei se reparam na >ironia). Para essas pessoas, não existe outros sistemas operativos >(portanto portabilidade é um termo inexistente no mundo do software), já >ouviram falar de Linux (que deviam chamar GNU/Linux), mas disseram-lhes >que aquilo era um monolito de problemas, muito complicado de instalar/ >configurar, quase que não tem programas, e além disso nada que seja >livre pode ser bom (ninguém desenvolve um produto excepcional e depois >*dá-o* ao mundo). > >No entanto devo chamar a atenção (como já nesta lista foi referido) para >a diferença entre software livre e open-source, que apesar de terem >muitos aspectos comuns, não são a mesma coisa. > >Ricardo Martins > > >_______________________________________________ >Ansol-geral mailing list >Ansol-geral@listas.ansol.org >http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral > _________________________________________________________ Do You Yahoo!? Get your free @yahoo.com address at http://mail.yahoo.com From borfast arroba yahoo.com Mon Jan 28 19:34:04 2002 From: borfast arroba yahoo.com (=?iso-8859-1?Q?Ra=FAl=20Pedro=20Santos?=) Date: Mon, 28 Jan 2002 19:34:04 -0000 Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:=20[ANSOL-geral]Fwd:=20RE:=20servi=E7o=20bpinet?= In-Reply-To: Message-ID: <71WUSB7OIIDTR609VB0976VUTOMH.3c55a7ac@computer> Oi Gustavo. É assim, a compatibilidade com o browser está no código HTML, CSS (Cascading Style Sheets) e JS (JavaScript) que é usado para criar a página que vês quando visitas o site do banco. Se eles se puserem a usar as extensões amaricadas do Internet Explorer, é obvio que no Opera (grande browser, já agora ;) ) as coisas não vão aparecer como no IE. Mesmo assim há maneiras de contornar isso, se eles não as usaram foi porque não quiseram. A página pode não ter o mesmo aspecto mas as coisas deveriam continuar a funcionar. Um bom exemplo disso é o site da Microsoft (irónico, hã... :) ). Aliás, o que é feito no site da MS até é um bocado mais avançado do que aquilo em que eu estava a pensar. No site da MS, dependendo do browser que estejas a usar, é-te "servido" um ficheiro ou outro, programado especialmente para o teu browser. Aquilo a que eu me referia era simplesmente, por exemplo, um site com menus animados, os quais poderiam não funcionar com alguns browsers mas o site manter a navegabilidade (esta palavra existe?...). Por exemplo, num site de um banco tens um menu animdao que diz "Operações" e dentro desse menu tens algumas opções, como "Transferência", "Consulta de saldo" e "Pagamento de serviços". No IE, quando passas com o rato por cima desse menu, ele abre-se revelando estas opções todas. Se o código utilizado só funcionar no IE (apesar de ser possível e muito fácil fazer este tipo de coisas para funcionar em TODOS os browsers...), temos um problema pois utilizadores de outros browsers não conseguem aceder às opções do menu. Uma solução elegante para este problema é tornar o próprio menu um link para uma página onde estão disponíveis os links que estão dentro desse menu. Assim, quem usar IE pode aceder aos serviços directamente do menu. Quem usar outro browser tem que passar por uma página "intermédia" mas continua a poder aceder aos serviços sem problemas. É assim (mais uma vez ironicamente) que funciona o site da Microsoft. Boa sorte na tua luta com o banco ;) Raúl 28-01-2002 18:27:23, Gustavo Homem wrote: > >Ja andavam a prometer isto antes do verão. Digam-me alguém sabe se há alguma >tecnologia que eles usem que não possa ser implementada independentemente do >browser ? Já li que há bancos no estrangeiro que funcionam sem problemas com >a maioria dos browsers. > >Gustavo > >---------- Forwarded Message ---------- > >Subject: RE: serviço bpinet >Date: Mon, 28 Jan 2002 16:00:39 -0000 >From: BPINET@BancoBPI.PT >To: gach@mega.ist.utl.pt > >Exmo. Senhor, > >Na sequência do seu e-mail informamos que as diferentes características e >falta de compatibilidade entre os dois principais browsers do mercado >exigiram que durante o desenvolvimento de uma solução como o BPI Net tivesse >sido adoptado um dos browsers como standard para o próprio desenvolvimento e >testes, tendo o Banco optado pelo Explorer, não pretendendo com isso >realizar qualquer tipo de discriminação. > >Neste momento estamos a proceder à adaptação das páginas para funcionarem >com o Netscape, o que esperamos que esteja concluído brevemente. > >Logo que esta versão esteja concluída, informaremos os nossos clientes da >sua disponibilidade. > >Agradecemos, desde já, a sua compreensão e apresentamos os nossos melhores >cumprimentos. > >João Leitão >Direcção BPI Internet > >-----Original Message----- >From: Gustavo Homem [mailto:gach@mega.ist.utl.pt] >Sent: Domingo, 27 de Janeiro de 2002 17:36 >To: bpinet@bancobpi.pt >Subject: serviço bpinet > > > >Gostaria de saber porque é que o serviço BPI net só funciona com Internet >Explorer. Sou cliente do BPI e gostaria de poder usar o serviço mas uma vez >que não uso windows (nem o BPI me quer oferecer uma licença) estou >impossibilitado de o usar. Disponho de Opera6, Netscape 6.2, Mozilla 0.97, >konqueror e o vosso site recusa-se a funcionar com TODOS eles. Peço que me >expliquem se a situação vai ser corrigida e quando pois caso contrário terei > >que optar por um banco que me permita usar o serviço internet. > >Com os melhores cumprimentos >Gustavo Homem > >------------------------------------------------------- > >-- > >"Errar é humano. Persistir no erro é burrice" - olha...esta é minha ! > > >_______________________________________________ >Ansol-geral mailing list >Ansol-geral@listas.ansol.org >http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral > _________________________________________________________ Do You Yahoo!? Get your free @yahoo.com address at http://mail.yahoo.com From jmiranda arroba explicacoes.com Mon Jan 28 21:07:11 2002 From: jmiranda arroba explicacoes.com (=?iso-8859-1?Q?Jo=E3o=20M=E1rio?= Miranda) Date: Mon, 28 Jan 2002 21:07:11 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Advocacia: DECO References: Message-ID: <3C55BD7F.1988AB0D@explicacoes.com> Pedro Morais wrote: > = > O assunto que hoje gostaria de aqui trazer =E9 a DECO, a nossa > associa=E7=E3o de defesa do consumidor. > Ao navegar no site desta institui=E7=E3o n=E3o pude deixar de reparar q= ue =E9 > desenvolvido utilizando ASPs; talvez fosse interessante alertar a > DECO para a tem=E1tica do software livre. A quest=E3o =E9 que a DECO =E9 uma organiza=E7=E3o perfeitamente integrad= a no sistema que usa o truque do altruista para ganhar adeptos e vender revistas. Uma organiza=E7=E3o de defesa do consumidor tem que ser independente e n=E3o pode receber 200 mil contos para uma sede = do maior fornecedor de servi=E7os do pa=EDs: o estado. Ironicamente, = h=E1 algumas queixas contra os m=E9todos que a DECO usa para vender revistas no site queixas.co.pt: http://www.queixas.co.pt/popup.php?id_queixa=3D1895 -- = jo=E3o http://www.nonio.com From thecrown arroba softhome.net Mon Jan 28 19:49:42 2002 From: thecrown arroba softhome.net (Ricardo Martins) Date: Mon, 28 Jan 2002 19:49:42 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Fwd: RE: =?ISO-8859-1?Q?servi=E7o?= bpinet Message-ID: <3C55AB56.6020609@softhome.net> Caro Gustavo, H=E1 relativamente pouco tempo aconteceu um caso parecido na Alemanha (a hist=F3ria pode ser lida em: http://www.linuxtoday.com/news_story.php3?ltsn=3D2002-01-24-017-20-NW-CY= ) Como estavamos a discutir h=E1 bocado, estes acontecimentos s=F3 revelam= a ignor=E2ncia ( e de certa forma falta de civismo ) dos implementadores. Os "standards" existem para serem honrados. E olhando para o panorama de= software desenvolvido vemos que quem melhor honra as normas =E9 o softwa= re livre. Quanto ao facto de o BPI usar um sistema sem paralelo no mundo do software livre, considero isso irrealista ( os algoritmos de encripta=E7= =E3o s=E3o normalmente livres de patentes - pelo menos h=E1 uns quantos basta= nte bons sem patente - pelo que qualquer boa equipa de programadores desenvolvia um sistema seguro e independente do browser usado pelo cliente ). A hist=F3ria alem=E3 parece confirmar a minha opini=E3o. Ricardo Martins From strange arroba nsk.yi.org Tue Jan 29 00:00:15 2002 From: strange arroba nsk.yi.org (Luciano Miguel Ferreira Rocha) Date: Tue, 29 Jan 2002 00:00:15 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-15?Q?=5BANSOL-geral=5DFwd:_RE:_servi=E7o_bpinet?= In-Reply-To: <71WUSB7OIIDTR609VB0976VUTOMH.3c55a7ac@computer>; from borfast@yahoo.com on Mon, Jan 28, 2002 at 07:34:04PM -0000 References: <71WUSB7OIIDTR609VB0976VUTOMH.3c55a7ac@computer> Message-ID: <20020129000015.A329@nsk.yi.org> On Mon, Jan 28, 2002 at 07:34:04PM -0000, Ra=FAl Pedro Santos wrote: > Opera (grande browser, j=E1 agora ;) ) as coisas n=E3o v=E3o aparecer c= omo no IE. Erms... Sim, =E9 um bom browser, sem d=FAvida, mas n=E3o livre... Pronto, pronto, =E9 escusado recome=E7ar esta thread... cumps --=20 Luciano Rocha, strange@nsk.yi.org The trouble with computers is that they do what you tell them, not what you want. -- D. Cohen From amaroleitao arroba netc.pt Tue Jan 29 10:18:34 2002 From: amaroleitao arroba netc.pt (=?iso-8859-1?q?Jo=E3o=20Leit=E3o?=) Date: Tue, 29 Jan 2002 10:18:34 +0000 Subject: [ANSOL-geral]homonimo In-Reply-To: References: Message-ID: <02012910183400.00792@linux> Caros > Neste momento estamos a proceder =E0 adapta=E7=E3o das p=E1ginas para f= uncionarem > com o Netscape, o que esperamos que esteja conclu=EDdo brevemente. > > Agradecemos, desde j=E1, a sua compreens=E3o e apresentamos os nossos m= elhores > cumprimentos. > > Jo=E3o Leit=E3o > Direc=E7=E3o BPI Internet > > -----Original Message----- > From: Gustavo Homem [mailto:gach@mega.ist.utl.pt] > Sent: Domingo, 27 de Janeiro de 2002 17:36 > To: bpinet@bancobpi.pt > Subject: servi=E7o bpinet H=E1 que real=E7ar que n=E3o sou, eu mas sim um homonimo :-)=20 =C9 tipico das grandes institui=E7=F5es este tipo de atitudes. As normas = foram=20 deitadas ao lixo porque o importante =E9 poupar dinheiro, mesmo que isso=20 represente n=E3o servir correctamente todos os clientes. =C9 um risco que= podem=20 correr pois normalmente estes clientes tem alguma in=E9rcia em tomar uma=20 actitude em rela=E7=E3o a estas institui=E7=F5es. Isto levanta um problema, que no meu ver, que =E9 ainda mais importante. = Eu sei=20 que o BPI utiliza o Linux e algumas aplica=E7=F5es Open Source para neces= sidades=20 especificas (para as quais n=E3o existem solu=E7=F5es adequadas para W$ := -), no=20 entanto quando se lhes pregunta porque n=E3o migram outras aplica=E7=F5es= como=20 servidores web ou de mail a resposta =E9 sempre a mesma: "n=E3o h=E1 supo= rte". A=20 quest=E3o que se coloca =E9: "Ser=E1 problema de suporte ou falta de capa= cidade ?"=20 Pois quando falta a capacidade e tem-se software open source, n=E3o podem= os=20 telefonar para o numero azul ou verde (depende da preferencia futubolisti= ca=20 :-), e dizer ao chefe que j=E1 tratasmos d'isso. Pois como podemos ver n=E3= o=20 houve a capacidade de desenvolver conjuntamente paginas para o IE e para = o=20 Netscape. A. Jo=E3o Leit=E3o =20 From joao arroba silvaneves.org Tue Jan 29 10:24:59 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 29 Jan 2002 10:24:59 +0000 Subject: [ANSOL-geral]homonimo In-Reply-To: <02012910183400.00792@linux> References: <02012910183400.00792@linux> Message-ID: <1012299899.893.29.camel@casa> --=-JBfX6DRUK/nK4pjpsRMc Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Ter, 2002-01-29 at 10:18, Jo=E3o Leit=E3o wrote: >=20 > entanto quando se lhes pregunta porque n=E3o migram outras aplica=E7=F5es= como=20 > servidores web ou de mail a resposta =E9 sempre a mesma: "n=E3o h=E1 supo= rte". A=20 > quest=E3o que se coloca =E9: "Ser=E1 problema de suporte ou falta de capa= cidade ?"=20 Suporte n=E3o =E9. As divis=F5es de "Professional Services" da Compaq e HP = em Portugal suportam Linux. Quase que apostava que o mesmo acontece com a IBM Portuguesa, mas a=ED n=E3o tenho a certeza. > Pois quando falta a capacidade e tem-se software open source, n=E3o podem= os=20 > telefonar para o numero azul ou verde (depende da preferencia futubolisti= ca=20 > :-), e dizer ao chefe que j=E1 tratasmos d'isso. Pois como podemos ver n= =E3o=20 > houve a capacidade de desenvolver conjuntamente paginas para o IE e para = o=20 > Netscape. >=20 O problema aqui =E9 mais de educa=E7=E3o de webdesigners e webdevelopers. Muitos deles nunca usaram outro browser que n=E3o seja o IE e h=E1, realmente, muitos que n=E3o sabem que existe outro browser. O conhecimento dos standards =E9 ainda pior e o suporte dado por ferramentas de "authoring", que ignoram constantemente os standards, n=E3o ajuda. Junta-lhe uma gest=E3o que tamb=E9m n=E3o percebe nada de standards e usabilidade e pronto, tens os resultados que v=EAs. O truque =E9 ir chamando a aten=E7=E3o das pessoas com que falas para a usabilidade e como isso pode representar perda de clientes. O gerente da tua ag=EAncia pode n=E3o te ligar das 3 primeiras vezes, mas depois da 4=AA =E9 capaz de falar ao tipo respons=E1vel pelo website porque =E9 que t= em um cliente que n=E3o consegue aceder ao site e que hist=F3ria =E9 esta da usabilidade... --=20 Joao Miguel Neves --=-JBfX6DRUK/nK4pjpsRMc Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8Vnh7GFkMfesLN9wRAjIGAJ40B9zmc+9GWD7Th9/BvZs5Gcco/ACff+VF Wkgc55sCxDPxNsXfJMwfBss= =wYu5 -----END PGP SIGNATURE----- --=-JBfX6DRUK/nK4pjpsRMc-- From gach arroba mega.ist.utl.pt Tue Jan 29 14:09:25 2002 From: gach arroba mega.ist.utl.pt (Gustavo Homem) Date: Tue, 29 Jan 2002 14:09:25 +0000 Subject: [ANSOL-geral]As =?iso-8859-15?q?liga=E7=F5es=20r=E1pidas=20e=20o?= linux Message-ID: Olá a todos: Desculpem estar lançar mais um balde de àgua fria , logo após o do BPI mas achei importante que se soubesse. Seguem-se as respostas dos mails que enviei a perguntar à telepac e à netcabo pelo suporte linux. Talvez se educadamente mais gente perguntar a situação melhore. É preciso fazer ver que há interessados. Cumprimentos Gustavo -------------------- NETCABO -------------------------------- Exmo. Sr. Gustavo Homem Em primeiro lugar pedimos desculpas pela demora da resposta , mas devido à grande afluência de mails só agora nos foi possível contactá-lo. Em resposta ao seu mail informamos que: soluçoes tem suporte em linux - ethernet+modem externo- já existe - modem usb - está em fase experimental - modem pci interno- ainda não está disponivel Com os melhores cumprimentos, Tvcabo Lisboa Departamento Tvcabo >>> Gustavo Homem 01/23/02 04:00 >>> Nome: Gustavo Homem Telefone: Email: gach@mega.ist.utl.pt Assunto: Serviço Cabo TV Cabo: Lisboa Por favor respondam-me por Email. ____________________Corpo da Mensagem____________________ Sei que a netcabo dispoe de solucoes: - ethernet+modem externo - modem usb - modem pci interno Gostaria de saber quais destas soluçoes tem suporte em linux pois é o sistema operativo que eu uso e gostaria de aderir ao serviço. Com os melhores cumprimentos Gustavo Homem _____________________Fim da Mensagem______________________ ------------------------// ---------------------------------- ------------------ Telepac - ADSL ------------------------------- Estimado Sr. Gustavo Homem, Relativamente à questão apresentada, cabe-nos informar que a Telepac não dispõe de soluções ADSL que suporte o Linux. Para mais informações ou esclarecimentos, por favor contacte a nossa Linha de Apoio Comercial, através do número verde 800 200 079. Atenciosamente, Tânia Raquel - Suporte Comercial Telepac II - Comunicações Interactivas S.A. ----- Original Message ----- From: "Gustavo Homem" To: Sent: Monday, January 28, 2002 2:53 AM Subject: pedido de informação sem respota > > Há cerca de uma semana enviei este email. Não tenho a certeza se terá chegado > pelo que volto a envier, visto que não obtive qualquer resposta. > > Obrigado > Gustavo Homem > > > On Wednesday 23 January 2002 04:07, you wrote: > > Gostaria de saber quais das soluções ADSL do vosso serviço são suportadas > > em linux. Sei que tem soluções ethernet+modem externo e modem usb. > > Necessito de saber se são todas suportadas eu apenas uma delas para tomar a > > decisão quanto ao serviço a escolher. > > > > Com os melhores cumprimentos > > Gustavo Homem > > -- > > "A penguin a day keeps fatal errors away" - Stolen from someone who stole it > first > > -------------------------// ------------------------------------ -- "If you want to travel around the world and be invited to speak at a lot of different places, just write a Unix operating system" - Linus Torvalds From sergioagostinho arroba netvisao.pt Tue Jan 29 23:53:56 2002 From: sergioagostinho arroba netvisao.pt (=?Default?Q?S=E9rgio_Agostinho?=) Date: Tue, 29 Jan 2002 23:53:56 -0000 Subject: [ANSOL-geral]o medo do desconhecido Message-ID: Cumprimentos a todos: O meu nome é Sérgio Agostinho, tenho 20 anos e estudo engenharia informática na Faculdade e Ciências e Tecnologia da UNL. Embora utilize Linux há cerca de 2 anos, só a cerca de uma semana tomei conhecimento da ANSOL. Antes de entrar na faculdade desconhecia por completo o GNU/Linux. A única coisa que conhecia são os habituais rumores ("é muito complicado", "não tem programas", "aquilo dá-te cabo do disco", etc.). Acontece que li o "manifesto GNU" fiquei muito interessado pelo software livre, mas depois de falar com algumas pessoas percebi que existe um enorme receio do software livre. Um receio do desconhecido, pois quem receia é geralmente quem desconhece sequer as ideias. O impressionamente, para mim, é que a maneira como esse receio (ou preguiça) afecta certas empresas, sendo quase a palavra linux um tabu. Isto para contar um história que se passou comigo. Há cerca de um ano atrás, cansado de esperar pela sempre adiada flat-rate, decidi aderir ao serviço da Netvisão. Embora tenha conferido no folheto que um dos requisitos minimos para o serviço era o Windows, decidi de qualquer maneira perguntar ao técnico (dito especializado) se me podia fazer o favor de configurar a placa de rede em Linux. A resposta foi: "Ah, nós não fazemos isso, isso é a cargo do cliente". Pouco depois, instalou a placa, ligou o modem e inicializou o PC: "O que é isto?! - perguntou o técnico, quase assustado "É o LILO boot..." - respondi "E o que é que eu faço?" "Selecione a opção que diz Windows e carregue no enter..." Depois do técnico ter ido embora arranquei em Linux. Durante o arranque foi detectado novo hardware e configurado automaticamente. Não foi preciso fazer mais nada, para ficar imediatamente a funcionar. Para quê tanto medo, quando tu o que era preciso fazer na distribuição que usava (Red Hat 7.0), era clicar em dois ou três "Ok"...? -------------------------- Sérgio Agostinho mail: sergioagostinho@netvisao.pt web: http://caleb.pt.vu ---------- De: Gustavo Homem Para: ANSOL Cc: Paulo Trezentos Assunto: [ANSOL-geral]As ligações rápidas e o linux Data: Terça-feira, 29 de Janeiro de 2002 14:09 Olá a todos: Desculpem estar lançar mais um balde de àgua fria , logo após o do BPI mas achei importante que se soubesse. Seguem-se as respostas dos mails que enviei a perguntar à telepac e à netcabo pelo suporte linux. Talvez se educadamente mais gente perguntar a situação melhore. É preciso fazer ver que há interessados. Cumprimentos Gustavo From figueira arroba europe.com Wed Jan 30 13:11:58 2002 From: figueira arroba europe.com (Vasco Figueira) Date: Wed, 30 Jan 2002 13:11:58 +0000 Subject: [ANSOL-geral]presencas no almoco Message-ID: <3C57F11E.3010907@europe.com> Viva, Até ao momento: Vasco Figueira José Cerqueira Esteves Ruben Leote Mendes Vitor Domingos (eventualmente com companhia) João Miguel Neves Rui Miguel Seabra (eventualmente com companhia) Se me esqueci de alguém, digam. Companhias, sempre há? Quantos? Estive a ver uns restaurantes ali na zona e pesquei dois: um normalíssimo (Cinderela) e outro chinês (Huang He). Se todos gostarmos de chinês, sempre é uma hipótese. Tive em consideração o critério de ser perto do ISCTE. Possivelmente haverá outros melhores, mas mais longe. Contudo, penso que "não é por aí", certo? -- Cumprimentos, Vasco Figueira From pmmm arroba rnl.ist.utl.pt Wed Jan 30 13:30:35 2002 From: pmmm arroba rnl.ist.utl.pt (Pedro Morais) Date: Wed, 30 Jan 2002 13:30:35 +0000 Subject: [ANSOL-geral]presencas no almoco In-Reply-To: <3C57F11E.3010907@europe.com> References: <3C57F11E.3010907@europe.com> Message-ID: Em Quarta, 30 de Janeiro de 2002 13:11, escreveste: > Viva, > > Até ao momento: > > Vasco Figueira > José Cerqueira Esteves > Ruben Leote Mendes > Vitor Domingos (eventualmente com companhia) > João Miguel Neves > Rui Miguel Seabra (eventualmente com companhia) > > Se me esqueci de alguém, digam. Companhias, sempre há? Quantos? Oi! Eu também vou e tanto quanto sei o José Pires e o António Vieira também. (Neves, não te tinhamos mandado mail privado?) > > Estive a ver uns restaurantes ali na zona e pesquei dois: um > normalíssimo (Cinderela) e outro chinês (Huang He). Se todos gostarmos > de chinês, sempre é uma hipótese. Por mim tudo bem com o Chinês. > > Tive em consideração o critério de ser perto do ISCTE. Possivelmente > haverá outros melhores, mas mais longe. Contudo, penso que "não é por > aí", certo? From jmce arroba artenumerica.com Wed Jan 30 13:39:45 2002 From: jmce arroba artenumerica.com (J M Cerqueira Esteves) Date: Wed, 30 Jan 2002 13:39:45 +0000 Subject: [ANSOL-geral]presencas no almoco In-Reply-To: <3C57F11E.3010907@europe.com> References: <3C57F11E.3010907@europe.com> Message-ID: <20020130133945.GD10349@artenumerica.com> * Vasco Figueira [2002-01-30 13:11 +0000]: > Viva, > > Até ao momento: > > Vasco Figueira > José Cerqueira Esteves > Ruben Leote Mendes > Vitor Domingos (eventualmente com companhia) > João Miguel Neves > Rui Miguel Seabra (eventualmente com companhia) É possível que consiga fazer ir até umas 2 ou 3 pessoas mais. Quanto a restaurantes ali perto... Existe o Pátria do outro lado da rua, mas não recomendo (e até pode estar fechado nesse dia). Não conheço muitos, mas o que prefiro quando preciso de jantar ali por perto é o Solar do Vinho, um restaurante pequeno e simples mas com boa relação qualidade/preço no Centro Comercial Gemini. Esse estava em obras há umas semanas... (e convém reservar antes, para um grupo assim). No mesmo Centro há também um chinês "ISO"... TTFN JM From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 30 17:28:18 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 30 Jan 2002 17:28:18 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Proposta de Ordem de Trabalhos In-Reply-To: <1011740090.769.5.camel@casa> References: <1011740090.769.5.camel@casa> Message-ID: <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> --Dzs2zDY0zgkG72+7 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Tue, Jan 22, 2002 at 10:54:50PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Se n=E3o me engano, esta vai ser a nossa maior reuni=E3o at=E9 agora. Ass= im, > para a reuni=E3o de S=E1bado (2/Fevereiro/2002) no ISCTE =E0s 14h, propon= ho a > seguinte ordem de trabalhos (um pouco =E0 semelhan=E7a da primeira reuni= =E3o > no Porto): >=20 > - Apresenta=E7=F5es. > - Informa=E7=F5es sobre a FSF, FSF Europa e futura sec=E7=E3o portuguesa. > - Apresenta=E7=E3o da ANSOL (objectivos, ac=E7=F5es, projectos, organiza= =E7=E3o). > - Posicionamentos relacionados com Software Livre. > - Troca de chaves GPG. Proponho acrescentar no fim: - Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. - Inscri=E7=E3o de s=F3cios A raz=E3o desta proposta prende-se com o facto que esta ser=E1 provavelmente a =FAltima grande reuni=E3o antes da Assembleia Geral. Ora, n=E3o faz senti= do ter uma assembleia sem s=F3cios pelo que esta =E9 uma =F3ptima oportunidade para tal. Al=E9m disso sempre =E9 dinheiro que entra em caixa e servir=E1 para amortizar a d=EDvida que temos para com o Jaime. > Segundo o HOWTO cada um que queira participar na troca deve enviar-me a > sua chave p=FAblica por mail. No dia da reuni=E3o cada um deve levar um > (preferencialmente dois) documentos de identifica=E7=E3o (BI, carta de > condu=E7=E3o, passaporte) e o fingerprint da sua chave. Queres que te envie a minha ou j=E1 a tens? --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --Dzs2zDY0zgkG72+7 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WC0xkNvNeN9nJYcRAhvyAJwIx7uV0XmPuDwA2C+TBYynTk9aOQCgnV6z G0LiWxPubUZ71O/cKFxk+r8= =KW0k -----END PGP SIGNATURE----- --Dzs2zDY0zgkG72+7-- From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 30 17:36:09 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 30 Jan 2002 17:36:09 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Vida =?iso-8859-1?Q?Econ?= =?iso-8859-1?Q?=F3mica?= In-Reply-To: <1011964111.808.2.camel@casa> References: <1011652932.713.0.camel@casa> <20020125121706.GC22279@queen.null.nil> <1011964111.808.2.camel@casa> Message-ID: <20020130173609.GF31678@queen.null.nil> --GLp9dJVi+aaipsRk Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, Jan 25, 2002 at 01:08:31PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Sex, 2002-01-25 at 12:17, Ruben Leote Mendes wrote: > > J=E1 comprei o jornal e o artigo foi mesmo publicado. Ainda n=E3o tive = tempo > > de o ler, mas desde j=E1 apresento aqui os meus parabens ao Jo=E3o Migu= el > > por ter sido o primeiro a conseguir que se falasse da ANSOL na imprensa > > n=E3o-tecnol=F3gica. > >=20 > Mentira! Ruben, n=E3o comeces a lan=E7ar boatos. Os primeiros foram sem > d=FAvida os organizadores do Porto - Cidade Tecnol=F3gica. =C9 ao Raul, ao > Jaime e =E1 C=E2mara Municipal do Porto que temos de agradecer a coobertu= ra > que tiv=E9mos no an=FAncio do lan=E7amento da ANSOL. As minhas desculpas pelo lament=E1vel lapso. Est=E1s de parab=E9ns de qualq= uer=20 maneira. Como penit=EAncia ofere=E7o-me para preparar uma proposta para o=20 Regulamento Interno. :) --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --GLp9dJVi+aaipsRk Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WC8JkNvNeN9nJYcRAtFmAJ9QcC/7eo3fW1E3uV9bHLpeAIGeDwCg0WGp Xq964JEG7n2YwB/4WJTyHnw= =ZuXy -----END PGP SIGNATURE----- --GLp9dJVi+aaipsRk-- From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 30 17:38:33 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 30 Jan 2002 17:38:33 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?iso-8859-1?Q?p?= =?iso-8859-1?Q?ropriet=E1rio_e_organismos_p=FAblicos?= In-Reply-To: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> Message-ID: <20020130173833.GG31678@queen.null.nil> --GUPx2O/K0ibUojHx Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1 Ricardo, On Fri, Jan 25, 2002 at 03:56:16PM +0000, thecrown@softhome.net wrote: >=20 > Devo confessar que s=F3 tomei conhecimento da ANSOL por interm=E9dio do > site da FSF Europe, e h=E1 relativamente pouco tempo. Bem vindo =E0 lista. N=E3o sei se sabes mas vamos ter uma reuni=E3o em Lisb= oa no pr=F3ximo s=E1bado. Podes vir? V=E3o algumas pessoas do Porto pelo que p= odes combinar com uma delas e irem juntos. Um abra=E7o. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --GUPx2O/K0ibUojHx Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WC+ZkNvNeN9nJYcRApQUAKCK1lRQRXhsRFupHb2AZ7U8TSQZcQCgpg46 OsuAbfPLVjpPiGKRHilKQdU= =L/qj -----END PGP SIGNATURE----- --GUPx2O/K0ibUojHx-- From ruben arroba nocturno.org Wed Jan 30 17:41:49 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Wed, 30 Jan 2002 17:41:49 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?iso-8859-1?Q?p?= =?iso-8859-1?Q?ropriet=E1rio_e_organismos_p=FAblicos?= In-Reply-To: <3C518925.4030408@link.pt> References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> <3C518925.4030408@link.pt> Message-ID: <20020130174149.GH31678@queen.null.nil> --ISKrrfpKsPiF35CV Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Ol=E1 Paulo, On Fri, Jan 25, 2002 at 04:34:45PM +0000, Paulo Casanova wrote: >=20 > N=E3o se esque=E7am de que a publica=E7=E3o electr=F3nica dos di=E1rios= da=20 > rep=FAblica era feita num software propriet=E1rio desenvolvido pela DGSJ = e=20 > s=F3 funcionava em Wind=F3zios... eu at=E9 compreenderia (embora ache=20 > inaceit=E1vel) que o software de pesquisa fosse feito em VB mas ao menos= =20 > que os dados estivessem em HTML e o CD um ISO 9660 perfeitamente=20 > standard mas nem isso... ou seja, algu=E9m que queria aceder aos di=E1rio= s=20 > da rep=FAblica em formato electr=F3nico tem de ter um Windows... ser=E1 q= ue o=20 > Estado Portugu=EAs est=E1 a pensar deixar de pedir os financiamentos ao U= E e=20 > passar para a Microsoft!? Isso era ou ainda =E9 assim? =C9 que na p=E1gina da INCM os DR est=E3o em f= ormato PDF (cujas especifica=E7=F5es s=E3o p=FAblicas), embora s=F3 esteja dispon= =EDvel a primeira s=E9rie e apenas os =FAltimos 45 dias. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --ISKrrfpKsPiF35CV Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WDBdkNvNeN9nJYcRAv/CAKCiETV6zKbLmvHRkoGk1n4o/pQkIwCffy8M TTa5Rhgx4aFjBxQcdXgniBM= =jIYp -----END PGP SIGNATURE----- --ISKrrfpKsPiF35CV-- From paulo.casanova arroba link.pt Wed Jan 30 18:12:56 2002 From: paulo.casanova arroba link.pt (Paulo Casanova) Date: Wed, 30 Jan 2002 18:12:56 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Software =?ISO-8859-1?Q?propriet=E1rio?= e organismos =?ISO-8859-1?Q?p=FAblicos?= References: <20020125155616.1401.qmail@softhome.net> <3C518925.4030408@link.pt> <20020130174149.GH31678@queen.null.nil> Message-ID: <3C5837A8.2090804@link.pt> N=E3o sei. Na altura o meu pai n=E3o quis assinar por causa disso (ele= =20 usa um Mac). Mas eu n=E3o estou a falar da vers=E3o na Web. Estou a falar= da=20 vers=E3o em CD. N=E3o sei como =E9 que isso agora est=E1... isto foi para= a=ED h=E1=20 2 anos... Paulo Ruben Leote Mendes wrote: > Ol=E1 Paulo, >=20 > On Fri, Jan 25, 2002 at 04:34:45PM +0000, Paulo Casanova wrote: >=20 >> N=E3o se esque=E7am de que a publica=E7=E3o electr=F3nica dos di=E1ri= os da=20 >>rep=FAblica era feita num software propriet=E1rio desenvolvido pela DGS= J e=20 >>s=F3 funcionava em Wind=F3zios... eu at=E9 compreenderia (embora ache=20 >>inaceit=E1vel) que o software de pesquisa fosse feito em VB mas ao meno= s=20 >>que os dados estivessem em HTML e o CD um ISO 9660 perfeitamente=20 >>standard mas nem isso... ou seja, algu=E9m que queria aceder aos di=E1r= ios=20 >>da rep=FAblica em formato electr=F3nico tem de ter um Windows... ser=E1= que o=20 >>Estado Portugu=EAs est=E1 a pensar deixar de pedir os financiamentos ao= UE e=20 >>passar para a Microsoft!? >> >=20 > Isso era ou ainda =E9 assim? =C9 que na p=E1gina da INCM os DR est=E3o = em formato > PDF (cujas especifica=E7=F5es s=E3o p=FAblicas), embora s=F3 esteja dis= pon=EDvel a > primeira s=E9rie e apenas os =FAltimos 45 dias. >=20 >=20 From joao arroba silvaneves.org Wed Jan 30 20:48:28 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 30 Jan 2002 20:48:28 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Quotas e =?ISO-8859-1?Q?inscri=E7=F5es?= ( era: Proposta de Ordem de Trabalhos) In-Reply-To: <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> Message-ID: <1012423709.18450.10.camel@casa> --=-e0U6U5kGW30KGC4MsKYB Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qua, 2002-01-30 at 17:28, Ruben Leote Mendes wrote: > Proponho acrescentar no fim: >=20 > - Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. > - Inscri=E7=E3o de s=F3cios >=20 Eu acho que isto s=F3 pode ser feito realmente na primeira assembleia feral. Penso que n=E3o faz sentido termos inscri=E7=F5es antes de n=F3s pel= o menos at=E9 estarem aprovados os estatutos e as quotas. Quanto muito umas pr=E9-inscri=E7=F5es para termos uma ideia de quem est=E1 interessado em pertencer =E0 ANSOL (e sabermos com quantas pessoas contamos na Assembleia Geral).=20 > A raz=E3o desta proposta prende-se com o facto que esta ser=E1 provavelme= nte > a =FAltima grande reuni=E3o antes da Assembleia Geral. Ora, n=E3o faz sen= tido > ter uma assembleia sem s=F3cios pelo que esta =E9 uma =F3ptima oportunida= de > para tal. Al=E9m disso sempre =E9 dinheiro que entra em caixa e servir=E1 > para amortizar a d=EDvida que temos para com o Jaime. >=20 Tenho esperan=E7as que essa d=EDvida desapare=E7a na 1=AA Assembleia Geral.= Para quem achar esta hist=F3ria estranha, foi o Jaime que custeou todo o processo de registo e escritura da ANSOL, o que custou mais de 300 euros. > > Segundo o HOWTO cada um que queira participar na troca deve enviar-me a > > sua chave p=FAblica por mail. No dia da reuni=E3o cada um deve levar um > > (preferencialmente dois) documentos de identifica=E7=E3o (BI, carta de > > condu=E7=E3o, passaporte) e o fingerprint da sua chave. >=20 > Queres que te envie a minha ou j=E1 a tens? >=20 N=E3o sei se valer=E1 a pena. At=E9 agora foste a =FAnica pessoa que mostro= u interesse. Claro que ainda me falta a minha chave assinada por ti (lembras-te do papel com a fingerprint ?). --=20 Joao Miguel Neves --=-e0U6U5kGW30KGC4MsKYB Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8WFwcGFkMfesLN9wRAgquAJ4m2NbQogfsgzD3H3cg36T96YUV1ACfSamP blHpcNCb86WbGyf+gezwjS4= =t1+t -----END PGP SIGNATURE----- --=-e0U6U5kGW30KGC4MsKYB-- From villate arroba gnu.org Wed Jan 30 23:01:08 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Wed, 30 Jan 2002 23:01:08 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DQuotas_e_inscri=E7=F5es_=28_era:_Propost?= =?iso-8859-1?Q?a_de_Ordem_de_Trabalhos=29?= In-Reply-To: <1012423709.18450.10.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Wed, Jan 30, 2002 at 08:48:28PM +0000 References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> Message-ID: <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> On Wed, Jan 30, 2002 at 08:48:28PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > On Qua, 2002-01-30 at 17:28, Ruben Leote Mendes wrote: > > Proponho acrescentar no fim: > >=20 > > - Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. > > - Inscri=E7=E3o de s=F3cios > >=20 > Eu acho que isto s=F3 pode ser feito realmente na primeira assembleia > feral. Penso que n=E3o faz sentido termos inscri=E7=F5es antes de n=F3s= pelo > menos at=E9 estarem aprovados os estatutos e as quotas. Quanto muito um= as > pr=E9-inscri=E7=F5es para termos uma ideia de quem est=E1 interessado e= m > pertencer =E0 ANSOL (e sabermos com quantas pessoas contamos na Assembl= eia > Geral).=20 =C9 preciso definir quem =E9 s=F3cio, antes da primeira assembleia, para = saber quem tem direito a votar. Acho que a comiss=E3o instaladore pode admitir s=F3c= ios, em regime de instala=E7=E3o, que ser=E3o admitidos formalmente quando exista= m =F3rg=E3os directivos. Quanto =E0s quotas; segundo o regulamento estas ser=E3o afiza= das pela assembleia, mas podemos come=E7ar a discutir j=E1 uma proposta. Jaime From villate arroba gnu.org Wed Jan 30 23:17:40 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Wed, 30 Jan 2002 23:17:40 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Logotipo e novo aspecto do site Message-ID: <20020130231740.R3856@fe.up.pt> Viva, No ano passado (http://mail.gnu.org/pipermail/fsfe-portugal/2001-October/000438.html) fi= cou combinado que eu ia fazer uma proposta de logotipo com um Ant=EDlope =E0 = frente do Sol. Finalmente, depois de v=E1rios meses tive alguns minutos livres para= criar o ficheiro PostScript (escrito diretamente em Emacs). O resultado est=E1 = em http://cvs.ansol.org/cgi-bin/viewcvs.cgi/www/img/ANSOL.ps Podem ver j=E1 = como fica no site (http://www.ansol.org). =C9 apenas uma proposta; n=E3o =E9 n= ada definitivo. Mas achei prefer=EDvel us=E1-lo j=E1 no site, do que continua= r sem logotipo. Entre o Jo=E3o Neves e eu temos estado tamb=E9m a modificar o aspecto do = site para condizer com o logotipo e com algumas altera=E7=F5es no menu propost= as pelo Jo=E3o. O que =E9 que acham? sugest=F5es? cumprimentos, Jaime From villate arroba gnu.org Wed Jan 30 23:22:12 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Wed, 30 Jan 2002 23:22:12 +0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Local_da_Reuni=E3o_e_ordem_de_trabalhos?= Message-ID: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> Viva, Junto envio uma c=F3pia da p=E1gina sobre a reuni=E3o que escrev=ED para = afixar no site. O Paulo Trezentos enviar=E1 a esta lista algumas dicas sobre como c= hegar ao ISCTE. Jaime ------------------------------------------------------------------------- Apresenta=E7=E3o da ANSOL Ter=E1 lugar no dia 2 de Fevereiro, em Lisboa, uma reuni=E3o de apresenta=E7=E3o da ANSOL. Esta reuni=E3o, aberta a todos os interesad= os em formar parte da associa=E7=E3o, tem como objectivos esclarecer e debat= er todas as quest=F5es relativas =E0 cria=E7=E3o da ANSOL e preparar a pr= imeira Assembleia Geral. =20 Data 2 de Fevereiro de 2002 =20 Local Audit=F3rio 5 (na Aula Aut=F3noma), ISCTE, Lisboa =20 Hora 14h - 18h =20 Ordem de Trabalhos * Apresenta=E7=F5es. * Informa=E7=F5es sobre a FSF, FSF Europa e futura sec=E7=E3o portug= uesa. * Apresenta=E7=E3o da ANSOL: objectivos, ac=E7=F5es, projectos e organiza=E7=E3o. * Posicionamentos relacionados com Software Livre. * Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. * Inscri=E7=E3o de s=F3cios. * Troca de chaves GPG. ---------------------------------------------------------------------- From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 01:04:12 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 01:04:12 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DQuotas_e_inscri=E7=F5e?= =?iso-8859-1?Q?s?= ( era: Proposta de Ordem de Trabalhos) In-Reply-To: <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> Message-ID: <20020131010411.GB1869@queen.null.nil> --61jdw2sOBCFtR2d/ Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, Jan 30, 2002 at 11:01:08PM +0000, Jaime E . Villate wrote: > > >=20 > > Eu acho que isto s=F3 pode ser feito realmente na primeira assembleia > > feral. Penso que n=E3o faz sentido termos inscri=E7=F5es antes de n=F3s= pelo > > menos at=E9 estarem aprovados os estatutos e as quotas. Quanto muito um= as > > pr=E9-inscri=E7=F5es para termos uma ideia de quem est=E1 interessado em > > pertencer =E0 ANSOL (e sabermos com quantas pessoas contamos na Assembl= eia > > Geral).=20 >=20 > =C9 preciso definir quem =E9 s=F3cio, antes da primeira assembleia, para = saber quem > tem direito a votar. Acho que a comiss=E3o instaladore pode admitir s=F3c= ios, em > regime de instala=E7=E3o, que ser=E3o admitidos formalmente quando exista= m =F3rg=E3os > directivos. Quanto =E0s quotas; segundo o regulamento estas ser=E3o afiza= das pela > assembleia, mas podemos come=E7ar a discutir j=E1 uma proposta. Da maneira que eu entendo a coisa, a Comiss=E3o Instaladora tem poderes para tudo, desde aceitar s=F3cios, definir o Regulamento Interno, assinar contra= tos, estabelecer os valor das quotas, etc... Enquanto n=E3o se realizar a assembleia geral =E9 a CI que gere a ANSOL e p= ode fazer o que bem entender. Depois a Assembleia pode alterar tudo mais tarde se n=E3o concordar com qualquer coisa. E quanto =E0 aprova=E7=E3o dos Estatutos, acho que isso n=E3o faz sentido u= ma vez que estes j=E1 foram enviados para publica=E7=E3o no Di=E1rio da Rep=FAblic= a. Est=E3o aprovados =E0 partida. Se a Assembleia desejar poder=E1 votar uma altera=E7= =E3o aos que existem. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --61jdw2sOBCFtR2d/ Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WJgLkNvNeN9nJYcRAppJAJwMREqxyllILgKR6kUjOfeuWhgYOwCgqCS9 xFvOe76AoImft1ckhCCS6tM= =McXV -----END PGP SIGNATURE----- --61jdw2sOBCFtR2d/-- From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 31 15:39:50 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 31 Jan 2002 15:39:50 -0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANSOL-geral=5DLocal_da_Reuni=E3o_e_ordem_de_trabalh?= =?iso-8859-1?Q?os?= References: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> Message-ID: <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> Viva. Propunha uma adicao 'a ordem de trabalhos, no sentido de proporcionar uma= discussao entre os presentes, se for possivel, sobre temas debatidos e/ou ideias pa= ra a ANSOL. Penso que e' essencial dar oportunidade, a um periodo de perguntas / resp= ostas, ao "publico" que comparecer. -- Cumprimentos, Vitor Domingos ----- Original Message ----- From: "Jaime E . Villate" To: Sent: Wednesday, January 30, 2002 11:22 PM Subject: [ANSOL-geral]Local da Reuni=E3o e ordem de trabalhos > Viva, > Junto envio uma c=F3pia da p=E1gina sobre a reuni=E3o que escrev=ED par= a afixar no > site. O Paulo Trezentos enviar=E1 a esta lista algumas dicas sobre como= chegar > ao ISCTE. > Jaime > > -----------------------------------------------------------------------= -- > > Apresenta=E7=E3o da ANSOL > > Ter=E1 lugar no dia 2 de Fevereiro, em Lisboa, uma reuni=E3o de > apresenta=E7=E3o da ANSOL. Esta reuni=E3o, aberta a todos os interes= ados em > formar parte da associa=E7=E3o, tem como objectivos esclarecer e deb= ater > todas as quest=F5es relativas =E0 cria=E7=E3o da ANSOL e preparar a = primeira > Assembleia Geral. > > Data > 2 de Fevereiro de 2002 > > Local > Audit=F3rio 5 (na Aula Aut=F3noma), ISCTE, Lisboa > > Hora > 14h - 18h > > Ordem de Trabalhos > > * Apresenta=E7=F5es. > * Informa=E7=F5es sobre a FSF, FSF Europa e futura sec=E7=E3o port= uguesa. > * Apresenta=E7=E3o da ANSOL: objectivos, ac=E7=F5es, projectos e > organiza=E7=E3o. > * Posicionamentos relacionados com Software Livre. > * Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. > * Inscri=E7=E3o de s=F3cios. > * Troca de chaves GPG. > > ---------------------------------------------------------------------- > > _______________________________________________ > Ansol-geral mailing list > Ansol-geral@listas.ansol.org > http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral > > From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 31 15:44:43 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 31 Jan 2002 15:44:43 -0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANSOL-geral=5DRe:_=5BANSOL-geral=5DQuotas_e_ins?= =?iso-8859-1?Q?cri=E7=F5es_=28_era:_Proposta_de_Ordem_de_Trabalhos=29?= References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> Message-ID: <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> Penso que a "comissao instaladora" possue ja', de facto, algum tipo de co= nselho fiscal, para gerir as contas da associacao . ?.. Acho que seria bom criar uma conta num banco qualquer, para a gerencia da= s mesmas, para que nao haja "confusoes" a nivel de donativos, cotas, despesas, etc. -- Cumprimentos, Vitor Domingos ----- Original Message ----- From: "Jaime E . Villate" To: "Jo=E3o Miguel Neves" Cc: "Ruben Leote Mendes" ; "ANSOL" Sent: Wednesday, January 30, 2002 11:01 PM Subject: [ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Quotas e inscri=E7=F5es ( era: Pro= posta de Ordem de Trabalhos) > On Wed, Jan 30, 2002 at 08:48:28PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > > On Qua, 2002-01-30 at 17:28, Ruben Leote Mendes wrote: > > > Proponho acrescentar no fim: > > > > > > - Discuss=E3o do valor da j=F3ia e quota de inscri=E7=E3o. > > > - Inscri=E7=E3o de s=F3cios > > > > > Eu acho que isto s=F3 pode ser feito realmente na primeira assembleia > > feral. Penso que n=E3o faz sentido termos inscri=E7=F5es antes de n=F3= s pelo > > menos at=E9 estarem aprovados os estatutos e as quotas. Quanto muito = umas > > pr=E9-inscri=E7=F5es para termos uma ideia de quem est=E1 interessado= em > > pertencer =E0 ANSOL (e sabermos com quantas pessoas contamos na Assem= bleia > > Geral). > > =C9 preciso definir quem =E9 s=F3cio, antes da primeira assembleia, par= a saber quem > tem direito a votar. Acho que a comiss=E3o instaladore pode admitir s=F3= cios, em > regime de instala=E7=E3o, que ser=E3o admitidos formalmente quando exis= tam =F3rg=E3os > directivos. Quanto =E0s quotas; segundo o regulamento estas ser=E3o afi= zadas pela > assembleia, mas podemos come=E7ar a discutir j=E1 uma proposta. > > Jaime > > _______________________________________________ > Ansol-geral mailing list > Ansol-geral@listas.ansol.org > http://listas.ansol.org/mailman/listinfo/ansol-geral > > From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 15:58:01 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 15:58:01 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DResolu?= =?iso-8859-1?B?5+Nv?= do Conselho de Ministros In-Reply-To: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> References: <20020111164848.GC21489@queen.null.nil> Message-ID: <20020131155801.GF5272@queen.null.nil> --L2Brqb15TUChFOBK Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Fri, Jan 11, 2002 at 04:48:49PM +0000, Ruben Leote Mendes wrote: > N=E3o consegui obter o texto completo da Resolu=E7=E3o pelo que n=E3o vou= tecer > mais coment=E1rios por agora. Vou estar atento ao Di=E1rio da Rep=FAblica= para > que assim que esta Resolu=E7=E3o seja publicada eu possa avisar aqui na l= ista. Foi publicada hoje a Resolu=E7=E3o do Conselho de Ministros n.o 21/2002 no Di=E1rio da Rep=FAblica, s=E9rie I-B. [0] Aqui fica o texto para quem n=E3o quiser puxar o PDF: =20 PRESID=CANCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Resolu=E7=E3o do Conselho de Ministros n.o 21/2002 O desenvolvimento da sociedade da informa=E7=E3o em Portugal constitui uma das prioridades da actua=E7=E3o governativa. A aposta estrat=E9gica que neste dom=EDnio =E9 feita est=E1 claramente enunciada no Programa do Governo e afirmada no conjunto de iniciativas desen- volvidas, medidas tomadas e ac=E7=F5es j=E1 concretizadas em sua aplica=E7=E3o. O uso adequado de programas de computador =E9 essencial para modernizar os servi=E7os, acrescendo-lhes a efic=E1cia e reestruturando procedimentos. S=F3 assim ser=E1 poss=EDvel apoiar e melhorar a rela=E7=E3o da Administra=E7=E3o com os cidad=E3os e empresas. Trata-se de um dos dom=EDnios em que a inova=E7=E3o =E9 maior e em que se fazem sentir com mais intensidade as consequ=EAncias da expans=E3o das redes electr=F3nicas. Produtos cuja distribui=E7=E3o era outrora lenta viram com- pletamente alterados os seus circuitos de coloca=E7=E3o mundial, estando hoje acess=EDveis em todo o mundo, no pr=F3prio dia em que s=E3o lan=E7ados na sede da entidade distribuidora. Os regimes a que pode obedecer o uso sofreram igualmente multiplica=E7=E3o, somando =E0s licen=E7as tradicionais outras de software aberto e regimes de uso experimental condicionado. Novas formas de aprovisio- namento electr=F3nico mudam a face dos processos de aquisi=E7=E3o de software pelos servi=E7os p=FAblicos. A pro- lifera=E7=E3o das redes electr=F3nicas na Administra=E7=E3o P=FAblica d=E1 aos trabalhadores acesso f=E1cil a actualiza=E7=F5es e informa=E7=F5es, mas cria tamb=E9m um ambiente cuja regu- la=E7=E3o importa acautelar. Importa igualmente salvaguardar a posi=E7=E3o da ind=FAs- tria produtora de software, cujo papel na concretiza=E7=E3o dos objectivos visados em mat=E9ria de sociedade da infor- ma=E7=E3o =E9 relevante, devendo, por isso, ser estimulado. Esse papel s=F3 tem condi=E7=F5es para ser cabalmente cum- prido se os seus leg=EDtimos interesses e direitos forem assegurados. Importante, neste contexto, =E9 naturalmente o combate e a preven=E7=E3o da pirataria inform=E1tica. O exemplo do Estado =E9, neste campo, determinante. O sector p=FAblico =E9 um dos principais utilizadores de software, cabendo-lhe a responsabilidade de, com uma actua=E7=E3o conforme =E0 lei, afirmar, muito claramente, a inadmissibilidade da utiliza=E7=E3o ilegal de programas de computador. Esta ter=E1 de ser uma linha constante de actua=E7=E3o dos organismos p=FAblicos em mat=E9ria de uti- liza=E7=E3o de software, a par do cumprimento do objectivo tra=E7ado no plano de ac=E7=E3o eEurope 2002, adoptado pelo Conselho Europeu de Santa Maria da Feira, que aponta no sentido da promo=E7=E3o da utiliza=E7=E3o de sistemas aber- tos de software pela Administra=E7=E3o P=FAblica. Assim: Nos termos da al=EDnea g) do artigo 199.o da Cons- titui=E7=E3o, o Conselho de Ministros resolve o seguinte: 1 - As direc=E7=F5es-gerais e servi=E7os equiparados, os institutos p=FAblicos nas suas diversas modalidades e as empresas p=FAblicas devem adoptar planos de gest=E3o da aquisi=E7=E3o, uso e actualiza=E7=E3o de programas de compu- tador, por forma a assegurar, designadamente: a) A adequada selec=E7=E3o de programas, quer de entre os dispon=EDveis no mercado dos produtos sujeitos a licen=E7a de uso, quer em regime de uso gratuito ou condicionado, designadamente freeware e shareware, bem como por recurso a sistemas abertos de software; b) A melhor rela=E7=E3o custo/benef=EDcio dos programas a utilizar; c) A modalidade apropriada de aquisi=E7=E3o ou obten- =E7=E3o, incentivando-se a compra de grupo, as licen=E7as sujeitas a regime mais favor=E1vel e a uti- liza=E7=E3o de programas mediante doa=E7=E3o; d) A devida actualiza=E7=E3o dos programas e a incor- pora=E7=E3o atempada das correc=E7=F5es que melho- rem a sua funcionalidade e limitem vulnera- bilidades; e) O recurso, em casos apropriados, a modalidades de aprovisionamento electr=F3nico; f) A preven=E7=E3o e correc=E7=E3o da utiliza=E7=E3o e repro- du=E7=E3o il=EDcita de programas de computador, fazendo observar os instrumentos jur=EDdicos apli- c=E1veis na mat=E9ria, tanto de natureza legal como contratual, bem como os direitos de propriedade intelectual associados =E0 sua utiliza=E7=E3o; g) A garantia da integridade dos dados informa- tizados e aplica=E7=F5es inform=E1ticas e a sua pro- tec=E7=E3o, designadamente contra v=EDrus inform=E1- ticos. 2 - No tocante =E0 utiliza=E7=E3o pela Administra=E7=E3o P=FAblica de sistemas abertos de software, os servi=E7os d=E3o cumprimento aos objectivos inscritos no plano de ac=E7=E3o eEurope 2002. 3 - Os n=FAcleos para a sociedade da informa=E7=E3o exis- tentes em cada minist=E9rio s=E3o informados de todas as medidas adoptadas em cumprimento da presente reso- lu=E7=E3o. Presid=EAncia do Conselho de Ministros, 10 de Janeiro de 2002. - O Primeiro-Ministro, Ant=F3nio Manuel de Oliveira Guterres. [0] http://dr15.incm.pt/dr15/pdf/026b00.pdf --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --L2Brqb15TUChFOBK Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WWmIkNvNeN9nJYcRAvKAAKCA0zRXJiT+GVVnFFLOGODfLE5QmACfbKfF FDbKEls+3oXXVWhAYaWvxVA= =CGOQ -----END PGP SIGNATURE----- --L2Brqb15TUChFOBK-- From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 16:03:33 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:03:33 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DLocal_da_Reuni=E3o?= e ordem de trabalhos In-Reply-To: <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> References: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> Message-ID: <20020131160333.GG5272@queen.null.nil> --reI/iBAAp9kzkmX4 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 31, 2002 at 03:39:50PM -0000, Vitor Domingos wrote: >=20 > Propunha uma adicao 'a ordem de trabalhos, no sentido de proporcionar uma= discussao > entre os presentes, se for possivel, sobre temas debatidos e/ou ideias pa= ra a ANSOL. > Penso que e' essencial dar oportunidade, a um periodo de perguntas / resp= ostas, ao > "publico" que comparecer. Acho que =E9 isso que se prentende nestes pontos: > > * Apresenta=E7=E3o da ANSOL: objectivos, ac=E7=F5es, projectos e > > organiza=E7=E3o. > > * Posicionamentos relacionados com Software Livre. --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --reI/iBAAp9kzkmX4 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WWrVkNvNeN9nJYcRAkgeAKC5eoG8/GVUcOg1zDoDOhcaU+7viwCgsBm6 vde/JlUj3GctulXFx5BDF0Y= =XJYo -----END PGP SIGNATURE----- --reI/iBAAp9kzkmX4-- From joao arroba silvaneves.org Thu Jan 31 16:10:37 2002 From: joao arroba silvaneves.org (=?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o?= Miguel Neves) Date: 31 Jan 2002 16:10:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral] Quotas e =?ISO-8859-1?Q?inscri=E7=F5es?= In-Reply-To: <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> Message-ID: <1012493437.591.10.camel@casa> --=-CemLfWcxcxXibGB8mYin Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-15 Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Qui, 2002-01-31 at 15:44, Vitor Domingos wrote: > Penso que a "comissao instaladora" possue ja', de facto, algum tipo de co= nselho > fiscal, para gerir as contas da associacao . ?.. > Acho que seria bom criar uma conta num banco qualquer, para a gerencia da= s mesmas, > para que nao haja "confusoes" a nivel de donativos, cotas, despesas, etc. >=20 A "Comiss=E3o Instaladora" s=E3o, oficialmente, 3 pessoas, pelo que n=E3o f= az sentido criar um "Conselho Fiscal". A conta da ANSOL j=E1 existe (o Jaime tem os detalhes) e foi criada no dia seguinte =E0 escritura. Quanto =E0 contabilidade, at=E9 este momento =E9 simples: Despesas: mais de 300 euros para o processo de registo da ANSOL - pagou o Jaime Receitas (ou seja, donativos): 500 FF (aproximadamente 75 euros) da APRIL (associa=E7=E3o francesa de inform=E1tica livre) Material v=E1rio da FSF que o Bradley Kuhn nos deixou para vender para ganhar fundos Servi=E7os web da Netureza (que =E9 quem est=E1 a alojar o site) Da=ED que a contabilidade n=E3o seja dif=EDcil por agora (uma entrada e uma sa=EDda em dinheiro). Sim, como de costume, enquanto n=E3o h=E1 quotas a AN= SOL est=E1 no vermelho em termos financeiros... Jaime, qual =E9 o material da FSF que temos para vender ? Talvez fosse melhor publicitarmos um pouco. --=20 Joao Miguel Neves --=-CemLfWcxcxXibGB8mYin Content-Type: application/pgp-signature; name=signature.asc Content-Description: This is a digitally signed message part -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQA8WWx9GFkMfesLN9wRAu1gAKCBZHK51StOV+fuJ55ZdRaPTU+S3gCaA5+B WrR1H581Jo6FjkHOVv5yAGU= =NwG3 -----END PGP SIGNATURE----- --=-CemLfWcxcxXibGB8mYin-- From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 16:07:45 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:07:45 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DRe=3A_=5BANSOL-geral=5DQuotas_e_inscri=E7=F5e?= =?iso-8859-1?Q?s?= ( era: Proposta de Ordem de Trabalhos) In-Reply-To: <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> Message-ID: <20020131160745.GH5272@queen.null.nil> --N8ia4yKhAKKETby7 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 31, 2002 at 03:44:43PM -0000, Vitor Domingos wrote: > Penso que a "comissao instaladora" possue ja', de facto, algum tipo de co= nselho > fiscal, para gerir as contas da associacao . ?.. > Acho que seria bom criar uma conta num banco qualquer, para a gerencia da= s mesmas, > para que nao haja "confusoes" a nivel de donativos, cotas, despesas, etc. Tent=E1mos abrir uma conta logo no dia da escritura, mas era necess=E1rio o carimbo da associa=E7=E3o que n=E3o existia. V=EA esta mensagem: http://listas.ansol.org/pipermail/ansol-geral/2002-January/000412.html --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --N8ia4yKhAKKETby7 Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WWvRkNvNeN9nJYcRAvb7AJ9ju6ZxYDaygHLP6ypLiwMd8bDhyACfTxVu 8AIFqczSiPDVjJk8W/1zK6o= =ZGKZ -----END PGP SIGNATURE----- --N8ia4yKhAKKETby7-- From vd arroba paradigma.co.pt Thu Jan 31 16:12:09 2002 From: vd arroba paradigma.co.pt (Vitor Domingos) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:12:09 -0000 Subject: [ANSOL-geral]=?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANSOL-geral=5DRe:_=5BANSOL-geral=5DLocal_da_R?= =?iso-8859-1?Q?euni=E3o_e_ordem_de_trabalhos?= References: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> <20020131160333.GG5272@queen.null.nil> Message-ID: <00a601c1aa72$0dab0530$7aa788c1@morpheus> Ok! Pensei que a apresentacao seria apenas uma simples "apresentacao" , nao c= ontendo portanto, espaco para debate / discussao por parte do publico. Em relacao aos posicionamentos, penso que seria apenas por parte de algun= s moderadores / oradores, previamente inscritos / definidos. -- Cumprimentos, Vitor Domingos ----- Original Message ----- From: "Ruben Leote Mendes" To: Sent: Thursday, January 31, 2002 4:03 PM Subject: Re: [ANSOL-geral]Re: [ANSOL-geral]Local da Reuni=E3o e ordem de = trabalhos On Thu, Jan 31, 2002 at 03:39:50PM -0000, Vitor Domingos wrote: > > Propunha uma adicao 'a ordem de trabalhos, no sentido de proporcionar u= ma discussao > entre os presentes, se for possivel, sobre temas debatidos e/ou ideias = para a ANSOL. > Penso que e' essencial dar oportunidade, a um periodo de perguntas / re= spostas, ao > "publico" que comparecer. Acho que =E9 isso que se prentende nestes pontos: > > * Apresenta=E7=E3o da ANSOL: objectivos, ac=E7=F5es, projectos e > > organiza=E7=E3o. > > * Posicionamentos relacionados com Software Livre. -- R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 16:22:57 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:22:57 +0000 Subject: [ANSOL-geral] Quotas =?iso-8859-1?Q?e_?= =?iso-8859-1?Q?inscri=E7=F5es?= In-Reply-To: <1012493437.591.10.camel@casa> References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> <1012493437.591.10.camel@casa> Message-ID: <20020131162257.GI5272@queen.null.nil> --X0cz4bGbQuRbxrVl Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 31, 2002 at 04:10:37PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Jaime, qual =E9 o material da FSF que temos para vender ? Talvez fosse > melhor publicitarmos um pouco. Essa informa=E7=E3o est=E1 na acta da reuni=E3o que tivemos a seguir ao Por= to Cidade Tecnol=F3gica: http://ansol.org/docs/acta2.pt.html --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --X0cz4bGbQuRbxrVl Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WW9gkNvNeN9nJYcRAoI5AJoDiju9fHu8Gp+mdfvDkqmdt6qzawCgia+u ibKnqHDBFCUIX8Gfp4cjaLQ= =csU8 -----END PGP SIGNATURE----- --X0cz4bGbQuRbxrVl-- From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 16:49:40 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:49:40 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANS?= =?iso-8859-1?Q?OL-geral=5DRe=3A_=5BANSOL-geral=5DLocal_da_Reuni=E3?= =?iso-8859-1?Q?o?= e ordem de trabalhos In-Reply-To: <00a601c1aa72$0dab0530$7aa788c1@morpheus> References: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> <20020131160333.GG5272@queen.null.nil> <00a601c1aa72$0dab0530$7aa788c1@morpheus> Message-ID: <20020131164940.GB7066@queen.null.nil> --BwCQnh7xodEAoBMC Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Thu, Jan 31, 2002 at 04:12:09PM -0000, Vitor Domingos wrote: > Ok! > Pensei que a apresentacao seria apenas uma simples "apresentacao" , nao c= ontendo > portanto, espaco para debate / discussao por parte do publico. > Em relacao aos posicionamentos, penso que seria apenas por parte de alguns > moderadores / oradores, previamente inscritos / definidos. Esta =E9 uma reuni=E3o informal pelo que n=E3o existem procedimentos r=EDgi= dos. Acho que vai dar para discutir de tudo um pouco. :) --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --BwCQnh7xodEAoBMC Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WXWkkNvNeN9nJYcRAjZEAJ0Y4HsaOOKSvXPGdFKywvYqSQGPnwCfWUYk n22agQTCz+lqqlSXnaXl2Mo= =P9yZ -----END PGP SIGNATURE----- --BwCQnh7xodEAoBMC-- From ruben arroba nocturno.org Thu Jan 31 16:57:37 2002 From: ruben arroba nocturno.org (Ruben Leote Mendes) Date: Thu, 31 Jan 2002 16:57:37 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Logotipo e novo aspecto do site In-Reply-To: <20020130231740.R3856@fe.up.pt> References: <20020130231740.R3856@fe.up.pt> Message-ID: <20020131165737.GC7066@queen.null.nil> --ZwgA9U+XZDXt4+m+ Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable On Wed, Jan 30, 2002 at 11:17:40PM +0000, Jaime E . Villate wrote: > No ano passado > (http://mail.gnu.org/pipermail/fsfe-portugal/2001-October/000438.html) fi= cou > combinado que eu ia fazer uma proposta de logotipo com um Ant=EDlope =E0 = frente do > Sol. Finalmente, depois de v=E1rios meses tive alguns minutos livres para= criar > o ficheiro PostScript (escrito diretamente em Emacs). O resultado est=E1 = em > http://cvs.ansol.org/cgi-bin/viewcvs.cgi/www/img/ANSOL.ps Podem ver j=E1 = como > fica no site (http://www.ansol.org). =C9 apenas uma proposta; n=E3o =E9 n= ada > definitivo. Mas achei prefer=EDvel us=E1-lo j=E1 no site, do que continua= r sem > logotipo. Gostei do logotipo mas tenho um reparo a fazer. Ser=E1 que al=E9m do ant=ED= lope e do sol se poderia acrescentar qualquer coisa que fa=E7a lembrar software ou inform=E1tica? N=E3o sei bem o qu=EA... algu=E9m tem ideias? --=20 R=FAben Leote Mendes - ruben@nocturno.org --ZwgA9U+XZDXt4+m+ Content-Type: application/pgp-signature Content-Disposition: inline -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) Comment: Para mais informações veja http://www.gnupg.org iD8DBQE8WXeBkNvNeN9nJYcRAqZfAJ0czBgUdoNoGVVh+X0HgQhVIsigtACg0nDu JxVE3s8Wji71Rb+S4/Te0vE= =fv3R -----END PGP SIGNATURE----- --ZwgA9U+XZDXt4+m+-- From villate arroba gnu.org Thu Jan 31 17:02:27 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Thu, 31 Jan 2002 17:02:27 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5D_Quotas_e_inscri=E7=F5es?= In-Reply-To: <1012493437.591.10.camel@casa>; from joao@silvaneves.org on Thu, Jan 31, 2002 at 04:10:37PM +0000 References: <1011740090.769.5.camel@casa> <20020130172817.GE31678@queen.null.nil> <1012423709.18450.10.camel@casa> <20020130230107.Q3856@fe.up.pt> <005d01c1aa6e$380a5410$7aa788c1@morpheus> <1012493437.591.10.camel@casa> Message-ID: <20020131170227.C3856@fe.up.pt> On Thu, Jan 31, 2002 at 04:10:37PM +0000, Jo=E3o Miguel Neves wrote: > Jaime, qual =E9 o material da FSF que temos para vender ? Talvez fosse > melhor publicitarmos um pouco. O que? Uma p=E1gina web com links desde a FSF e a FSF Europe n=E3o chega?= :-) http://www.ansol.org/docs/acta2.pt.html "1. Donativos para ANSOL Donativo de 500 francos franceses, entregues por Lo=EFc em nome da A= PRIL.=20 Material da FSF, entregue por Bradley: 16 bon=E9s, 7 t-shirts e 4 li= vros de GNU make, 6 rolos de autocolantes." Espero n=E3o esquecer levar isto para a reuni=E3o pois pode alguem quer c= omprar (RMS por favor lembra-me antes de sairmos); o Bradley deixou a lista de pre=E7os que eles aplicam. Os autocolantes s=E3= o gratuitos (e se calhar at=E9 livres). De qualquer forma, como parece que fiquei nomeado tesoureiro por maioria = de votos da comiss=E3o instaladora, vou afixar as contas da ANSOL numa p=E1g= ina espec=EDfica para isso. Cumprimentos, Jaime From villate arroba gnu.org Thu Jan 31 17:07:53 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Thu, 31 Jan 2002 17:07:53 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Iniciativa Internet do MCT Message-ID: <20020131170753.D3856@fe.up.pt> --CE+1k2dSO48ffgeK Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: inline Content-Transfer-Encoding: quoted-printable X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by tweety.fe.up.pt id RAA32436 Viva, Junto envio mais outra Resolu=E7=E3o de Conselho de Ministros, um pouco m= ais antiga do que a enviada pelo Ruben mas muito importante porque tem muito = a ver com a nossa actividade e porque est=E1 aberta uma convocat=F3ria para financiamento de projectos no =E2mbito da "Iniciativa Internet". Mais material de leitura para depois discutir no S=E1bado. Jaime --CE+1k2dSO48ffgeK Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 Content-Disposition: attachment; filename="iniciativainternet.txt" Content-Transfer-Encoding: quoted-printable X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by tweety.fe.up.pt id RAA32436 Minist=E9rio da Ci=EAncia e da Tecnologia =20 Resolu=E7=E3o de Conselho de Ministros N=BA 110/2000 =20 Resolu=E7=E3o do Conselho de Ministros relativa =E0 Iniciativa Inter= net. O Governo tem vindo a desenvolver de forma consistente, desde 1995, uma pol=EDtica de desenvolvimento da sociedade da informa=E7= =E3o em Portugal que tem vindo a ser concretizada atrav=E9s do lan=E7am= ento de in=FAmeras iniciativas e a adop=E7=E3o de medidas de diversa =ED= ndole, com importantes resultados j=E1 alcan=E7ados. A import=E2ncia estrat=E9gica que o Governo confere a esta mat=E9r= ia =E9 claramente assumida no Programa do Governo, no qual a sociedade da informa=E7=E3o =E9 assumida como prioridade nacional, apostando-se decisivamente na generaliza=E7=E3o do acesso aos modernos meios de informa=E7=E3o e de transmiss=E3o do conhecimento. Aos objectivos que o Governo se vincula somam-se os constantes da iniciativa comunit=E1ria nesta mat=E9ria, expressos no Plano de Ac= =E7=E3o eEurope 2002, na elabora=E7=E3o do qual o recente presid=EAncia portuguesa da Uni=E3o Europeia teve um papel determinante. O desenvolvimento de todos os aspectos da sociedade da informa=E7=E3= o tem hoje um eixo condutor: o uso da Internet. =C0s medidas, programas e iniciativas em curso ou enunciadas, importa assim acrescentar ou refor=E7ar um objectivo essencial: o incremento acelerado do uso da Internet em Portugal. Trata-se de uma prioridade estrat=E9gica para cuja prossecu=E7=E3o se adoptam um conjunto de medidas inclu=EDdas no documento orientador da "Iniciativa Internet", cuja adop=E7=E3o =E9 objecto da presente Resolu=E7=E3o. Assim, nos termos da al=EDnea g) do artigo 199=BA da Constitui=E7=E3= o, o Conselho de Ministros resolve: =20 1=BA =C9 lan=E7ada a Iniciativa Internet e adoptado o documento orienta= dor do respectivo Plano de Ac=E7=E3o, anexo =E0 presente Resolu=E7=E3o= e que dela faz parte integrante. =20 2=BA 2.1. Compete ao Ministro da Ci=EAncia e da Tecnologia dinamizar a concretiza=E7=E3o dos objectivos inscritos no plano de ac=E7=E3o d= a "Iniciativa Internet". 2.2. No cumprimento do estabelecido no ponto anterior, o Ministro da Ci=EAncia e da Tecnologia actuar=E1 em estreita articula=E7=E3o= com os membros do Governo competentes em raz=E3o das mat=E9rias em causa,= e promover=E1 o envolvimento e participa=E7=E3o de empresas e demais organiza=E7=F5es do sector privado. 2.3. A forma de concretiza=E7=E3o das metas constantes do Plano de Ac=E7=E3o ser=E1 necessariamente din=E2mica e adaptada =E0 evolu=E7= =E3o tecnol=F3gica e social. O Primeiro-Ministro _____________________________________________________________ =20 PARA UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DA INFORMA=C7=C3O PORTUGAL DIGITAL INICIATIVA INTERNET =20 Minist=E9rio da Ci=EAncia e da Tecnologia Julho de 2000 =20 PARA UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DA INFORMA=C7=C3O PORTUGAL DIGITAL INICIATIVA INTERNET Portugal iniciou em 1995 uma pol=EDtica expl=EDcita de desenvolvim= ento no campo da sociedade da informa=E7=E3o. Com a aprova=E7=E3o, em 1= 997, do Livro verde para a sociedade da informa=E7=E3o, e a inscri=E7=E3o = em sucessivas grandes op=E7=F5es do plano e exerc=EDcios or=E7amentai= s de programas e medidas orientados para a concretiza=E7=E3o das orienta=E7=F5es adoptadas, a pol=EDtica nacional nesta =E1rea ganh= ou consist=EAncia e enraizou-se no pa=EDs. O programa do governo cons= agra a prioridade ao desenvolvimento de Portugal como sociedade do conhecimento e da informa=E7=E3o, prioridade essa refor=E7ada, no = plano europeu, com a adop=E7=E3o do Plano de Ac=E7=E3o eEurope2002 pelo = Conselho Europeu. Tamb=E9m o Plano de desenvolvimento Regional para o per=ED= odo 2000-2006 e o terceiro Quadro Comunit=E1rio de apoio para Portugal consagram esse objectivo e definem os investimentos estruturais necess=E1rios =E0 sua concretiza=E7=E3o. O Programa Operacional Sociedade da Informa=E7=E3o escolhe como ei= xos priorit=E1rios de interven=E7=E3o a forma=E7=E3o de compet=EAncias= , a promo=E7=E3o de acessibilidades e conte=FAdos, o desenvolvimento de investiga=E7= =E3o cient=EDfica e tecnol=F3gica para a sociedade da informa=E7=E3o, a promo=E7=E3o do funcionamento em rede =E0 escala regional ou nacio= nal (Portugal Digital), a moderniza=E7=E3o da administra=E7=E3o p=FAbl= ica (Estado Aberto), assim como a observa=E7=E3o e a avalia=E7=E3o. Ta= mb=E9m os restantes programas inscritos no QCA3 acentuam a import=E2ncia de factores de coes=E3o e de competitividade assentes no conhecimento= e na informa=E7=E3o. Um vector estrat=E9gico atravessa hoje, todavia, todas as =E1reas = de desenvolvimento da sociedade da informa=E7=E3o e condiciona, de fo= rma decisiva, a forma e a rapidez de difus=E3o e de apropria=E7=E3o so= cial das tecnologias de informa=E7=E3o e de comunica=E7=E3o, assim como= a sua capacidade de projec=E7=E3o das restantes pol=EDticas sociais e econ=F3micas. O uso da Internet =E9 o eixo condutor deste desenvolvimento. =C0s medidas e programas em curso ou j=E1 enunciados h=E1 pois que acrescentar ou que refor=E7ar, de forma decisiva, o incremento acelerado do uso da Internet em Portugal como prioridade estrat=E9gica. Para alcan=E7ar esse objectivo, adopta-se o seguint= e plano de ac=E7=E3o: =20 PORTUGAL DIGITAL INICIATIVA INTERNET PLANO DE AC=C7=C3O Este Plano pressup=F5e uma verdadeira mudan=E7a de escala e uma acelera=E7=E3o sem precedentes na difus=E3o das tecnologias de informa=E7=E3o na sociedade portuguesa. Exige um partenariado novo entre o sector p=FAblico e o sector privado. Apela para uma mobiliza=E7=E3o exigente das pessoas e das organiza=E7=F5es. O Plano define metas convergentes com as melhores pr=E1ticas europeias e assenta num pacote exaustivo de ac=E7=F5es apostadas n= a concretiza=E7=E3o urgente dessas metas em todos os sectores da vid= a social e econ=F3mica. Metas: =20 a) Atingir em 2003 taxas m=E9dias de penetra=E7=E3o da Internet na popula=E7=E3o de 50%. b) Pelo menos metade das casas portuguesas com computadores ligados =E0 Internet em 2003 atrav=E9s de: =20 a) acessos em banda larga e tarifas =FAnicas ("flat rate") dispon=EDveis por tr=EAs meios concorrenciais: cable-modem(tv por cabo), adsl, Internet m=F3vel (umts). b) acessos a baixa velocidade gratuitos ou a pre=E7o simb=F3lico (acesso de cidadania). c) Postos p=FAblicos de acesso =E0 Internet em todas as freguesias, = em 2003. d) Todas as escolas com liga=E7=E3o =E0 Internet no final de 2001. e) Todos os professores com acesso a computadores individuais em casa em 2004. f) Todos os estudantes do ensino secund=E1rio e superior com acesso = a computadores individuais em 2003. g) Multiplicar pelo menos por 10 vezes ao ano os conte=FAdos portugueses na Internet nos pr=F3ximos tr=EAs anos. h) Multiplicar por 100 o volume do com=E9rcio electr=F3nico das empresas portuguesas nos pr=F3ximos 3 anos. i) Todos os formul=E1rios oficiais na Internet em 2002. Possibilidad= e de submiss=E3o electr=F3nica generalizada em 2003.Todos os servi=E7o= s p=FAblicos estar=E3o online na Internet at=E9 2005. j) Compet=EAncias b=E1sicas de uso das tecnologias de informa=E7=E3o= : dois milh=F5es em 2006. =20 Orienta=E7=F5es 1. A Iniciativa Internet representa um salto e uma ruptura. Trata-se de aproveitar uma oportunidade tecnol=F3gica para procede= r aceleradamente a reformas de fundo visando o funcionamento em rede da sociedade. A Iniciativa ser=E1 desenvolvida no sentido de uma maior coes=E3o social e do combate =E0 info-exclus=E3o. 2. A Iniciativa Internet visa a moderniza=E7=E3o do pa=EDs atrav=E9= s da reforma dos seus modos de funcionamento: promover o trabalho cooperativo e em rede, a partilha de recursos e de conhecimentos, o combate ao esp=EDrito de capela. 3. A Iniciativa Internet procurar=E1 promover a racionaliza=E7=E3o= de recursos, a desburocratiza=E7=E3o, a supress=E3o de procedimentos in=FAteis. 4. A Iniciativa Internet visa contribuir para um Pa=EDs mais organizado, dotado de organiza=E7=F5es mais abertas, de processos = de decis=E3o mais transparentes e respons=E1veis. 5. Ao promover o funcionamento em rede e a circula=E7=E3o e disponibiliza=E7=E3o de informa=E7=E3o, a Iniciativa Internet cont= ribui para uma mais exigente cultura de avalia=E7=E3o na sociedade portuguesa. 6. A Internet pode ser apropriada socialmente de muitos modos. As pol=EDticas p=FAblicas relativas =E0 difus=E3o da Internet podem privilegiar o desenvolvimento de capacidades de interroga=E7=E3o aut=F3noma da informa=E7=E3o, de escrita e comunica=E7=E3o pr=F3pr= ias atrav=E9s da Internet, promover o desenvolvimento do associativismo ou do trabalho cooperativo =E0 dist=E2ncia, a forma=E7=E3o e a educa=E7=E3= o ou podem, pelo contr=E1rio, estimular essencialmente a generaliza=E7=E3= o do seu uso passivo, como auxiliar de vendas e distribuidor de publicidade ou difusor de conte=FAdos pr=E9-estabelecidos. A Iniciativa Internet estimular=E1 o desenvolvimento de capacidades aut=F3nomas de escrita, de interroga=E7=E3o e busca, de forma=E7=E3= o e privilegiar=E1 a interactividade. 7. A Iniciativa Internet =E9 uma iniciativa estruturante, dinamizadora e de interliga=E7=E3o. N=E3o =E9 uma ac=E7=E3o de nat= ureza t=E9cnica, antes p=F5e a t=E9cnica ao servi=E7o de objectivos de p= ol=EDtica e explora novas oportunidades para a defini=E7=E3o desses objectiv= os e dos instrumentos e metas para a sua concretiza=E7=E3o. Apoia e estimula assim as v=E1rias pol=EDticas p=FAblicas de moderniza=E7=E3= o e desenvolvimento do pa=EDs. Ac=E7=F5es e medidas 1. No que diz respeito =E0 aquisi=E7=E3o de computadores pelas fam= =EDlias: 1.1 Refor=E7ar o regime de incentivos fiscais =E0 aquisi=E7=E3o de computadores pelas fam=EDlias. 1.2 Garantir que professores e estudantes tenham acesso =E0 aquisi=E7=E3o de computadores individuais a custo reduzido (incent= ivos e empr=E9stimos contratualizados com forma=E7=E3o ou certifica=E7=E3= o de compet=EAncias b=E1sicas). 1.3 Estimular a associa=E7=E3o entre a aquisi=E7=E3o de computador= es pelas fam=EDlias e o uso efectivo da Internet: "helpdesk", assist=EAncia t=E9cnica, actualiza=E7=E3o de software autom=E1tica, servi=E7os o= nline inclu=EDdos na aquisi=E7=E3o. 1.4 Estimular a oferta de pacotes integrados (forma=E7=E3o, computador, tr=E1fego, assist=EAncia) pelos operadores de telecomunica=E7=F5es e pelos ISP. 1.5 Benef=EDcios (amortiza=E7=E3o antecipada) na oferta de computa= dores pelas empresas ( aos empregados, a escolas, a associa=E7=F5es, etc= .). 1.6 Estimular o mercado de computadores de segunda m=E3o com garantia. 1.7 Estimular o funcionamento de centros de recolha, verifica=E7=E3= o e adapta=E7=E3o de computadores oferecidos a institui=E7=F5es de uti= lidade social. Em 2003, a percentagem de fam=EDlias portuguesas com computadores = em casa dever=E1 atingir 50% (era de 14% em 1997) 2. No que diz respeito ao uso da Internet pelas fam=EDlias: 2.1 Reduzir significativamente os custos de tr=E1fego e oferecer sistemas de plafonamento desses custos. Dispor em 2003 de um sistema de acesso m=EDnimo =E0 Internet inteiramente gratuito (Internet de cidadania). 2.2 Acelerar a introdu=E7=E3o, competi=E7=E3o e difus=E3o de siste= mas de banda larga (ADSL, Cablemodem, UMTS, etc.) em regime de "flat-rate". 2.3 Estimular a oferta competitiva de servi=E7os destinados ao grande p=FAblico. 2.4 Desenvolver sistemas de interac=E7=E3o com os servi=E7os p=FAb= licos (guichet digital em casa, servi=E7os p=FAblicos on-line). 2.5 Estender a Internet a todas as escolas do 1=BA ciclo (at=E9 fi= nal de 2001). 2.6 Multiplicar a experi=EAncia Netm=F3vel (sensibiliza=E7=E3o ao = uso da Internet junto de alunos, fam=EDlias e professores em todo o pa=ED= s). 2.7 Generalizar o recurso =E0 Internet nos processos escolares de aprendizagem. 2.8 Lan=E7ar diploma de compet=EAncias b=E1sicas em TI (em fase experimental no ver=E3o de 2000). 2.9 Implantar sistema de certifica=E7=E3o de compet=EAncias em TI = para fins profissionais. 2.10 Generalizar forma=E7=E3o e est=EDmulo =E0 escrita de p=E1gina= s www por jovens. 2.11 Estimular a cria=E7=E3o de p=E1ginas pessoais com CV para efe= itos de emprego. A taxa de penetra=E7=E3o da Internet em Portugal em 2003 dever=E1 atingir 50% 3. No que diz respeito ao uso da Internet em locais p=FAblicos 3.1 Criar regime favor=E1vel de instala=E7=E3o de ciber-caf=E9s 3.2 Disponibilizar acesso =E0 Internet nas esta=E7=F5es dos CTT 3.3 Estimular a acessibilidade =E0 Internet nos estabelecimentos hoteleiros (postos p=FAblicos de acesso =E0 Internet e disponibili= dade de liga=E7=E3o de computadores pessoais) 3.4 Cria=E7=E3o de montras digitais (espa=E7os p=FAblicos, gratuit= os e com apoio de monitores, de acesso =E0 Internet em todas as cidades, designadamente no quadro do programa Cidades Digitais) 3.5 Ligar =E0 RCTS as associa=E7=F5es (por concurso) Postos p=FAblicos de acesso =E0 Internet em todas as freguesias, e= m 2003 4. No que diz respeito ao uso da Internet pelas empresas: 4.1 Pacote para PME : com=E9rcio electr=F3nico, banca, seguran=E7a social, administra=E7=E3o fiscal. Generaliza=E7=E3o da transfer=EA= ncia electr=F3nica de dados entre as empresas e os servi=E7os da segura= n=E7a social, a administra=E7=E3o fiscal e a banca organizada como proce= sso indutor de capacidades de com=E9rcio electr=F3nico nas empresas (forma=E7=E3o, assist=EAncia, software). 4.2 Dinamizar o mercado de trabalho atrav=E9s da Internet. 4.3 Estimular a que o maior n=FAmero de empresas disponha de email= , p=E1gina web, inscri=E7=E3o em anu=E1rios ou listas electr=F3nicas interactivas. 4.4 Cria=E7=E3o de centros de atendimento, informa=E7=E3o e demons= tra=E7=E3o e apoio a associa=E7=F5es de sector para divulga=E7=E3o dos usos empresariais da Internet. 4.5 Desenvolver sistemas de compras p=FAblicas pela Internet (ver tamb=E9m 5.14). 4.6 Completar o processo de regulamenta=E7=E3o da factura electr=F3= nica e da assinatura digital e estimular o seu uso generalizado. 4.7 Aperfei=E7oar o sistema de regula=E7=E3o de registo de nomes d= e dom=EDnios na Internet (visando, designadamente, a preven=E7=E3o d= o "cybersquatting"). Dever=E1 ser multiplicado por 100 o volume do com=E9rcio electr=F3= nico das empresas portuguesas nos pr=F3ximos 3 anos 5. No que respeita ao uso da Internet pela administra=E7=E3o p=FAb= lica e pelos cidad=E3os nas suas rela=E7=F5es com o Estado: 5.1 Formul=E1rios todos dispon=EDveis na Internet. 5.2 Encorajamento da entrega de formul=E1rios apenas por via electr=F3nica (com assinatura digital quando necess=E1rio). 5.3 Cria=E7=E3o de um portal inteligente de toda a administra=E7=E3= o p=FAblica (futuro guichet =FAnico digital). Entrada em funcionamen= to do apontador "res-publica". 5.4 Lojas do cidad=E3o digitais. 5.5 Processo de guichet =FAnico: defini=E7=E3o do seu faseamento. 5.6 Estimular a disponibiliza=E7=E3o, nos estabelecimentos de ensi= no, de inscri=E7=F5es e matr=EDculas, acesso a registos acad=E9micos individuais, interac=E7=E3o com alunos e encarregados de educa=E7=E3= o atrav=E9s da Internet. 5.7 Estimular nas institui=E7=F5es de sa=FAde o desenvolvimento de sistemas combinados de marca=E7=E3o e informa=E7=E3o (Internet, te= lefone). 5.8 Desenvolvimento de iniciativas de redu=E7=E3o do uso de papel = como suporte de informa=E7=E3o nos servi=E7os p=FAblicos ("Paper reduct= ion act"): programa=E7=E3o de metas a atingir, caso a caso. 5.9 Programa de substitui=E7=E3o de custos para a economia digital= na administra=E7=E3o p=FAblica 5.10 Programa de desburocratiza=E7=E3o apoiado nas oportunidades abertas pelas TI: defini=E7=E3o de programas em cada servi=E7o, su= jeitos =E0 avalia=E7=E3o externa dos resultados atingidos. 5.11 Generaliza=E7=E3o do uso de sistemas de escrit=F3rio electr=F3= nico, de correio electr=F3nico e de com=E9rcio electr=F3nico em toda a administra=E7=E3o p=FAblica. 5.12 Forma=E7=E3o de funcion=E1rios p=FAblicos ( e certifica=E7=E3= o compet=EAncias adquiridas) em moldes atentos =E0 experi=EAncia internacional. 5.13 Desenvolvimento de servi=E7os p=FAblicos online e de modos de atendimento n=E3o presencial, designadamente fora das horas normai= s de atendimento ao p=FAblico (combina=E7=E3o alternativas telefone,= TV digital, Internet). 5.14 Reforma da Central de Compras do Estado para a dinamiza=E7=E3= o da aquisi=E7=E3o de bens e servi=E7os por via electr=F3nica. 5.15 Inspec=E7=E3o do cumprimento das directivas digitais na administra=E7=E3o p=FAblica (conte=FAdos, equival=EAncia papel-ema= il, acessibilidade, etc.). 5.16 Flexibiliza=E7=E3o do regime de aquisi=E7=E3o de bens e servi= =E7os e do regime de contrata=E7=E3o de pessoal pela administra=E7=E3o p=FAbl= ica tornados necess=E1rios para o desenvolvimento desta iniciativa. Todos os formul=E1rios oficiais estar=E3o na Internet em 2002. Possibilidade de submiss=E3o electr=F3nica generalizada em 2003.To= dos os servi=E7os p=FAblicos estar=E3o online na Internet em 2005. 6. Condi=E7=F5es estruturais de acessibilidade e difus=E3o da Inte= rnet: 6.1 Mapa das auto-estradas digitais: invent=E1rio actualizado p=FAblico das redes dispon=EDveis e da sua utiliza=E7=E3o. 6.2 Acelera=E7=E3o da entrada em opera=E7=E3o de servi=E7os ADSL, = UMTS, etc. 6.3 "Unbundling the local loop" at=E9 ao final do primeiro semestr= e de 2001. 6.4 Encorajamento =E0 baixa de pre=E7os nas chamadas locais de ace= sso =E0 Internet e =E0 disponibiliza=E7=E3o de modelos tarif=E1rios n=E3= o temporizados (" flat-rate"). 6.5 Encorajamento =E0 baixa de pre=E7os no aluguer de linhas dedicadas. 6.6 Est=EDmulo =E0 oferta de descontos na transmiss=E3o de dados p= ara actividades n=E3o comerciais de I&D e Educa=E7=E3o-Forma=E7=E3o. 6.7 Refor=E7o da conectividade internacional e da concorr=EAncia n= esse sector de forma a estimular a baixa de pre=E7os. 6.8 Multiplicar a forma=E7=E3o de recursos humanos em TI. Em particular, lan=E7ar um processo de avalia=E7=E3o extraordin=E1ria= dos sistema de forma=E7=E3o m=E9dio e superior no dom=EDnio das TI; pr= omover o aumento de entradas no ensino superior para TI; estimular a cria=E7=E3o de sistemas de forma=E7=E3o complementar (dupla forma=E7= =E3o superior, forma=E7=E3o complementar de qualquer forma=E7=E3o super= ior, etc.). 6.9 Promover a elabora=E7=E3o de legisla=E7=E3o sobre teletrabalho. 6.10 Analisar as condi=E7=F5es de atrac=E7=E3o e imigra=E7=E3o de profissionais qualificados em TI. Compet=EAncias b=E1sicas de uso das tecnologias de informa=E7=E3o:= dois milh=F5es em 2006 7. Conte=FAdos 7.1 Desenvolvimento acelerado do espa=E7o de conte=FAdos na Intern= et (de origem portuguesa, multil=EDngues e em l=EDngua portuguesa). 7.2 Digitaliza=E7=E3o e disponibiliza=E7=E3o livre sistem=E1tica d= e conte=FAdos p=FAblicos, designadamente de bibliotecas, museus e arquivos e de institui=E7=F5es p=FAblicas de ensino, investiga=E7=E3= o ou forma=E7=E3o, assim como de institui=E7=F5es do sistema estat=EDst= ico nacional. 7.3 Disponibiliza=E7=E3o de cartografia digital e, em geral, de sistemas de informa=E7=E3o geogr=E1fica. 7.4 Est=EDmulo =E0 produ=E7=E3o de conte=FAdos de interesse p=FAbl= ico. 7.5 Avalia=E7=E3o independente peri=F3dica dos "sites" do sector p= =FAblico e sua divulga=E7=E3o p=FAblica. 7.6 Est=EDmulo ao desenvolvimento do mercado publicit=E1rio na Internet. Multiplicar pelo menos por dez em cada ano os conte=FAdos portugueses na Internet nos pr=F3ximos tr=EAs anos. Publicado no Di=E1rio da Rep=FAblica N=BA 193, Serie I-B, em 22/08= /2000 =20 INICIATIVA INTERNET Email: www@mct.pt =20 Programa de Ac=E7=E3o: http://www.mct.pt/ministerio/pga.htm Balan=E7o de Actividade: http://www.mct.pt/ministerio/bac.htm Or=E7amento C&T: http://www.mct.pt/ministerio/orc.htm Protocolos: http://www.mct.pt/usr/prt.htm Alguns discursos: http://www.mct.pt/ministerio/dis.htm --CE+1k2dSO48ffgeK-- From villate arroba gnu.org Thu Jan 31 17:13:21 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E. Villate) Date: Thu, 31 Jan 2002 17:13:21 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: Iniciativa Internet do MCT In-Reply-To: <20020131170753.D3856@fe.up.pt>; from villate@gnu.org on Thu, Jan 31, 2002 at 05:07:53PM +0000 References: <20020131170753.D3856@fe.up.pt> Message-ID: <20020131171320.E3856@fe.up.pt> On Thu, Jan 31, 2002 at 05:07:53PM +0000, Jaime E . Villate wrote: > Viva, > Junto envio mais outra Resolu=E7=E3o de Conselho de Ministros, um pouco= mais > antiga do que a enviada pelo Ruben mas muito importante porque tem muit= o a ver > com a nossa actividade e porque est=E1 aberta uma convocat=F3ria para > financiamento de projectos no =E2mbito da "Iniciativa Internet". Esquec=ED dizer que a informa=E7=E3o foi copiada de http://www.mct.pt/iniciativainternet/ E que os URL's n=E3o funcionam, mas no original tamb=E9m n=E3o. Jaime From villate arroba gnu.org Thu Jan 31 17:17:53 2002 From: villate arroba gnu.org (Jaime E . Villate) Date: Thu, 31 Jan 2002 17:17:53 +0000 Subject: [ANSOL-geral]Re: =?iso-8859-1?Q?=5BANSOL-geral=5DRe:_=5BANSOL-geral=5DRe:_=5BANSOL-geral?= =?iso-8859-1?Q?=5DLocal_da_Reuni=E3o_e_ordem_de_trabalhos?= In-Reply-To: <00a601c1aa72$0dab0530$7aa788c1@morpheus>; from vd@paradigma.co.pt on Thu, Jan 31, 2002 at 04:12:09PM -0000 References: <20020130232212.S3856@fe.up.pt> <004f01c1aa6d$8948c790$7aa788c1@morpheus> <20020131160333.GG5272@queen.null.nil> <00a601c1aa72$0dab0530$7aa788c1@morpheus> Message-ID: <20020131171753.F3856@fe.up.pt> On Thu, Jan 31, 2002 at 04:12:09PM -0000, Vitor Domingos wrote: > Ok! > Pensei que a apresentacao seria apenas uma simples "apresentacao" , nao= contendo > portanto, espaco para debate / discussao por parte do publico. > Em relacao aos posicionamentos, penso que seria apenas por parte de alg= uns > moderadores / oradores, previamente inscritos / definidos. Acho que n=E3o vale a pena definir regras ainda, pois n=E3o sabemos se se= remos 10 ou 100. A ideia =E9 fazer uma reuni=E3o muito informal com di=E1logo entr= e todos os participantes, mas se formos muitos os participantes e muitas as interven= =E7=F5es ent=E3o teremos que nomear um moderador. Jaime