E-mail e Unicode WAS: RE: [ANSOL-geral] Horário do debate e gravação - Software[...]

Marcos Marado Marcos.Marado sonae.com
Segunda-Feira, 8 de Outubro de 2007 - 12:55:42 WEST


On Monday 08 October 2007 12:35, Bruno Rodrigues wrote:
> On Oct 8, 2007, at 13:18 , Marcos Marado wrote:
> > On Friday 05 October 2007 22:03, Bruno Rodrigues wrote:
> >> Anyway, muitas vezes discute-se aqui coisas como o ODF vs. OOXML e os
> >> standards. A pessoal da VF tem uma obsessão pelos standards (do
> >> pessoal técnico ao marketing), o que por vezes é um impecilho para o
> >> desenvolvimento máis ágil.
> >
> > Obsessão pelos standards é um impecilho ao desenvolvimento ágil?
> > Porquê?
>
> Obsessão por standards novos que demoram 18 meses a serem aprovados e
> que por vezes são apenas para uso interno são um impecilho ao
> desenvolvimento àgil, queria eu dizer. Não tenho nada contra os
> standards existentes, bem pelo contrário. Mas isto é uma outra
> conversa, desculpa por divagar.

Se quiseres continuá-la... Tens de ser mais específico que isso porque não 
disseste nada.

> >> Por muito que queiram
> >> ver-se livre dos DOCs e XLSs e PPT's, o OpenOffice ainda não é uma
> >> alternativa (excepto para a cartita da familia ou as compras da casa,
> >> ou seja uso pessoal em coisas simples).
> >
> > Porquê?
>
> Pergunta tu a qualquer utilizador de office numa empresa. Um gajo
> pensa que o ppl só usa as funções básicas, mas na realidade este
> pessoal business aprende a usar os truques mais avançados do office e
> quando tentam usar openoffice, as coisas não estão lá. Não estou a
> dizer que está correcto, estou apenas a constatar factos.

Continuas sem dizer nada. Que "truques mais avançados" é que são usados por 
eles e que não existem no OpenOffice? Já agora, quais desses é que supões que 
sejam usados no Parlamento?

> Não obrigaria a usar office, nem obrigaria a não usar. Se um
> parlamentar justificar que prefer usar office porque sabe usá-lo
> melhor ou porque precisa da feature 'x' ou 'y' que o openoffice não
> têm, não vejo porque proibir.

Sim, não vamos poupar dinheiro porque o deputado não-sei-quem tem preguiça de 
mudar de ferramenta.

> O preço é irrelevante. Pagas pela
> qualidade. Não há budgets no parlamento? O dinheiro que um gajo do
> PSD gastar na licença do office dá para um gajo do BE comprar um PC
> melhor.

"O gajo do BE" não precisa de um computador melhor. Sim, existem budgets. Com 
a adopção do software livre no Parlamento esses budgets poderão ser 
reduzidos. Há melhores formas de empregar o dinheiro dos Portugueses do que a 
compra de licenças de Office só porque os deputados têm preguiça.

> Vamos assumir que funciona a 100% (duvido) - então só me dás razão
> que a mensagem de obrigatoriadade de usar OS no parlamento é uma
> causa perdida 

É uma "causa perdida"? Porquê? Só te vejo a defender que é "uma causa 
escusada".

> e que o ODF é passível de ser ganho facilmente - usa 
> OpenOffice ou usa MS office + plugin. Done.

Tentou-se e não se conseguiu. Mas ainda bem que achas uma guerra "passível de 
ser ganha". Vamos agora fazer ver isso ao Parlamento, shall we?

> > A proposta de passar a usar standards para documentos estava
> > incluida na
> > proposta do PCP. Sim, concordo com ela.
>
> Então não misturem a luta de usar standards com a imposição de usar
> SL a toda a gente.

A mistura é ainda maior. A proposta falava de muita coisa (até da criação de 
uma comissão que nada tem a haver com Software Livre!). Algumas coisas foram 
aprovadas, outras não.

Quanto a esta lista, tudo é misturado. Temos mails a falar sobre standards de 
mail e ao mesmo tempo sobre OpenOffice, a possibilidade de obrigatoriedade de 
software livre, e formatos abertos. Mas sabemos distinguir os temas, certo?

-- 
Marcos Marado



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