Só queria aqui acrescentar que a SUN (por exemplo) partiu de uma génese fechada e patentista e, sem adquirir empresas já semi-abertas (a Ximian também tinha software fechado), tem vindo a fazer um esforço complexo de abrir o que fôr possível sem os levar à falência.
<br><br>Claro que, abrir software para empresas de hardware é mais fácil já que <a href="http://blogs.sun.com/jonathan/entry/one_plus_one_is_fifty#comment-1181726726000">mantém algum do seu business core</a> fechado na mão.
<br><br>1,<br>Lopo<br><br><div><span class="gmail_quote">Em 20/06/07, <b class="gmail_sendername">Humaneasy Consulting</b> <<a href="mailto:humaneasy@gmail.com">humaneasy@gmail.com</a>> escreveu:</span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Viva<br><br><div><span class="gmail_quote">Em 20/06/07, <b class="gmail_sendername">Pedro Rodrigues</b> <<a href="mailto:pmsr.tux@gmail.com" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">pmsr.tux@gmail.com
</a>> escreveu:</span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div><span class="q"><span><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><div><div>A RedHat e o Ubuntu nascem precisamente de forma inversa, e isso é bom não esquecer. Agora só falta mesmo vêr a reação da outra grande, a Mandriva, e percebe-se que a gravidade do assunto não é mais do que o procedimento normal de empresas que estão de forma diferente no que toca ao Linux e cujo posicionamento estratégico face ao software livre é isso e não têm nada a vêr com a filosofia do movimento.
<br></div></div></blockquote></span></span><span class="q"><div><br>Hoje em dia a redhat é uma empresa essencialmente comercial, com um modelo semelhante aos da concorrência ( dentro da area Linux ). Se assim não fosse, possivelmente ja teria
falido.Actualmente temos versões empresariais desta empresa que são vendidos.<br>È claro que podemos falar de distribuições como o CentOS para quem nao queira o suporte, mas ja estamos a fazer "batota".</div></span>
</div>
</blockquote><div><br>O que eu quer dizer com isto é que a Novell tinha o modelo proprietário, fechado e patentista na sua génese; por isso a sua filosofia intrinseca não é contrária a estes acordos. A aquisição da Ximian e da SuSE foram estratégicas dado a falência do projecto pessoal de Linux que eles tentavam arrancar. A própria SuSE tinha o instalador fechado.
<br><br>A Xandros (limitou-se a adquirir o Corel Linux) e a Linspire (é só vêr o percurso do dono) só não eram mais fechadas porque a licença GNU não os deixava ser. Aqui a filosofia de origem também não era a do Software Livre mas sim a do aproveitamento que isso lhes daria em termos financeiros. Não existe altruísmo nestas empresas nem sequer na sua origem.
<br><br>A RedHat tem uma génese diferente e embora tenha produtos comerciais -- naturalmente -- existe a filosofia por baixo e no seu modelo de negócio. Por isso é que até existe um CentOS e um Linux da Oracle, caso contrário seria muito fácil para eles bloquearem a perda de negócio colocando software fundamental sobre licenças fechadas. A sua entrada no negócio das patentes foi mais uma defesa do que um ataque, ou não haja dúvidas que já nem existiriam.
<br><br>O Ubuntu é completamente diferente e basta vêr <a href="http://www.markshuttleworth.com/" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">o que anda a fazer o seu dono</a> e o que ele pensa sobre o
<a href="http://www.markshuttleworth.com/archives/127" target="_blank" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)">acordo com a Microsoft
</a> e outras empresas em geral. O tipo podia bem estar a descansar da viagem ao espaço até ao fim dos seus dias. Não é o dinheiro que o move, embora as coisas devam ser sustentáveis.<br></div></div><br>1,<br>Lopo<br>
</blockquote></div><br>