[ANSOL-geral]Sem@na Informatica Nº 593
Joao Mário Miranda
jmiranda arroba explicacoes.com
Mon Apr 8 22:12:01 2002
Rui Miguel Silva Seabra wrote:
> CORRECÇÃO #1, não é somente Linux, há mais do que um kernel num sistema
> operativo, uma pequena base histórica (muito por alto):
Sugestão:
CORRECÇÃO #1, O Linux não é o único ...
Eu não consigo perceber o que queres dizer, mas acho que se começares
a frase assim consegues explicar melhor. Será que era:
CORRECÇÃO #1, O Linux não é o único kernel livre.
ou então:
CORRECÇÃO #1, O Linux não é o único componente do sistema operativo.
[será que é isto?]
> A meados dos anos 80, um grupo de pessoas apercebeu-se de uma
> tendência crescente para a monopolização do software através de
> licenciamentos danosos para os consumidores ao invés do que era comum
> acontecer, onde se partilhavam muitas ideias. Decidiram então criar um
> sistema completamente livre, o sistema GNU.
sugestão (isto é só uma reformulação do texto):
A meados dos anos 80, o hábito instituido de partilhar programas
entre programadores e utilizadores começou a ser abandonado. Os
programas passaram a ser monopolizado através de licenciamentos danosos
para os consumidores. Um grupo de programadores, descontente com o rumo
dos acontecimentos decidiu então criar um sistema completamente livre,
o sistema GNU.
> CORRECÇÃO #4: as diferentes distribuições de GNU/Linux contabilizaram
> em estudos recentes ter uma quota de mercado de cerca de 20% do mercado
> de servidores. Ora, contando que estas quotas só conseguem contabilizar
> as cópias de cd's vendidos e ignoram que de cada cd se podem instalar
> milhares de máquinas e que na maior parte das vezes se pode trazer os
> cds de instalação a partir da internet, e perfeitamente credível poder
> contabilizar a quota de servidores baseados no GNU/Linux com números bem
> superiores. Assim, não se pode dizer que seja um conjunto de aplicações
> marginalizado. Alias, o RedHat 7.2 pode ser instalado em IA64. E o
> Windows e as suas aplicações?
Sugestão (isto é só uma reformulação do texto):
CORRECÇÃO #4: Estudos de mercado realizados recentemente mostraram
que
as diferentes distribuições de GNU/Linux têm uma quota de cerca de 20%
do
mercado de servidores. Ora, como esta quota foi determinada para as
cópias
de cd's vendidos, como cada cd pode ser utilizado para instalar o
GNU/Linux
em milhares de máquinas e como na maior parte das vezes os cds de
instalação podem ser copiados através da internet, é muito provável que
a quota de servidores baseados no GNU/Linux seja muito maior que 20%. O
GNU/Linux não é, portanto, um conjunto de aplicações marginal. Alias, o
RedHat 7.2 pode ser instalado em IA64. E o Windows e as suas aplicações?
> CORRECÇÃO #5: 4º e 5º parágrafos (inicia em "Veja-se" e termina em
> "diante).".) do editorial.
> Aqui é afirmado de serviços que não são necessários no GNU/Linux, e
> que essa implicação ter reflexos negativos.
Tens que reescrever esta frase.
> Estes dois parágrafos não fazem o menor sentido. Provavelmente
> requisitos editoriais cortaram algumas palavras chave que explicariam o
> que se pretende. Contudo, o facto de não necessitar ter certos serviços
> instalados não reflecte negativamente mas sim positivamente.
Sugestão:
instalados não SE reflecte negativamente mas sim positivamente.
>
> CORRECÇÃO #6: a oferta de formação em GNU/Linux reflecte neste momento
> a sua procura. Se mais empresas quisessem formar mais quadros neste
> sistema, a oferta de formação imediatamente cresceria. É preciso ver que
> há que ter em conta que a maioria das empresas de formação não quer
> arriscar muito em áreas com procura baixa, e por isso não e frequente
> ver formação em GNU/Linux, mas actualmente há cada vez mais.
sugestão:
corta o "actualmente" em
mas actualmente há cada vez mais.
> CORRECÇÃO #7: a IBM (um enorme player) investiu mil milhoes de dólares
> no GNU/Linux no ano passado. Em menos de um ano, como resultados
> directos desse investimento, o dinheiro regressou todo aos cofres da
> empresa, e por grande excesso! O autor dessa iniciativa foi entao
> promovido a CEO. Sera que a IBM não é um principal player? Eu diria que
> sim... e a IBM até suporta o GNU/Linux nos seus mainframes S/390.
Sugestão:
"Em menos de um ano, como resultados
directos desse investimento, o dinheiro regressou todo aos cofres da
empresa, e por grande excesso!"
fica melhor:
O investimento foi recuperado em menos de um ano.
Sugestão:
"Sera que a IBM não é um principal player? "
muda para
"Sera que a IBM não é um player importante? "
> CORRECÇÃO #8: no GNU/Linux ter acesso ao código fonte é uma pré
> condição do software livre. Não se trada de código aberto, mas de
> software livre. Com a grande maioria do software, é permitido correr o
> software para qualquer propósito, estudar o seu funcionamento e
> adaptá-lo às suas necessidades (o acesso ao código fonte é
> pré-condição), distribuir cópias para ajudar os seus vizinhos,
> distribuir cópias melhoradas de forma a beneficiar toda a comunidade (o
> acesso ao código fonte é pré-condição). Com estes 4 princípios, o
> software livre tem crescido o seu desenvolvimento e assim atingiu o
> nível de maturidade que já tem desde há algum tempo!!
'no GNU/Linux ter acesso ao código fonte é uma pré condição do software
livre.'
muda para:
O acesso ao código fonte é uma condição necessária, mas não suficiente
para que um determinado software seja considerado livre. Para que o
software seja considerado livre...
- principio 1
- principio 2
- principio 3
- principio 4
Em:
"Com a grande maioria do software"
falta-te "livre"
> CORRECÇÃO #9: o leque aplicacional no software livre é MUITO superior
> ao do Windows. Contudo, algumas aplicaçóes (ferramentas de office,
> sobretudo) estão ainda em fases um tanto ou quanto iniciais de
> maturidade. Porém, estas ferramentas não tiveram nem os dólares da
> Microsoft, nem o mesmo tempo de desenvovimento. Quanto a aplicações em
> rede... ainda a Microsoft não tinha uma stack TCP/IP própria, e já havia
> servidores GNU/Linux on-line.
Sugestão:
CORRECÇÃO #9: o leque aplicações diponíveis para GNU/LINUX é MUITO
superior
ao disponível para MSWindows.
sugestão de conteúdo:
As ferramentas office para linux estão ao nível das que existiam para
o Windows quê? windows 3? Já nessa altura a maior parte das pessoas
estava satisfeita com as feramentas que tinha. O que leva muita gente
a fazer upgrades é a incompatibilidade de formatos. E a
incompatibilidade de formatos é que impede a aceitação do Linux.
> NOTA #1: o custo só por si do software tem um peso menor do que o que
> se lhe atribui. Tenho de concordar com Rudolfo Oliveira da Microsoft.
> Será que a Microsoft providencia o seu software de forma a que os seus
> clientes tenham os poderes que podem ter com os 4 princípios do software
> livre? Não. Pelo que se conclui que os clientes recebem um respeito
> muito maior da parte dos produtores de Software Livre do que da
> Microsoft. Isso tem um peso bastante grande!
Sugestão:
Pelo que se conclui que os clientes muito mais respeitados pelos
produtores de Software Livre do que pela Microsoft.