[ANSOL-geral]Sobre distribuições

Mário Gamito gamito arroba startux.org
Thu Apr 11 01:09:01 2002


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Ainda mais uma achega sobre a venda de distribuições.

A ideia de o startux.org vender distribuições era (e irá ser) a de 
proporcionar às pessoas o acesso ao seu Linux preferido.
A margem de lucro era miníma e basicamente destinava-se a comprar mais CDs e 
pagar mais despesas de envio. Ou seja, tornar o processo não lucrativo, mas 
auto-sustentável.

Ora bem, eu tinha disponível para venda as *downloadable versions* de todas as 
distribuições (SuSE à parte, portanto) e ainda FreeBSD.

Portanto, tudo igualmente software livre.

Das encomendas todas que recebemos, destacaram-se de longe duas: FreeBSD e 
Mandrake.
Isto leva-me a concluir que o pessoal queria experimentar coisas novas 
(FreeBSD) ou a querer ter um Linux desktop oriented (Mandrake).

Ora estando disponíveis as downloadable versions (e não sendo portanto 
revendedor de nada) de vário software livre, eu só penso que talvez não se 
devesse coartar as pessoas a unicamente Debian, tanto mais que se um dos 
principais objectivos da ANSOL é promover a utilização de software livre, 
talvez a Debian não seja a melhor escolha para quem começa.

Eu não tenho nada contra a Debian nem a favor de outras. Aliás pondero 
seriamente mudar-me de SuSE para Debian quando sair a Woody.

Eu sou só pela livre escolha de cada um.
Se alguém quiser ter o último Red Hat ou Mandrake (e não quiser Debian), 
porque não a ANSOL vender-lho ?
Não estará também a contribuir para a disseminação do uso do software livre 
por causa disso ?
Se é tudo software livre...

É que isto é complicado.
Estou a escrever este mail em SuSE, em KDE (que já esteve no índex dos 
guardiões do templo) e acho que assiste a todos o direito de fazer a sua 
opção.
Mais uma vez, sendo tudo software livre - Red Hat, Mandrake, Debian...

Quanto a estar-se a ajudar empresas privadas proporcionando a compra de 
downloadable versions de outras distribuições que não a Debian, acho que não 
é bem assim.
E se for assim, também não é mau, porque o Linux também não sobrevive sem 
elas.

Talvez a máxima "money talks, shit walks" não devesse ser levada muito a sério 
neste assunto da vendas dos CDs.

E é só que se está a fazer tarde.

Abraço,
Mário Gamito
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