[ANSOL-geral] [Fwd: O fisco ao serviço da Microsoft]

Jose Sebrosa sebrosa artenumerica.com
Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007 - 14:21:05 WEST


Não é "O fisco ao serviço da Microsoft", é o fisco ao serviço do combate 
à pirataria de software.  Por acaso, a Microsoft beneficia desse 
combate, mas isso é pouco importante para nós.

Para nós, o importante é notar que:

   1) O Software Livre também beneficia, e muito!, do combate à
      pirataria,
   2) As entidades mais bem organizadas são as que têm mais capacidade
      para tirar partido desse benefício.

Somando 1) e 2) torna-se claro qual o caminho que devemos seguir.  Isso 
é que é importante!

Cumps.,
Sebrosa


PS.:
Interessante a parte final do texto, em que se fala de financiamento de 
organizações internacionais terroristas...  Estes gajos é só rir!  :^D

S.




Carlos Patrão wrote:
> 
> 
> ------------------------------------------------------------------------
> 
> Subject:
> O fisco ao serviço da Microsoft
> From:
> "Paulo Gomes" <pvdgomes  gmail.com>
> Date:
> Fri, 25 May 2007 12:05:54 +0100
> 
> 
> Fonte: Público
> 
> Funcionários da Direcção-Geral dos Impostos vão fiscalizar software
> pirata nas empresas
> 
> 25.05.2007, Nuno Sá Lourenço
> 
> A ASSOFT (associação que reprsenta as empreas de software) está a
> formar, desde Março, os inspectores da DGCI (Direcção-Geral dos
> Impostos) por forma a preparar todos os três mil investigadores para
> detectar software ilegal nas empresas.
> Segundo o presidente da associação, Manuel Cerqueira, o protocolo
> assinado em 2006 vai permitir, dentro de "um ou dois anos", que os
> inspectores passem a fiscalizar, além da contabilidade das empresas,
> as licenças de software. "Encontrar uma prova de pirataria é um
> indício de economia informal", explicou ontem Jorge Horta, da direcção
> da ASSOFT e quadro da Autodesk Portugal.
> Este é mais um caso da colaboração existente entre a associação e as
> autoridades portuguesas, tal como a preparação da versão portuguesa da
> SAF-T (Standard Audit File for Tax Purposes), cuja inclusão se tornou
> obrigatória desde Janeiro passado.
> Segundo a ASSOFT , o SAF-T "é um ficheiro que contém dados
> contabilísticos fiáveis que se podem exportar de um sistema
> contabilístico original , e que se lê facilmente em virtude da sua
> estandardização de layout e formato. Pode ser usado pelos funcionários
> das autoridades tributárias, com o fim de verificar o cumprimento".
> Os responsáveis da associação apresentaram ontem os números da
> pirataria informática em Portugal. Partindo de um estudo internacional
> promovido pela Business Software Alliance, a que acrescentou dados
> locais, a ASSOFT anunciou uma taxa de software ilegal de 53 por cento,
> a que correspondem prejuízos de 112 milhões de euros, sem contar com
> os 23 milhões de impostos directos não cobrados.
> O estudo internacional apontava para uma taxa de pirataria na ordem
> dos 43 por cento, mas a ASSOFT somou "um valor adicional de 10 por
> cento" resultante da actividade ilícita de "pequenos agentes e
> organizações de pirataria que actuam via Internet". Portugal surge,
> assim, acima da média da UE, que está nos 36 por cento.
> Manuel Cerqueira exigiu do Governo "mais acção policial para cima
> destes prevaricadores", sob pena de prejudicar a economia portuguesa e
> não só. "Há muitas empresas que estão a pensar em deslocalizar e
> estamos a fechar as portas ao investimento estrangeiro", alertou,
> antes de garantir que este tipo de pirataria está ainda a financiar
> organizações internacionais terroristas. Cerqueira citou "relatos da
> polícia norte-americana" e a experiência ASSOFT em acções de peritagem
> em que colabora com as autoridades portuguesas. "




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